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QUINTA-FEIRA
Jesus Cristo sai muitas vezes à nossa procura. Ele, que pode medir a
maldade e a essência da ofensa a Deus em toda a sua profundidade,
aproxima-se de nós; Ele conhece bem a fealdade do pecado e a sua malícia, e,
no entanto, “não chega iracundo: o Justo oferece-nos a imagem mais
comovente da misericórdia [...]. À samaritana, à mulher com seis maridos, diz
simplesmente – e nela a todos os pecadores –: Dá-me de beber (Jo 3, 4-7).
Cristo vê o que essa alma pode ser, quanta beleza se esconde nela – a
imagem de Deus ali mesmo –, e que possibilidades, e até que «resto de
bondade» não existe naquela vida de pecado, como uma marca inefável, mas
realíssima, do que Deus quer dela”22.
O Senhor mostra-nos nesta passagem evangélica todo o valor que tem para
Ele uma só alma, pois está disposto a lançar mão de todos os meios para que
ela não se perca; mostra também a sua infinita alegria quando alguém volta de
novo à sua amizade.
(1) Lc 15, 1-10; (2) Jo 8, 46; (3) João Paulo II, Audiência geral, 10.02.88; (4) cfr. Mt 11, 18-19;
(5) cfr. Lc 19, 1-10; (6) cfr. Mc 2, 13-15; (7) cfr. Mc 2, 17; (8) Mc 10, 45; (9) Santa Teresa,
Exclamações, n. 8; (10) cfr. Mc 3, 20; (11) cfr. ibid.; (12) cfr. Gal 2, 20; (13) cfr. Jo 13, 1; (14)
cfr. Rom 4, 25; (15) cfr. Jo 14, 2; (16) cfr. Jo 14, 18; (17) São Tomás de Aquino, Suma
teológica, II-II, q. 30, a. 4; (18) São Gregório Magno, Homilia 36 sobre os Evangelhos; (19) cfr.
São Gregório Magno, Homilia 34 sobre os Evangelhos, 4; (20) Georges Chevrot, El Evangelio
al aire libre, págs. 84-85; (21) Hino Dies irae; (22) F. Sopenã, La Confesión, págs. 28-29; (23)
Jo 8, 11; (24) Mt 9, 2; (25) Lc 24, 43; (26) F. Sopenã, La Confesión, pág. 36.