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Cambridge que se debruçou sobre uma população de mais de 400 jovens londrinos analisados dos
adolescência para a idade adulta. Nele são identificados como principais predictores da
económicas e práticas educacionais inadequadas e deficientes por parte dos pais. O pico da idade
Este artigo procede à caracterização sociológica dos reclusos que se suicidaram no sistema
prisional português entre 1990 e o final do primeiro semestre de 1995 e traça as grandes linhas que
enquadram a consumação do acto. A informação abarca os dados pessoais dos suicidas, a sua
encontradas entre as feições sociológicas, criminais e penais dos suicidas e da restante população
reclusa, bem como a irregularidade com que o acto de suicídio se desenha de ano para ano,
ingrato e que a sua compreensão requer um desdobramento do olhar pelos níveis individual e
social. As conclusões, mais do que validar ou rejeitar a premissa que induz à prisão características
Arménio Sottomayor
A situação dos menores em risco exige uma intervenção do estado ao nível da prevenção que terá
que ser complementada pela intervenção da comunidade a quem cumpre, antes de mais, o despiste
dos casos e a busca das respostas adequadas aos problemas concretos que estas crianças e
jovens enfrentam. O presente artigo revê as questões jurídicas e sociais em torno desta
esforços de busca da sua compreensão. São referidos vários factores intra-penitenciários como
organizacional e comunitário.
Paulo Ventura
deveres dos jovens, as dificuldades de reinserção social após o cometimento dos primeiros delitos e
seus objectivos e dos moldes em que decorre. São assim descritos sete mitos que, no entender do
autor, têm sido responsáveis por muitos dos fracassos e mal-entendidos surgidos a propósito da
intervenção das ciências sociais e humanas no meio prisional. Traça-se igualmente um trajecto
histórico sobre a evolução do tratamento penitenciário aquém e além fronteiras, para uma melhor
compreensão da situação actual, acentuando as mais recentes acções levadas a cabo entre nós
nesta área. Por último, defende-se a importância da questão da utilidade e eficácia do tratamento
da comunidade que receberá o ex-recluso. Desta forma, procura-se combater os mitos e as ilusões
Porque a infracção é factor normal da vida e esta não se deixa tocar pela ciência, o autor propõe
uma digressão heterodoxa pela atmosfera em que se movem infractor e vítima (onde nos movemos
todos), visando como meio de transporte não só as disciplinas clássicas, mas também disciplinas
utilizando a escala de valores de Rockeach, numa amostra de reclusos do sexo masculino de idades
O autor parte da descrição de um caso de matricídio para se deter numa explanação breve das
As questões relacionadas com a imputabilidade vs. inimputabilidade são por fim afloradas.
das tarefas que desempenham, os técnicos foram ainda convidados a exprimir o seu grau de agrado