1) O documento descreve um artigo sobre taninos extraídos de plantas. Apresenta informações sobre a classificação, localização e métodos de extração e purificação de taninos.
2) Dois artigos científicos são resumidos no documento, analisando a atividade larvicida de taninos em mosquitos e a prospecção fitoquímica de taninos em folhas de plantas.
3) O objetivo é mostrar o processo de extração, purificação e isolamento de taninos, assim como suas características e atividades farmac
1) O documento descreve um artigo sobre taninos extraídos de plantas. Apresenta informações sobre a classificação, localização e métodos de extração e purificação de taninos.
2) Dois artigos científicos são resumidos no documento, analisando a atividade larvicida de taninos em mosquitos e a prospecção fitoquímica de taninos em folhas de plantas.
3) O objetivo é mostrar o processo de extração, purificação e isolamento de taninos, assim como suas características e atividades farmac
1) O documento descreve um artigo sobre taninos extraídos de plantas. Apresenta informações sobre a classificação, localização e métodos de extração e purificação de taninos.
2) Dois artigos científicos são resumidos no documento, analisando a atividade larvicida de taninos em mosquitos e a prospecção fitoquímica de taninos em folhas de plantas.
3) O objetivo é mostrar o processo de extração, purificação e isolamento de taninos, assim como suas características e atividades farmac
AMANDA CONSULIN AMORIM BRUNO CAIQUE RIBEIRO DE ALMEIDA NASCIMENTO LARISSA PASSOS DO NASCIMENTO VERNICA CORRA PAIVA
ARTIGO DE TANINOS
CAMPINAS 2014
AMANDA CONSULIN AMORIM BRUNO CAIQUE RIBEIRO DE ALMEIDA NASCIMENTO LARISSA PASSOS DO NASCIMENTO VERNICA CORRA PAIVA
ARTIGO DE TANINOS
Trabalho de cursoapresentado como exigncia pela disciplina de Farmacognosia, do curso de Cincias Farmacuticas, do Centro de Cincias da Vida da Pontifcia Universidade Catlica de Campinas. Orientador: Prof MS. Orlando Mario Soeiro.
PUC-CAMPINAS 2014
SUMRIO
1) INTRODUO .................................................................................................... 4 2) LOCALIZAO NOS VEGETAIS ....................................................................... 5 3) CARACTERIZAO DOS TANINOS ................. Error! Bookmark not defined. 3.1.)Taninos Hidrolisveis ................................................................................................. 5 3.2.)Taninos Condensados ............................................................................................... 6 3.3.)Determinao do teor de taninos................................................................................ 7 4)MTODOS DE EXTRAO .......................................................................................... 8 5) MTODOS DE PURIFICAO ..................................................................................... 9 6) MTODO DE ANLISE .............................................................................................. 16 7) ATIVIDADES FARMACOLGICAS ............................................................................ 16 8) RESUMO DO ARTIGO: PROSPECO FITOQUIMICA DAS FOLHAS DE STRYPHNODENDRON ADSTRINGENS (MART.) COVILLE (LEGUMINOSAE- MIMOSOIDAE) ................................................................................................................ 16 9) RESUMO DO ARTIGO: ATIVIDADE LARVICIDA DE TANINOS ISOLADOS DE MAGONIA PUBESCENS ST. HIL. (SAPINDACEAE) SOBRE AEDES AEGYPTI (DIPTERA, CULICIDAE) ................................................................................................. 16 10)CONCLUSO ............................................................... Error! Bookmark not defined. 11)REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................... 16 4
1) INTRODUO
Taninos correspondem a um grupo de compostos fenlicos que tem como principal caracterstica a afinidade em se ligar cadeia de protenas e precipit- las e formam complexos com alcaloides e gelatinas. So os princpios ativos de plantas empregadas no tratamento de diversas doenas, como atividades biolgicas como a ao bactericida, fungicida, moluscicida e inibio enzimtica. So classificados em dois grupos, de acordo com o nmero de carbonos, sendo os taninos hidrolisveis e os taninos condensados. Historicamente, a importncia das plantas ricas em taninos est ligada s suas propriedade de transformar a pele animal em couro. Atualmente o curtimento de peles tambm industrialmente conseguindo com compostos minerais entretanto, por vrios milnios esse processo requeria exclusivamente o uso de plantas taniferas.Os taninos distribuem-se por toda a planta, localizam-se nas clulas vivas, solubilizadas no suco dos vacolos sob a forma de combinaes complexas; admite-se tambm que contribuam para a formao das paredes celulares do cortio e do lenho. Durante o curtimento so formadas ligaes entre as fibras de colgeno na pele animal, a qual adquire resistncia ao calor, gua e abrasivos. Essa capacidade dos taninos em combinar-se como macromolculas explica a capacidade deles precipitarem celulose, pectinas e protenas. Essas propriedades so a base da definio clssica dos taninos: solveis em gua, com massa molecular entre 500 e cerca de 3000 Dalton, as quais apresentam a habilidade de formar complexos insolveis em gua com alcalides, gelatina e outras protenas. Tendo em vista essas informaes sobre Taninos, o presente trabalho foi baseado nos seguintes artigos cientficos: Atividade larvicida de taninos isolados de Magoniapubescens St. Hil. ( Sapindaceae) sobre Aedes aegypti ( Diptra, Culicidae) e Prospeco Fitoquimica das Folhas de Strephnodendronaddstringens (Mart.) Coville (Leguminosae-Mimosoidae), com o objetivo de mostrar como realizado o processo extrativo de taninos, purificao, isolamento dos mesmos, caractersticas fsico qumicas e suas aes farmacolgicas.
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2) LOCALIZAO NOS TANINOS
Os taninos so distribudos no reino vegetal seguindo padres diferentes. Os taninos podem ser condensados em geral esto distribudos em plantas lenhosas. E os taninos hidrolisveis ocorrem em diversas dicotiledneas herbceas e lenhosas. Localizam-se nas clulas vivas, solubilizadas no suco dos vacolos sob a forma de combinaes complexas Nos frmacos secos, por morte das clulas, acham-se reunidos em massa, no seu interior, onde se transformam: - simplificam-se as suas combinaes naturais ou, pelo contrario, oxidam-se e polimerezam-se, tornando- se muito menos solveis na gua.
3) CARACTERIZAO DOS TANINOS Os taninos so classificados em dois grupos, sendo os taninos hidrolisveis e os taninos condensados e podem ser caracterizados de acordo com o nmero de carbonos (27 carbonos nos hidrolisveis e 30 nos condensados), (SIMES 2005). 3.1.) Taninos Hidrolisveis Os taninos hidrolisveis so steres de cidos fenlicos com oses, caracterizados por um poliol central, geralmente D-glucose, cujas funes hidroxilas so esterificadas com cido glico e seus derivados (galotaninos e elagitaninos). Os elagitaninos esto amplamente distribudos nas subclasses HDR (Hamamelidae, Dilleniidae e Rosidae), por esse motivo so usados como marcadores taxonmicos. So aqueles que tm a formao de monmeros, dmeros, trmeros e constituindo ligaes de C - O, devido a sua estrutura nuclear de glicose e cido glico (tanino de fcil decomposio). Esses taninos so encontrados nas folhas e sber de muitas espcies de plantas.
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3.2.) Taninos condensados Os condensados so oligmeros e polmeros formados pela policondensao de duas ou mais unidades flavonodicas (flavan-3-ol e flavan-3- 4-diol) e possuem grande importncia biolgica por suas fortes interaes com ons metlicos e macromolculas como os polissacardeos, alm de apresentar a habilidade de formar complexos solveis com alcalides, gelatinas e diversas protenas. Essa habilidade que os taninos exibem para interagir com as protenas torna essa classe de substncias bastante txica a insetos, fungos e bactrias. D-hidroflavonis so os substratos diretos para a abundante classe de flavonis e para a formao de flavan-3,4-diis; que so conhecidos como leucoantocianidinas. Atravs da reduo de di-hidroflavonis na posio 4, catalisada pela di-hidroflavonol-4-redutase, formam-se primeiramente os flavan- 2,3-trans-3,4-cis-diis, os quais so intermedirios na formao de catequinas, proantocianidinas e antocianidinas.
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3.3)Determinao do teor de taninos Os taninos vegetais tm sido quantificados por diversos tipos de ensaios, como precipitao de metais ou protenas e por mtodos colorimtricos, sendo esses ltimos mais comuns. Os mtodos mais apropriados para determinao de taninos so os ensaios com precipitao de protenas. Alguns ensaios colorimtricos so usados para quantificar grupos de taninos especficos, muito embora estes mtodos sejam amplamente usados para analisar taninos de uma maneira geral, como no caso de taninos hidrolisveis; eles detectam somente grupos galoil e hexaidroxidifenis (HHDP). Apesar destas crticas, alguns autores 8
afirmam que no h mtodo ideal e reforam que os mtodos colorimtricos so os mais utilizados para a anlise de taninos. Para quantificar taninos condensados os mtodos mais utilizados so o butanol-HCl e o vanilina, sendo o mtodo vanilina depende da reao da vanilina com os taninos condensados para formao de complexos coloridos. O sucesso deste ensaio depende do tipo do solvente usado, da concentrao e natureza do cido, do tempo da reao, temperatura e concentrao da vanilina. O maior problema para o mtodo vanilina parece ser a reatividade de subunidades de polmeros de taninos, o que caracteriza a falta de especificidade, para taninos condensados. A raiz das dificuldades analticas est na complexidade e variabilidade das estruturas dos taninos condensados. mtodoRodanina especfico para steres de cido glico.
4) MTODO DE EXTRAO Cork e Krockenberger(1991) e Hagerman (2001) investigaram as condies timas para a extrao de taninos e de outros compostos fenlicos e as condies de acondicionamento dos extratos. Em geral, inconveniente a anlise de tecidos frescos, tornando-se indispensvel a realizao de operao de secagem. A secagem em estufas com temperaturas acima de 70C diminui consideravelmente a concentrao de taninos e de outras substncias fenlicas. O mtodo ideal a liofilizao que, alm de preservar os taninos, aumenta sua estabilidade. importante citar que a droga pulverizada e seca so menos solveis em gua, porque os taninos oxidam-se e polimerizam-se. A extrao inicia-se a partir do extrator de Soxhlet, onde se deve acondicionar uma quantidade conhecida do frmaco reduzido a p (de 100 a 500g) e depois, promover o sue esgotamento, a quente pelo solvente e por fim reunir as solues extrativas, filtrar e destilar. Os solventes so constitudos por gua e acetona na proporo 1:3, sendo a mais utilizada a soluo aquosa de metanol a 50%, pois para extrair esses taninos da droga pulverizada preciso escolher um lquido extrator que tenha afinidade com os taninos, alm disso, a presena da gua em solventes orgnicos como o metanol pode aumentar o rendimento da extrao de compostos fenlicos. 9
H tambm a recomendao do uso da mistura acetona:gua na proporo 7:3, porque a acetona bloqueia a associao tanino-protena, o que no ocorre com metanol. Hagerman (1988) confirmou o aumento significativamente superior na extrao de taninos, tanto condensado como hidrolisveis, pela extrao com acetona-gua em relao a metanol-gua. Pode- se dizer ainda que a extrao com metanol-agua serve com finalidade qualitativa enquanto que com acetona-agua possui finalidade quantitativa.
5) MTODOS DE QUANTIFICAO Diferentes mtodos colorimtricos, gravimtricos e de ligao com protena foram desenvolvidos para estimar a concentrao e atividade biolgica dos taninos. Trs exemplos de mtodos amplamente citados na literatura, inclusive no Brasil: Os mtodos Folin Denis (SWAIN e HILLS, 1959) e Azul da Prssia (PRICE e BUTLER, 1977) se baseiam nas reaes de oxirreduo entre compostos fenlicos e ons metlicos, produzindo pigmentos de cor azul. Eles so indicados para a quantificao de fenis totais, uma vez que no distinguem os taninos dos outros fenis, o que pode levar a uma superestimao dos taninos. O padro utilizado o cido tnico, um tanino hidrolisvel. O mtodo butanol-HCL e suas modificaes (PORTER et al., 1986; TERRILL et al., 1992), especfico para tanino condensado (proantocianidinas). Neste mtodo, subunidades de proantocianidinas so oxidadas em antocianidinas originando pigmentos variando da cor rosa ao vermelho, cuja intensidade indica a quantidade de tanino contido na amostra. A metodologia modificada por TERRILL et al. (1992) consegue quantificar, alm do tanino solvel no extrato, o tanino ligado ao resduo de FDN e PB. O padro utilizado pode ser interno, tanino purificado da prpria espcie estudada, ou externo, geralmente tanino purificado de quebracho (Schinopsisbalansae). O mtodo de difuso radial, descrito por HAGERMAN (1987), o mais indicado para o estudo da atividade biolgica dos taninos, uma vez que capaz de quantificar complexos tanino-protena solveis, o que no acontece com os mtodos de precipitao de protenas. Pela difuso radial, os taninos contidos no extrato das plantas se difundem atravs de um gel de agarose com protena 10
srica bovina (BSA) e origina um precipitado em forma de anel, cujo dimetro considerando proporcional a capacidade desses taninos precipitarem protenas. Esses mtodos do importantes informaes sobre os compostos fenlicos presentes nos vegetais, contudo, devido problemas ligados preparao das amostras, extrao e tipo de substncia usada como padro, nenhum mtodo considerado ideal (GINER-CHAVES, 1997; HAGERMAN, 1998). Vrias revises sobre anlise de compostos fenlicos j foram publicadas e esto compiladas no Tanninshandbook (HAGERMAN, 1998).
6) MTODO DE ANLISE Teste com soluo de gelatina1%, 10% cloreto de sdio, favorecendo a formao de um precipitado ou mesmo turvao, porm este teste no especfico. Outro teste de precipitao se d com alcaloides p.ex. com solues de cinchonina, cafena ou estricnina a 1% a 2%. Na tentativa de diferenciar os tipos de taninos, podem ser empregados dois diferentes reativos: 1. Soluo de cloreto frrico: taninos hidrolisveis produzem, com soluo diluda de cloreto frrico, uma forte colorao azul, principalmente em meio alcalino. 2. Formaldedo-cido-clordrico: em refluxo por 30 minutos. Precipitam e so separados por filtrao. Neste filtrado est presente o cido glico atravs da adio de acetato de sdio e de cloreto frrico. Os doseamentos requerem degradao ou hidrlise dos dois tipos de taninos e os produtos liberados so quantificados por espectrofotometria. J os taninos condensados podem ser quantificados pelo mtodo da proantocianidina que utiliza a degradao cida das cadeias polimricas formando um composto colorida. Tanino hidrolisveis so analisados e quantificados por CLAE.
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7) ATIVIDADES FARMACOLGICAS Plantas ricas em taninos so empregadas na medicina tradicional no tratamento de diversas molstias, tais como diarreia, hipertenso arterial, reumatismo, hemorragias, feridas, queimaduras, problemas estomacais, renais e do sistema urinrio. Testes in vitro realizados com extratos ricos em taninos ou com taninos puros tm identificado diversas atividades biolgicas como por exemplo: ao bactericida, fungicida, antiviral, inibio de enzimas como glicosiltransferases de Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus alm da ao antitumoral. As atividades farmacolgicas dos taninos so atribudas a trs aes : complexao com ons metlicos; atividade antioxidante e sequestradora de radicais livres; complexao com macromolculas (protenas e polissacardeos). Com base nisto, j foram identificadas atividades bactericidas, fungicidas, antivirais, moluscicidas, inibidoras de enzimas, de peroxidao lipdica, antitumoral e sequestradora de radicais livres. Alguns taninos mostraram capacidade de inibir seletivamente a replicao do vrus HIV. Na indstria, os taninos so usados no curtimento de couro, produo de vrios tipos de polmeros, preservao de madeiras, entre outros. De acordo com Farmer (1967), os taninos possuem propriedade antimicrobiana e so responsveis pela durabilidade natural de algumas madeiras. Uma investigao da atividade antimicrobiana de diversos taninos frente a Staphylococcus aureus demonstrou que o cido tnico um timo adjuvante no tratamento de infeces da pele.
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8) RESUMO DO ARTIGO: PROSPECO FOTOQUMICA DAS FOLHAS DE STRYPHNODENDRON ADSTRINGENS (MART.) COVILLE (LEGUMINOSAE- MIMOSOIDAE) O barbatimo verdadeiro apresenta alto extrativismo de sua casca, devido ao uso popular no tratamento da malria, febres, afeces hepticas, diarria, hemorragia, feridas e uretrites. Possui ao anti-septica, adstringente e anti inflamatria. A droga que tpica do cerrado, constituda por 20% de taninos condensados. E normalmente utilizado na forma de infuso e decoco. O objetivo de realizar a prospeco fotoqumica preliminar das folhas de Stryphnodendron adstringentes que este estudo poder auxiliar na triagem fotoqumicos para os principais grupos metabolitos secundrios. Folhas Stryphnodendron adstringentes (coletadas) no cerrado. No laboratrio, o material vegetal foi lavado em gua corrente e dessecado em estufa com circulao forada de ar a 36C por mais 2 horas. Em seguida moinho de faca formar de p para prospeco fitoqumica (analise minuciosa). Identificaes grupo de heterosideosantraquinnicos reao de Borntraiger. No grupo de esterides este Libermann - Burdasal Heterosideosflavonides reao de Shinoda No grupo de taninos: reao com gelatina Purificao e elucidao estrutural O processo de isolamento e purificao de taninos hidrolisveis e condensados se d inicialmente pela extrao com a mistura de solventes como acetona-gua na proporo 1:1 ou 7:3. Segue-se, ento, a evaporao da acetona utilizando vcuo e, quando necessria, eliminao por filtrao de cidos graxos e clorofila que precipitam na gua. Aps essa etapa, o extrato bruto pode ser submetido a um fracionamento inicial, empregando-se a partio lquido-lquido, solventes como: acetato de etila en-butanol, concentrando-se sob presso reduzida (evaporador rotatrio) com consequente eliminao do solvente orgnico, seguida de liofilizao. 13
Essas fraes liofilizadas so submetidas cromatografia em coluna. O sistema eluente EtOH; EtOH MeOH e MeOH empregado com o suporte Sephadex LH, onde os compostos so eludos por ordem de tamanho. O acompanhamento da eluio dos compostos da cromatografia em coluna feito pelo uso de cromatografia em camada delgada, utilizando-se como suporte gel de Slica F254 e como fase mvel para separar na corrida os taninos condensados usa-se: acetato de etila: cido frmico: gua e, para taninos hidrolisveis: tolueno, formiato de etila: cido frmico. Na revelao as cromato placas so borrifadas com soluo etanlica de FeCl 1% ou Vanilina/H2SO4. A elucidao feita por espectroscopia de ressonncia magntica nuclear de prtons.
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9) RESUMO DO ARTIGO: ATIVIDADE LARVICIDA DE TANINOS ISOLADOS DE MAGONIA PUBESCENS ST. HIL. (SAPINDACEAE) SOBRE AEDES AEGYPTI (DIPTERA, CULICIDAE) Apresenta-se, pela primeira vez, o estudo fitoqumico das fraes larvicidas, isoladas da Magoniapubescens, monitorado pelo estudo de eficcia sobre larvas de 3 estdio de Aedes aegypti, na busca de alternativas para o controle desse mosquito e obteno de estruturas qumicas passveis de aprimoramento da atividade pela via sinttica de outros derivados. As fraes bioativas foram monitoradas quimicamente atravs de cromatografia de camada delgada, utilizando como revelador uma soluo cida de vanilina, e analisadas por ressonncia magntica nuclear de hidrognio e espectrometria de massas. Aedes aegypti atualmente o mosquito que apresenta a maior disperso em reas urbanas no mundo. As altas densidades esto relacionadas ao comportamento sinantrpico e ao hbito antropoflico dessa espcie. Contudo, a perspectiva de controle desse vetor, na atualidade, esbarra na sua grande capacidade adaptativa a condies adversas, como o desenvolvimento em guas poludas, e a quiescncia dos ovos em ambientes inspitos. Alguns estudos apontam compostos de origem botnica com atividade larvicida e potencial para uso no controle Objetivo: Como existe atualmente uma exigncia de que produtos de origem natural sejam quimicamente estudados, para evidenciar sua eficcia e segurana de seu uso, este trabalho apresenta pela primeira vez, o estudo fitoqumico da M. pubescens, monitorado pelo estudo de eficcia sobre larvas de A. aegypti, na busca de alternativas para o controle desse mosquito e obteno de estruturas qumicas passveis de aprimoramento da atividade pela via sinttica de outros derivados. Material vegetal. As cascas do caule de M. pubescens foram coletadas na regio de Alto Paraso Chapada dos Veadeiros Gois, no ms de novembro de 2001, e trazidas ao Laboratrio de Bioatividade de Plantas, IPTSP/UFG. Extrao e fracionamento. As cascas foram secas em estufa de ventilao forada, a 40C, e modas at baixa granulometria. Em seguida, 1,4kg do p foi 15
extrado por percolao com etanol (72 horas), por duas vezes consecutivas, temperatura ambiente, e o extrato bruto foi filtrado e concentrado em evaporador rotativo (60,2g). Aps os resultados de atividade larvicida do extrato bruto etanlico (e.b.e.), sobre A. aegypti, cerca de 51,2g deste material foi submetido cromatografia em coluna utilizando como fase mvel os solventesn-hexano, diclorometano e metanol, seguindo a tcnica de gradiente de polaridade. Foram obtidas nove fraes, as quais foram codificadas como MP-1 a MP-9. Bioensaios. Para a deteco da atividade larvicida nas fraes foram utilizadas larvas de 3 estdio de A. aegypti, criadas de acordo com metodologia j definida. Uma soluo-me foi preparada com uma determinada quantidade da frao de interesse, pr-solubilizada em dimetilsulfxido (DMSO) e dissolvida em gua, numa quantidade suficiente para obter a concentrao de 1000ppm. Em 25mL de cada uma dessas solues foram adicionadas 20 larvas. Os bioensaios foram realizados em quintuplicata, a 281C, 805% de umidade relativa e fotofase de 12h. Todos os experimentos foram acompanhados de uma srie controle, contendo o mesmo nmero de larvas em DMSO e gua destilada. Resultados e discusso Das nove fraes obtidas a partir do e.b.e. da M. pubescens apenas as fraes MP-7, MP-8 e MP-9 apresentaram atividade txica sobre larvas de 3 estdio de A. aegypti. Estudos que j evidenciaram potencialidade de uso de fraes botnicas para o controle de A. aegypti, apontam CL 50 variando de 0,1 a 49ppm, o que permite considerar que a MP-9 apresentou resultado coerente com a literatura.As anlises por CCD das fraes MP-7 (diclorometano:metanol, 6:4), MP-8 (diclorometano:metanol, 4:6) e MP-9 (metanol) revelaram manchas avermelhadas aps revelao com a vanilina, sugerindo a presena de derivados fenlicos, mais precisamente, taninos.A formao de colorao vermelha, resultante da complexao do agente revelador vanilina com os taninos, um mtodo fcil e rpido para diagnosticar a presena dessas substncias em extratos e fraes, embora ainda no conclusivo para a identificao da classe a qual os taninos pertencem.Adicionalmente, essas fraes tambm foram submetidas a anlises de prospeco para definir a classe de taninos presentes, utilizando-se a soluo de cloreto frrico. Na presena dessa soluo, os taninos 16
hidrolisveis produzem uma forte colorao azul, enquanto que os taninos condensados ou catquicos exibem uma forte colorao verde. Os espectros de massas obtidos por electrospray nos modos positivos e negativos, mostraram que a frao MP-9 composta de uma mistura bastante complexa de substncias.Assim, a partir das anlises por espectrometria de massas, uma das substncias pode ser identificada como uma proantocianidina na forma trimrica (massa molecular = 864Da). 10) CONCLUSO
Com a realizao do trabalho podemos concluir que taninos correspondem a um grupo de compostos fenlicos que tem como principal caracterstica a afinidade em se ligar cadeia de protenas e precipit-las e formam complexos com alcalides e gelatinas. Localizados em clulas vivas, solubilizadas nos sucos dos vacolos sob forma de combinaes complexas. Alm disso, so classificados em dois grupos (condensados e hidrolisveis), e pela diferena da quantidade de carbono possui uma atividade farmacolgica diferente. Tivemos maior aprendizado sobre a ao farmacolgica, alm de seus mtodos de extrao, quantificao, isolamento e analise dos mesmos. E com os artigos estudados podemos verificar que alm das presentes aes farmacolgicas, possuem atividade larvicida assim como a prospeco fotoqumica, proporcionando assim a ns um grande conhecimento.
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11)REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Sites: 1- SILVA, HELOSA H. G., et al. Atividade larvicida de taninos isolados deMagoniapubescens St. Hil. (Sapindaceae) sobreAedes aegypti (Diptera, Culicidae). Disponvel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037- 86822004000500005&script=sci_arttext >. Acesso em: 20 mai. 2014
2- Taninos. Disponvel em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbZUAJ/taninos> acesso em 20 mai. 2014
4- COSTA, TNIA S. A.; LIMA, A.; LIMA, M. V. Determinao de tanino em pednculo de caju: mtodo da vanilina versus mtodo do butanol cido. Disponvel em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100- 40422003000500022&script=sci_arttext> Acesso em: 21 mai. 14
5- UNIVERSIDADE COMUNITRIA REGIONAL DE CHAPEC. JNIOR, W. A. R. Farmacognosia I. Disponvel em: <https://www.google.com.br/urlsa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&ved =0CFwQFjAF&url=https%3A%2F%2Fwww.unochapeco.edu.br%2Ftecnologia- em- saude%2Fdownloads%2Faulai%2Fdown&ei=Axh8U6iHMNbJsQSdqIDoAg&us g=AFQjCNFwmif7K5qo6Nd2i8- nqXO_DR3WWg&sig2=DkMCWwIkziZ87c5HtdajnQ>. Acesso em 21 mai. 2014. 18
6- OLIVEIRA, A.L.S.; FIGUEIREDEO A.D. L. Prospeco Fitoqumica das Folhas de Stryphnodendronadstringens (Mart.) Coville (Leguminosae- Mimosoidae) Disponvel em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/342/353>. Acesso em 19 Mai. 2014.
Livros:
1- SANTOS, S. C.; MELLO, J. C. P. Captulo 24 - Taninos. In: SIMES, C. M. O. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre:Editora da UFSC& UFRGS Editora, 2003.p.615-639.