Alterações climáticas desde a revo-
Agrupamento de Escolas de Taveiro
lução industrial e as suas causas.
Apesar de estarem na ordem do dia, as
alterações climáticas ocorreram desde
sempre . No passado, resultaram de cau-
sas naturais; actualmente devem-se maio-
ritariamente a acções humanas. Desde a
revolução industrial que a queima de com-
bustíveis fósseis tem sido utilizada em lar-
ga escala como motor de desenvolvimento
da nossa sociedade, conduzindo à liberta-
ção do co2.
Hoje em dia, a poluição gerada nas cida-
des resulta essencialmente da queima de
combustíveis fósseis, nomeadamente deri-
vados do petróleo (gasolina e gasóleo) e
carvão mineral.
Alterações climáticas
As alterações no clima são acontecimen-
tos naturais que têm vindo a decorrer des-
de sempre. Contudo, durante o último
século, as alterações registadas têm sido
mais pronunciadas do que em qualquer
período registado até ao momento. Estas
alterações são resultado de intensas inter-
venções humanas sobre o meio natural,
com repercussões no clima e que se
reflectem a uma escala regional e global.
Curso EFA B2+B3
Em menos de 20 anos a temperatura média
do planeta aumentou cerca de 0,6ºC. Tal
está directamente associado ao problema do
aquecimento global da Terra. A produção
excessiva de gases com efeito de estufa
resultantes das actividades do homem têm aí
um peso inegável. As indústrias energéticas -
produção de electricidade e calor, e os
transportes são ,por exemplo, verdadeiros
pesos pesados. De facto, só no nosso País,
estes dois sectores foram responsáveis , em
2005 ,por mais de 50% das emissões com
efeito de estufa.
Os perigos deste fenómeno são alarman-
tes :as projecções indicam que, se até 2050
o planeta não conseguir reduzir estas emis-
sões em 50% face ao registado em 1990 a
temperatura global poderá subir mais de 2ºC
um valor considerado muito crítico.

Quais as consequências das alterações
climáticas?
*As alterações climáticas estão a aumentar
a frequência e a intensidade de fenómenos
meteorológicos extremos, como as inunda-
ções, furacões, tempestades, secas e
ondas de calor.
*As calotes polares estão a derreter e, caso o
gelo da plataforma da Gronelândia
derreta completamente (o que provavelmente
levará vários séculos), o nível do mar
poderá subir até sete metros, inundando as
*Consequências das alterações climáticas nos
diferentes sectores:
*Aumento de doenças associadas a ondas de
calor;
* Aumento de doenças por poluição do ar e
alergias
* Surtos de doenças transmitidas pela água e
alimentos - febre tifóide, salmoneloses, toxinas
associadas com mariscos, cia-
nobactérias .
*Malária é uma infecção trans-
mitida por um determinado tipo
de mosquito.
*Esta doença atinge principalmente áreas tropi-
cais na África. Com o aquecimento global, e
como a zona Sul de Portugal fica próxima de
África, no nosso país podem vir a existir casos
dessa doença
O que podemos fazer contra o aquecimento
global
* *"Portugal,como outros países, deve come-
O clima sempre variou em função de causas natu-
rais e assim continuará a acontecer. Existem cau-
sas naturais que podem levar a essas variações,
como alterações na radiação solar e erupções vul-
cânicas. Mas as causas naturais representam ape-
nas uma pequena parte do problema que hoje se
verifica.
*Pelo contrário - todos podemos fazer alguma coi-
sa.
*Devem ser tomadas medida urgentes para dimi-
nuição dos GEE que são actualmente emitidos.
*Mas, de qualquer modo, é importante ter noção
de que mesmo que se parassem de emitir todos
os GEE já amanhã, a temperatura média já iria
aumentar 2ºC. Já vamos sofrer as consequências
dos nossos actos, e por isso torna-se imperativo
tomar medidas que contrariem a tendência que já
se iniciou.
Medidas a tomar para reverter esta situação
çar a planear já medidas de adaptação aos
efeitos das alterações climáticas. As autori-
dades portuguesas devem estar atentas à
redução das emissões poluentes, uma
medida necessária para inverter a tendên-
cia de sobre aquecimento e para o cumpri-
mento do Protocolo de Quioto.
*Malefícios do automóvel.
Os nossos carros são também grandes poluentes; por
exemplo um veículo de grande cilindrada que percorra
20 mil quilómetros em cidade, emitirá duas toneladas
de CO2 por cada litro de combustível queimado. A
solução passa por uma aposta noutros combustíveis
oriundos de fontes renováveis. As alternativas existem
mas ainda não estão ao nosso alcance. Os motores a
hidrogénio, por exemplo, só serão vendidos daqui a
20 anos e os eléctricos ainda não são comuns; além
disso, só será mesmo vantajoso se a electricidade for
produzida de forma mais sustentável: Andar menos de
carro, ir a pé, de bicicleta ou usar transportes públicos
será o ideal. Se for mesmo necessário usar carro, o
melhor é partilhá-lo com mais duas ou três pes-
soas .Se for a altura de trocar de veículo, opte por um
que consuma o menos possível
*Para evitar uma alteração climática catastrófica,
temos de agir, se quisermos que este não seja o fim
do mundo tal como o conhecemos.
Não se trata de deixar de viajar, mas sim de o fazer de
forma mais consciente .
Trabalho realizado por os formados
Carlos Almeida
Isabel Rosa
José Gamboa