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Índice
2. Introdução Teórica
Os seres vivos multicelulares são constituídos por vários tipos de células, as quais
asseguram o funcionamento e desenvolvimento do organismo, tal como nos diz a Teoria
Celular. A Teoria Celular é o fruto das pesquisas de Matthias Schleiden, Theodor Schwann,
e Rudolf Virchow. Esta unifica algumas características celulares, dizendo que: as células
são a unidade básica de função e estrutura dos seres vivos; as células são também a
unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos; e diz
ainda que todas as células provêm de células preexistentes. Como podemos depreender da
Teoria Celular, as células são estruturas fulcrais para o indivíduo, pois para além de serem
responsáveis pelo seu desenvolvimento, asseguram a manutenção do programa genético.
O programa genético tem como função geral regular a vida de uma célula, logo, regular a
vida de um organismo, sendo, pois, essencial a todas as células. A vida de uma célula é um
ciclo, o qual é constituído pelos processos que a célula experimenta desde que é gerada até
que origina descendência. A tal conjunto de processoa chama-se Ciclo Celular. No caso das
células somáticas o Ciclo Celular está dividido em duas grandes fases, a Interfase e a
Divisão Mitótica. A Interfase é caracterizada por ser um período de intensa biossíntesse,
tanto de organelos e proteínas (Fases G1 e G2), como de DNA (Fase S). Depois de todo o
material celular multiplicado, a célula entra em Divisão Mitótica, assegurando assim a
divisão igualitária do material pelas células-filhas. Por sua vez, a Divisão Mitótica é
constituída por duas fases, a Mitose e a Citocinese. Durante a Mitose, a célula atravessa
vários estádios que levam à divisão nuclear, depois de terminada a fase G2, a célula entra
em Prófase, a Carioteca desintegra-se e os Nucléolos desaparecem assim que os
Centríolos (caso existam) atingem os pólos opostos da célula e se completa a formação do
fuso acromático. Os cromossomas começam a encurtar, atingindo o seu máximo
encurtamento na fase seguinte, a Metáfase, quando apresentam, cada um, dois
cromatídios-irmãos unidos por um centrómero. Na Metáfase dá-se a migração dos
cromossomas, ligados a fibrilas do fuso acromático, para a zona equatorial, formando a
placa equatorial, dispondo os centrómeros na zona equatorial e os cromatídios-irmãos
virados para pólos opostos da célula. No período da Anáfase, as fibrilas começam a
encurtar, provocando a ruptura dos centrómeros e a migração dos cromatídios-irmãos para
pólos opostos da célula. Para terminar a Mitose, o fuso acromático desintegra-se, a
Carioteca regenera-se, os Nucléolos reaparecem e os cromossomas iniciam a sua
3. Materiais
• Raiz de cebola
• Vidro de relógio
• Lamparina de álcool
• Lâminas e lamelas
• Material de dissecção (agulha espatulada e bisturi)
• Ácido clorídrico a 37%
• Orceína acética
• Carmim acético
• Papel de filtro
• Pinça de dissecção
• Fósforos
• Gobelé 50 ml
• Conta gotas
• Papel de limpeza
• Microscópio Óptico Composto (binocular)
1. Procedimento
1. Misturou-se, num vidro de relógio, nove gotas de orceína acética com uma gota de ácido
clorídrico. A função deste é quebrar as lamelas medianas que unem as células umas às
outras.
2. Cortaram-se dois vértices vegetativos, com cerca de 2mm de comprimento. Estes
colocaram-se, posteriormente, na solução preparada.
3. Aqueceu-se o vidro de relógio, passando-o várias vezes sobre a chama da lamparina.
Repetiu-se o processo até que se soltassem vapores, não deixando ferver.
4. Tirou-se um vértice vegetativo para uma lâmina de vidro e cortou-se cerca de 1mm a
partir da extremidade, e rejeitou-se a parte restante.
5. Colocou-se uma gota de orceína noutra lâmina. Pôs-se o material na gota de orceína
durante três minutos. Após isso, fragmentou-se o material com a agulha espatulada.
6. Colocou-se uma lamela sobre o material, auxiliando a colocação com a agulha
espatulada.
7. Quando a lamela já se encontrava colocada, retirou-se o excesso de orceína com o
papel de filtro.
8. Procedeu-se à observação no Microscópio Óptico Composto com a objectiva de 40x,
sendo a ampliação total de 400x.
9. Identificaram-se as figuras de Mitose observadas, e fez-se a esquematização das
mesmas.
Uma vez completo o processo acima descrito, repetiu-se o mesmo, mas desta vez, usando
o carmim acético em vez da orceína acética.
(Fonte: DA SILVA, A et al. (2008). Terra, universo de vida.1ºEdição, Porto Editora. Porto)
(Fonte: Própria)
2. Registo de Resultados
A
Esquema nº 1 Amp.Total=400x
Escola Secundária c/3º Ciclo de Campo Maior
Biologia e Geologia | Professor Alcides Silva
C D
Esquema nº 2
Amp.Total=400x
Esquema nº 3
Amp.Total=400x
Esquema nº 4
Amp.Total=400x
os cromossomas com dois cromatídios (C) encontram-se dispostos da zona equatorial (D),
estando cada cromatídio-irmão (B) virado para pólos opostos da célula, formando a placa
equatorial ; a Anáfase é identificada no Esquema nº3, ainda que numa fase final, uma vez
que os cromatídios-irmãos (E) se encontram separados e em pólos opostos da célula sem
ainda se terem descondensado; identificámos o Esquema nº4 com a Telófase, pois já se
formaram dois núcleos-filhos, mas a célula ainda não se dividiu totalmente, possui
temporariamente dois núcleos.
4. Conclusão e Crítica
De modo a aferirmos se a actividade foi bem sucedida ou não, é fundamental analizar-
mos figuras de mitose em células eucarióticas vegetais.
Comparando duas figuras com vários esquemas de figuras de Mitose:
Fig. Fig.
(Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo10.php (Fonte: Própria)
,Acedido em 11-11-2009 [Adaptado])
5. Bibliografia
• Gispert, C. (2006). Manual de Apoio ao Estudante: Biologia.
• célula. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-
972-0-65262-1