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Ports, Aeroports i Costes

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL DE UN NUEVO


PUERTO DEPORTIVO EN PEÑÍSCOLA
CLAVE AÑO
644/DIV 2009
EMPRESA CONSULTORA MUNICIPIO PROVINCIA DE
PEÑÍSCOLA CASTELLÓN

Divisió de Ports, Aeroports i Costes


2.10. Comunidades terrestres ................................................................................... 54
ÍNDICE 2.10.1. Comunidades vegetales ....................................................................... 54
2.10.2. Comunidades faunísticas...................................................................... 55
2.11. Comunidades planctónicas............................................................................... 56
1. INTRODUCCIÓN ............................................................................................... 5
2.12. Comunidades bentónicas ................................................................................. 59
1.1. Antecedentes ......................................................................................................5
2.12.1. Ámbito de estudio ................................................................................. 59
1.2. Objetivos .............................................................................................................6
2.12.2. Metodología .......................................................................................... 60
1.3. Planteamiento del estudio ...................................................................................7
2.12.3. Resultados ............................................................................................ 62
1.4. Marco legal..........................................................................................................8
2.13. Especies Protegidas de Fauna y Flora............................................................. 70
1.5. Emplazamiento..................................................................................................12
2.14. Espacios naturales ........................................................................................... 72
1.6. Equipo de trabajo ..............................................................................................13
2.15. Recursos pesqueros en el puerto de Peñíscola ............................................... 76
2.16. Patrimonio cultural ............................................................................................ 80
2. INVENTARIO AMBIENTAL .............................................................................. 14
2.17. Aspectos socioeconómicos relevantes............................................................. 81
2.1. Climatología ......................................................................................................14
2.18. Planeamiento urbanístico ................................................................................. 82
2.2. Morfología costera.............................................................................................15
2.19. Red viaria.......................................................................................................... 82
2.3. Dinámica litoral ..................................................................................................18
2.20. Servicios afectados........................................................................................... 83
2.4. Contaminación atmosférica...............................................................................18
2.21. Paisaje .............................................................................................................. 84
2.5. Contaminación acústica ....................................................................................19
2.5.1. Ámbito de estudio ..................................................................................20
3. ANÁLISIS DE ALTERNATIVAS ........................................................................86
2.5.2. Metodología ...........................................................................................20
3.1. Descripción de alternativas de proyecto........................................................... 87
2.5.3. Resultados.............................................................................................21
3.1.1. Alternativa 0 .......................................................................................... 87
2.6. Estructura termohalina ......................................................................................24
3.1.2. Alternativa 1 .......................................................................................... 89
2.6.1. Ámbito de estudio ..................................................................................24
3.1.3. Alternativa 2 .......................................................................................... 91
2.6.2. Metodología ...........................................................................................24
3.2. Descriptores utilizados en el análisis de alternativas ....................................... 93
2.6.3. Resultados.............................................................................................26
3.2.1. Dinámica marina ................................................................................... 93
2.7. Calidad del agua ...............................................................................................31
3.2.2. Calidad física del agua.......................................................................... 94
2.7.1. Ámbito de estudio ..................................................................................31
3.2.3. Calidad química del agua ..................................................................... 95
2.7.2. Metodología ...........................................................................................33
3.2.4. Comunidades bentónicas ..................................................................... 95
2.7.3. Resultados.............................................................................................34
3.3. Elección de la alternativa de mayor idoneidad ambiental................................. 96
2.8. Calidad de las aguas de baño...........................................................................42
2.9. Calidad de sedimentos ......................................................................................44
4. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO......................................................................98
2.9.1. Ámbito de estudio ..................................................................................44
2.9.2. Metodología ...........................................................................................45 4.1. Dique de abrigo ................................................................................................ 99

2.9.3. Características granulométricas ............................................................47 4.2. Contradique .................................................................................................... 100

2.9.4. Características químicas .......................................................................48 4.3. Muelle principal............................................................................................... 101


4.4. Edificaciones y usos de las explanadas ......................................................... 101

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 1 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 2
4.5. Acceso principal ..............................................................................................102
4.6. Mediciones ......................................................................................................102 ANEXOS
4.7. Duración de las obras .....................................................................................105

Anexo I. Cartografía
5. IDENTIFICACIÓN Y VALORACIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES ........ 107 Anexo II. Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática para
5.1. Metodología para el análisis............................................................................107 valorar las afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo
5.2. Identificación de impactos ...............................................................................110 de Peñíscola
5.2.1. Elementos generadores de impacto ....................................................110 Anexo III. Informe de Laboratorio
5.2.2. Elementos receptores de impacto .......................................................117 Anexo IV. Estudio de modelización acústica
5.2.3. Mecanismos de producción de impacto ..............................................118
5.3. Descripción de los Impactos ...........................................................................119
5.3.1. Impacto sobre el Medio Abiótico..........................................................123 DOCUMENTO DE SÍNTESIS
5.3.2. Impacto sobre el medio biótico ............................................................135
5.3.3. Impacto sobre el Medio Antrópico .......................................................139
5.4. Valoración de los impactos descritos ..............................................................142

6. MEDIDAS REDUCTORAS DEL IMPACTO...................................................... 144


6.1. Medidas moderadoras.....................................................................................145
6.1.1. Medidas moderadoras de carácter general .........................................145
6.1.2. Medidas moderadoras sobre el medio físico .......................................147
6.1.3. Medidas moderadoras sobre el medio biótico .....................................152
6.1.4. Medidas moderadoras sobre el medio socioeconómico......................152
6.2. Medidas correctoras........................................................................................153

7. PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL ................................................... 154


7.1. Objetivos .........................................................................................................154
7.2. Fases de desarrollo.........................................................................................155
7.3. Metodología.....................................................................................................156
7.3.1. Fase previa ..........................................................................................156
7.3.2. Corto Plazo ..........................................................................................161
7.3.3. Largo plazo..........................................................................................164
7.4. Emisión de informes ........................................................................................165
7.5. Responsabilidad..............................................................................................166
7.6. Presupuesto ....................................................................................................166

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 3 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 4
1.2. Objetivos
1. INTRODUCCIÓN El objetivo global de la asistencia responde a lo que establece la normativa de aplicación
y que es genérico para cualquier evaluación de impacto ambiental, enfocada
1.1. Antecedentes básicamente a valorar los impactos y aportar los criterios que permitan el diseño del
En 2005 la Generalitat admitió a trámite el Estudio de Viabilidad y Anteproyecto del Proyecto en condiciones de sostenibilidad que produzcan un mínimo impacto sobre el
Puerto Deportivo de Peñíscola, presentados por Marina Racó Calent. En dicho estudio entorno.
se incluía un estudio ambiental previo de 2004, Estudio de Impacto Ambiental del
Anteproyecto de una dársena deportiva en Peñíscola (Castellón). Ello supone la consecución de los siguientes objetivos parciales que satisfacen las
diversas fases que fija el Reglamento (RD 1131/88):
El presente Estudio de Impacto Ambiental se ha preparado a petición de la Dirección
General de Puertos, Aeropuertos y Costas de la Generalitat. En el mismo se actualizan ƒ Realización de un inventario ambiental completo con la descripción del entorno
los datos del informe de 2004, se recogen algunos cambios sobre la legislación vigente, del proyecto y análisis de las principales interacciones de tipo ecológico.
y se amplía el alcance del estudio en base a la situación actual de la zona.
ƒ Examen de las alternativas técnicamente viables y justificación de la solución
La tipología de proyecto de puerto deportivo se encuentra sujeto al proceso de adoptada en función de su idoneidad ambiental.
evaluación de impacto ambiental, al encontrarse recogido en el apartado 8 de Proyectos
de infraestructura, subapartado c (Puertos de refugio, deportivos y de pesca que no sean ƒ Análisis de las características básicas de la obra a fin de identificar de un modo
de interés general, así como vías navegables cuyo itinerario discurra, en todo o en parte, genérico todos los elementos susceptibles de generar alguna acción ambiental de
en el territorio de la Comunitat Valenciana) de la Ley 2/1989 (Anexo de proyectos sujetos tipo negativo.
a evaluación de impacto ambiental) y del Decreto 162/1990 (Anexo I).
ƒ Identificación y evaluación del impacto sobre los principales elementos del medio
El presente informe, ajustado al contenido del Real Decreto 1131/88 y al Decreto (agua, comunidades naturales, medio litoral, paisaje, etc.) en base al
162/1990 del Consell de la Generalitat, constituye un documento técnico de carácter conocimiento del medio obtenido a través de los trabajos de campo realizados.
ambiental en el que a partir de la descripción de las condiciones actuales del medio, se
identifican los impactos más importantes que se producirán a consecuencia de la ƒ Propuesta de medidas correctoras encaminadas a minimizar el impacto residual y
actuación. Asimismo incluye una propuesta de medidas reductoras y moderadoras del elaboración de un programa de vigilancia y seguimiento ambiental, tanto a corto
impacto, y plan de vigilancia ambiental, tanto a corto plazo (durante la realización de la como a largo plazo.
obra) como a largo plazo (con posterioridad a su ejecución).
ƒ Redacción de la memoria final del estudio de evaluación de impacto ambiental y
de un documento de síntesis.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 5 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 6
1.3. Planteamiento del estudio 1.4. Marco legal
Los estudios de evaluación de impacto ambiental constituyen un instrumento de análisis Este apartado tiene como finalidad proporcionar las referencias legales de aplicación al
de los proyectos de obras en las que cabe suponer ”a priori“ alguna alteración sobre la Proyecto, en lo relativo a su incidencia ambiental. Este conocimiento es necesario para:
calidad del medio ambiente, con el fin de identificar las principales incidencias negativas ƒ Definir las características medioambientales del Estudio y, por tanto, los objetivos
y proponer las medidas oportunas. Los capítulos que componen el estudio son los y alcance del mismo.
siguientes: ƒ La valoración del medio en su estado actual y en su evolución futura.

ƒ Introducción, en el que se describe brevemente el marco jurídico, informativo y En la siguiente tabla se recopilan las principales disposiciones que son de aplicación
metodológico que ha sido tenido en cuenta para la redacción del informe. según las directivas de la Unión Europea y la normativa desarrollada por las diferentes
administraciones con competencias en materia medioambiental (estatal y autonómica).
ƒ Inventario ambiental, que incluye la descripción de las principales variables
Tabla 1. Marco normativo en materia de Impacto Ambiental.
ecológicas que pueden resultar alteradas a causa de la obra.
NORMATIVA COMUNITARIA
• Directiva 85/337/CEE del Consejo, de 27 de junio de 1985, relativa a la evaluación de
ƒ Descripción del proyecto, que permite identificar los principales riesgos sobre el las repercusiones de determinados proyectos públicos y privados sobre el medio
medio ambiente según el proyecto de explotación propuesto. ambiente. DOCE núm. 175, de 5-7-85.
• Directiva 91/692/CE del Consejo, de 23 de diciembre de 1991, sobre la normalización y
la racionalización de los informes relativos a la aplicación de determinadas directivas
referentes al medio ambiente. DOCE L núm. 377, de 31-12-91.
ƒ Identificación de los impactos, a través del análisis sistematizado en forma de • Directiva 97/11/CE del Consejo, de 3 de marzo de 1997, relativa a la evaluación de las
matriz de la interacción entre los factores generadores (asociados con las repercusiones de determinados proyectos públicos y privados sobre el medio ambiente.
DOCE L núm. 73, de 14-3-97.
principales unidades de obra) y los receptores (las variables ambientales). La NORMATIVA ESTATAL
intensidad de cada uno de estos impactos ha sido valorada en función de los • Real Decreto Legislativo 1302/1986, de 28 de junio, de Evaluación de Impacto
Ambiental. BOE núm. 155, de 30-6-86.
criterios del reglamento de evaluación del impacto.
• Real Decreto 1131/1988, de 30 de septiembre, por el que se aprueba el Reglamento
para la ejecución del RDL de EIA y que define el contenido de los estudios de
evaluación de impacto ambiental. BOE núm. 239, de 5-5-88.
ƒ Propuesta de medidas protectoras y moderadoras encaminadas a minimizar los • Real Decreto-Ley 9/2000, de 6 de octubre, de modificación del Real Decreto Legislativo
efectos negativos sobre el medio natural. En su elaboración se ha tenido en 1302/1986, de 28 de junio, de Evaluación de Impacto Ambiental.
• Ley 6/2001, de 8 de mayo, de modificación del Real Decreto Legislativo 1302/1986, de
cuenta la amplia experiencia en obras de características semejantes. 28 de junio, de Evaluación de Impacto Ambiental. BOE núm. 111, de 9-5-01.
• Ley 9/2006, de 28 de abril, sobre evaluación de los efectos de determinados planes y
programas en el medio ambiente. BOE núm. 102, de 29-4-06.
ƒ Programa de Vigilancia Ambiental, para garantizar el cumplimiento de las • Real Decreto Legislativo 1/2008, de 11 de enero, por el que se aprueba el texto
refundido de la ley de Evaluación Ambiental.
condiciones de ejecución de la obra que se desprenden de las conclusiones del NORMATIVA AUTONÓMICA (C.A. Valenciana)
informe medioambiental y el seguimiento de los efectos en el tiempo. • Ley 2/1989, de 3 de Marzo de 1989, de Estudios de impacto ambiental. DOGV 1021, de
1-3-1989
• Decreto 162/1990, de 15 de Octubre de 1990, Reglamento de Ley de 3 de marzo de
1989, de impacto ambiental. DOGV 1412, de 30-10-1990
• Orden de 3 de enero de 2005, de la Conselleria de Territorio y Vivienda por la que se
establece el contenido mínimo de los estudios de impacto ambiental que se hayan de
tramitar ante esta Conselleria. DOGV 4922, de 12-1-2005.
• Resolución de 21 de septiembre de 2005, de la Directora General de Gestión del Medio
Natural de la Consejería de Territorio y Vivienda, por la que se ordena la parte
dispositiva de las declaraciones de impacto ambiental. DOGV 5112, de 11-10-2005.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 7 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 8
Normativa municipal de Peñíscola:
Tabla 2. Marco normativo en materia de Puertos, Costas y Territorio. • Plan General de Ordenación Urbana (PGOU), de 1977.

NORMATIVA ESTATAL
Tabla 3. Marco normativo relacionado con el Proyecto.
• Orden 10833/1976, de 26 de mayo de 1976, que supone la adhesión de España a los
NORMATIVA INTERNACIONAL
convenios de Oslo y Londres sobre el vertido al mar de sustancias contaminantes.
• Real Decreto 2994/82, que contempla los planes de restauración del medio en las • MARPOL 73/78 Artículos, protocolos, anexos e interpretaciones unificadas del Convenio
explotaciones mineras. internacional para prevenir la contaminación por los buques, 1973, modificado por el
• Ley 22/1988, de legislación de costas, de 28 de julio de 1988. BOE núm. 181, de 29-7- Protocolo de 1978.
88. NORMATIVA COMUNITARIA
• Real Decreto 1471/1989, del 1 de diciembre, por el que se aprueba el Reglamento
general para el desarrollo y la ejecución de la Ley 22/1988, de 28 de julio, de Costas. • Directiva 96/62/CE sobre evaluación y gestión de la calidad del aire.
BOE núm. 297, de 12-12-89. Corrección de errores en BOE núm. 20, de 23-1-90. • Directiva 99/30/CE relativa a los valores límite de SO2, NO2, NOx, PM10 y Pb en el
• Real Decreto 258/89, de 10 de marzo, por el que se establece la normativa general aire.
sobre vertidos de sustancias peligrosas desde tierra a mar. • Directiva 00/69/CE relativa a los valores límite de C6H6 y CO en el aire.
• Real Decreto 1112/1992, del 18 de septiembre de 1992, que modifica parcialmente el • Directiva 2002/49/CE del Parlamento Europeo y del Consejo, de 25 de junio de 2002
Reglamento general para el desarrollo y la ejecución de la Ley de costas (RD sobre evaluación y gestión de ruido ambiental.
1471/1989, del 1 de diciembre de 1989). BOE núm. 240, de 6-10-92. • Directiva 2000/14/CE del Parlamento Europeo y del Consejo, de 8 de mayo de 2000,
• Ley 27/1992, de 24 de noviembre, de Puertos del Estado y de la Marina Mercante. BOE relativa a la aproximación de las legislaciones de los Estados miembros sobre
núm. 283, de 25-11-92. emisiones sonoras en el entorno debidas a las máquinas de uso al aire libre. D.O. nº
• Orden de 30 de octubre de 1992, por la que se determina la cuantía del canon de L162 de 03-07-2000.
ocupación y aprovechamiento del dominio público marítimo-terrestre establecido al • Decisión 2001/573/CE, de 23 de julio, en la que se modifica la Decisión 2000/532/CE de
artículo 84 de la Ley de Costas (BOE 295, de 09/12/92). la Comisión por la que se hace referencia a la lista de residuos.
• Real Decreto Legislativo 1/1992, de 26 de junio, por el que se aprueba el Texto • Decisión 2001/119/CE, de 22 de enero, que modifica la Decisión 2000/532/CE que
Refundido de la ley sobre el Régimen del suelo y Ordenación Urbana. substituye a la Decisión 94/3/CE por la que se establece una lista de residuos de
• Real Decreto 735/1993, de 14 de mayo, por el que se acuerda la aplicación de las tasas conformidad con la letra a) del artículo 1 de la Directiva 75/442/CE.
por prestación de servicios y realización de actividades en materia de dominio público • Decisión 2001/118/CE, de 16 de enero, en la que se modifica la Decisión 2000/532/CE
marítimo-terrestre (BOE 142, de 15/06/93). por la que se hace referencia a la lista de residuos.
• Recomendaciones para la gestión de los materiales de dragados de los puertos • Directiva 96/61/CE del Consejo, de 24 de septiembre, relativa a la prevención y al
españoles (CEDEX, 1994). control integrado de la contaminación.
• Ley 62/97, de 26 de noviembre, de modificación de la Ley 27/1992, de 24 de noviembre, • Ley 3/95, de vías pecuarias.
de Puertos del Estado y de la Marina Mercante. BOE de 30-12-97. NORMATIVA ESTATAL
• Ley 53/2002, de 30 de diciembre, de modificación de la Ley 22/1988, de 28 de julio, de
• Real Decreto 212/2002, de 22 de febrero de 2002, por el cual se regulan las emisiones
Costas. BOE núm. 313, de 31-12-02.
sonoras en el entorno debidas a determinadas máquinas de uso al aire libre. BOE núm.
• Ley 8/2007, de 28 de mayo, del suelo.
52 de 1-3-02.
NORMATIVA AUTONÓMICA (C.A. Valenciana)
• Ley 16/2002, de 1 de julio de 2002, de prevención y control integrados de la
• Ley 4/1992, de 5 de Junio, sobre Suelo No Urbanizable. DOGV 1806, de 17-06-92 contaminación. BOE núm. 157, de 2-7-02.
(modificada por Ley 2/1997, de 13 de Junio). • Ley 37/2003, de 17 de noviembre, del Ruido. BOE núm. 276, de 18-11-03.
• Ley 6/1994, de 15 de Noviembre, reguladora de la actividad urbanística. DOGV 2394, • Real Decreto 1367/2007, de 19 de octubre, por el que se desarrolla la Ley 37/2003, de
de 24-11-1994. Derogada por la Ley 16/2005, de 30 de diciembre, urbanística 17 de noviembre, del Ruido, en lo referente a zonificación acústica, objetivos de calidad
valenciana. y emisiones acústicas.
• Decreto 77/1996, de 16 de Abril, por el que se Aprueba el Reglamento de los Órganos • Orden ITC/2845/2007, de 25 de Septiembre, por la que se regula el control metrológico
Urbanísticos de la Generalitat. DOGV de 24-04-1996. del Estado de los instrumentos destinados a la medición de sonido audible y de los
• Decreto 201/1998, de 15 de diciembre, del Govern Valencià, por el que se aprueba el calibradores acústicos.
Reglamento de Planeamiento de la Comunitat Valenciana. • Real Decreto 1371/2007, de 19 de octubre, por el que se aprueba el documento básico
• Orden de 26 de Abril de 1999, del Conseller de Obras Públicas, Urbanismo y “DB-HR Protección frente al ruido” del Código Técnico de la Edificació n y se modifica el
Transportes, por la que se aprueba el Reglamento de Zonas de Ordenación Urbanística Real Decreto 314/2006, de 17 de marzo, por el que se aprueba el Código Técnico de la
de la Comunitat Valenciana. Edificación.
• Ley 4/2004, de 30 de Junio, de Ordenación del Territorio y Protección del Paisaje • Norma UNE ISO 1996-1: 2005.- Descripción, medición y evaluación del ruido ambiental.
(documento pdf). DOGV 4788, de 02-07-04 y BOE 174, de 20-07-2004. Modificada por Parte 1: Magnitudes básicas y métodos de evaluación.
la Ley 16/2005, de 30 de diciembre, urbanística valenciana. • Norma ISO 1996-2: 1987.- Description and measurement of environmental noise.
• Ley 10/2004, de suelo no urbanizable en la Comunitat Valenciana. BOE 16, de 19-1- Acquisition of data pertinent to land use.
2005. • Norma ISO 1996-3: 1987.- Description and measurement of environmental noise.
• Ley 16/2005, de 30 de diciembre, urbanística valenciana. BOE 44, de 21-2-2006. Application for noise limits.
• Orden MAM/304/2002, de 8 de febrero, en la que se publican las operaciones de

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 9 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 10
valoración y eliminación de residuos y la lista europea de residuos.
• Real Decreto 1481/2001, de 27 de diciembre, en el que se regula la eliminación de 1.5. Emplazamiento
residuos mediante deposito a vertedero (BOE nº 25, de 29-01-2).
• Real Decreto 1378/1999, de 27 de agosto, en el que se establecen medidas para la Está prevista la construcción del nuevo puerto deportivo al sur del actual puerto
eliminación y gestión de los policlorbifenilos, policlorterfenilos y aparatos que los
contengan (BOE nº:206, de 28-08-99). pesquero, que a su vez se encuentra bajo la protección del tómbolo que alberga al
• Orden MAM/304/2002, 8 de febrero, por la que se publican las operaciones de núcleo histórico del municipio, que divide dos tramos de costa claramente diferenciados.
valorización y eliminación de residuos y la lista europea de residuos.
• Real Decreto 1513/2005, de 16 de diciembre, por el que se desarrolla la Ley 37/2003,
de 17 de noviembre, del Ruido, en lo referente a la evaluación y gestión del ruido
Al Norte del tramo de costa en el que se ubicará el puerto deportivo de Peñíscola la
ambiental.
• Real Decreto 524/2006, de 28 de abril, por el que se modifica el Real Decreto 212/2002, presencia de playas es prácticamente continua, como la playa Norte de Peñíscola, una
de 22 de febrero, por el que se regulan las emisiones sonoras en el entorno debidas a
determinadas máquinas de uso al aire libre. playa abierta de arenas doradas de unos 5 km de longitud.
• Real Decreto 1073/2002, de 18 de octubre, relativo a valores límite de dióxido de azufre,
óxidos de nitrógeno, partículas y polvo en el ambiente; que traspone la Directiva
1999/30/CE, de 22 de abril de 1999. Al Sur del actual puerto de Peñíscola se encuentra un tramo de costa acantilada en el
• Ley 13/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español. BOE, de 29-6-85.
que abundan pequeñas playas encajadas: Cala Volante, Cala L´Ajub, Cala Ordi, Cala del
• Real Decreto111/1986, de 10 de enero, de desarrollo parcial de la Ley 16/1985, de 25
de junio, del Patrimonio Histórico Español (BOE de 28-1-86), modificado por Real Moro, playa de Santa Lucía y cala de Puerto Azul, Las Viudas. Finalmente, la playa Sur,
Decreto 64/1994, de 21 de enero (BOE, de 2-3-94) y modificado el artículo 58 por el
Real Decreto 162/2002, de 8 de febrero (BOE de 9-2-02). frente al núcleo urbano de Peñíscola.
NORMATIVA AUTONÓMICA (C.A. Valenciana)
• Ley 10/2000, de 12 de diciembre, de Residuos de la Comunitat Valenciana (DOGV 3898
de 15.12.2000).
• Ley 2/1992, de 26 de marzo, del Gobierno Valenciano, de Saneamiento de Aguas
Residuales de la Comunitat Valenciana (DOGV 1761, de 8-4-92).
• Ley 7/2002, de 3 de diciembre, del Gobierno Valenciano, de Protección contra la
Contaminación Acústica.
• Ley 3/1989, de 2 de Mayo, sobre industrias molestas, insalubres, nocivas y peligrosas.
(DOGV 1057, de 04-05-89. BOE 128, de 30/05/89).
• Ley 3/1986, de 24 de Octubre, de Patrimonio de la Generalitat.
• Decreto 23/1989, de 27 de Febrero, por el que se regula el ejercicio de las
competencias en materia de Patrimonio Histórico. DOGV de 9-3-1989.
• Ley 4/1998, de 11 de Junio, de la Generalitat, del Patrimonio Cultural Valenciano.
• Decreto 104/2006, de 14 de julio, del Consell, de planificación y gestión en materia de
contaminación acústica.
• Decreto 266/2004, de 3 de diciembre, del Consell de la Generalitat, por el que se
establecen normas de prevención y corrección de la contaminación acústica en relación
con actividades, instalaciones, edificaciones, obras y servicios.
• Ley 7/2002, de 3 de diciembre, de la Generalitat, de Protección contra la Contaminación
Acústica.
• Decreto 104/2006, de 14 de julio, del Consell, de planificación y gestión en materia de
contaminación acústica.
• Procedimiento CA.RU-01 Planificación y medidas de ruido.
• Procedimiento CA.RU-03 Cálculo de la incertidumbre de medidas de ruido y aislamiento
acústico.

Figura 1. Ámbito de estudio.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 11 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 12
2. INVENTARIO AMBIENTAL
1.6. Equipo de trabajo
El análisis del impacto asociado a la construcción y explotación de un nuevo puerto
deportivo ha de basarse en el conocimiento tanto en las condiciones generales del
Dirección del Estudio por el consultor (TECNOAMBIENTE) entorno en el que se sitúa el área investigada como en sus características particulares
Koldo Diez-Caballero Licenciado en Ciencias Ambientales referidas a las variables más significativas. Para ello, en este capítulo se elaboran los
datos referentes a la climatología, la dinámica litoral, la calidad del agua y de los
Redacción del documento, interpretación y trabajos de campo (TECNOAMBIENTE) sedimentos, las comunidades naturales marinas y la actividad pesquera, integrando en el
conocimiento obtenido a través de los antecedentes los datos procedentes las distintas
Interpretación y redacción de aspectos del Medio Abiótico: campañas de muestreo realizadas.
Laia Morán Licenciada en Ciencias del Mar
Nicolás Sánchez Licenciado en Geología
2.1. Climatología
Interpretación y redacción de aspectos del Medio Biótico: Una actuación de este tipo no tiene capacidad de modificar los parámetros climatológicos
Carlo Tidu Doctor en Ciencias Biológicas más comunes, como pueden ser la temperatura, el régimen de precipitaciones, el
Blanca Bassas Licenciada en Ciencias Biológicas régimen de vientos, etc.

Trabajos de Campo y Delineación: Los principales parámetros meteorológicos y climáticos relacionados con la actuación
Carles Eixarch Licenciado en Ciencias del Mar son los que tienen capacidad de modificar el comportamiento de otros parámetros. En
este caso se va a analizar el régimen de vientos, por su capacidad de dispersión de
Trabajos de Laboratorio: partículas de contaminación atmosférica, y por su influencia sobre el régimen de oleaje.
Joan Parés Licenciado en Ciencias Químicas
Para el estudio del régimen de vientos se han utilizado los datos de la estación
Aseguramiento de Calidad: meteorológica de Castellón, cuyos datos han sido almacenados y procesados por el
Gisela Rodríguez Licenciada en Ciencias Químicas Departamento de Clima Marítimo de Puertos del Estado.

Estudio y Prospecciones del Patrimonio Cultural (ITESUB) Los resultados de viento, oleaje y mareas se encuentran en el Proyecto Básico de un
Carles de Juan Licenciado en Historia (Arqueólogo) Puerto Deportivo en Peñíscola (Europrincipia, 2009), en el que se incluye el Estudio de
Juan Sebastián Miralles Licenciado en Historia (Arqueólogo) Clima Marítimo (Anejo 5).

Del mismo se desprende a partir de los resultados de las rosas de vientos que las
direcciones que presentan mayores velocidades de viento son NE, SSE, SE y S, y las
que tienen una mayor frecuencia de presentación son SSE y SE.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 13 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 14
Los oleajes en aguas profundas, objeto de propagación hacia la zona de estudio, son los La playa Sur, frente al núcleo urbano de Peñíscola es una playa de arena de tamaña medio,
procedentes del primer cuadrante (N-E). En las aguas someras de la zona de estudio el de unos 590 m de longitud, y de un ancho de unos 40 metros (figuras 3 y 4). Esta playa,
oleaje de mayor incidencia procede del segundo cuadrante (E-S). regenerada recientemente por el Ministerio de Medio Ambiente, tiene una forma curva
dominada por la difracción del oleaje en el morro del dique del actual puerto pesquero de
Las mareas son de escasa importancia en el Mediterráneo: la oscilación periódica es Peñíscola.
inferior en general a 20 centímetros, con dos máximos y dos mínimos diarios. Para la zona
se disponen de registros realizados en el mareógrafo instalado en el Puerto de Valencia. En
los datos del Proyecto Básico de un Puerto Deportivo en Peñíscola (Europrincipia, 2009)
el máximo recorrido detectado es de 50 cm, como diferencia entre PMVE y BMVE, pleamar
y bajamar máximas vivas equinociales. Dada la poca amplitud en la oscilación del nivel del
mar, las zonas litorales carecen de zona intermareal propiamente dicha. La presión
atmosférica puede tener mayor importancia en el régimen de oscilación del nivel del mar: en
verano pueden producirse oscilaciones bruscas asociadas al paso de frentes barométricos.

2.2. Morfología costera


Al Norte del tramo de costa en el que se ubicará el puerto deportivo de Peñíscola la
presencia de playas es prácticamente continua. Al Norte del conjunto histórico de Peñíscola
se encuentra la llamada playa Norte de Peñíscola, una playa abierta de arenas doradas de
unos 5 km de longitud y un ancho medio de unos 90 metros (figuras 2 y 4). Los materiales Figura 3. Tramo de costa en el que se ubicará el futuro puerto deportivo (Editorial Planeta,

de estas playas son gravas y arenas. 1997).

Figura 4. Playas norte y sur de Peñíscola, respectivamente (Europrincipia, 2008).


Figura 2. Tramo de costa al Norte de la zona de estudio (Editorial Planeta, 1997).

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 15 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 16
Al Sur del actual puerto de Peñíscola se encuentra un tramo de costa acantilada en el que volúmenes de material sedimentario, con un tamaño heterogéneo. Las aportaciones de
abundan pequeñas playas encajadas que en general combinan la arena con los cantos los cauces mencionados se producen de forma discontinua coincidiendo con las
rodados: Cala Volante, Cala L´Ajub, Cala Ordi, Cala del Moro, playa de Santa Lucía y cala avenidas.
de Puerto Azul, Las Viudas.

2.3. Dinámica litoral


La construcción del futuro puerto modificará localmente la dinámica sedimentaria. La
ubicación de la instalación y el diseño de las alternativas se han escogido tratando de
minimizar el efecto barrera.

Por otra parte, al sur de Peñíscola y hasta Alcossebre existe una costa bastante rocosa
al pie de la Serra d’Irta, con escasas playas de arena y de pequeña dimensión encajadas
en la costa, por lo que no se afectará de forma muy significativa sobre la dinámica
sedimentaria que afecta los depósitos naturales de dichas playas.

2.4. Contaminación atmosférica


Para disponer de una aproximación de la calidad del aire en la zona de estudio se han
consultado los últimos datos publicados por la Generalitat. Se trata del informe de
referencia ESTADO DE CONOCIMIENTO SOBRE LA CALIDAD DEL AIRE EN LA ZONA
CÉRVOL - ELS PORTS (A. COSTERA) ES 1001, de la Dirección General de Calidad
Ambiental, correspondiente al año 2005, y presenta una evaluación de la calidad del aire
de algunas poblaciones dentro de las comarcas de El Baix Maestrat y La Plana Alta,
entre las que se encuentra Peñíscola. Los datos que se incluyen son los más actuales
publicados por la Generalitat.

Figura 5. Playas en el término municipal de Peñíscola (Memoria de Información del Nuevo La contaminación atmosférica en la zona de estudio se puede considerar normal, sin
Plan General de Ordenación Urbanística de Peñíscola, 2008).
superar los valores límite que marca el Real Decreto 1073/2002 para los parámetros de
dióxido de azufre (SO2), dióxido de nitrógeno (NO2), partículas en suspensión inferiores a
Las estibaciones de la Sierra de Irta constituyen el límite meridional del tramo. La costa
10 micras (PM10), Ozono (O3) y metales (arsénico,níquel y cadmio).
en esta zona posee, a pesar de lo abrupto de su fachada emergida, una plataforma en su
base de poca profundidad donde la presencia de arena es continua, ocupando los fondos
De manera excepcional se supera en 3 ocasiones el valor límite objetivo de PM10 (50
hasta más allá de la isóbata -20 m.
μg/m3) coincidiendo con episodios naturales de entrada de partículas saharianas.

Los acantilados en erosión a los que se ha hecho referencia anteriormente, junto con los
ríos y barrancos que desembocan en este tramo de costa, proporcionan grandes

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 17 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 18
En la fase de construcción el impacto es común a cualquier proceso constructivo y se Tabla 4. Límites de niveles de ruido para distintos receptores (Ley 7/2002).
relaciona con las emisiones de contaminantes atmosféricos (óxidos de nitrógeno,
monóxido de carbono, hidrocarburos, etc) generados por la maquinaria de la obra,
variando la magnitud en función de las dimensiones y duración de las obras. Por otro
lado, la circulación de camiones para el transporte de los materiales constructivos va a
suponer también la emisión de contaminantes particulados, especialmente el transporte
de material procedente de cantera (escollera y todouno), en función también de las
dimensiones. En caso de requerir de la instalación de una planta de hormigonado
también se incrementará la emisión de contaminantes particulados.

En fase de explotación la emisión de contaminantes atmosféricos se produce a través del


flujo normal de vehículos a las instalaciones, las emisiones propias de las embarcaciones
y las derivadas de las instalaciones anejas al puerto. En esta fase pueden producirse
2.5.1. Ámbito de estudio
también emisiones de malos olores a causa del funcionamiento de algunos elementos de
Las medidas se han realizado en cinco estaciones (siguiente tabla). El criterio de
la zona de servicios (cocinas principalmente).
selección de las estaciones de control se ha basado en identificar la influencia de los
distintos puntos de emisión de ruidos, sobre el área de estudio y el medio circundante
2.5. Contaminación acústica además de evaluar la contaminación en las instalaciones actuales.

La calidad acústica se rige por la siguiente normativa:


Tabla 5. Situación (coordenadas UTM, datum ED50 de las estaciones de control acústico.
ƒ DECRETO 104/2006, de 14 de julio, del Consell de la Generalitat, de planificación
Estación Descripción del emplazamiento X Y
y gestión en materia de contaminación acústica.
R1 Muelle del puerto actual 279611 4470633
ƒ DECRETO 266/2004, de 3 de diciembre, del Consell de la Generalitat, por el que
R2 Extremo del dique del puerto actual 279562 4470551
se establecen normas de prevención y corrección de la contaminación acústica
R3 Playa Sur 279428 4471023
en relación con actividades, instalaciones, edificaciones, obras y servicios.
R4 Zona de la futura dársena deportiva 278877 4470432
ƒ LEY 7/2002, de 3 de diciembre, de la Generalitat, de Protección contra la R5 Zona de la futura dársena deportiva 278081 4469115
Contaminación Acústica.
Las medidas se realizaron el día 9 de septiembre de 2008, en horario diurno (actividad) y
Para la valoración de los resultados se ha tenido en cuenta la Ley 7/2002 de 3 de nocturno (no actividad) respectivamente, y en condiciones meteorológicas adecuadas.
diciembre, de protección contra la contaminación acústica en la Comunitat Valenciana.
En su Anexo II se recogen los límites de recepción externa, que figuran en la siguiente
2.5.2. Metodología
tabla.
Mediante la realización de medidas acústicas y la aplicación de métodos de predicción
adecuados, se pueden analizar y determinar los niveles de ruido producidos por la obra y
el tráfico de vehículos que ésta lleva asociado, como principales fuentes de emisión
sonora.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 19 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 20
Las medidas se han realizado de acuerdo con la metodología establecida en la Tabla 6. Resultados de las medidas acústicas realizadas en el ámbito de estudio.
normativa vigente y la norma internacional ISO-R 1996. Horario actividad Horario no actividad
Estación
LAeq LAMax LAMin LAeq LAMax LAMin

El nivel sonoro se midió con un equipo de funcionamiento manual constituido por un R1 58,5 73,2 52,5 51,8 67 43,1

sonómetro integrador Brüel & Kjaer 2238 Mediator que dispone del certificado de R2 55,1 70 47,3 50,7 64,3 46,1

verificación primitiva nº 3249-VP, de acuerdo la Orden Ministerial de 16 de Diciembre de R3 63,3 74,8 50,7 59,2 74,9 44,3

R4 67 85 49,9 61,8 82,7 37,7


1998, Anexo I y II. Este instrumento se calibró previamente y posteriormente a las
R5 64,2 76,8 51,2 62,5 76,3 45,1
medidas con un calibrador de la marca Brüel & Kjaer, Tipo 4226. El sonómetro y el
calibrador cumplen con lo establecido en la Orden de 30 de junio de 1999 (DOGC 2928,
En la Figura 6 se representa en forma gráfica los resultados obtenidos para el conjunto
de 12-07-99), por la cual se regula el control metrológico sobre los instrumentos
de estaciones de control, tanto para los valores diurnos como nocturnos.
destinados a medir los niveles sonoros audibles.
LAeq diurno

Las medidas con sonómetro manual se realizaron a una altura de 1,5 metros sobre el 80

suelo, con una inclinación de 45º, a 0,5 metros del operador y a más de 1,5 metros de
70
cualquier pared u obstáculo que pudiera perturbar la medida. El micrófono del sonómetro
se protegió con una pantalla antiviento, para evitar errores de lectura imputables a la 60

acción del viento. Las medidas se realizaron durante un periodo de 10 minutos.

dB
50

Para la evaluación del ambiente acústico, se han medido los parámetros de nivel de
40
presión sonora continuo equivalente ponderado, A (LAeq), y los niveles de presión sonora
máximo (LAIMax) y mínimo (LAIMin), que permiten una mejor caracterización del 30
R1 R2 R3 R4 R5
escenario acústico.

LAeq nocturno

80
2.5.3. Resultados
En la siguiente tabla se presentan los resultados obtenidos, en cada una de las 70

estaciones, para los distintos controles realizados. Cada tabla contiene la siguiente
información: identificación de la estación, el nivel sonoro continuo equivalente (LAeq), así 60

dB
como los distintos parámetros estadísticos.
50

40

30
R1 R2 R3 R4 R5

Figura 6. Valores de ruido equivalentes (diurnos y nocturnos).

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 21 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 22
2.6. Estructura termohalina
En base a toda esta información se presentan unas conclusiones respecto a la situación
acústica en la zona con anterioridad a la ejecución del proyecto. Hay que tener en cuenta 2.6.1. Ámbito de estudio

que se han elaborado en base a una campaña corta de medidas, que puede tener Para la caracterización de la estructura vertical de la columna de agua se llevaron a cabo
condicionada la representatividad. una serie de perfiles termohalinos generados a partir de las medidas in situ tomadas de
manera continua con sonda multiparamétrica (CTD). La campaña de toma de datos se
Para el conjunto de las estaciones se obtienen unos valores medios de 61,6 dB para el ha realizado durante el mes de julio de 2008.
periodo diurno y 57,2 dB para el nocturno. Sobrepasan, en ambos casos, los límites
definidos en la legislación vigente para uso residencial (55 y 45 dB respectivamente), Se establecieron cuatro estaciones de muestreo distribuidas a lo largo del área de
cumplen el valor límite del uso terciario en horario diurno (65 dB) pero sobrepasan el influencia. En estas cuatro estaciones se llevaron a cabo los perfiles verticales.
nivel de horario nocturno (55 dB).
En la imagen siguiente se muestra la ubicación de las estaciones de muestreo
Las estaciones con mayor impacto acústico son R4 y R5, donde se pretende ubicar el establecidas en la zona de estudio.
proyecto, a causa básicamente del tráfico rodado. En cambio, las estaciones situadas en
el actual puerto (R1 y R2) son las de menor impacto acústico.

La contaminación acústica está claramente influenciada por el tráfico y las actividades de


las zonas urbanizadas, como lo demuestran las diferencias entre medidas diurnas y
nocturnas. Previo a la ejecución del proyecto, los niveles acústicos son significativos en
toda la zona de estudio, superando puntualmente los valores límites para diferentes
usos.

El proyecto puede modificar la situación acústica preoperacional de la zona por las


siguientes vías:

ƒ Durante las obras: los impactos acústicos asociados a los medios utilizados en la
obra (tanto marinos como terrestres) y al transporte de los materiales necesarios. Figura 7. Puntos de muestreo donde se operó con la sonda multiparamétrica (CTD).

Habrá que considerar también las vías de acceso utilizadas. Por otro lado,
determinadas operaciones (planta de hormigón, hinca de tablestacas, etc) 2.6.2. Metodología
implican un riesgo potencial claramente superior.
Para llevar a cabo el estudio de las características físicas de la columna de agua se han
realizado desde embarcación una serie de perfiles termohalinos verticales con equipo
ƒ Durante la explotación de la instalación, el impacto acústico se relacionará con el
CTD (SBE 19 plus). Estos instrumentos equipan los sensores adecuados para la medida
movimiento de las embarcaciones y también con las actividades terciarias que
de presión, temperatura, salinidad, turbidez, oxígeno y fluorescencia.
puedan establecerse en la plataforma de la nueva dársena.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 23 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 24
Esta caracterización de la columna de agua se ha llevado a cabo en el tramo litoral 2.6.3. Resultados
objeto de estudio realizando cuatro perfiles verticales, distribuidos a lo largo de la zona La temperatura del agua del Mediterráneo presenta un comportamiento estacional, con
de afección. Se han obtenido gráficos en profundidad de los distintos parámetros una situación invernal en la que se da una homeotermia a lo largo de toda la columna de
medidos. Estos perfiles sirven para caracterizar la estructura termohalina de la columna agua (con temperaturas alrededor de 12,5-13,5 ºC) y una situación estival, en la que las
de agua. Las coordenadas y la profundidad de los puntos en los que se han realizado los temperaturas superficiales son superiores a los 24 ºC pero con una gran homogeneidad
perfiles pueden verse en la tabla siguiente: a partir de los 150 metros (12,5-13,5 ºC).

Tabla 7. Nomenclatura, ubicación y profundidad de las estaciones de muestreo del CTD. En las condiciones de verano se establece un fuerte gradiente térmico (termoclina) que
Estación Coordenadas (UTM. Datum ED50) Profundidad (m) puede alcanzar valores de hasta 1 o 1,5 ºC/m y se sitúa a un nivel variable en función de

CTD-A1 X=279628 Y=4470243 4.0 la profundidad total de la columna de agua y también del momento concreto dentro del

CTD-A2 X=279278 Y=4470520 3.5 ciclo estival (la termoclina se hunde paulatinamente desde principios de verano hasta la
llegada del otoño). Las restantes estaciones (primavera y otoño) son de transición,
CTD-A3 X=278523 Y=4469735 4.0
siguiendo los ciclos de calentamiento y enfriamiento de la atmósfera..
CTD-A4 X=278757 Y=4469620 7.0

A continuación se muestran las principales características de los equipos CTD Por tanto, la variabilidad estacional queda definida por dos épocas claramente

empleados durante la campaña de muestreo. diferenciadas (una de homogeneización y otra de estratificación) de unos cuatro meses
de duración cada una, con dos situaciones intermedias de transición. Este modelo queda

Tabla 8. Características del CTD SBE -Sea-Bird Electronics- modelo SEACAT SBE 19 Plus. alterado por la profundidad de la zona y la intensidad de las interacciones océano-
atmósfera. En este sentido, sobre batimétricas inferiores a 30 metros, los fenómenos
asociados con la estructuración térmica quedan en parte desfigurados.

A continuación se presentan los resultados obtenidos, para la caracterización


termohalina de la columna de agua en el área de estudio.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 25 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 26
Estación A 1 Estación A 2

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 27 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 28
Estación A 3 Estación A 4

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 29 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 30
datos en la época de máxima afluencia turística básicos, sobretodo al existir un punto de
A través de los perfiles termohalinos generados a partir de las medidas in situ tomadas vertido que puede ser origen de contaminación orgánica en el área de influencia, resultan
con la sonda multiparamétrica (CTD), se observan, en línea con la época de muestreo, básicos. Dichos resultados aportan una aproximación de la capacidad de dilución del
valores más elevados de temperatura en superficie, que disminuyen a medida que medio marino.
aumenta la profundidad. Las temperaturas oscilan entre los 22 y los 25 ºC.
A modo orientativo, durante la fase de obra se verán afectados básicamente los
La campaña ha sido realizada en condiciones características de verano, época en la cual, la parámetros físicos indicadores de la calidad del agua (materias en suspensión, turbidez,
estratificación de la columna de agua empieza a manifestarse. En todas las estaciones se penetración de la luz). Los parámetros físicos se ven afectados principalmente por la
puede observa una termoclina marcada a una profundidad aproximada de 1 metro, movilización de materiales (dragados, rellenos y vertido de material de cantera) en o
caracterizada por un gradiente fuerte que indica evidentes variaciones de temperatura entre sobre el fondo marino, causa de resuspensión de los sedimentos de menor tamaño
superficie y fondo, encontrando una diferencia máxima entre ambas capas de 2 ºC. (fangos y partículas de menor tamaño). La recuperación de estos parámetros es
relativamente rápida una vez finalizada la intervención.
Los datos de salinidad manifiestan lo dicho anteriormente, es patente la incipiente
homogeneidad. Los datos de salinidad registrados para las estaciones de muestreo se Por otra parte la actividad portuaria genera una serie de residuos y efluentes
encuentran entorno a los 36 PSU. susceptibles de contaminar el medio marino, principalmente por aceites, grasas y
combustibles de las embarcaciones, así como efluentes orgánicos de la actividad de
La fluorescencia de modo general presenta valores comprendidos entre 2-5 mg/m3 en todas servicios. Dichos impactos se minimizan en gran medida debido al tratamiento que
las estaciones. Estos valores reflejan una productividad moderada, característica de aguas recibirán los residuos y efluentes, dado que el proyecto incluye el diseño de las
oligotróficas. instalaciones para evitar la contaminación de los mismos.

Los valores registrados para el oxígeno muestran una clara uniformidad a lo largo de toda el
Para el estudio de las características físicos-químicas de la columna de agua se han
área de estudio, situándose entorno los 7,0 mg/l. No se observan fenómenos de
establecido cuatro estaciones en la zona de influencia, en la siguiente tabla y figura se
disminución de oxígeno (anoxia) en profundidad a causa de procesos de oxidación en
presentan las coordenadas de localización de los puntos escogidos.
fondo.

Tabla 9. Coordenadas de las estaciones de muestreo.


La turbidez muestra un rango en las 4 estaciones muestreadas, de forma general, entre 0 y
Estación Coordenadas (UTM. Datum ED50) Profundidad (m)
11 FTU, considerándose valores ligeramente elevados. Encontrando los valores más
A1 X=279628 Y=4470243 4.0
elevados entre las batimétricas de 4 a 6 metros.
A2 X=279278 Y=4470520 3.5
A3 X=278523 Y=4469735 4.0
A4 X=278757 Y=4469620 7.0
2.7. Calidad del agua

2.7.1. Ámbito de estudio


El estudio de la calidad del agua se realiza para evaluar el estado actual de las masas
del agua, y para ello sería óptimo contar con datos de un ciclo anual completo, pero los

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 31 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 32
agua marina. Básicamente, se han utilizado los métodos descritos en el Standar Methods
del APHA, los métodos del EPA y de la normativa UNE-EN, con las modificaciones
correspondientes en tratarse de muestras de procedencia marina (STRICKLAND &
PARSONS, 1968; GRASSHOFF, 1983).

Tabla 10. Métodos analíticos empleados por el análisis de las muestras.

PARÁMETRO MÉTODO UNIDADES

pH SM 4500H+B Ed.20ª Un. pH

MES UNE-EN 872 mg/l

Amonio (NH4+) Espectrofotometria de absorción molecular mg/l

Nitratos (NO3-) Espectrofotometria de absorción molecular mg/l


Figura 8. Localización de las estaciones para la caracterización físico-química del agua.
Nitritos (NO2-) Espectrofotometria de absorción molecular mg/l

Ortofosfatos (PO43-) Espectrofotometria d’absorció molecular mg/l


2.7.2. Metodología
Hidrocarburos Gravimetría e IR mg/l
Para completar la caracterización de la calidad físico-química de la columna de agua en
la zona de estudio, se tomaron cuatro muestras de agua de mar a tres profundidades, Turbidez Nefelómetro FTU
una en profundidad, una a medio fondo y una en el fondo. El muestreo se realizó
Cadmio ICP mg/l
mediante una botella oceanográfica tipo Niskin de 5 litros de capacidad.
Cobre ICP mg/l

Las muestras recogidas durante los trabajos de campo han sido debidamente Mercurio ICP mg/l
identificadas y conservadas hasta su llegada al laboratorio, donde se ha procedido a su
análisis.
2.7.3. Resultados
La analítica físico-química de las muestras de agua se han llevado a cabo en los Los resultados de los análisis químicos de las muestras de agua obtenidas en las
laboratorios de Tecnoambiente S.L. homologados como Entidad Colaboradora del estaciones del entorno del Puerto de Peñiscola se presentan en la tabla siguiente junto
Ministerio de Medio Ambiente y que dispone de Certificación de Calidad según norma con sus unidades de expresión.
UNE-EN-ISO 9002:2000 y de calidad ambiental según norma ISO-14001:2004. Dicho
laboratorio se encuentra acreditado por ENAC de acuerdo con la norma UNE-EN- En el Anexo III se incluye el informe de resultados del Laboratorio de Tecnoambiente.
ISO/IEC 17025 con número de certificado 479/LE-1025. Actualmente se encuentra en
tramitación para ser acreditado como ECMCA en la Comunitat Valenciana.

A continuación se muestra la tabla, donde se hace referencia a los métodos analíticos


utilizados para la determinación de los parámetros físico-químicos en las muestras de

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 33 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 34
invierno, lo cual posibilita durante la primavera una mayor biomasa de productores
Tabla 11. Resultados analíticos de las muestras obtenidas en el ámbito de estudio. primarios. Las poblaciones de microalgas aprovechan esta biodisponibilidad, que unida
A1 A2 al aumento de la temperatura y a una mayor insolación les permite internalizar estos
Parámetro Unidades
S M F S M F compuestos que quedaran disponibles en la columna de agua después de la
Fosfatos mg/l <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 regeneración bacteriana de los sedimentos. Esto explica el empobrecimiento en
Hidrocarburos μg/l <500 <500 <500 <500 <500 <500 nutrientes después de la primavera y una reducción en la biomasa de productores
Nitritos mg/l <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10
primarios, hecho que se hace notable durante el verano. Los nutrientes que más influyen
pH unid. pH 8,1 8 8,1 8 8 8
en este proceso son los fosfatos y los nitratos.
Cadmio mg/l <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Cobre mg/l <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
En algunos ecosistemas el factor limitante es el fosfato, como sucede en la mayoría de
Mercurio mg/l <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005
los lagos de agua dulce, pero en muchos mares el factor limitante es el nitrógeno.
Amonio mg/l 0,08 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06
Nitratos mg/l 0,44 0,44 0,44 0,44 0,88 <0,10
MES mg/l 2 2 2 <2 4 <2 Los valores obtenidos cerca de costa pueden ser en ocasiones elevados debido a la
resuspensión de sedimento del fondo y a las aportaciones de algunos ríos.
A3 A4
Parámetro Unidades
S M F S M F En los siguientes apartados se presentan los resultados obtenidos en cada una de las
Fosfatos mg/l <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 estaciones:
Hidrocarburos μg/l <500 <500 <500 <500 <500 <500
Nitritos mg/l <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 Fosfatos
pH unid. pH 8,1 8 8,1 8,1 8,1 8,1 La concentración de fosfatos en todas las estaciones es inferior al límite de detección
Cadmio mg/l <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 (0,05 mg/l). Concentraciones propias de aguas costeras en esta época del año.
Cobre mg/l <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Mercurio mg/l <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005
Compuestos de nitrógeno
Amonio mg/l 0,06 0,06 0,15 0,06 0,06 0,07
Para las especies de nitrógeno (nitritos, nitratos y amonio) en agua de mar, su
Nitratos mg/l <0,10 0,44 <0,10 <0,10 0,44 0,44
importancia y distribución son muy similares a las del fósforo y, dentro de las diferentes
MES mg/l <2 <2 <2 5 12 8
concentraciones en que aparecen, existe un gran parelalismo entre estas
concentraciones y sus variaciones. Este detalle es normal si tenemos en cuenta tanto los
Nutrientes inorgánicos
compuestos del fósforo como los del nitrógeno cumplen unas funciones similares, sus
La concentración de compuestos inorgánicos de nitrógeno y fósforo son fundamentales
consumidores y las fuentes de producción son las mismas.
en la formación de fitoplancton y, por tanto, en el mantenimiento y continuidad de la
cadena trófica. La mayor o menor cantidad de estos nutrientes en el agua es causa de
™ Amonio
episodios de eutrofización y oligotrofización respectivamente.
La concentración de amonio presenta valores altos en invierno y bajos en verano, época
durante la cual se transforma en nitrógeno particulado después de la internalización del
Las concentraciones de estos compuestos acostumbran a ser muy bajas en toda la
mismo por parte de los productores primarios. Las concentraciones de estos compuestos
columna de agua, y ligeramente superiores en los niveles más profundos. En la capa
acostumbran a ser más elevadas en los sistemas litorales que en océano abierto, debido
superficial la concentración de nutrientes llegan a sus valores más elevados a finales de

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 35 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 36
a la resuspensión de los sedimentos y a las aportaciones de los ríos. Valores
anormalmente elevados indican la presencia en el medio de aportaciones contaminantes,
principalmente afluentes urbanos.

En la siguiente figura se presentan los resultados del sistema analizado:

Figura 10. Concentración de nitratos.

Metales Pesados
La presencia de metales pesados en el agua marina tiene diferentes orígenes, los
principales son:

Figura 9. Concentración de amonio en el ámbito de estudio.


9 Aportes continentales a través de los ríos, tras la lixiviación natural de los
minerales.

Los valores de amonio obtenidos se consideran bajos, de acuerdo con la estación del 9 El transporte atmosférico.

año en la que se ha realizado el muestreo. Presentan valores que oscilan entre los 0,05 y
9 La difusión desde los sedimentos.
9 La actividad hidrotermal.
0,15 mg/l, teniendo una media de 0,07 mg/l.
9 Fuentes antropogénicas.

™ Nitratos
De todas las fuentes enunciadas la principal y más relevante, en zonas próximas a un
En la siguiente figura se representan los resultados de nitratos obtenidos en la zona de
ámbito portuario, es la antropogénica. La concentración de metales pesados es un
estudio. Se aprecian valores bajos de nitratos en todas las estaciones. Encontrando
indicador de contaminación industrial, puesto que son compuestos muy utilizados en
concentraciones que oscilan entre 0,44 y 0,88 mg/l, obteniendo una media de 0,50 mg/l.
gran cantidad de procesos, así como componentes mayoritarios de subproductos
resultado de esos mismos procesos que tienen lugar dentro de las actividades
™ Nitritos
portuarias.
La concentración de nitritos ha sido en todas las estaciones inferior al límite de detección
analítico (0,10 mg/l). Son, por lo tanto, valores normales.
Los principales problemas, en lo que a metales pesados se refiere, es la
biomagnificación de estas sustancias a lo largo de la red trófica marina. Esta
bioacumulación afecta sobre todo a los niveles superiores y, por lo tanto, altera de forma
importante el normal funcionamiento del ecosistema.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 37 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 38
No obstante, las condiciones oxidantes del medio marino (que hace que precipiten en Cuando el agua de mar contiene pocas substancias en suspensión o pocos organismos,
forma de carbonados y sulfatos), la capacidad complejante de los compuestos (sobre las radiaciones azules son las que penetran a mayor profundidad. En las aguas con
todo orgánicos) que existen en disolución y también la posibilidad que tienen estas turbidez, son las radiaciones verdes y amarillas las que más profundamente pueden
especies por adsorberse sobre el material particulado inorgánico (principalmente arcillas) penetrar.
hace que su concentración en la columna de agua sea siempre muy baja. Los metales
pesados tienden a acumularse en el sedimento a consecuencia de los procesos de Por tanto se puede afirmar que la penetración de la luz se relaciona de forma directa con
precipitación descritos. la transparencia del agua, a mayor transparencia, mayor es la cantidad de energía
lumínica que penetra y mayor es la profundidad que esta alcanza. Como referencia, se
De forma general la concentración de metales pesados es superior en los sedimentos calcula que en aguas claras los cinco primeros metros absorben aproximadamente el
que en la columna de agua. Concentraciones elevadas en el medio acuático permiten 70% de la energía lumínica incidente, mientras que en aguas turbias puede llegar al
inferir altas concentraciones en el sedimento. Los niveles detectados de cadmio, cobre y 90%. La intensidad límite para poder realizar la fotosíntesis es del 1% de la intensidad
mercurio en la zona de estudio son inferiores al límite de detección analítica, por lo que lumínica de la que se da en superficie, este límite constituirá la profundidad que alcanza
se puede concluir que no existe contaminación a causa de estos parámetros. la capa fótica.

Materias en suspensión y turbidez Los parámetros que determinan la transparencia del agua son los materiales en
La propagación de la radiación lumínica en el océano se explica por las propiedades suspensión (MES) y la turbidez. La MES esta constituida por partículas de origen
fisicoquímicas del agua de mar y por las características físicas de la luz, que a la vez inorgánico, en algunos casos formando coloides y agregados. La turbidez es debida a los
tiene una gran importancia en los procesos biológicos que suceden en el mar. materiales insolubles en suspensión, coloidales o muy finos y hasta organismos, que se
presentan principalmente en las aguas superficiales.
Los factores fisicoquímicos que influyen sobre las propiedades de la luz son la
transparencia, es decir, la cantidad de luz que se transmite en el agua de mar, la En las figuras siguientes se presentan los resultados de la concentración de material en
absorción, el grado de radiación retenida, y la turbidez, que consiste en la reducción de suspensión y la turbidez obtenida a partir de las muestras extraídas en cada una de las
la claridad del agua por la presencia de materiales en suspensión. estaciones:

Cuando la radiación solar incide en el agua de mar, una parte es absorbida y


transformada en calor, y por otra parte es dispersada por las propias moléculas del agua,
así como por las partículas en suspensión o por los microorganismos que viven en ella.
Además, las diversas longitudes de onda que componen el espectro visible son
absorbidas de forma diferente por el agua de mar, de esta manera en aguas profundas el
extremo rojo del espectro no existe mientras que el verde-azul se hace más visible.

Este fenómeno esta relacionado con la presencia, en el agua de mar, de compuestos


nitrogenados como el amoniaco, los nitratos y las proteínas, que reducen la penetración
de la luz en el agua, es decir, su transparencia.
Figura 11. Valores analíticos de Materiales en Suspensión (MES).

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 39 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 40
Cabe señalar en este sentido que la instalación deberá contar con los medios necesarios
para el tratamiento (o evacuación mediante conexión a la red de saneamiento) de aguas
y sentinas, evitando los vertidos de aguas residuales en la futura dársena. La Generalitat
exige además al concesionario de la instalación un sistema de gestión ambiental propio.

En cualquier caso, se tratará de modificaciones de baja intensidad a condición que se


garantice un saneamiento total de las aguas residuales y se ejerza un control eficaz de
los vertidos de las embarcaciones. En todo caso, serán impactos de baja intensidad
como se desprende de los resultados analíticos de las muestras obtenidas en el interior
del puerto actual.

Los únicos vertidos de aguas residuales a la dársena pueden venir de vertidos


Figura 12. Resultados de turbidez en el ámbito de estudio:
accidentales, por lo que la instalación deberá contar con el correspondiente plan de
contingencias para hacer frente a dichas eventualidades.
El análisis y estudio de la información presentada anteriormente permite concluir que los
valores de MES y de turbidez son moderados. Encontrando valores de Materiales en
Suspensión oscilando entre 2 y 12 mg/l, con un valor medio de 5 mg/l. Los valores de
2.8. Calidad de las aguas de baño
turbidez oscilan entre 2,8 y 9,1 FTU, con una media de 4,4 FTU.
En la siguiente tabla se presentan los resultados del cumplimiento de los valores
indicadores de la calidad microbiológica de las aguas de baño de las Playas de
Hidrocarburos
Peñíscola, atendiendo a la Directiva 76/160 (actualmente ha entrado en vigor la nueva
Los niveles de hidrocarburos en la zona de estudio son inferiores al límite de detección
Directiva 2006/7/CE). Estos resultados son los publicados por la Conselleria de Medi
(500 μg/l) en todas las estaciones.
Ambient, Aigua, Urbanisme i Habitatge de la Generalitat Valenciana para el periodo

El proyecto puede modificar la calidad preoperacional de la zona en el siguiente sentido: 2004-2008.

Tabla 12. Calidad del agua de baño (Fuente: Generalitat Valenciana).


- Alteración de la calidad química del agua abrigada
- Incremento de la eutrofia
- Modificación térmica en las aguas del interior del puerto
- Exportación de contaminantes a través de la bocana

Los vertidos ocasionados en condiciones normales de actividad provienen de aguas


sanitarias, pluviales o actividades de limpieza del puerto, teniendo una naturaleza
doméstica, y deberán verter directamente al colector municipal o a sistema de
autodepuración.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 41 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 42
Para la valoración de los resultados se han tomado como referencia de calidad los
2.9. Calidad de sedimentos
valores que se indican en la tabla (en u.f.c./100 ml), que son los que establece la
Directiva Europea referente a la calidad de las aguas de baño:
2.9.1. Ámbito de estudio
Para llevar a cabo el estudio de la calidad del fondo marino del área objeto de
Coliformes tot. Coliformes fecales Estreptococos fecales
investigación se ha recogido muestras de sedimento distribuidas en diez estaciones (S1-
Valores guía 500 100 S10) situadas a diferentes profundidades.
100
Valores imperativos 10000 2000
La clasificación de las muestras ha sido minuciosa, de manera que cada una de ellas se
De acuerdo con esta información puede concluirse que la zona en la que está prevista la han identificado con la profundidad y coordenadas UTM con referencia al datum
construcción del nuevo puerto deportivo presenta una correcta calidad bacteriológica, a utilizado. Las coordenadas UTM y la profundidad de muestreado de las estaciones para
pesar de que Peñíscola sólo cuenta con un tratamiento primario de las aguas residuales, la caracterización del sedimento superficial se recogen en la tabla siguiente:
consistente en el desbastado, desarenado y desengrasado para el posterior vertido a
mar por emisario submarino. Estación Coordenadas (UTM. Datum ED50) Profundidad (m)
S-1 X=279628 Y=4470243 4

Ha de concluirse que en situación preoperacional la calidad de las aguas de baño en la S-2 X=279278 Y=4470520 3.5
S-3 X=278746 Y=4470059 4.0
zona de construcción del nuevo puerto deportivo puede considerarse como apta para el
S-4 X=278977 Y=4469876 7.0
baño.
S-5 X=278382 Y=4469370 4.5
S-6 X=278583 Y=4469735 7.0
Cabe señalar en este sentido que la instalación deberá contar con los medios necesarios S-7 X=278523 Y=4469735 4.0
para el tratamiento (o evacuación mediante conexión a la red de saneamiento) de aguas S-8 X=278757 Y=4469620 7.0
y sentinas. La Generalitat exige además al concesionario de la instalación un sistema de S-9 X=278996 Y=4470337 4.0
gestión ambiental propio. S-10 X=279536 Y=4469945 7.0

La calidad bacteriológica de las aguas de baño de la zona puede verse modificada: En la siguiente figura se localizan las estaciones muestreadas para la caracterización de
los sedimentos en la zona de estudio:

- Durante la fase de obras por los vertidos procedentes de las casetas de obra
instaladas en el área de construcción.
- También en esta fase, y en el caso de que la obra contemple la necesidad de
realizar dragados, se producirá una resuspensión de materiales finos, aunque de
carácter temporal.
- Durante la fase de operación el proyecto prevé el saneamiento de la totalidad de
las aguas vertidas a su interior, por lo que la alteración de la calidad
bacteriológica dependerá exclusivamente de las aportaciones accidentales de
baja entidad procedentes de las embarcaciones que utilicen la instalación.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 43 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 44
Todas las muestras recogidas debidamente envasadas y conservadas han sido
transportadas al laboratorio de Tecnoambiente S.L. donde se ha realizado los análisis
presentados posteriormente:

Análisis granulométrico
Realizado por tamizado según la norma UNE-7-376-75, utilizando la siguiente serie de
tamices de luz de malla: 2; 1,4; 1,0; 0,71; 0,60; 0,50; 0,355; 0,25; 0,18; 0,125; 0,063 y
0,04 mm. A partir de los resultados se han calculado los porcentajes de gruesos, arenas
y finos y también la moda y el D50.

Separación de la fracción analítica <0,063 mm


La obtención de esta fracción se realiza mediante tamizado por vía húmeda utilizando un
Figura 13. Localización de las muestras de sedimento en el área de influencia. tamiz de malla de 0,063 mm de luz, realizando lavados sucesivos de la muestra a través del
tamiz con un litro de agua ultrapura y posterior decantado de la muestra y secado de la
misma.
2.9.2. Metodología
Para la caracterización del sedimento marino superficial se han recogido 10 muestras,
Metales pesados
mediante una draga de tipo Van Veen desde la superficie de la embarcación, para
La preparación de la muestra comporta el secado a 55 ºC, homogenizado y triturado en
garantizar que no se produce la pérdida de finos. Se ha recogido un volumen de muestra
mortero de ágata, y digestión con ácido nítrico concentrado en recipientes de teflón
entre 250 y 500 gramos. A continuación se muestra una imagen de este equipo:
cerrados, bajo presión controlada, tratamiento en horno microondas y enrase a un mismo
volumen.

El análisis ha sido realizado con un espectrofotómetro de absorción atómica PERKIN


ELMER 4100 ZL, dotado de corrección Zeeman, de acuerdo con las siguientes técnicas:
- Mercurio: mediante la técnica de generación de vapor frío acoplada a la
espectrometría de absorción atómica.
- Cd, Pb, Cu. Zn, Ni y Cr: mediante espectrofotometría de absorción atómica por
cámara de grafito.

PAH’s
La preparación de las muestras ha incluido la extracción con cliclohexano y
diclorometano con ultrasonidos. La analítica se ha realizado mediante un cromatógrafo
de gases SHIMADZU GC-14-A equipado con una columna capilar y un detector de
Figura 14. Vista general de dragas Van Veen de diferente capacidad (250 y 500 cm2).
captura de electrones (ECD). A partir de patrones EPA, se han identificado y cuantificado
los siguientes congéneres: 28, 52, 101, 118, 153, 138 y 180.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 45 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 46
PCB’s
La preparación de la muestra consiste en la extracción mediante diclorometano. Para la
analítica se utiliza un cromatógrafo de gases PERKIN ELMER Autosystem equipado con
una columna capilar y un detector FID. La identificación y cuantificación de los picos del
cromatograma se realiza mediante la confrontación con un mix de PAH’s de composición
conocida.

Materia orgánica
El contenido de materia orgánica se ha determinado mediante oxidación química por
dicromato potásico.

2.9.3. Características granulométricas


En la tabla siguiente se incluyen los resultados analíticos referentes a los perfiles
granulométricos de todas las muestras. En conjunto se observa una gran homogeneidad
entre muestras.

Tabla 13. Resultados analíticos de la caracterización física de las muestras. Figura 15. Características granulométricas en el ámbito de estudio.
Parámetro Unidades S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S 10
Gravas % 2,59 0,92 1,09 3,65 1,96 1,22 0,76 2,58 0,45 4,1
Arena Muy Gruesa % 1,41 1,27 1,08 2,08 1,33 1,28 0,79 1,08 0,63 1,81
Arena Gruesa % 0,91 0,94 0,64 1,64 0,46 0,79 0,63 0,78 0,72 1,08 2.9.4. Características químicas
Arena Media % 2,17 1,99 1,24 4,05 0,93 1,46 1,13 3,01 0,97 3,33
Arena Fina % 56,13 70,9 65,31 78,85 61,67 58,39 70,54 57,47 72,62 66,37
Como paso previo a la tipificación de los materiales se evalúa la calidad de los mismos
Arena Muy Fina % 29,23 18,12 12,35 8,87 26,88 28,92 21,67 28,81 18,71 18,93 mediante el estudio de sus características químicas.
Finos % 7,58 5,86 18,28 0,86 6,77 7,94 4,47 6,27 5,9 4,38
Moda adimensional AF AF AF AF AF AF AF AF AF AF
D50 mm 0,14 0,15 0,14 0,17 0,14 0,13 0,14 0,14 0,14 0,15
En la siguiente tabla se presentan los resultados analíticos y estadísticos de la calidad
química y biológica de los sedimentos en cada punto de muestreo.
En el Anexo III se incluye el informe de resultados del Laboratorio de Tecnoambiente.

En el Anexo III se incluye el informe de resultados del Laboratorio de Tecnoambiente.


Los resultados analíticos indican que se tratan de arenas finas en todas las estaciones
muestreadas, con un diámetro medio de 0,14 mm. El porcentaje medio de arenas finas
es de 65,8%, con un valor máximo de 78,9% en la estación 4 y un mínimo de 56,1% en
la estación 1.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 47 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 48
Tabla 14. Resultados analíticos de la caracterización química de las muestras.

Parámetro Unidades S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S 10
Potencial Redox mV 214 309 331 214 340 393 371 262 348 315
Materia Orgánica % 1,6 1,7 1,7 1,9 1,7 1,8 1,5 2 1,3 1,7
Cadmio mg/kg <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10
Cobre mg/kg 3,1 2,6 2,8 3,5 2,8 2,5 2,9 32 2,9 3,3
Cromo mg/kg 5,8 6,6 6,1 6,9 6,6 6,1 7 7,6 6 7
Mercurio mg/kg <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25
Níquel mg/kg 5,9 6,7 6 7,1 5,9 5,8 6,3 7,4 6 6,6
Plomo mg/kg 5,7 3,5 <2,5 4,8 <2,5 <2,5 <2,5 10 <2,5 8,5
Zinc mg/kg 17 20 17 18 19 19 19 120 20 20
PCB (BZ-28) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
PCB (BZ-52) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
PCB (BZ-101) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
PCB (BZ-118) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
PCB (BZ-153) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
PCB (BZ-138) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
PCB (BZ-180) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
Naftaleno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Acenaftileno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Acenafteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Figura 16. Contenido en materia orgánica (expresado en %).
Fluoreno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Fenantreno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 El valor medio obtenido es de 1,7% de materia orgánica, con un máximo de 2% en la
Pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
estación 8 y un mínimo de 1,3% en la estación 9, se consideran valores bajos, por lo que
Benzo (a) antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Criseno en sed. mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 indican una ausencia de aportes contaminantes que incrementen el contenido en materia
Benzo (b) fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Benzo (k) fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 orgánica en los sedimentos.
Benzo (a) pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Indeno (1,2,3,cd) pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Dibenzo (a,h) antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Potencial Redox
Benzo (g,h,l) perileno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
El sedimento es un compartimiento muy importante en consumo de oxígeno, puesto que
el aporte de materia orgánica que recibe es procesado por los organismos
Materia Orgánica
transformadores y devuelta al sistema como compuestos inorgánicos reutilizables. En
Las fuentes de aporte de materia orgánica al sistema marino son fundamentalmente dos:
situaciones de claro enriquecimiento orgánico, la concentración de oxígeno disuelto en el
aportes externos de origen continental (descarga de ríos, emisarios submarinos, aguas
sedimento disminuye de forma importante.
residuales, etc.) y la generada por el propio sistema (exceso de producción fitoplantónica
o de comunidades vegetales bentónicas, excreciones animales y vegetales,
El potencial redox es una medida del grado de oxigenación del sedimento, siendo más
descomposición de organismos, etc.).
negativo conforme más anóxicas se hacen las condiciones. Este proceso es debido a la
liberación de compuestos reductores por el metabolismo bacteriano, que se ve
Todo este material acaba sedimentando sobre el fondo y es adsorbido sobre las
incrementado cuando la cantidad de materia orgánica en el sedimento es mayor. Por lo
partículas de sedimento, especialmente las más finas.
tanto, el exceso de materia orgánica es un desestabilizador del sistema.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 49 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 50
Valor medio Valor máximo Nivel de Acción 1
Parámetro
(mg/kg) (mg/kg) (mg/kg)
Cadmio <0,10 <0,10 1,0
Cobre 5,84 32 100
Cromo 6,57 7,6 200
Mercurio <0,25 <0,25 0,6
Níquel 6,37 7,4 100
Plomo 6,5 10 120
Zinc 28,9 120 500

La suma de la concentración media de los siete metales considerados da 54,18 ppm (o


mg/kg), lo que indica que se trata de materiales con un grado bajo de contaminación por
metales pesados (téngase en cuenta que en puertos considerados como altamente
contaminados esta misma suma puede dar valores cercanos a 3000 ppm), mientras que

Figura 17. Resultados analíticos de Potencial Redox.


la composición de los materiales naturales se encuentra alrededor de los 100 ppm.

La figura anterior representa los resultados obtenidos tras las mediciones del potencial Para describir la situación en cada una de las muestras, se han preparado una serie de

redox. Se puede que en todas las estaciones los valores de potencial redox son gráficas en las que además de incluir los valores analíticos, se indica el Nivel de Acción 1
positivos, acorde con la baja concentración de materia orgánica acumulada en el de las Recomendaciones para la gestión del material de dragado en los puertos

sedimento. españoles elaboradas por el CEDEX (RGMD, 1994). Se reconoce que los sedimentos en
los que la concentración de metales pesados es inferior al Nivel de Acción 1 (NA1)

Metales Pesados pueden considerarse como no contaminados (materiales Categoría 1).

El resultado neto del constante intercambio entre la columna de agua y los sedimentos
muestra que los sedimentos van fijando los metales pesados disueltos en el agua, con lo Las concentraciones halladas se sitúan por debajo de Nivel de Acción 1 en todas las

cual su concentración es siempre mayor en el sustrato sedimentario que en el agua. muestras, por lo cual son materiales no afectados por procesos específicos de
contaminación por metales pesados.

Los mecanismos de adsorción (en general más intensa en fondos ricos en materia
orgánica y finos) y precipitación (fundamentalmente en forma de hidróxido, óxido o Policlorobifenilos (PCB’s)

carbonato) son las principales vías por las que los metales pesados se incorporan al Los policlorobifenilos son algunos de los principales compuestos representantes de la

sedimento. Ciertos procesos (como la acidificación del medio, anoxia, etc.) movilizan los gran variedad de moléculas organohalogenadas elaboradas sintéticamente y son

metales del fondo haciendo aumentar su concentración en el agua. mezclas complejas de hidrocarburos aromáticos clorados. Utilizados para distintos fines
industriales como agentes plastificantes, ignífugos y aislantes se emplean también como

Los resultados obtenidos para los metales analizados (cadmio, cobre, cromo, mercurio, insecticidas en la agricultura.

níquel, plomo y zinc) son muy homogéneos entre muestras, aunque existen diferencias
significativas entre ellos, tal como se pone en manifiesto en la siguiente tabla. Las vías de entrada de estas sustancias a mar son básicamente dos: contaminación de
las aguas continentales por la industria y la actividad agrícola que acaban llegando a las

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 51 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 52
aguas litorales, y la vía atmosférica es el factor más importante de dispersión de Los resultados correspondientes a las muestras analizadas se encuentran por de bajo
compuestos organoclorados hacia zonas alejadas del foco principal de emisión de las del límite de detección analítico (0,1 mg/kg). Por tanto, puede concluirse que no existe
mismas. La acumulación de estos compuestos en el sedimento se debe principalmente a contaminación por hidrocarburos poliaromáticos.
su adhesión a partículas que acaban sedimentando, a la formación de complejos con
partículas del sedimento y a la entrada de materia orgánica contaminada (restos de La construcción y posterior explotación de un nuevo puerto deportivo afectará a la
animales o vegetales) de niveles superiores. calidad de los sedimentos en los siguientes aspectos:

Al ser sustancia sintéticas (no existen en el medio de forma natural) no pueden ser - Alteración de la naturaleza actual del fondo ya que determinadas zonas quedarán
degradadas biológicamente, por lo que su persistencia en el medio es muy elevada. Su ocupadas por material de cantera: transformación de fondos blandos a fondos
incorporación en la red trófica provoca la bioacumulación, afectando de forma más duros.
severa a los niveles superiores (los más frágiles desde el punto de vista ecológico).
- Modificación de la estructura sedimentaria en el caso que sea necesaria la
La concentración media de los congéneres de PCB’s analizados (BZ-28, BZ-52, BZ-101, realización de dragados
BZ-118, BZ-153, BZ-138, BZ-180) es inferior en todos los casos al límite de detección
analítico individual (4 mg/Kg). Por tanto, se trata de materiales exentos de contaminación - Incremento de la contaminación orgánica de los sedimentos situados en las
por policlorobifenilos. aguas abrigadas a causa del aumento de la eutrofia en el interior de la dársena.
El exceso de producción terminará por sedimentar e incorporarse al sedimento.
Hidrocarburos Aromáticos Policíclicos (PAH’s) No obstante, será siempre un proceso de carácter moderado como lo demuestra
Los hidrocarburos aromáticos policíclicos (PAH’s) son compuestos de carbono e la calidad actual de los sedimentos del interior del puerto.
hidrógeno formados por más de un anillo bencénico. La primera fuente de hidrocarburos
en el medio marino está ligada de forma directa a las actividades humanas, produciendo
2.10. Comunidades terrestres
vertidos de forma directa e indirecta: carga y descarga de petroleros, limpieza de los
tanques de crudo, refinerías y petroquímicas instaladas en zonas portuarias, y vertidos
2.10.1. Comunidades vegetales
en aguas continentales por actividades realizadas en tierra.
A grandes rasgos, la vegetación de la zona afectada se puede describir como
típicamente mediterránea, donde existe una gran variabilidad vegetal.
Los hidrocarburos tienen una solubilidad en agua muy débil, lo que dificulta su disolución
Biogeográficamente, la zona de estudio se encuadra dentro de la región Mediterránea en
en el agua. No obstante la mayor parte de estos compuestos son altamente volátiles,
el sector Valenciano-Tarraconense de la provincia Valenciano-Catalano-Provenzal,
favoreciendo así su dispersión en la atmósfera.
subprovincia Ibero-Levantina.

Respecto a la toxicidad, los hidrocarburos aromáticos son los más tóxicos ya que se
Las unidades de vegetación dominantes se suceden en función de un gradiente
asocian a efectos cancerígenos, alteración de mecanismos químicos de regulación de
latitudinal (de norte a sur), de un gradiente altitudinal (de las sierras a las llanuras
ecosistemas o acción puramente física (recubrimiento de la flora y fauna).
litorales) y de la influencia marina (de mayor a menor continentalidad).

La vegetación potencial está constituida por la vegetación permanente y la vegetación de


clímax, constituyendo la vegetación que el territorio puede albergar en función de las

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 53 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 54
caracterísiticas ecológicas. La vegetación propia de la región es la Maquia litoral de Las parcelas interiores y la franja costera objeto de estudio se caracterizan por presentar
coscoja y palmito (Cneorum tricoccon), carrascar con palmito y lentiscares. Se trata de hábitats distintos (roquedos, maquia, espacios urbanizados, diversos elementos antrópicos
una formación vegetal perennifolia mediterránea, más o menos densa, en la que construidos aislados, viales, etc.) que dan cobijo y puestos de parada y alimentación a
predomina un estrato arbustivo alto (1,5-2,5 m), generalmente esclerófilo. algunas especies ornitológicas comunes.

La vegetación natural del entorno de Peñíscola queda restringida a zonas donde el suelo El proyecto afecta a una franja muy limitada del medio terrestre, por lo que prácticamente
no ha sido transformado o los aprovechamientos humanos han sido abandonados. La se evita la afección sobre este medio. Ecológicamente no se puede certificar la presencia
flora potencial queda representada en lagunas formadas por la extracción de la turba y de poblaciones vegetales y/o animales amenazadas ni en peligro de extinción, en base a
terrenos muy salinos en marjales, cultivos abandonados y márgenes de caminos, los muestreos de campo efectuados. No se produce la afectación de formaciones
acequias y canales. recogidas en la Directiva 92/43/CEE (Directiva Hábitat).

En las zonas de monte predomina el bosque artificial de pino (Pinus halepensis) y zonas
2.11. Comunidades planctónicas
de matorral (romero, tomillo) como sucesión degradada de la vegetación potencial.
Las condiciones generales de las comunidades planctónicas mediterráneas se describen
2.10.2. Comunidades faunísticas a partir de referentes bibliográficos. A pesar que los impactos de la construcción y
Por lo que respecta al estudio faunístico del ámbito objeto de estudio se puede constatar la funcionamiento de un puerto deportivo no son de tipo directo sobre el seston, no cabe
existencia de una serie de rasgos diferenciadores cuya presencia va a condicionar la descartar que la modificación en las condiciones del medio puedan introducir alguna
componente faunística del medio y de su entorno inmediato, siendo los mismos los modificación, aunque de carácter poco significativo respecto a las comunidades
siguientes: bentónicas.

- Cercanía de núcleos urbanos. El plancton es la fracción de organismos marinos que, debido a su mínima capacidad de
- Presencia de viales y caminos de moderada intensidad de tráfico. movimiento, son incapaces de contrarrestar la dinámica marina, manteniéndose a la
- Colindancia con la franja costera. deriva en el medio. Los mecanismos hidrodinámicos, como es el caso de las corrientes
- Significativa influencia de la componente humana. paralelas a la costa, el desplazamiento de masas de agua o cualquier otro tipo de
fenómeno mesoescalar, determinan la distribución espacial de los organismos
La presencia de elementos antrópicos (construcciones, viales, etc.) suponen una merma en la planctónicos. La abundancia de estos organismos decrece, de forma general, a medida
calidad ambiental del entorno, causando una reducción apreciable del valor faunístico que nos alejamos de la costa. Por norma general se concentran en zonas donde la
esperable en este medio. producción es máxima, diluyéndose las acumulaciones al bajar la concentración de
nutrientes o cuando el factor limitante es la luz.
Por las características ecológicas del área de estudio, se dan especies de presencia
segura o más que probable, como anfibios (rana común) en épocas lluviosas; reptiles como El ciclo biológico del plancton que predomina en las costas del Mediterráneo Occidental
la salamanquesa, común como especie asociada a la presencia de elementos edificatorios- viene caracterizado por unos máximos invernales de biomasa fitoplanctónica que se
constructivos de origen antrópico, siendo por ello su presencia frecuente en entornos producen por la mezcla de las masas de aguas, lo que hace que disminuya el gradiente
urbanizados; y mamíferos como el ratón de campo, erizo, conejo. térmico vertical y que desaparezca la termoclina. De esta forma, los nutrientes de las
aguas más profundas llegan a aguas más superficiales e iluminadas (MARGALEF,

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 55 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 56
1971). Estos máximos de biomasa invernal del fitoplancton vienen determinados por
condiciones locales como son la temperatura, la intensidad y dirección del viento y los Según MARGALEF (1963), además de las sucesiones fitoplanctónicas que van de
estados del mar. invierno a verano, es decir, sucesiones estacionales, cada periodo de crecimiento tiene a
su vez una serie de fases que se podrían ajustar a las siguientes:
Otra característica del ciclo biológico del plancton en esta zona del litoral, es la que viene
dada por los máximos primaverales que se producen entre los meses de abril y mayo y ƒ 1ª Fase o Fase de Crecimiento. Estaría caracterizada por la presencia de
que vienen determinados por el hecho de que aún permanecen nutrientes resuspendidos pequeñas diatomeas y flagelados, con tasas de multiplicación elevadas y con
por la mezcla invernal, por el aumento de horas de luz y por el fenómeno de preferencias por altas concentraciones de nutrientes.
afloramiento, en la costa, de aguas profundas.
ƒ 2ª Fase. En esta fase, la comunidad fitoplanctónica presentaría mayor riqueza
En verano, las especies de fitoplancton que se encuentran próximas a la costa específica y predominarían diatomeas grandes, con una velocidad de crecimiento
(ALMIRALL, 1976) presentan, entre sus características, las de una gran movilidad, menor.
crecimiento lento y requerimientos nutricionales complejos. Estas especies son
indicadoras de una gran estabilidad del medio, es decir una elevada estratificación. ƒ 3ª Fase. En esta fase predominarían los dinoflagelados y se alcanzaría en los
Especies de este tipo son Ceratium fusus, Peridinium pyriforme, Peridinium diabolus y meses de verano.
Peridinium trochoideum.
Según ALMIRALL (1976), en las costas del mediterráneo español las especies que se
En invierno y primavera, en cambio, las especies que aparecen denotan la existencia de podrían asignar a cada una de las fases serían las siguientes:
movimientos verticales de las masas de aguas. Así, se encuentran especies de tipo
béntico-nerítico en superficie. Especies de este tipo son Pinnularia sp., Girosigma ƒ Fase 1ª: Asterionella japonica, Chaetoceros constrictus, Exuviaella compressa y
spencerii, Navicula sp., Licmophora abreviata, y Nitzchia bilobata. Hay que decir que en Skeletonema costatum.
invierno, debido a la aparición de fenómenos de afloramientos costeros de aguas
profundas, inducidos por la dominancia de los regímenes de vientos que hacen que se ƒ Fase 2ª: Chaetoceros sp, Leptocilindros dánicus, Leptocilindros minimum,
aleje el agua superficial mar adentro, el índice de diversidad es más bajo. Nitzchia longissima y Nitzchia seriata.

En primavera, aunque los vientos son también importantes, es la lluvia y los aportes de ƒ Fase 3ª: Thalassionema nitzchioides, Eucampia zoodiacus y Rhizosolenia sp.,
nutrientes terrestres que está trae, la que provoca unos blooms primaverales del además de piridíneas de gran tamaño típicas de la tercera fase de una sucesión
fitoplancton, que va a presentar unas características distintas al de invierno, ya que se de plancton marino, según MARGALEF (1963).
dan especies de crecimiento lento propias de ambientes oligotróficos y pelágicos junto
con especies r-estrategas, es decir oportunistas, que tienen tasas de reproducción En cuanto al zooplancton, entre las características del mismo en el Mediterráneo
elevada. Ejemplos de estos últimos son pequeños dinoflagelados y el organismo Porella Occidental, las variaciones locales de las comunidades zooplanctónicas vienen
globulus. Las calmas que siguen a estas tormentas primaverales ocasionan fenómenos marcadas por la topografía y por sucesos hidrológicos complejos que controlan los
de concentración del fitoplancton en muchos puntos de la costa, así Noctiluca scintillans, nutrientes y la productividad.
que da lugar a aguas rojizas, puede llegar a alcanzar concentraciones del orden de
10.000 cel/cm3.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 57 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 58
Como características generales, cabe decir que las comunidades existentes en la zona La ubicación de los puntos de inmersión, así como el de las estaciones de control de la
nerítica presentan índices de biomasa de mayor rango que las de aguas oceánicas, al calidad del medio marino (agua, sedimento, bentos), adjuntos en el Anexo I.
mismo tiempo que presentan menor diversidad específica. Es decir, el zooplancton de la
2.12.2. Metodología
costa es menos diverso que el zooplancton de alta mar. En lo que respecta a las
variaciones estacionales, SABATES et al. (1989) encontró unos valores extremos en la Estudio cuantitativo

plataforma continental que van desde 0,2 mg m-3 a 60 mg m-3, con un máximo en el Las comunidades macrobentónicas se caracterizan por el diferente sustrato en la que se

periodo comprendido entre abril y mayo con abundancia de zooplancton gelatinoso. La desarrollan, blando y duro o rocoso, que determina el tipo de fauna que se puede

diversidad específica en la cuenca occidental del mar Mediterráneo tiende a descender encontrar. Los sustratos rocosos gracias a sus características morfológicas permiten el

en dirección este (CHAMPALBERT, 1996). asentamiento y fijación de una gran cantidad de organismos sésiles tanto animales como
vegetales, convirtiéndose así en los sustratos más ricos en cuanto a diversidad
específica se refiere. En estas comunidades alcanzan el máximo desarrollo todo tipo de
2.12. Comunidades bentónicas relaciones interespecíficas, como simbiosis, comensalismo, inquilinismo o parasitismos.
Además de la fauna sésil resulta importante también la fauna vágil representada por un
2.12.1. Ámbito de estudio
gran número de especies de diferentes grupos. Por otro lado los sustratos blandos están
El objetivo general del estudio es la obtención de toda la información necesaria para la formados por partículas sueltas cuyo diámetro depende de las corrientes a la que resulta
caracterización del medio marino en el tramo de costa potencialmente afectado por el sometido el fondo. A pesar de su aspecto monótono, debido a la falta de vegetación y de
proyecto de construcción del nuevo puerto de Peñíscola. especies sésiles, las comunidades bentónicas de arenas finas resultan ser muy
complejas (Péres & Picard, 1964; Péres, 1967). La falta de organismos sésiles es debida
El estudio cuantitativo de la macrofauna bentónica se ha habitualmente dirigido hacia la a la inestabilidad de estos fondos, al estar sus partículas superficiales constantemente
caracterización y evaluación de la integridad biológica a través el uso de parámetros e removidas por el oleaje y las corrientes. Por otro lado la fauna endobionte o infauna
índices, que incorporan información acerca de su estructura. Las estaciones de muestreo (organismos que viven enterrados en el sedimento o macrofauna bentónica) es, en
son coincidentes con algunas del estudio de calidad sedimentológica, cuya posición se general muy abundante.
incluye en la siguiente tabla:

Para el estudio cuantitativo de las comunidades bentónicas se han seleccionado 6


Estación Coordenadas (UTM. Datum ED50) Profundidad (m) puntos de muestreo en la zona potencialmente afectada por el proyecto de construcción
B-1 X=279628 Y=4470243 4
del puerto, cuya posición se detalla en la siguiente tabla.
B-2 X=279278 Y=4470520 3.5
B-3 X=278746 Y=4470059 4.0
En cada estación el muestreo se ha llevado a cabo desde embarcación neumática
B-4 X=278977 Y=4469876 7.0
mediante una draga tipo Van Veen con una abertura de 20x20 cm. Una vez en
B-5 X=278382 Y=4469370 4.5
B-6 X=278583 Y=4469735 7.0 superficie, las muestras se han lavado con un tamiz de 0,5 mm. de luz de malla, que
permite la retención de los organismos que se incluyen dentro de la macrofauna
Para complementar la información obtenida con este muestreo, se ha realizado un bentónica (tamaño igual o superior a 0.5 mm). Tras el tamizado, las muestras se han
estudio cualitativo, mediante inmersiones con escafandra autónoma, en varios puntos de fijado con formol al 4% neutralizado con agua de mar. Posteriormente en el laboratorio
la zona potencialmente afectada por el proyecto de construcción del nuevo puerto. de taxonomía bentónica de Tecnoambiente, se ha procedido al lavado de las muestras, a

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 59 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 60
la separación de los organismos del sedimento y su posterior clasificación, hasta el nivel omnívoros (O) que incluye especies capaces de alimentarse tanto de detrito de
de familia. origen animal como de origen vegetal según la disponibilidad.

Análisis de los datos 4. Índice de Shannon-Wiener para el cálculo de la diversidad, basada sobre el
Los resultados obtenidos del análisis de cada muestra, se han procesado para obtener número de familias, mediante la formula H= ∑pi ln pi, donde p es la proporción de
los siguientes parámetros e índices que permiten caracterizar y evaluar la integridad la familia i en la muestra estudiada. Este índice, que por sus características
biológica de las comunidades: aporta información también acerca de la distribución de los organismos entre las
familias, se puede considerar como una medida de la entropía o heterogeneidad
1. Número total de individuos por unidad de superficie (metro cuadrado). Este de la muestra (Hill, 1973; Gray, 2000). H es un número que aumenta con el
parámetro se ve sometido a variaciones muy amplias en las diferentes épocas del número de especie presentes en la muestra estudiada y teóricamente puede
año y en casos perturbaciones. alcanzar valores muy altos, aunque en realidad en las comunidades naturales H
en general siempre es más bajo de 5 (Krebs, 1985).
2. Porcentaje de los diferentes grupos taxonómicos en cada estación. Este
parámetro es importante tanto para conocer la estructura de la comunidad que se 5. Presencia o ausencia de familias que incluyen especies indicadoras de
está estudiando, como para comparar las diferentes estaciones, que pueden estar perturbación o contaminación. En general se trata de especie oportunistas que
sometidas a diferentes condiciones medioambientales. dentro del mismo grupo taxonómico sustituyen las especies más especializadas
que toleran cambios del medio no muy amplios. La presencia de especies
3. Dominancia de los grupos tróficos en las diferentes comunidades estudiadas, oportunistas índica una progresiva simplificación de la comunidad, debido al
para evaluar la contribución de los organismos bentónicos en la red trófica allanamiento de las relaciones tróficas existentes. Estas especies pertenecen, en
(Gaston & Nasci, 1988). Además la categorización de las especies en diferentes general, al grupo trófico de detritivóros escavadores, que incluye los organismos
grupos funcionales, permite evaluar la respuesta de las comunidades bentónicas que se alimentan de detrito parcialmente enterrado que ha empezado la
a perturbaciones medioambientales. En el presente estudio a cada especies se le mineralización o descomposición, que determina una disminución de la cantidad
ha asignado un grupo trófico siguiendo las revisiones de Fauchald & Jumars, de oxigeno presente en el sedimento (Pearson & Rosenberg, 1978; Diaz &
(1979), Ibanez & Davin (1988) y Gaston, (1987), que se basan sobre el análisis Rosemberg, 1995).
de las características anatómicas y ecológicas de las especies. Los grupos
tróficos considerados son seis: carnívoros (C), detritivoros de superficie (D), que Estudio cualitativo

incluye las especies que se alimentan del detrito (tanto de origen vegetal como Para el estudio cuantitativo se han realizado 4 inmersiones en la zona de estudio con el

animal) que llega en la parte superficial del sustrato, detritivoros escavadores objetivo de detectar la presencia de fanerógamas marinas. Los puntos de inmersión se

(DE), que incluye los organismos que se alimentan de detrito parcialmente han escogido consultando la información previa disponible en el informe realizado en el

enterrado que ha empezado la mineralización, filtradores (F) que incluye los año 2004.

organismos que se alimentan de detrito y otro material que se encuentra en


suspensión en la columna de agua, herbívoros (Her) que incluye organismos que 2.12.3. Resultados
se alimentan exclusivamente de material vegetal, mixtos (M) donde se incluyen
A continuación se describen los resultados obtenidos del análisis cuantitativo de la
las especies que alternan régimen alimentario entre detritivoro y filtrador, y
comunidad macrobentónica en las seis estaciones muestreadas y del estudio cualitativo
de las cuatro estaciones muestreadas.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 61 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 62
Composición cuali-cuantitativa de las muestras
3000

En la siguiente tabla se puede observar la composición y abundancia a nivel de familia


2500
de las seis estaciones muestreadas.
2000

Ind/m2
Tabla 15. Composición cualitativa y cuantitativa de la comunidad macrobentónica en la zona de 1500

estudio. 1000

Phylum Clase Orden G.T. Familia B_1 B_2 B_3 B_4 B_5 B_6
500
Annelida Polychaeta Capitellida DE Capitellidae 0 2 0 0 0 0
Annelida Polychaeta Capitellida DE Maldanidae 0 0 0 0 0 3 0
Annelida Polychaeta Eunicida O Eunicidae 0 0 1 0 0 0 B_1 B_2 B_3 B_4 B_5 B_6

Annelida Polychaeta Eunicida O Onuphidae 0 0 0 1 0 0


Annelida Polychaeta Orbinida D Paraonidae 0 20 0 2 1 3 Figura 18. Densidad de individuos por metro cuadrado
Annelida Polychaeta Phyllodocida C Nephtyidae 0 0 0 0 0 1
Annelida Polychaeta Phyllodocida C Nereididae 0 0 1 0 0 0
Dominancia de los grupos taxonómicos
Annelida Polychaeta Phyllodocida C Pilargidae 0 1 0 0 0 0
Annelida Polychaeta Phyllodocida C Glyceridae 1 1 0 0 0 0 Se observa una clara similitud entre las estaciones con respecto a la distribución de los
Annelida Polychaeta Phyllodocida C Phyllodocidae 0 2 0 0 0 0 grupos faunísticos (figura siguiente), con una clara dominancia de los bivalvos, con la
Annelida Polychaeta Spionida D Cirratulidae 0 3 1 1 0 0
excepción de las estaciones B2 y B4 donde la dominancia de los bivalvos se ve
Annelida Polychaeta Spionida D Magellonidae 0 1 4 0 0 0
Annelida Polychaeta Spionida D Spionidae 0 4 0 0 2 5 sustituida respectivamente por poliquetos y crustáceos, como se peude observar en la
Arthropoda Crustacea Amphipoda D Haustoridae 1 0 0 0 0 0 figura siguiente.
Arthropoda Crustacea Amphipoda D Ampeliscidae 0 3 0 0 0 1
Arthropoda Crustacea Amphipoda D Corophidae 3 0 0 12 7 0
Arthropoda Crustacea Anisopoda D Apseudidae 1 0 0 0 1 0
100%
Arthropoda Crustacea Cumacea D Bodotridae 6 1 0 0 3 1
Arthropoda Crustacea Decapoda C Diogenidae 9 0 4 3 7 0
80%
Echinodermata Echinoidea Ophiurae O Ophiurae 0 0 0 0 1 0
Gastropoda
Mollusca Bivalvia Veneroida M Tellinidae 0 1 0 0 0 0
60% Bivalvia
Mollusca Bivalvia Veneroida F Lucinidae 0 4 1 0 0 0
Echinoidea
Mollusca Bivalvia Veneroida F Veneridae 0 0 0 0 0 12 Crustacea
40%
Mollusca Bivalvia Veneroida F Mactridae 7 3 3 1 10 16 Polychaeta

Mollusca Bivalvia Veneroida D Donacidae 32 1 19 0 33 67


20%
Mollusca Gastropoda Neogastropoda C Nassariidae 0 0 0 0 0 1

0%
B_1 B_2 B_3 B_4 B_5 B_6
Leyenda tabla: G.T.=Grupo trófico, C=Carnívoros; D=detritivoros; DE=detrtivoros
escavadores; F=Filtradores; O=Omnivoros; M=Mixtos.
Figura 19. Dominancia de grupos faunísticos

Abundancia o densidad
La presencia de otros grupos se puede considerar marginal o secundaria debido al bajo
Como se puede observar en la figura siguiente la estación B6 destaca por presentar una
porcentaje que alcanzan.
densidad de individuos por metro cuadrado considerablemente más elevada comparado
con las otras estaciones. Por otro lado la estación B4 presenta la densidad más baja.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 63 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 64
Entre la clase de los Poliquetos destaca por importancia la familia Paraonidae, en las Entre la clase de los bivalvos destacan las familias Mactridae presente en todas las
estaciones B2, B4 y B5, donde alcanza valores próximos al 40% del total de los estaciones y la familia Donacidae, ausente en la estación B4, como se peude observar
individuos incluidos en esta clase, como se puede observar en la figura siguiente. Sin en la figura siguiente.
embargo, cabe subrayar que no existe un claro patrón de dominancia.

100%

100%
Spionidae
80%
Magellonidae
80% Cirratulidae Donacidae
Phyllodocidae 60% Mactridae
Glyceridae Veneridae
60%
Pilargidae
40% Lucinidae
Nereididae
Tellinidae
40% Nephtyidae
Paraonidae 20%
20% Onuphidae
Eunicidae
Maldanidae
0%
0% B_1 B_2 B_3 B_4 B_5 B_6
Capitellidae
B_1 B_2 B_3 B_4 B_5

Figura 22. Dominancia de las familias de la clase Bivalvia


Figura 20. Dominancia de las familias de la clase Poliquetos

Dominancia de grupos tróficos


100% El análisis de los grupos tróficos indica que los detritívoros de superficie son el grupo
dominante, en todas las estaciones muestreadas, como se puede observar en la figura
80% siguiente. La presencia de otros grupos se puede considerar secundaria o marginal,
Diogenidae
debido al bajo porcentaje que alcanzan.
60% Bodotridae
Apseudidae
100%
Corophidae
40% Am peliscidae
Haustoridae 80%
20% O

60% M
F
0%
B_1 B_2 B_3 B_4 B_5 B_6 DE
40% D
C
Figura 21. Dominancia de las familias de la clase Crustácea
20%

Por otro lado entre los crustáceos destaca por importancia las familias Diogenidae y
0%
Corophidae. Como en el caso de los poliquetos no existe un claro patrón de B_1 B_2 B_3 B_4 B_5 B_6

dominancia.(figura siguiente).
Figura 23. Grupos tróficos

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 65 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 66
Comunidad de arenas finas bien calibradas con Spisula subtruncata sin vegetación
Índice de Shannon-Wiener o con vegetación escasa
El índice de Shannon-Wiener utilizado para el estudio de la diversidad presenta valores Esta comunidad presente en todo el Mediterráneo occidental (Pérès & Picard, 1964) se
medio bajos y bajos (considerando que en general no supera el valor de 5), en todas las caracteriza por la presencia del pequeño bivalvo Spisula subtruncata que pertenece a la
estaciones de muestreo. familia Mactridae. Dicha comunidad ocupa una parte importante de la zona de estudio,
en correspondencia de las arenas finas bien calibradas.

2,5
La comunidad de arenas finas bien calibradas con Spisula subtruncata presenta una
estacionalidad muy clara con abundancias elevadas durante la primavera y muy bajas
2
durante las otras temporadas (Pinedo et al., 1997). Cabe decir que la fase planctonica de
Shannon index

1,5 Spisula subtruncata y otras especies claves de bivalvos (Lucinela divaricada, Thracia
papyracea, Dosinia lupinus) y poliquetos (Spio decoratus, Spiophanes sp.),
1 característicos de esta comunidad coincide con el periodo de máxima abundancia
fitoplanctonica, que normalmente en el Mediterráneo occidental se da entre finales de
0,5 enero y febrero. Esta sincronización del ciclo vital con la abundante presencia de
alimento asegura una tasa de supervivencia de las larvas más alta y por consiguiente
0
también una tasa más alta de reclutamiento.
B_1 B_2 B_3 B_4 B_5 B_6

Figura 24. Índice de Shannon-Wiener A continuación se pueden observar algunas fotos de esta comunidad.

Presencia de familias que incluyen especies indicadoras de contaminación


El análisis de la composición específica, permite detectar la presencia de familias que
incluyen especies de poliquetos que se suelen considerar como indicadoras de
contaminación que pertenecen a las familias Capitellidae, Cirratulidae y Spionidae. Estas
especies que se incluyen en los grupos tróficos de los detritívoros excavadoras y de
superficie, presentan abundancias que se pueden considerar dentro de la norma dado
que, cuando presentes, alcanzan un porcentaje muy bajo.

Estudio cualitativo
En el área de estudio, se han reconocido un total de 2 comunidades: 1) comunidad de
arenas finas bien calibradas con Spisula subtruncata sin vegetación o zonas con
vegetación escasa, y 2) comunidad de algas fotófilas sobre sustrato rocoso en la franja
litoral sumergida.

Figura 25. Aspecto de la comunidad de arenas finas con Spisula subtruncata sin vegetación
(ITESUB, 2008).

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 67 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 68
Figura 26. Aspecto de la comunidad de arenas finas con Spisula subtruncata sin vegetación
(ITESUB, 2008).

En el área ocupada por esta comunidad no se ha observado la presencia de Figura 27. Zona ocupada por la comunidad de algas fotófilas de modo batido
fanerógamas marinas y algas en las inmersiones realizadas en la campaña actual (julio (TECNOAMBIENTE, ITESUB, 2008).
de 2008). Sin embargo, en varios puntos que se localizan en proximidad de la orilla se
han detectado trozos de rizoma de la fanerógama marina Cymodocea nodosa y de tallo Los riesgos asociados al Proyecto sobre las comunidades bentónicas se relacionan con:

del alga verde Caulerpa prolifera. Cabe subrayar que la presencia de fanerógamas - Destrucción de hábitats en las zonas de ocupación de diques y explanadas; será

marinas1 y de algas verdes en pequeños enclaves de forma localizada y muy dispersa de carácter permanente. En la realización de dragados, las alteraciones serán en

sobre sustrato blando se observó en el muestreo realizado en el verano del año 2004 este caso de carácter temporal y sobre comunidades de elevada capacidad de

para el Estudio de Impacto Ambiental del Anteproyecto de Dársena Deportiva de recuperación.

Peñíscola (Tecnoambiente, 2004). - Aparición de nuevos hábitats en los sustratos duros introducidos en el medio
(obras de defensa).

Comunidad de algas fotófilas sobre sustrato rocoso de modo batido - Alteración de las condiciones físico-químicas del medio que afectan a las

Esta comunidad, es propia de los primeros metros del nivel del mar en zonas rocosas comunidades bentónicas.

bien iluminadas expuestas a fuerte hidrodinamismo se encuentra límite terrestre-marino


de la zona de estudio entre las batimétricas de 0 y 2 metros.
2.13. Especies Protegidas de Fauna y Flora
Algunas de las algas más comunes son la Cystoseira mediterranea, Corallina granifera y La única especie protegida que potencialmente se haya presente en la zona de estudio,
Lithophyllum incrustans. es el dátil de mar (Lithophaga lithophaga). En los trabajos de campo no se ha podido

1
constatar la presencia de dicha especie.
En el informe de 2004 se hablaba de Posidonia oceanica y revisadas las imágenes se trata de Cymodocea
nodosa.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 69 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 70
que se establecen medidas para contribuir a garantizar la biodiversidad mediante
la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre.
- Anexo IV (Especies animales y vegetales de interés comunitario que requieren
una protección estricta) de la Directiva 92/43/CEE (Directiva 92/43/CEE del
consejo, de 21 de mayo de 1992, relativa a la conservación de los hábitats
naturales y de la fauna y flora silvestre).
- Anexo II (Especies de fauna estrictamente protegidas) del Convenio de Berna. La
especie en sí no está amenazada, pero su pesca causa importantes daños en las
comunidades bentónicas infralitorales más maduras, que quedan totalmente
destrozadas después de que se rompe la roca para la extracción del molusco.

Los riesgos asociados al Proyecto sobre las especies protegidas se relacionan con la
Figura 28. Lithofaga lithofaga.
potencial pérdida de hábitats en la franja costera (una longitud aproximada de 750 m) en
que se apoyará el puerto encajado en el tramo costero terrestre, de carácter permanente.
Se trata de una especie de molusco propia del infralitoral (hasta unos 20 m de
Se trata de sustrato duro con algas fotófilas, en el que se puede desarrollar este
profundidad), donde aparece en fondos rocosos calizos, umbríos y donde no se acumule
molusco. Este tipo de hábitat se encuentra ampliamente representado hacia el sur del
la sedimentación (paredes verticales, extraplomos). También en algunos sustratos
ámbito de estudio.
orgánicos (formaciones de vermétidos, colonias de madreporarios).

Como se puede observar en la figura anterior, la especie presenta una concha alargada,
2.14. Espacios naturales
casi cilíndrica y de extremos redondeados. Su borde dorsal es algo arqueado en el
La información de este apartado ha sido obtenida del Mapa Digital de Hábitats de la
centro, mientras que el ventral es rectilíneo. Coloración externa castaña e interna
Comunitat Valenciana, a escala 1:50.000, perteneciente al Ministerio de Medio Ambiente
azulada. Su tamaño puede alcanzar los 8,5 cm de longitud y los 1,5 cm de espesor. Vive
(datos del año 1997). El mismo puede ser consultado a través del visor WEB desde la
en orificios cilíndricos que él mismo perfora perpendicularmente a la superficie de la roca.
página web de la Conselleria de Medio Ambiente, Agua, Urbanismo y Vivienda.
Especie con un crecimiento muy lento, llegando a 1 cm de longitud a los 3 años de vida y
a unos 8 cm con 80 años. Muy apreciada gastronómicamente, aunque está prohibida su
Lugares de Importancia Comunitaria
pesca y comercialización.
Las zonas LIC más próximas al ámbito de estudio son las siguientes:

Esta especie se encuentra protegida por los siguientes instrumentos legales: Marjal de Peñíscola (ES5222002)
- Anexo II (Lista de especies en peligro o amenazadas) del Convenio de Barcelona Zona húmeda litoral que, a pesar de la intensa presión urbanística del entorno, conserva
(Instrumento de Ratificación del Protocolo sobre las zonas especialmente en gran parte sus características naturales. Alberga una de las mejores poblaciones
protegidas y la diversidad biológica en el Mediterráneo y anexos, adoptado en mundiales de samaruc (Valencia hispanica). Extensión de 105 ha.
Barcelona el 10 de junio de 1995 y en Montecarlo el 24 de noviembre de 1996,
respectivamente).
- Anexo IV (Especies animales y vegetales de interés comunitario que requieren
una protección estricta) del Real Decreto 1997/1995, de 7 de diciembre, por el

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 71 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 72
Tabla 16. Hábitats de interés comunitario presentes.

Código Descripción Cobertura


1150 Lagunas 30,00
1410 Pastizales salinos mediterráneos (Juncetalia maritimi) 20,00
Matorrales halófilos mediterráneos y termoatlánticos
1420 20,00
(Arthrocnemetalia fructicosae)
Aguas oligo-mesotróficas calcáreas con vegetación béntica con
3140 20,00
formaciones de caraceas
Prados mediterráneos de hierbas altas y juncos (Molinion-
6420 10,00
Holoschoenion)

Fuente: Formularios Oficiales Red Natura 2000. Elaboración: DGCN. MIMAM

Entre las especies presentes en el Anexo II de la DH, se encuentran:


- Fartet: Aphanius iberus, código 1151
- Samaruc: Valencia hispanica, código 1153

Serra d’Irta (ES5223036)


Es el área litoral sin urbanizar más extensa del conjunto de la Comunitat Valenciana.
Alberga una buena representación de hábitats de acantilados marinos -en los que
aparece una especie endémica de Limonium, incluido en el Catálogo Nacional de plantas Figura 29. Límites de la zona LIC Serra d’Irta.

amenazadas--, alternando con pequeñas calas y una excelente representación de


Tabla 17. Hábitats de interés comunitario presentes.
coscojar con palmito. El medio marino asociado al espacio tiene un gran interés por la
Código Descripción
presencia de praderas de Posidonia bien conservadas, así como por la representación
1170 Arrecifes
de arrecifes de vermétidos. Cuenta con una extensión de 9.797,52 ha. Acantilados con vegetación de las costas mediterráneas (con Limonium
1240
spp.endémicos)
5210 Formaciones de enebros
5330 Todos los tipos
6220 Zonas subestépicas de gramíneas y anuales (Thero-Brachypodietea)
8330 Cuevas marinas sumergidas o semisumergidas
Galarias ribereñas termomeditterráneas (Nerio-Tamaricetea) y del sudoeste de
92D0
la península ibérica (Securinegion tinctoriae)
9340 Bosques de Quercus ilex

Fuente: Formularios Oficiales Red Natura 2000. Elaboración: DGCN. MIMAM

Entre las especies presentes de fauna ornitológica presentes en el Anexo II de la DH, se


encuentran:
Código Nombre
A093 Hieraaetus fasciatus
A103 Falco peregrinus

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 73 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 74
Código Nombre
A215 Bubo bubo
A224 Caprimulgus europaeus
A245 Galerida theklae
A279 Oenanthe leucura
A302 Sylvia undata

Asimismo este espacio también dispone de la categoría de Parque Natural, cuyos límites
exteriores del PORN afectan áreas urbanizadas y de expansión urbana sobre las que
queda la zona de implantación del proyecto, y cuya ejecución se plantea compatible al no
afectar directamente a las zonas de protección y encontrarse a distancias superiores a
1.500 m del perímetro protector, correspondiente a la categoría de zona de uso público
extensivo.

Zonas ZEPA
En las proximidades de la zona de estudio no se dan zonas ZEPA.

Otras figuras de protección


A continuación se presentan las microreservas y reservas marinas más cercanas al Figura 30. Zona de reserva marina de interés pesquero.

ámbito de estudio.
El EsIA no prevé la afectación directa o indirecta de ningún espacio natural protegido. Se

Microreservas: afectará aproximadamente 750 m de costa no protegida en que se apoyará el puerto

En las microreservas de Torre Badún, Duna del Pebret, Cala Argilaga se encuentran los encajado en el tramo costero terrestre. No se afectará la conectividad de ecosistemas y

siguientes hábitats terrestres, considerados de interés comunitarios, relacionados a el impacto acústico sobre el medio natural resulta mínimo, considerando las distancias a

continuación. Dichos hábitats se encuentran fuera del alcance del proyecto. las que se encuentra de elementos de relevancia ecológica (distancia mínima de 1.500 m
al perímetro de la zona LIC de la Serra d’Irta, correspondiente a zona de uso público

Cód UE % extensivo).
Descripción
hábitat cobertura

Querco cocciferae-Lentiscetum Br.-Bl., Font Quer, G. Br.-


5330 50 2.15. Recursos pesqueros en el puerto de Peñíscola
Bl., Frey, Jansen, & Moor 1936
El puerto de Peñíscola situado en la provincia de Castellón se caracteriza por la
Anthyllido cytisoidis-Cistetum clusii Br.-Bl., Font Quer, G. Br.-
2260 15 Bl., Frey, Jansen, & Moor 1936 corr. O. Bolòs 1967 (dunas y arenales
presencia de una importante flota pesquera, que desembarca casi el 8% del total de las

costeros) capturas de la provincia de Castellón, que en el año 2006 ascendieron a casi 24000
toneladas, como se puede observar en la siguiente figura.
Reservas marinas:
Mediante el DECRETO 163/2006, de 20 de octubre, del Consell, se ordenó la reserva
marina de interés pesquero de la Sierra de Irta, cuya localización se muestra en la
siguiente figura.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 75 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 76
La pesca de arrastre en la Comunitat Valenciana tiene mucha importancia debido a que
9.000
representa el 53% del facturado procedente de la actividad pesquera. Las especie
8.000

7.000 objetivo de esta pesca, que se pueden enmarcar como demersales y bentónicas
6.000 pertenecen básicamente a tres grupos taxonómicos: peces (elasmobranchios y
5.000 teleosteos), crustáceos decápodos, y moluscos cefalópodos.
4.000

3.000
Los datos que se presentan a continuación, proceden del programa de muestreo con
2.000
artes de arrastre que desde varios años se está llevando a cabo en toda el área
1.000

0
mediterránea y conocido con el acrónimo MEDIT (Mediterranean International Bottom
Castelló Vinaròs Burriana Peñíscola Benicarló Trawl Survey), (Abelló et al., 2002). Este programa tiene el fin de proporcionar la
información básica acerca de la distribución espacial o batimétrica, estructura
Figura 31. Capturas (toneladas) en el año 2006 en los puertos de Castellón.
demográfica e índices de abundancia (numérica y ponderal por km2) de las principales
especies bentónicas y demersales, (tabla siguiente) capturadas con este tipo de arte. En
La flota pesquera de Peñíscola resulta constituida mayoritariamente por barcos de
el marco del programa de muestreo MEDIT, una de las zonas estudiadas ha sido la zona
arrastre y en menor medida por barcos incluidos en la categoría artes menores (figura
de Castellón - Valencia – Alicante, que abarca un área, que entre la plataforma
siguiente).
continental y el talud, tiene una extensión de casi 20000 km2, que se ha divido en 5
estratos de profundidad: 0-50 metros, 50-100 metros, 100-200 metros, 200-500 metros y
500-800 metros. Hace falta subrayar que el limite inferior para la pesca de arrastre en el
litoral mediterráneo se sitúa en la actualidad a 1000 metros de profundidad (B.O.E. nº 22
– Enero del 2006 – Orden APA/79/2006, del 19 de enero, por la que establece un plan
integral de gestión para la conservación del los recursos pesqueros en el Mediterráneo).
Arrastre
Cerco
Artes m enores En el siguiente apartado se detallarán los índices de abundancia ponderal (kg/km2) de
las principales especies demersales objetivo del estudio MEDIT, en el estrato 10-50
metros, el único que podría verse afectado por el proyecto de construcción del puerto de
Peñíscola. Los valores detallados en la representación grafica se refieren al promedio de
los años 1994-1999.
Figura 32. Composición numérica de la flota pesquera de Peñíscola. Fuente: Cofradía
Pescadores Peñíscola.

Debido al tipo de arte más utilizado (arrastre) se puede concluir que en el puerto de
Peñíscola el porcentaje más alto de capturas se puede incluir en la categoría de
demersales.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 77 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 78
misma importancia con una biomasa que varia entre 14 kg/km2 y 8 kg/km2. Finalmente la
Tabla 18. Especie objetivo del programa de muestreo MEDIT biomasa de las restantes especies no llega a 5 kg/km2.
Clase Especie Nombre vulgar
Chondrichthyes Raja clavata Raja de clavos
Chondrichthyes Scyliorhinus canicula Gato
140
Osteichthyes Aspitrigla cuculus Peona
Osteichthyes Citharus linguatula Pelua 120
Osteichthyes Eutrigla gurnardus Perlón 100
Osteichthyes Galeus melastomus Bastina
80

kg/km2
Osteichthyes Helicolenus dactylopterus Gallineta
Osteichthyes Lepidorhombus boscii Ojito 60

Osteichthyes Lophius budegassa Rape rojizo 40


Osteichthyes Lophius piscatorius Rape blanco
20
Osteichthyes Merluccius merluccius Merluza - Pescadilla
Osteichthyes Micromesistius poutassou Bacaladilla 0
Osteichthyes Mullus barbatus Salmonete de fango
Osteichthyes Mullus surmuletus Salmonete de roca
Osteichthyes Pagellus acarne Besugo
Osteichthyes Pagellus bogaraveo Besugo - Vorazo
Osteichthyes Pagellus erythrinus Pajel Figura 33. Biomasa de las principales especies objetivo en el estrato 0-50 metros.
Osteichthyes Pagrus pagrus Sargo rojo
Osteichthyes Phycis blennoides Brotola
El EsIA no prevé la afectación significativa de los recursos pesqueros, teniendo en
Osteichthyes Solea vulgaris Lenguado
Osteichthyes Spicara flexuosa Chucla cuenta la potencial actividad pesquera en la zona donde se pretende ubicar el proyecto.
Osteichthyes Spicara smaris Caramel La pérdida de superficie marina, por su ubicación y dimensión, supone una pérdida de
Osteichthyes Trachrus trachurus Jurel
hábitat moderada y compatible con las especies objeto de estudio.
Osteichthyes Trachurus mediterraneus Chicharro
Osteichthyes Trisopterus minutus capellanus Capellan
Osteichthyes Zeus faber Gallo
Crustacea Aristeus antennatus Gamba rosada 2.16. Patrimonio cultural
Crustacea Nephrops norvegicus Cigala
Crustacea Parapenaeus longirostris Gamba blanca Para el estudio del patrimonio cultural presente en la zona de estudio la empresa
Cephalopoda Eledone cirrhosa Pulpo blanco ITESUB ha realizado los trabajos de campo requeridos por la Dirección General de
Cephalopoda Eledone moschata Pulpo almizclado
Patrimonio Cultural Valenciano y Museos, cuyos resultados se plasman en el informe
Cephalopoda Illex coindetii Volador
Cephalopoda Loligo vulgaris Calamar Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática para valorar las
Cephalopoda Octopus vulgaris Pulpo afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo de Peñíscola (agosto de
Cephalopoda Sepia officinalis Sepia 2008). La citada memoria se incluye en forma de anexo al presente estudio (Anexo II).

Estrato 10-50 metros Asimismo cabe mencionar que en el borde costero sobre el que se pretende implantar el
El estrato batimétrico 10-50 metros se caracteriza por la elevada biomasa del pulpo proyecto existe una vía pecuaria, la Colada del Camino del Pebret, de 10 m de ancho y
Octopus vulgaris, que con más de 120 kg/km2 es la especie más importante. Por otro 16 km de recorrido en el término municipal de Peñíscola. Se deberá evitar la afección de

lado el salmonete de roca, Mullus surmuletus, el salmonete de fango, Mullus barbatus, el dicha vía, de acuerdo con la Ley 3/95.

besugo, Pagellus acarne, y la merluza Merluccius merluccius tienen más o menos la

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 79 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 80
Tras los trabajos arqueológicos descritos en dicha memoria, en la misma se concluye Entre los impactos negativos sobre el sector destaca la pérdida de aproximadamente 750
que no hay ningún resto de interés arqueológico o patrimonial en el área de afección m de costa y la pérdida de carácter natural del litoral.
estricta del proyecto ni en las inmediaciones, de acuerdo a la cartografía facilitada por la
División de Puertos, Aeropuertos y Costas de la Generalitat. Por ello, desde un punto de
2.18. Planeamiento urbanístico
vista arqueológico, el proyecto de construcción de un Puerto Deportivo en Peñíscola no
presenta ninguna interacción ni afección en el Patrimonio Arqueológico Subacuático. El Plan General de Ordenación Urbana (PGOU) vigente en Peñíscola data de 1977.
Actualmente se encuentra en proceso de revisión de la nueva propuesta de PGOU, que
cuenta con Estudio de Impacto Ambiental del planeamiento.
2.17. Aspectos socioeconómicos relevantes
Peñíscola cuenta en la actualidad (datos del padrón municipal de 2004) con una Las categorías del suelo afectado en el nuevo planeamiento que resultan afectadas por
población de 6.210 habitantes. La superficie del municipio es de aproximadamente 72 el proyecto son suelo no urbanizable (SNUP-1, protección del litoral) en la franja costera,
km2. suelo urbano de distintas categorías y suelo de redes dotacionales. El uso global entorno
a los mismos es de carácter residencial.
La ocupación de sus habitantes, según datos del Censo de 2001, se concentra
principalmente en el sector servicios (61% en 2001), entre los que destacan la hostelería El Estudio de Impacto Ambiental del nuevo planeamiento califica la zona afectada en la
y el comercio. Por orden de importancia le siguen la construcción (17%); el sector franja costera como de muy alta calidad ambiental y con una fragilidad del medio muy
primario (15%), sobre el cual la pesca supone aproximadamente la mitad del sector; y elevada.
finalmente la industria (7%).
El proyecto deberá ser compatible con la normativa urbanística existente en el municipio.
La actividad económica relacionada con los servicios y el número de segundas
residencias (39%) y plazas de alojamiento (más de 8.000 plazas hoteleras y 20.000
2.19. Red viaria
plazas en apartamentos y cámpings) denotan la importancia del turismo en el municipio,
principalmente del turismo denominado de “sol y playa”. Peñíscola es el primer destino Las principales vías de tráfico rodado que llegan al centro del municipio son las vías CV-
turístico de la provincia de Castellón y el quinto de la Comunitat Valenciana. La 140, que discurre hacia Benicarló por la Costa con una intensidad de 8705 vehículos/día,
importante actividad turística ha supuesto un fuerte condicionamiento del desarrollo y la CV-141 (CS-500), que discurre hacia el interior en dirección oeste hasta la carretera
urbanístico del municipio, con la construcción de desarrollos urbanísticos intensivos en el nacional N-340 y la autopista AP-7 con una intensidad de 4752 vehículos/día (datos de
tramo costero. aforos correspondientes a la Generalitat para el 1998).

Los potenciales impactos sobre este sector son claramente positivos, durante la fase de Asimismo paralelo a la franja costera discurre la carretera de Irta, con una intensidad de
construcción por la creación de ocupación y estímulo del sector industrial y de servicios, tráfico estimada de 680 vehículos/hora y una capacidad de 900 vehículos/hora (datos en
y durante la fase de explotación por el mayor número de amarres disponibles, el hora punta del Análisis de Tráfico incluido en la Memoria de Información del Nuevo Plan
incremento de la actividad turística traducido en mayores beneficios sobre el sector General de Ordenación Urbanística de Peñíscola, 2008).
servicios, así como la mejora cualitativa del turismo que es capaz de atraer este tipo de
instalaciones náuticas, con un notable poder adquisitivo medio de sus usuarios. El proyecto puede modificar la situación actual de la red viaria de la zona por dos
motivos:

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 81 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 82
necesidades son puntuales y se reducirán a medida que avance la ejecución del
ƒ Durante las obras: el transporte de los materiales necesarios requerirá del proyecto. La generación de aguas residuales derivan de la instalación de
incremento de tráfico de vehículos pesados en la red viaria. Habrá que considerar servicios y duchas de los trabajadores, generalmente resueltas con la instalación
también las vías de acceso utilizadas. de una fosa séptica que se vacía periódicamente para ser transportada a
depuradora y recibir tratamiento. La generación de aguas residuales derivadas de
ƒ Durante la explotación de la instalación: conllevará un incremento de tráfico de cualquier otra actividad (principalmente aguas negras) serán tratadas de forma
vehículos ligeros asociado a los desplazamientos de los usuarios y trabajadores acorde a la normativa.
de la futura instalación, así como el puntual tráfico de vehículos pesados para el
transporte por vía terrestre de embarcaciones y suministro de servicios. ƒ Durante la explotación de la instalación: conllevará el suministro hídrico para los
servicios de la instalación: amarres, actividad portuaria y servicios de
restauración. La generación de aguas residuales derivan de la instalación de
2.20. Servicios afectados
servicios y duchas de los usuarios de las instalaciones portuarias y servicios
Paralelo a la franja costera al sur del Puerto de Peñíscola discurre un colector de la red asociados. La instalación deberá contar con un sistema propio de depuración o
de abastecimiento y saneamiento, la afección del cual deberá evitarse. bien dotarse de conexión a la red de saneamiento municipal para transportar las
aguas grises a depuradora y recibir tratamiento, sin saturar la red de saneamiento
Dicho colector canaliza las aguas residuales hasta la Estación Depuradora de Aguas existente. La generación de aguas residuales derivadas de cualquier otra
Residuales (EDAR) de Peñíscola, que dispone de un caudal de proyecto de 15.000 actividad (principalmente aguas negras) serán tratadas de forma acorde a la
3 3
m /día. En la actualidad realiza el tratamiento de 8.000 m /día en temporada baja y normativa, contando con instalaciones compatibles con el cumplimiento del
3
11.000 m /día en verano (datos de la Memoria de Información del Nuevo Plan General Convenio Marpol.
de Ordenación Urbanística de Peñíscola, 2008). En la planta se realiza un tratamiento
primario de las aguas, el cual consiste en un desbastado para separar flotantes de
tamaño grande, tamizado, desarenado, desengrasado y posterior vertido a través de un 2.21. Paisaje
emisario submarino de 2000 m de longitud que parte de la playa sur. Actualmente se Junto con el Proyecto constructivo y el Estudio de Impacto Ambiental del mismo se ha
encuentra en fase de redacción un proyecto para mejorar el sistema de tratamiento de elaborado un Estudio de Integración Paisajística de acuerdo con el DECRETO 120/2006,
aguas residuales existente en la actualidad. de 11 de agosto, del Consell, porel que se aprueba el Reglamento de Paisaje de la
Comunitat Valenciana.
En caso de afectar algún servicio a causa del proyecto, el promotor del mismo se deberá
responsabilizar de la reposición del mismo. De acuerdo con la normativa, el análisis del impacto paisajístico de los proyectos
sometidos a Evaluación de Impacto Ambiental al amparo de lo dispuesto en la Ley
El proyecto conlleva la necesidad de abastecimiento de servicios básicos (agua, energía, 2/1989, de 3 de marzo y de su Reglamento de desarrollo aprobado por Decreto
telecomunicaciones, depuración, entre otros), que supondrá los siguientes cambios: 162/1990, de 15 de octubre, se realizará mediante un Estudio de Integración Paisajística
(art. 48.3).
ƒ Durante las obras: se requerirá del suministro hídrico necesario para la
construcción (básicamente para fabricar hormigón en caso de que la planta se
instale in situ, riego de los caminos y servicios para los trabajadores). Dichas

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 83 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 84
El presente proyecto está sujeto a la realización de Estudio de Integración Paisajística al
estar sometido a procedimiento de Evaluación de Impacto Ambiental (art. 48.4.e) y 3. ANÁLISIS DE ALTERNATIVAS
tratarse de una infraestructura u obra pública (art. 48.4.f).
En este capítulo se incluye una definición básica de la propuesta de construcción de un
Dicho estudio propondrá las medidas correctoras y compensatorias de los impactos nuevo puerto deportivo en Peñíscola, con la finalidad de identificar los principales
paisajísticos que hagan viable el proyecto (art. 48.2). elementos de la actuación con incidencia ambiental.

El Puerto de Peñíscola se encuentra integrado junto al núcleo antiguo del municipio y


Al ser objeto de Evaluación de Impacto Ambiental, …, los aspectos paisajísticos del
alberga una notable flota pesquera de 50 embarcaciones, que supone un importante
estudio se llevarán a cabo mediante la realización separada de un Estudio de Integración
recurso económico para la población. Asimismo dispone de 50 amarres para la náutica
Paisajística conforme a lo establecido en esta Sección (art. 58.3). De este artículo deriva
de recreo, un número claramente insuficiente para satisfacer la demanda actual de
la no inclusión del Estudio de Integración Paisajística en el presente estudio, el cual se
puestos de amarre en la zona. Cabe señalar la inexistencia de puertos deportivos en la
presentará de forma segregada junto con el resto de documentación a trámite de
comarca del Baix Maestrat.
Evaluación de Impacto Ambiental.

La construcción de un nuevo puerto en Peñíscola se encuentra contemplada en el Plan


de Infraestructuras Estratégicas de la Comunitat Valenciana para el horizonte temporal
de 2004-2010, como uno de los 3 nuevos puertos a construir.

La ampliación del Puerto para albergar suficiente oferta de amarres para la náutica de
recreo, que actualmente dispone de 50 amarres, requeriría una ampliación muy
destacable del Puerto hacia aguas exteriores (dirección SE), debido a que no puede
crecer hacia el norte por el núcleo urbano ni de NW a SW para evitar la desaparición de
la playa.

En caso de ampliar el Puerto sería necesario ocupar una superficie sobre profundidades
activas mayores, provocando una mayor interferencia sobre la dinámica sedimentaria. La
alternativa viable a la ampliación de la oferta en el Puerto actual pasaría por una
reordenación de usos y actividades, en la que se desplazaría al sector pesquero, opción
que actualmente no es viable por su tradición e interés socioeconómico, representando
en 2001 la tercera ocupación municipal en importancia y siendo fuente de importantes
ingresos por las capturas de su flota.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 85 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 86
Eslora Amarres Superficie (m2)
3.1. Descripción de alternativas de proyecto
6 175 2940
Cualquier proyecto admite dos familias básicas de alternativas (además de la alternativa 8 180 4752
cero que representaría el mantenimiento de la situación actual, con lo que no sería 10 156 5928
posible dar cumplimiento al objetivo planteado en el anterior punto), que en el caso del 12 152 8482
proyecto que se analiza en este estudio se concreta en: 15 70 6563
18 38 4788

- De volumen. Consiste en modificar las mediciones de los diversas unidades que 20 0 0

componen el Proyecto. 25 0 0
30 8 1800
40 10 3300
- De localización. Consiste básicamente en resolver las necesidades de
50 21 9450
infraestructura portuaria en otro punto del litoral.
60 20 14400
70 0 0
En este caso el Proyecto ha planteado tres alternativas básicas que son las que se
80 0 0
describen a continuación. Los criterios básicos para el diseño de estas alternativas han
Total 830 62.402
sido:

La dársena se divide en dos subdársenas por el muelle principal. En la dársena interior


- Clima marítimo
amarran embarcaciones de 6 a 12 metros de eslora, mientras que en la dársena exterior
- Propagación del oleaje
se prevé el amarre de embarcaciones de 12 a 60 metros de eslora, disponiendo las
- Agitación
mayores (30 a 60 metros) en el muelle adosado al dique de abrigo.
- Impacto ambiental

La bocana de la nueva dársena posee una anchura de 100 metros entre el morro del
dique y el del contradique. Las bocanas de acceso a la dársena exterior e interior son de
3.1.1. Alternativa 0
80 y 100 metros respectivamente.
La primera alternativa está diseñada con el objetivo de minimizar la afección a la costa
en el tramo en el que se ubica. Así, no supone ocupación directa de la costa aunque sí
El abrigo del puerto frente a los temporales de componente sur se consigue mediante la
una barrera al transporte sedimentario (contradique sumergido). Cabe tener en cuenta
ejecución de un contradique sumergido coronado a la cota -0,50 metros. A lo largo de la
que el mantenimiento futuro de la misma implicará la realización de importantes
berma contradique se dispone una pasarela emergida de acceso peatonal hasta la baliza
dragados periódicos para evitar el aterramiento de la dársena.
ubicada en el extremo de la citada berma.

Esta alternativa propone una dársena con un total de 28 Ha de las que 6,3 corresponden
El acceso norte al puerto se concreta mediante la ejecución de una pasarela peatonal de
al espacio previsto para el amarre de embarcaciones. El total de embarcaciones de esta
5 metros de anchura, de canto variable entre 1,50 y 2,85 metros, con una cota superior
configuración es de 830, cuya distribución por esloras se presenta en la siguiente tabla.
variable de +1,25 a +6,00 metros.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 87 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 88
El acceso principal de puerto se concreta a través de un viaducto de 20,60 metros de
Eslora Amarres Superficie (m2)
anchura de los que 14 metros se reservan para dos calzadas de 7 metros separadas por
6 70 1176
una acera peatonal de 4,60 metros aproximadamente que a su vez se aprovecha para el
8 270 7128
paso de los servicios del puerto hacia tierra mediante un cajón bicelular ubicado bajo
10 156 5928
dicha acera.
12 78 4352
15 94 8813
Desde el viaducto principal del puerto hasta la rotonda de acceso a la playa se propone 18 22 2772
la ejecución de un paseo marítimo de borde costero. 20 25 3700
25 20 4225
30 15 3375
40 4 1320
50 4 1800
60 6 3600
70 0 0
80 0 0
Total 764 48.189

Esta alternativa divide la dársena en dos subdársenas por el muelle principal. En la


dársena interior amarran embarcaciones de 6 a 12 metros de eslora y la exterior de 8 a
60 metros de eslora, con las mayores esloras (20 a 60 metros) en el muelle adosado al
dique de abrigo.

La bocana tiene una anchura de 105 metros entre el morro del dique y el del contradique.
Figura 34. Configuración en planta de la alternativa 0. Las bocanas de acceso a las dársenas exteriores e interior son de 105 y 64 metros
respectivamente.

3.1.2. Alternativa 1
El contradique no es en este caso sumergido, sino que corona a la cota +4 metros y
La alternativa 1 es de tamaño algo menor a la alternativa 0 y se ubica a menores
consta de una longitud de unos 100 metros.
profundidades. Esta alternativa propone una dársena con un total de 13 Ha, de las que
4,8 corresponden al espacio previsto para el amarre de embarcaciones, cuyo número
Se dispone en este caso de un muelle de ribera donde se ubica el área técnica así como
total es de 764 (y 64 embarcaciones de esloras de hasta 8 m en marina seca), como se
los sistemas de recogida de residuos.
puede observar en la siguiente figura.

El acceso principal al puerto se encuentra al norte del mismo. Al oeste del puerto se
dispone de un segundo acceso.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 89 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 90
Eslora Amarres Superficie (m2)
8 330 8712
10 156 5928
12 78 4352
15 96 9000
18 22 2772
20 24 2304
15 10 1600
30 20 4200
45 16 6120
50 6 2700
60 4 2400
Total 762 50088
Figura 35. Configuración en planta de la alternativa 1.
La bocana tiene en este caso una anchura de 105 metros entre el morro del dique y del
contradique. Las bocanas de acceso a las dársena exterior e interior son de 105 y 100
3.1.3. Alternativa 2
metros respectivamente.
La alternativa 2 es de tamaño y profundidades de ubicación muy similar a la alternativa 1.
La gran diferencia con esta última consiste en la distribución del espacio de tierra, puesto
que en el caso de la alternativa 2 se prolongan ligeramente el dique de abrigo y el muelle
principal y se reduce la explanada principal. De este modo, con similar superficie de
tierra para dar servicio a los usuarios, se consigue mejorar la maniobra de entrada de las
embarcaciones sin empeorar las condiciones de agitación del puerto (mismo ancho de
bocana a la misma profundidad) e incrementar ligeramente la superficie de amarres.

Esta alternativa propone una dársena con un total de 17 Ha, de las cuales 5 Ha
corresponden al espacio previsto para el amarre de embarcaciones, cuyo total para esta
configuración es de 762 (y 64 embarcaciones de esloras de hasta 8 m en marina seca),
como se puede observar en la siguiente tabla.

La alternativa 2 divide la dársena en dos subdársenas, como en el caso anterior, por un


muelle principal. En la dársena interior amarran embarcaciones de 8 a 18 metros de Figura 36. Configuración en planta de la alternativa 2.

eslora y el exterior de 8 a 60 metros de eslora, situándose las mayores esloras (20 a 60


metros) en el muelle adosado del dique de abrigo. El contradique también es en este caso un espigón coronado a la cota +4 metros, y con
una longitud de unos 107 metros.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 91 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 92
Se dispone también en esta alternativa de un muelle de ribera donde se ubica el área Por otro lado, la aplicación de la fórmula del CERC para el transporte neto de sedimentos
técnica así como los sistemas de recogida de residuos. da valores del orden de 483.000 m3/año mientras que según la formulación de Kamphuis
es de unos 90.000 m3/año. Por tanto, una nueva ubicación del puerto deportivo al sur del
El acceso principal al puerto se encuentra al norte del mismo. Al oeste del puerto se actual permite suponer que una situación más desfavorable para cualquier modificación
dispone de un segundo acceso. de la dinámica estará directamente relacionada con la máxima profundidad del dique (z).

En consecuencia, la mejor alternativa en relación a este descriptor ambiental es la que


3.2. Descriptores utilizados en el análisis de alternativas supone una minimización de la profundidad máxima alcanzada por el dique.
La técnica utilizada para determinar la mejor alternativa en relación al impacto ambiental
potencial ha consistido en definir una serie de descriptores ambientales, que son Descriptor Alt. 0 Alt. 1 Alt. 2
Calado máx. aprox. (m) 7 6,2 6,2
especialmente relevantes en relación al impacto que genera la construcción y operación
Valoración (%) 100 89 89
de una dársena deportiva y decidir, de forma objetiva, cuál de las alternativas manejadas
produce un mayor impacto negativo sobre estas variables. La alternativa 0 es la de mayor afección sobre la dinámica marina al ocupar una
profundidad activa mayor.
A continuación se presenta una tabla con las principales dimensiones de las distintas
alternativas del proyecto.
3.2.2. Calidad física del agua

Dimensiones Alt. 0 Alt. 1 Alt. 2 Durante las obras de ejecución del Proyecto se afectará sobre la transparencia del agua

Calado máx. aprox. (m) 7 6,2 6,2 a causa del vertido directo en el medio marino de materiales de cantera y granulares,
Nº amarres 830 764 + 64 (1) 762 + 64 (1) para el tendido de estructuras (diques, espigones) y relleno de muelles y explanadas.
2
Sup. Amarres (m ) 62.402 48.189 50.088
2
Sup. Terrestre (m ) 133.772 117.786 116.795 Dichos materiales no aportan a priori una carga química importante al tratarse
2
Sup. Marina (m ) 167.548 140.336 140.375 básicamente de estériles de cantera, escombros y tierras de excavación no
Sup. Dársena (Ha) 28 13 17
contaminadas, pero aumentan la carga de sólidos en suspensión en el medio por las
Anchura dársena (m) 100 105 105
fracciones finas que contienen.
(1)
Capacidad adicional de 64 embarcaciones de pequeña eslora en marina seca.

Se considera un impacto proporcional a la superficie de ocupación marina que conllevan;


la mejor alternativa es la que supone una menor ocupación sobre la superficie de medio
3.2.1. Dinámica marina
marino, al requerir de un menor vertido de materiales granulares de cantera y producir
El estado actual de la costa depende del balance sedimentario litoral y de la capacidad
una menor resuspensión del fondo marino.
de aportación de materiales. Este descriptor tiene por objeto analizar el comportamiento
futuro de las playas del área como consecuencia de la influencia de las obras.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 93 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 94
Descriptor Alt. 0 Alt. 1 Alt. 2 No obstante, la discusión sobre el grado de afectación de las comunidades bentónicas
Sup. Marina (m2) 167.548 140.336 140.375
depende de sus propias características de composición. En este caso se trata
Valoración (%) 100 84 84
básicamente de fondos blandos no vegetados (arenosos), los cuales se verán destruidos
La alternativa 0 es la de mayor afección sobre la calidad física del agua al requerir por enterramiento al tender las estructuras portuarias (diques y muelles básicamente),
mayores vertidos de materiales para rellenar una mayor superficie marina. modificandoados por el cambio de condiciones (cambios en la disponibilidad de luz o en
las tasas de sedimentación).

3.2.3. Calidad química del agua En consecuencia, el análisis comparativo de las alternativas debe realizarse en función
La alteración de la calidad del agua confinada en las dársenas, teniendo en cuenta que de la superficie marina ocupada por los amarres (modificación de las comunidades) y la
se evitará todo tipo de vertido y se realizará un control eficaz de las embarcaciones, zona ocupada por las estructuras (destrucción por enterramiento de las comunidades).
dependerá exclusivamente de las tasas de renovación de la instalación. La capacidad de
renovación de las aguas interiores de la dársena se encuentra directamente relacionada Descriptor Alt. 0 Alt. 1 Alt. 2
con la anchura de la bocana. Sup. Terrestre (m2) 133.772 117.786 116.795
Valoración (%) 100 88 87

La mejor alternativa en relación a este descriptor ambiental es la que favorece una mayor La alternativa 0 es la de mayor afección sobre las comunidades bentónicas, al suponer
renovación, teniendo en cuenta que la mayor anchura de bocana permite una mayor una mayor superficie afectada donde se establecen dichas comunidades.
circulación y tasa de renovación.

Descriptor Alt. 0 Alt. 1 Alt. 2 3.3. Elección de la alternativa de mayor idoneidad ambiental
L: anchura dársena (m) 100 105 105
Para poder comparar entre sí las distintas alternativas con el fin de identificar la de mayor
Valoración (%) 100 96 96
idoneidad ambiental, se ha analizado el impacto relativo de cada una de ellas sobre los
Los valores de anchura de bocana son muy similares entre alternativas. La alternativa 0 descriptores ambientales. Con el fin de facilitar la comparación objetiva, se ha procedido
es la de mayor afección sobre la calidad química del agua, dada la longitud de anchura a la normalización de los valores de impacto a base de asignar para cada descriptor
de la bocana, pero cabe señalar que su configuración en planta permite una mayor ambiental el valor 100 a la alternativa que implica un mayor impacto sobre el descriptor
circulación y renovación de las aguas. en cuestión (siguiente tabla).

El impacto relativo de las alternativas sobre cada descriptor ambiental ha sido calculado
3.2.4. Comunidades bentónicas
con respecto a la más desfavorable y en forma de porcentaje. Este procedimiento
Las comunidades macrobentónicas se disponen exclusivamente en la capa más
introduce elementos importantes de objetividad basadas en la experiencia del equipo
superficial, en la que se aseguran unas condiciones adecuadas para la renovación del
redactor en obras de características parecidas.
medio y a la vez mantienen una relación directa con las fuentes tróficas y energéticas.

Por tanto, en los primeros 30-50 cm de la columna estratigráfica se acumula


prácticamente un 100% de la biomasa total.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 95 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 96
Tabla 19. Análisis comparativo de la idoneidad ambiental de las alternativas formuladas. 4. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO
Descriptor Alternativa 0 Alternativa 1 Alternativa 2 El objetivo de la infraestructura portuaria (Alternativa 2 del apartado anterior) consiste en
Dinámica marina 100 89 89 la ejecución de las obras de abrigo que necesarias para garantizar la operatividad del
Calidad física del agua 100 84 84
puerto deportivo. Dicha dársena posee un total de 17 Ha de las que 5 Ha corresponden
Calidad química del agua 100 96 96
al espacio previsto para el amarre de embarcaciones.
Comunidades bentónicas 100 88 87
Σ IMPACTOS 400 357 356
La configuración en planta del puerto permite el amarre de 762 embarcaciones
IMPACTO MEDIO 100 89,25 89
dispuestas a lo largo de los pantalanes que arrancan del muelle principal y a lo largo del
NÚMERO DE IMPACTOS MÁXIMOS 4 0 0
muelle adosado al dique de abrigo.

Tal como se desprende de la tabla, las Alternativas 1 y 2 son las que presentan un
menor impacto relativo en relación a los descriptores ambientales considerados (entorno
al 89%). La planta de las mismas así como las dimensiones son muy similares, variando
escasamente en el número de amarres y en las superficies de ocupación. La alternativa
2 resulta la de mayor idoneidad ambiental, al ser la que afecta sobre un menor calado y
una menor superficie terrestre, así como favorecer una mayor tasa de renovación de las
aguas.

En cuanto a la funcionalidad de la instalación portuaria, esta alternativa mejorara la


maniobra de entrada de las embarcaciones sin empeorar las condiciones de agitación
del puerto (mismo ancho de bocana a la misma profundidad) e incrementa ligeramente la
superficie de amarres, con respecto a la alternativa 1.

La dársena se divide en dos subdársenas por el muelle principal. En la dársena interior


amarran embarcaciones de 8 a 18 metros de eslora mientras que en la dársena exterior
se prevé el amarre de embarcaciones de 8 a 60 metros de eslora disponiendo las
mayores esloras (20 a 60 metros) en el muelle adosado al dique de abrigo.

La infraestructura portuaria también consiste en la generación de un espacio terrestre de


16,25 Ha previsto para las actividades asociadas al turismo náutico-deportivo.

La bocana de la nueva dársena posee una anchura de 105 metros entre el morro del
dique y el contradique. Las bocanas de acceso a la dársena exterior e interior son de 105
y 100 metros respectivamente.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 97 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 98
4.1. Dique de abrigo 4.2. Contradique
El dique de abrigo del puerto consiste en una estructura con cota de coronación +7,50 El abrigo del puerto frente a los temporales de componente sur se consigue mediante la
gracias a la disposición de un manto principal de bloques cúbicos de hormigón de 10 ejecución de un contradique coronado a la +4,00. Dicha estructura de abrigo permite la
toneladas. Con una escollera de 3 toneladas en el pie, el manto principal tiene un rotura del oleaje a lo largo de su anchura disminuyendo en gran medida el oleaje
espesor de 3,25 metros y un talud 2/1, y corona a la cota +5,63. incidente en el puerto.

Tras el citado manto principal se dispone un espaldón que corona a la +7,50. Bajo el
manto de bloques cúbicos se dispone de un filtro de escollera de 500 Kg que se apoya a
su vez sobre un núcleo de todo-uno.

La longitud total del dique de abrigo es de 1.066 metros de los cuales 581 poseen un
muelle adosado en su trasdós consistente en la ejecución de una estructura de gravedad
3,00 metros de anchura enrasada y cimentada sobre una banqueta de escollera 200 Kg.

Por otro lado, la disminución que se produce tras la berma genera una disipación lateral
En el trasdós del muelle se procede al relleno mediante pedraplén de los metros
de energía que mejora considerablemente las condiciones de agitación del puerto para
cercanos al hormigón y al relleno entre el muelle y el núcleo del dique de abrigo.
los oleajes de componente sur.

La anchura de la explanada tras el dique de abrigo es de 16,50 metros de los cuales 5 se


La citada berma consiste en una estructura cuyo manto de protección se compone por
reservan para las plazas de aparcamiento y los pañoles. Tras dichos servicios se
escollera de 6 toneladas cimentada sobre un filtro de escollera de 400 Kg.
dispone un vial central de 6 metros de anchura que permite el acceso de los vehículos
hasta el morro del dique. Los 3 últimos metros de la explanada se reservan para el paseo
y acceso de los peatones a las embarcaciones.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 99 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 100
4.5. Acceso principal
4.3. Muelle principal
El acceso principal del puerto se concreta a través de un vial de 6,00 metros de anchura
La dársena deportiva queda dividida en dos por un muelle principal de 382 metros de
para el acceso rodado de los vehículos al puerto. Una vez se accede a la explanada
longitud y 47 metros de anchura en la zona de atraques. Perpendicularmente al citado
principal del puerto, el acceso se concreta a través de este vial delimitado por dos
muelle arrancan 14 pantalanes y junto a un muelle adosado a la explanada principal
paseos peatonales de 5,00 metros de anchura cada uno.
generan una longitud total de atraque de 2.997 metros.

En el muelle se propone la disposición de dos zonas de paseo de 5 metros de anchura y


otras dos de 4 metros. Además de dichas zonas peatonales se disponen dos calzadas
de 4 metros de vial rodado y otra central de 6 metros que dan acceso a los vehículos a 4.6. Redes
las plazas de aparcamiento previstas en el propio muelle en dos alineaciones. La red del abastecimiento de agua al puerto estará conectada a la red principal exterior
de agua de FACSA mediante un depósito de 500 m3, situado en el área técnica. La
La superficie total ganada al mar por el muelle principal es de 1,8 Ha. dimensión del depósito permite almacenar el agua contra incendios y el agua para el
suministro de varios días, que asegura la suficiencia y la autonomía de la red. Desde el
depósito, y mediante un grupo de bombeo, se alimentará a toda la red.
4.4. Edificaciones y usos de las explanadas
La explanada principal del puerto posee un total de 4,7 Ha de las cuales 11.580 m2 de
suelo se reservan para edificaciones. En esta explanada principal se disponen locales
comerciales (8.400 m2) para los usuarios del puerto.

El área técnica se encuentra en el muelle de ribera donde se ubican los talleres (1.600
m2), la marina seca (1.688 m2) y los sistemas de recogida y tratamiento de residuos.

En el extremo del muelle principal se dispone el edificio de capitanía (144 m2).

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 101 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 102
seguridad (en realidad trataremos más agua) supone 500 m3 de aguas pluviales
Los cálculos de previsiones y necesidades, se han realizado tomando como base los aproximadamente.
consumos de distintos puertos deportivos ya en funcionamiento, y las necesidades
básicas de locales comerciales y otros de los que se tiene contrastada experiencia. En la El agua se recogerá a través de canaletas e imbornales y conducidos por colectores
siguiente tabla se pueden ver los consumos máximos. hasta el depósito de 500 m3, donde tras un proceso físico de decantación y separación
de hidrocarburos se bombeará hacía un vertido al mar atravesando el dique principal. De
El consumo diario máximo, repartido en una jornada útil de 10 horas, representa un este modo se asegura una buena calidad del vertido, ya que tanto el agua tratada como
3
caudal teórico de 5,8 m /h y suponiendo un coeficiente de simultaneidad de 2,2, resulta la que vierte directamente al mar no suponen ningún tipo de riesgo contaminante.
que el caudal máximo instantáneo es de 3,54 l/s. Este caudal es muy inferior al requerido
por los hidrantes. la red de hidrantes ha de ser capaz de suministrar un caudal de 1000 El depósito de almacenamiento de aguas pluviales tiene unas dimensiones de 14m x
l/min, o lo que es lo mismo, 16,6 l/s. Por lo que la red se dimensionará para este caudal. 14m x 3m y será de hormigón armado. Su capacidad es de 500 m3. Estará situado en la
rotonda central, punto medio del puerto y que permite el fácil acceso del camión cisterna
Se proyecta la instalación de 12 hidrantes en el área del puerto. La distribución de estos para la evacuación de lodos. La cota de fondo del depósito es de -5.385 m y almacenará
garantiza que todos los edificios y amarres estarán a menos de 100 metros de un punto las primeras aguas de lluvia, muy cargadas. Estas se conducirán a un separador de
de conexión. De este modo se justifica el cumplimiento del reglamento 241/1994, sobre hidrocarburos, modelo EH0508 con regulador de caudal RDE10020A, que tras su
condiciones urbanísticas y de protección contra incendios en los edificios, tratamiento serán bombeadas, mediante un grupo de bombeo, por un tubo DN 160,
complementarios de la NBE-CPI/91. atravesando el dique principal, para su vertido al mar. El tiempo de vaciado del depósito
es de un día.
La red de saneamiento será separativa. Se recogerán las primeras aguas pluviales
provenientes de los viales, cubiertas, plataformas y zonas verdes y se conducirán hacia La escorrentía superficial será captada a través del sistema rigola – imbornal. Las
una cámara de decantación, donde serán tratadas antes de verter al mar. pendientes longitudinales de las diferentes superficies, del 1%, permitirán conducir el
agua hasta estos elementos para su introducción en la red. El agua excedente que no
Las aguas residuales serán introducidas en otra red hacía una conexión exterior con la sea absorbida por la red, será vertida al mar conducido por las mismas pendientes.
red de saneamiento de Peñíscola, para su posterior tratamiento en la depuradora
municipal. Cabe indicar que según el PGOU 2008 está prevista la construcción de una La red de aguas residuales tiene como objetivo recoger las aguas sucias de los edificios
nueva depuradora que garantice la calidad del vertido. y barcos para conducirlas a la red de colectores de Peñíscola. La red se dimensiona
teniendo en cuenta los consumos de agua de los diferentes elementos que componen el
La red de aguas pluviales tiene como objetivo captar la escorrentía de las primeras gotas puerto. El agua residual de las edificaciones será introducida en una red de colectores,
de lluvia, muy cargadas, proveniente de viales, plataformas, cubiertas y zonas verdes, con algunos conductos trabajando en presión, y conducida a la red general de colectores
para su tratamiento físico y así evitar contaminar el agua de mar. El resto de agua, de Peñíscola. El agua residual de los barcos será descargada directamente en el área
considerada limpia, será conducida en superficie a través de las pendientes técnica, conectada a la red interna del puerto.
longitudinales y rigolas hacia el mar.
Siguiendo las indicaciones del ayuntamiento de Peñíscola, el diámetro mínimo para las
Se considera agua sucia a los primeros 4 mm de lluvia neta, o dicho de otra manera, los conducciones de de 400 mm. Estas dimensiones son superiores a las necesidades
3
primeros 40 m por ha urbanizada. Dada la superficie del puerto, y con un factor de reales, por lo que se justifica por si sola la suficiencia de capacidad del mismo.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 103 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 104
Los barcos dispondrán de una zona de vertido en el área técnica a través de un pozo
hacia la red interna del puerto.

4.7. Mediciones
En la siguiente tabla se incluyen las mediciones de las unidades de obra con clara
incidencia ambiental, como son las obras de defensa, explanadas, muelles, pantalanes,
accesos, etc. Otros elementos del proyecto también son generadores de impacto pero su
importancia relativa es menor. En todo caso, el Proyecto contiene una descripción
completa de las restantes unidades de obra.

4.8. Duración de las obras


La duración de las obras de ejecución del proyecto se estima en 28 meses.

Figura 37. Principales mediciones de las unidades de obra con incidencia ambiental.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 105 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 106
5. IDENTIFICACIÓN Y VALORACIÓN DE LOS IMPACTOS Identificación del Marco Legal
AMBIENTALES La obligatoriedad de la realización del análisis deriva de la normativa de la Comunitat
Valenciana cuyo anexo incluye a los puertos que no sean de interés general.
5.1. Metodología para el análisis
En este apartado se incluye una breve referencia metodológica a los procedimientos Identificación de los impactos significativos
utilizados para el análisis del impacto ambiental asociado a la construcción y explotación Toda interacción entre los elementos de los proyectos generadores de perturbación y las
de la nueva dársena deportiva de Peñíscola, teniendo en cuenta tanto las condiciones variables ambientales, representan un impacto potencial, que en la mayoría de los casos
actuales del medio y las características del proyecto. es irrelevante. La identificación de impactos significativos surge del análisis de los
riesgos potenciales sobre los elementos más sensibles.
El proceso de evaluación del impacto ambiental comprende una serie de etapas
secuenciales (BEANLANDS & DUINKER, 1983) que son comunes a todo estudio de estas Valoración de los impactos negativos
características, y que por tanto se conocen perfectamente: La valoración de impactos se ha realizado por la técnica de las matrices, a partir de la
consideración de sus características más significativas, así como la importancia de cada
- La caracterización del estado del medio con anterioridad a la ejecución del proyecto, recurso. Ha sido estructurado en tres ámbitos principales: medio abiótico, medio biótico y
teniendo en cuenta la integración de todo el conjunto de variables físicas, químicas y medio antrópico. El análisis es, fundamentalmente, de tipo descriptivo.
biológicas relevantes para el análisis. En este caso, se resuelve fundamentalmente
con los datos del estudio de campo realizado en condiciones estivales ya que ha Toda evaluación de impacto ambiental precisa de un análisis estratificado de los
considerado las variables más relevantes y a una escala de detalle. Por otro lado, la elementos directamente implicados, y en especial de los más relevantes. Este análisis a
situación actual del territorio contiene ya elementos de artificialización como el actual menudo se complica debido a la aparición de relaciones indirectas, o de segundo grado,
puerto pesquero o la urbanización de la zona; es ya un medio parcialmente entre acciones y factores ambientales.
modificado.
El análisis de las actuaciones humanas sobre el entorno requiere una distinción de dos
- La predicción del impacto mediante análisis estratificado de las relaciones aspectos básicos: la definición del impacto ejercido (interacción de las actividades
causa/efecto, a fin de prever el cambio que experimentarán las variables previstas sobre los componentes del entorno) y su valoración (que a su vez ha de reflejar
ambientales más sensibles a consecuencia de las actividades contempladas en el la variación de calidad global que experimentará el medio en el caso de llevarse a cabo
proyecto. la actuación).

- La propuesta de medidas tendentes a reducir el número y la intensidad de los La decisión final sobre la viabilidad del proyecto es difícilmente realizable desde un punto
impactos residuales. de vista estrictamente ecológico. La teoría ecológica debe suministrar una información
objetiva a tener en cuenta en la toma de decisiones, pero no debe olvidarse la existencia
En la evaluación se ha seguido el proceso metodológico que se expone: de componentes de tipo socio-económico y político que escapan claramente del marco
biológico del análisis. No obstante, no debe existir ninguna restricción ecológica que
haga inviable al Proyecto. Estos condicionantes se relacionan normalmente con la

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 107 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 108
presencia de especies protegidas, que no es el caso teniendo en cuenta los resultados comprueba el grado de ajuste del impacto real al previsto a nivel de la evaluación. El plan
de la cartografía bionómica elaborada. de vigilancia contempla dos horizontes temporales: a corto plazo (durante la realización
de las obras) y a largo plazo (durante la fase de operación de la nueva infraestructura y
Asimismo, toda actuación implica una serie de ventajas socieconómicas y correctoras del por un tiempo que depende de la propia naturaleza del proyecto).
medio litoral. Por tanto, la globalidad de la actuación contiene impactos de tipo positivo
que no se consideran en este análisis y cuyo efecto será incrementar la idoneidad
ambiental del conjunto. Se han desarrollado diversas metodologías para la valoración de 5.2. Identificación de impactos
los impactos, entre las que se citan las más utilizadas:
5.2.1. Elementos generadores de impacto

- Inventario de impactos potenciales (SCHAENAM, 1976). Los elementos generadores de impacto se desprenden de las acciones relacionadas con
el Proyecto y que tienen capacidad de alterar las condiciones preoperacionales del
- Uso de matrices tipo LEOPOLD et al (1971) en el que los impactos surgen a medio, que se caracterizan por:
consecuencia de la interacción entre productor y aceptor. Cada proyecto admite
la elaboración de una matriz adaptada a sus condiciones particulares, y resulta - Presentar una situación artificializada, modificada respecto a las condiciones
útil sobre todo para los impactos de tipo directo. Este ha sido el método elegido naturales debido principalmente a la existencia de una infraestructura portuaria.
en este estudio. - La calidad química del agua no muestra desviaciones significativas respecto a lo
que pueden considerarse como condiciones naturales del Mediterráneo.
- Utilización de índices sencillos que condensen la complejidad de los parámetros - Los sedimentos superficiales que pueden ser objeto de dragado o pueden
ambientales; a cada índice se le asigna un peso en función de su importancia movilizarse en parte durante el vertido de material de cantera son materiales no
(EES, DEE et al, 1973). contaminados (Categoría I del CEDEX).
- Las comunidades bentónicas que resultarán destruidas por la ocupación de
- Técnicas de solapamiento de distribuciones espaciales de impactos y su espacio por la nueva infraestructura no contienen especies protegidas o de alto
intensidad (McHARG, 1968). valor ecológico.

Propuesta de medidas reductoras del impacto Los principales mecanismos o elementos generadores de impacto que vendrían
Las medidas reductoras se plantean como consecuencia de los impactos detectados y asociados a la ejecución del proyecto se pueden dividir en las dos fases de las cuales
suponen un conjunto de acciones a desarrollar durante la ejecución de las obras, a fin de consta el proyecto, Fase de construcción y Fase de funcionamiento y explotación de las
suprimir o atenuarlos. Para la reducción de la intensidad del impacto ambiental hay que infraestructuras portuarias, y serían los siguientes:
tener en cuenta también las medidas de carácter moderador que normalmente se
introducen en el momento de la redacción del Proyecto. En su conjunto, su idoneidad se Fase de construcción:
desprende, también, de la experiencia en proyectos de características similares, en los ƒ Construcción de las infraestructuras portuarias (dique de abrigo, contradique,
que se ha ensayado su eficacia. pantalanes, elementos de fondeo y amarres, etc).

Programa de Vigilancia Ambiental ƒ Construcción de edificios, urbanización y pavimentación de la nueva marina.

Por su parte, el programa de vigilancia ambiental se redacta con el objetivo de controlar ƒ Construcción y adecuación del nuevo paseo marítimo previsto.
la implementación y eficacia de las medidas correctoras y moderadoras, a la vez que se

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 109 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 110
ƒ Dragados submarinos y acondicionamiento de los fondos para la introducción de los ƒ Generación de vertidos líquidos accidentales o infiltraciones debido a la actividad
nuevos elementos portuarios sobre el lecho marino (dique de abrigo, contradique, náutica (avería del surtidor, tanque de almacenamiento, durante repostado, etc), o a
pantalanes, etc). las operaciones de mantenimiento de embarcaciones e infraestructuras (aceites,
combustibles, etc).
ƒ Rellenos previstos para la adecuación de espacios y estructuras del nuevo ámbito
portuario. ƒ Generación de residuos debido a la actividad comercial, a la actividad náutica
(sentinas, repostaje de combustibles, etc), y a la actividad industrial asociada al
ƒ Movimientos de maquinaria, de embarcaciones y de vehículos de transporte de
mantenimiento de las embarcaciones (varadero, talleres,...).
materiales para llevar a cabo las obras pertinentes.
ƒ Incremento de consumos (agua, electricidad, reactivos, combustibles, etc...) por
ƒ Ocupación del terreno en la franja litoral y ocupación del medio marino durante las
parte de la propia actividad portuaria (embarcaciones, nuevas edificaciones y
operaciones de construcción, demolición y acondicionamiento (maquinaria,
servicios, etc).
materiales y servicios de obra).
ƒ Operaciones de dragado de mantenimiento de calados en las inmediaciones
ƒ Generación de emisiones gaseosas y de ruido procedentes de la maquinaria, de los
portuarias (dársenas, bocana, etc).
motores de las embarcaciones y de los vehículos de transporte utilizados en las
obras.

ƒ Generación de vertidos líquidos accidentales (hidrocarburos y lubricantes) a través Durante el período de ejecución de la obra, los diferentes mecanismos que pueden
de los elementos móviles de la obra. desencadenar perturbaciones presentan, generalmente, un ámbito de influencia local (es
decir limitado a la zona concreta de estudio) y tienen una duración temporal en la
ƒ Generación de residuos procedentes de las obras. Saneamiento de los residuos
mayoría de los casos. No obstante, algunos mecanismos se mantienen durante la fase
generados por el personal de las obras.
de funcionamiento y explotación de las instalaciones. Además, en este período también
ƒ Construcción de las nuevas redes de servicios y afectación temporal de los
pueden aparecer nuevos mecanismos perturbadores que tendrían un carácter general y
servicios existentes y vías de comunicación.
más permanente.
ƒ Introducción de materiales externos en el medio para la construcción de las nuevas
instalaciones (redes eléctricas, pavimentos, acabados,...). Teniendo en cuenta por tanto ambas fases del proyecto, los mecanismos o elementos
expuestos darán lugar a diversas acciones que se exponen a continuación.

Fase de funcionamiento o explotación:


Fase de obras:

ƒ Ocupación del medio marino por las nuevas infraestructuras portuarias (terrenos Una vez hecha una primera evaluación del proyecto, se puede considerar que dos de los

ganados al mar). principales mecanismos generadores de impacto durante la Fase de obras es la


construcción de las infraestructuras portuarias (principalmente el dique de abrigo, el
ƒ Ocupación de la línea de costa y modificación del frente litoral.
contradique, los pantalanes y los elementos de fondeo y los amarres) y las operaciones
ƒ Aumento del tráfico portuario en la zona así como del movimiento de vehículos de dragado del fondo para el acondicionamiento del lecho submarino con objeto de
(accesos al puerto de los usuarios) y de embarcaciones y maquinaria de colocar las cimentaciones precisas para la construcción de los nuevos diques y muelles y
mantenimiento de las instalaciones e infraestructuras portuarias. para la instalación de los pantalanes a lo largo de la dársena, debido al tipo de fondos

ƒ Generación de emisiones gaseosas y ruido asociada al tránsito de los vehículos y marinos que existen en la zona de estudio.

de las embarcaciones.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 111 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 112
A) Operaciones de construcción los diques y los rellenos de las explanadas colindantes a la lámina de agua). Se
Durante las operaciones asociadas a la construcción de las infraestructuras portuarias, produce afectación sobre las comunidades vegetales y animales sésiles próximas a
se podrían provocar cambios en la calidad fisicoquímica del agua marina y del la zona de influencia del proyecto como consecuencia del efecto sombra y por un
sedimento marino, debido a las excavaciones submarinas necesarias para la aumento del grado de sedimentación y el consiguiente aterramiento. Estos efectos
cimentación de las estructuras, ya que se produciría la removilización de los sedimentos pueden reducirse en las zonas de influencia con el uso de cortinas antiturbidez y
que reposan en el fondo, con la consecuente resuspensión de posibles contaminantes técnicas de dragado poco generadoras de turbidez.
presentes en el medio, pudiendo dar lugar a alteraciones de la calidad del mismo.
La variación del calado actual puede producir cambios en la hidrodinámica propia
Con la introducción de los materiales de la obra (sobre todo con los vertidos de de la zona, en cuanto a variación de intensidad y dirección de las corrientes.
materiales para la formación de los núcleos de los diques y rellenos de explanadas) se
podría producir también la dispersión de finos contenidos en estos materiales a verter, C) Ocupación del espacio terrestre y marino
pudiendo producirse una alteración de la calidad de las aguas como consecuencia del Se producirá una ocupación temporal de zonas para los parques de hormigón,
aumento de los sólidos en suspensión, presencia de flotantes y otras sustancias que materiales y maquinaria que una vez finalizada la obra volverán a sus anteriores
pudieran contener los materiales a verter. Asimismo la calidad del agua marina también usos. Debido al grado de urbanización de la costa afectada, los efectos derivados de
podría resultar alterada por la existencia de fugas o vertidos accidentales provocados esta ocupación no van a ser significativos. El espacio marino también se ocupará
por las embarcaciones utilizada para la extracción de las arenas y construcción de las temporalmente con los las obras de instalación de las infraestructuras que formarán
nuevas infraestructuras. el puerto deportivo, con las embarcaciones, la maquinaria especializada, los
materiales y los servicios de obra.
B) Dragado y acondicionamiento de los fondos
Con las operaciones de dragado se modificarán las características de la D) Funcionamiento de las embarcaciones y vehículos de transporte
superficie del lecho marino, tanto a nivel físico (como sería la estructura, Las embarcaciones y los vehículos de transporte, generan una serie de emisiones
composición y compactación del sustrato) como a nivel biótico (las comunidades gaseosas a la atmósfera y de ruido (contaminación acústica) procedentes de la
naturales presentes en el área concreta de removilización y extracción del sustrato). maquinaria y de los motores de las propias embarcaciones y vehículos.

Dado que en este caso se trata de operaciones de dragado de primer E) Generación de vertidos líquidos accidentales
establecimiento, se prevé una modificación notable del sustrato y sus Otro factor importante en cuanto a los mecanismos generadores de impacto es la
comunidades. En referencia al tema de las comunidades naturales, en la zona de posibilidad de generación de vertidos líquidos accidentales a través de los elementos
estudio y de potencial afectación, se han identificado comunidades de fondos blandos móviles de la obra, que podrían producirse tanto durante la fase de
no vegetados sin destacar por su valor ecológico y carentes de nivel de protección, acondicionamiento y dragado de los fondos, como durante el transporte y vertido de
con lo que la afección de las mismas debida la extracción y modificación del sustrato material, y durante las operaciones de construcción de las nuevas infraestructuras,
es poco significativa. aunque en este caso debe considerarse la baja probabilidad de suceso de fugas
accidentales.
Otro factor a tener en cuenta durante esta fase es el aumento de la turbidez del
agua provocada por la resuspensión de las partículas durante la operación de
dragado (también durante las operaciones de vertido de material para los núcleos de

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 113 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 114
F) Afectación temporal de los servicios y las vías de comunicación marina actual incidente en el puerto, así como modificación de la dinámica
Durante la construcción de los elementos portuarios se produce un incremento en la sedimentaria local actuante en la zona de estudio.
frecuentación de las infraestructuras viarias por parte de la maquinaria que participa
en la obra y de los vehículos del personal que accede a las instalaciones. Teniendo B) Ocupación del medio terrestre
en cuenta los volúmenes de obra, se requerirá del transporte de cerca de 1.000.000 Se producirá una ocupación permanente consistente en la ocupación de zona costera
de toneladas de materiales de cantera (aproximadamente 490.000 toneladas de para soportar las infraestructuras portuarias dispuestas en tierra. Debido al grado de
escollera y 442.000 m3 de todouno y otros materiales granulares) y de préstamo, lo urbanización de la costa afectada, los efectos derivados de esta ocupación no van a
cual puede suponer mediante transporte terrestre aproximadamente 50.000 entradas ser significativos.
de vehículos pesados de transporte (camiones tipo bañera). Para reducir la
afectación de las vías de circulación se priorizará el transporte marítimo de los C) Generación de residuos
materiales de cantera principalmente, proponiendo que se realicen cargas en los En el caso de la generación de residuos, tales como sentinas, aceites, hidrocarburos,
puertos industriales más cercanos (Puerto de una cementera en Casas de Alcanar y aguas residuales, se han previsto distintos sistemas de recogida específicos que irán
Puerto de Castellón). El resto de transporte necesariamente terrestre deberá respetar integrados en la Red de distribución general del puerto.
un número de transportes diarios acordados con las autoridades municipales para Se ha previsto la instalación de un sistema de recogida de aguas residuales y de
minimizar las molestias a la población. sentina de las embarcaciones a través de instalaciones fijas (conexiones a una red
enterrada para recogida de estos residuos que irán ubicadas en el muelle de espera,
Los materiales de desecho deberán ir a un vertedero autorizado, por lo que se en la estación de combustible y en los amarres, o a través de instalaciones móviles
produce un incremento de los volúmenes dispuestos en vertederos. para embarcaciones de esloras más pequeñas. A través de las redes enterradas se
conducirán las aguas por gravedad hasta subestaciones de bombeo, que impulsarán
Fase de funcionamiento: los residuos hasta la red municipal o una EDAR propia del puerto en el caso de aguas
Durante la Fase de Funcionamiento, el mecanismo generador de impacto más fecales, o hasta depósitos de tratamiento en el caso de aguas de sentina.
importante será la ocupación física del espacio marino, ya que además de modificarse el
paisaje submarino presente en la zona, implicaría la desaparición de parte de las En un puerto deportivo de características y dimensiones similares se realiza una
comunidades naturales existentes en las áreas en las que en un futuro se introducirán recogida anual de residuos líquidos de aproximadamente 2.100 L de aguas
los nuevos elementos constructivos. A continuación se exponen los principales hidrocarburadas y de 400 L de aceites. La generación de aguas residuales es muy
mecanismos a los que darían lugar estos elementos generadores de impacto durante la difícil de valorar en función de los servicios comerciales que implante el proyecto, pero
fase de explotación. en cualquier caso deberá asegurar el tratamiento de todas las aguas grises generadas
en sus instalaciones.
A) Ocupación del medio marino
La ocupación del medio marino además de modificar el paisaje submarino Se establecerán también diversos puntos verdes y otros sistemas específicos de
presente en la zona, implicaría la desaparición de las comunidades naturales recogida de basuras y residuos asociados al funcionamiento del puerto. En un puerto
existentes en las áreas concretas en las que se prevé construir el puerto deportivo. deportivo de características y dimensiones similares se realiza una recogida anual de
residuos sólidos especiales de aproximadamente 260 kg de envases contaminados
Del mismo modo, y debido a la introducción en el medio de nuevas infraestructuras e (pinturas, lubricantes), 30 kg de trapos contaminados, y 500 kg de baterías. La
instalaciones portuarias, podrían producirse cambios a nivel local de la dinámica generación de residuos sólidos urbanos es muy difícil de valorar en función de los

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 115 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 116
servicios comerciales que implante el proyecto, pero en cualquier caso se segregarán y R13 Patrimonio histórico
gestionarán acorde a las normativas municipales y autonómicas. R14 Sistema económico representado por la pesca
R15 Actividad turística y uso de la playa
D) Afectación de elementos económicos, servicios y vías de comunicación
Durante la explotación de las instalaciones portuarias se producirá un incremento en
5.2.3. Mecanismos de producción de impacto
la frecuentación de las infraestructuras viarias por parte de los vehículos del personal
y los usuarios para acceder a las nuevas instalaciones. De la misma manera se Los elementos generadores de impacto interaccionan con los receptores a través de una

incrementará notablemente la actividad náutica dando lugar al aumento del tráfico serie de mecanismos, lineales en unos casos y complejos en otros, en general en un

marítimo en la zona. En cuanto a la afectación a elementos económicos y sociales ámbito territorial reducido. A continuación, se identifican los principales mecanismos a

éstos serían sobre la pesca deportiva y los usos de baño y lúdicos de esta franja través de los cuales se produce el impacto, referidos exclusivamente al conjunto del

costera. Proyecto.

Sobre el medio abiótico


5.2.2. Elementos receptores de impacto El medio fisicoquímico constituye el soporte del conjunto de sistemas, por lo que los

Los elementos receptores de impacto están formados por los distintos componentes del mecanismos de actuación sobre él trascienden a los restantes componentes. Por

medio que pueden resultar afectados directa o indirectamente por la nueva ejemplo, toda modificación significativa y persistente en la transparencia del agua o en su

infraestructura. calidad química (concentración de nutrientes, oxígeno disuelto, etc.) implica una
alteración en la estructura de las poblaciones naturales que viven en un determinado

Medio físico y químico: equilibrio con el medio. Los mecanismos generadores de impacto sobre este medio son:

R1 Dinámica marina
R2 Calidad atmosférica y nivel de ruidos - Retirada de la capa cobertera del sedimento superficial en toda la zona de

R3 Calidad química del agua marina dragado, en una extensión y profundidad que queda definida en el proyecto.

R4 Calidad química de los sedimentos Deben también contemplarse las actuaciones sobre el suelo biológico.

R5 Balance sedimentario - Incremento de la turbidez del agua, puntual por puesta en suspensión de finos.

R6 Estructura del fondo marino - Movilización de nutrientes y sustancias contaminantes contenidas en los

R7 Batimetría materiales de dragado y vertidos accidentales procedentes de las embarcaciones

R8 Suelo biológico encargadas de la operación de construcción de las obras de defensa.


- Modificación de los fondos en profundidad o composición.

Medio biótico: - Alteración del modelo sedimentario litoral.

R9 Comunidades pelágicas - Generación de vertidos, ruidos y emisiones gaseosas

R10 Comunidades bentónicas (composición y estructura)


R11 Recursos pesqueros explotados en la zona Sobre el medio biológico

R12 Calidad bacteriológica de las playas cercanas La complejidad de las comunidades bentónicas las convierte en indicadoras de los
cambios en el sistema ya que su inmovilidad las hace muy dependientes de las

Medio socioeconómico: condiciones del entorno y de las modificaciones que la obra pueda introducir. Por otro

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 117 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 118
lado, el medio litoral sobre el que también se actúa carece de valores ecológicos
significativos. CRITERIOS DE VALORACIÓN DEL IMPACTO
MEDIO ABIÓTICO MEDIO BIÓTICO MEDIO SOCIOECONÓMICO
Calidad actual del medio Valor ecológico Calendario obras
- Destrucción o perturbación de las biocenosis bentónicas a consecuencia Balance materiales Especies protegidas Valor recurso afectado
fundamentalmente de la ocupación de la capa superficial del sedimento. Calidad medio receptor Grado conservación Grado utilización
- Modificación de las comunidades de fitoplancton a causa del cambio en las Duración temporal Singularidad Duración temporal
condiciones físicas (energía) o químicas (nutrientes) del medio. Grado persistencia Proximidad Capacidad restitución
- Incorporación al medio de las poblaciones bacterianas indicadoras de Capacidad sinergia Capacidad recuperación Proximidad población

contaminación fecal que pueden acumularse a nivel de sedimento. Extensión territorial Espacios protegidos Medidas correctoras
Medidas correctoras Medidas correctoras
- Modificación de hábitats, con la aparición de comunidades que están actualmente
poco representadas en este sector de litoral (colonización de las obras de
defensa). Para la caracterización de los principales impactos negativos identificados se ha utilizado
la siguiente simbología:
Sobre el medio socio-económico
El borde litoral representa un medio con condiciones especialmente favorables para el P: impacto positivo (mejora la situación N: negativo (pérdida en el valor actual)
desarrollo de la actividad humana en sus múltiples facetas. En consecuencia, se produce actual)

una convergencia de usos sobre el medio que tratan de aprovechar los recursos T: temporal PR: persistente

ofrecidos. La simultaneidad espacial y temporal de los diversos usos suele generar S: simple (actúa sobre un único elemento A: acumulativo (aumenta su gravedad en
ambiental) el tiempo)
conflictos en razón del grado de compatibilidad entre unos y otros, a través de los D: directo (con efecto inmediato sobre un I: indirecto
siguientes mecanismos de impacto: componente)
RV: reversible (puede ser asimilado) IR: irreversible

- Afectación (en general, de carácter temporal) de recursos económicos situados RC: recuperable IC: irrecuperable

en la zona, tanto los relacionados con la pesca como el turismo. PE: periódico WP: irregular
CN: continuo DC: discontinuo
- Riesgo de destrucción de elementos del patrimonio histórico y arqueológico.
- Perturbación de la población residente por los vectores de contaminación,
Para valorar la intensidad del impacto se han tenido en cuenta una serie de vectores
especialmente los asociados al transporte de materiales.
ambientales que se recogen en la siguiente tabla, y que en parte han sido objeto de
caracterización durante la campaña de campo.
5.3. Descripción de los Impactos
En este apartado se identifican los impactos asociados al Proyecto. En la valoración de
los impactos se tienen en cuenta una serie de criterios determinantes para la asignación
de una magnitud en relación a una misma acción, que son distintos para cada medio
afectado de acuerdo con la siguiente tabla:

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 119 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 120
impactos de pequeña magnitud sin posibilidad de ser recuperados sobre recursos de alto
FACTORES DETERMINANTES DE LA INTENSIDAD DEL IMPACTO valor.
DINÁMICA MARINA CALIDAD AGUAS
Límite profundidad activa Porcentaje finos
Intensidad dinámica litoral Grado contaminación materiales Impacto crítico (R): impacto de gran magnitud, sin posible recuperación, en recursos de
Tiempo de suspensión alto valor.
Vertidos generados
Incremento profundidad
Exportación contaminantes por la bocana
CALIDAD SEDIMENTOS CALIDAD ATMOSFÉRICA
Afloramiento nuevas capas Carga emitida de contaminantes
Sedimentación finos Calidad actual medio
Alteración composición Distancia núcleos habitados
Balance de materiales Dispersión
COMUNIDADES PELÁGICAS COMUNIDADES BENTÓNICAS
Magnitud alteración calidad agua Bentos de las áreas ocupadas
Superficie de ocupación
Tipo comunidades áreas próximas
Condiciones de recolonización
Colmatación y aterramiento
Estado actual de degradación
Capacidad de recuperación
Alteración hábitats
MEDIO ANTRÓPICO
Servicios afectados
Usos turísticos comprometidos
Patrimonio histórico en zona

La tipificación de cada impacto ha sido realizada de acuerdo con los criterios


establecidos en el Reglamento de aplicación:

Impacto compatible (C): daños sobre recursos de bajo valor con carácter irreversible o
bien sobre recursos de un valor medio con posibilidad de recuperación fácil o incluso
impactos de pequeña magnitud en recursos de alto valor con una recuperación
inmediata.

Impacto moderado (M): impactos de gran magnitud sobre recursos de valor medio con
posibilidad de recuperación a medio plazo, o de valor alto con recuperación inmediata.
También se incluyen en esta clase los impactos de pequeña magnitud en recursos de
valor medio cuando son irreversibles o en recursos de alto valor cuando son reversibles
a medio o largo plazo.

Impacto severo (S): impactos de gran magnitud sobre recursos o valores de alta
importancia con posibilidad de recuperación a medio plazo, o bien impactos de magnitud
grande sobre recursos de valor medio sin posibilidad de recuperación. También los

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 121 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 122
5.3.1. Impacto sobre el Medio Abiótico
7. MEDIDAS CORRECTORAS
La medida moderadora más importante ya ha sido introducida a nivel de Proyecto con las
IMPACTO: SOBRE LA DINÁMICA MARINA Y LA EVOLUCIÓN COSTERA siguientes actuaciones:
- El dique queda bajo la protección del dique actual del puerto, por lo que no añade un
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO impacto adicional sobre el transporte de sedimentos
La incidencia general de una obra marítima sobre estas variables ambientales se asocia Además se contemplan las siguientes medidas de carácter específico:
fundamentalmente a las obras de defensa (dique y contradique) y puede manifestarse en los - En el caso de acumulación de arenas a levante de la infraestructura, se procederá a su
siguientes aspectos: trasvase forzado mediante dragado
- Modificación de la propagación del oleaje: cambios tanto de las pautas de presentación y
a su vez la capacidad y/o sentido del transporte sedimentario en las zonas próximas al
puerto, perturbando en consecuencia la dinámica evolutiva del entorno. Como
consecuencia cabe suponer la formación de playas a resguardo de diques.
- El efecto barrera sobre el transito sedimentario: intercepción de la masa sedimentaria
transportada a lo largo de la costa. Este fenómeno es el responsable de los efectos que
puede producir en la evolución costera la implantación portuaria, incluso a grandes
distancias.
- Limitación de las tasas de renovación de las aguas abrigadas.
2. ÁMBITOS TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
En el caso concreto del Proyecto analizado ha de tenerse en cuenta que:
- Medio marino: durante las fases de construcción y operación
- Medio terrestre: no se producen impactos sobre este medio
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
- La profundidad activa alcanzada (6,2 m) por las obras de defensa se realizará sobre
fondos inferiores 10 metros: por tanto, a esta profundidad la energía del oleaje será
suficiente para movilizar los sedimentos.
- El transporte sedimentario del área es relativamente intenso de acuerdo con alguna de
las formulaciones aplicadas. El actual puerto pesquero no supone una barrera
infranqueable al transporte de sedimentos.
- La disposición del tramo de litoral hace que el mayor flujo sedimentario sea externo al
área.
- La superficie ocupada por las obras de defensa.
- Se ha concluido que no se produce modificación de la dinámica marina ya que la
ampliación se hace a la sombra del puerto actual y el transporte longitudinal es externo al
dique actual.
- La eficacia de las medidas moderadoras introducidas a nivel de Proyecto y se relacionan
fundamentalmente con el tipo de planta.
4. CARACTERIZACIÓN
- Afecta al medio abiótico
- Es de carácter permanente ya que se produce a partir del momento de la construcción
de las obras de defensa
- Es de carácter irreversible
- Este impacto debe considerarse como improbable dada la dinámica de la zona
- Admite medidas correctoras
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
Es un impacto que debe considerarse de intensidad moderada ya que afecta a una variable (el
balance sedimentario) de gran trascendencia en el mantenimiento de unas condiciones de
equilibrio en un tramo de costa. Aunque que no se espera ninguna modificación respecto a la
situación actual.
6. TIPIFICACIÓN
Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO MODERADO.
Se trata de un impacto de pequeña magnitud en recursos de valor medio cuando son irreversibles
Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO MODERADO.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 123 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 124
7. MEDIDAS CORRECTORAS
IMPACTO: SOBRE LA CONTAMINACIÓN ATMOSFÉRICA Y ACÚSTICA - Reducción del plazo de ejecución
- Limitación en el porcentaje de finos admitidos en el todouno (preferiblemente <5%)
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO
- Riego frecuente de los caminos de acceso; en caso de necesidad, deberá procederse a
Fase de Construcción
la limpieza de viales
Este impacto es común a cualquier proceso constructivo y se relaciona con las emisiones de
- Cubrir la carga de materiales en camiones con lona
contaminantes atmosféricos (óxidos de nitrógeno, monóxido de carbono, hidrocarburos, etc.) y
- Considerar la necesidad de montar una estación de lavado de ruedas de camiones antes
ruidos generados por la maquinaria de la obra. Por otro lado, la circulación de camiones para el
de abandonar la obra
transporte de los materiales va a suponer también la emisión de ruidos y contaminantes
- Uso de maquinaria poco impactante para el desarrollo de las obras y que esté dotada de
particulados, especialmente el transporte de escollera y todouno teniendo en cuenta las
medidas anticontaminación.
mediciones. Finalmente si se instala una planta de hormigonado, representará un foco significativo
- Planta hormigonado que cumpla los límites de emisión
de contaminación acústica y atmosférica.
- Vías de acceso que minimicen los efectos sobre la población residente
Fase de Explotación
- Limitación en el horario y en el número máximo de camiones/hora.
La emisión de contaminantes atmosféricos se produce durante esta fase a través del flujo normal
- Alternativas constructivas que minimicen el balance de materiales (por ejemplo, la
de vehículos y los ruidos procedentes de las instalaciones anejas al puerto. En esta fase pueden
posibilidad de introducir cajones en determinadas obras de defensa)
producirse también emisiones de malos olores a causa del funcionamiento de algunos elementos
- Utilización de materiales que procedan de canteras legalizadas
de la zona de servicios (cocinas principalmente).
- Promover el transporte de al menos una parte de los materiales por vía marítima
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
- Lavado de humos de cocinas en fase de explotación
- Medio terrestre: durante las fases de construcción y operación: en la zona de
implantación, en las canteras y en las vías de acceso.
- Medio marino: no se producen impactos significativos sobre este medio
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
- Plazo previsto para la ejecución de las obras
- Horario de obras
- Tipo de maquinaria utilizado
- Sistema previsto para el transporte de los materiales de cantera: terrestre y marino
- Circulación prevista de camiones. De difícil estimación aunque seguramente durante las
obras oscilará entre 50 y 100 camiones día.
- Vías de acceso de las obras
- Estado actual de la calidad atmosférica y nivel de ruidos en la zona en la zona, que
sobrepasan en algunos enclaves a los valores guía de acuerdo con la campaña de
mediciones realizadas
- Proximidad de núcleos residenciales
- Condiciones meteorológicas de la zona, especialmente las referentes al transporte eólico
- Características y eficacia de las medidas correctoras propuestas
4. CARACTERIZACIÓN
- Afecta al medio abiótico y antrópico (molestias a la población humana).
- Se produce durante la fase de obras ya que la generación de contaminantes y ruidos en
la fase de operación ha de considerarse como poco importante teniendo en cuenta las
características de la instalación
- Los impactos asociados a la fase de obras son de tipo transitorio; en cambio, los de la
fase de operatividad son persistentes.
- Admite medidas correctoras y moderadoras.
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
Es un impacto de intensidad notable, cuya expresión final depende sobre todo de las medidas
moderadoras introducidas a nivel de Proyecto y el sistema elegido para el transporte de los
materiales. Hay que tener en cuenta, sin embargo, la proximidad de núcleos residenciales. En el
Anexo IV se ha realizado una modelización acústica en la que se constata la no afectación directa
sobre los núcleos residenciales próximos.
6. TIPIFICACIÓN
Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO MODERADO
Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO MODERADO.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 125 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 126
obtenidos en la analítica, éstos no se encuentran alterados de manera notable y la
concentración de compuestos de este tipo en la zona de estudio, está dentro de la
IMPACTO: ALTERACIÓN DE LA CALIDAD DEL AGUA normalidad medioambiental en referencia a sedimentos litorales de las mismas
características. No se prevé por tanto la incorporación de microcontaminantes a la columna
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO de agua.
Durante las operaciones de dragado se tendrán en cuenta algunos parámetros, como por ejemplo, - Respecto a los resultados obtenidos para los nutrientes disueltos analizados en el agua de
la resuspensión de materiales debido al propio proceso de extracción de los sedimentos, que mar (NH4+, NO2-, NO3-, y PO43-), se puede decir que la concentración de nutrientes se
implicará un aumento de la turbidez en el medio y la disminución de la transparencia en la columna encuentra dentro de valores normales para las aguas marinas. De esta manera, y teniendo
de agua como consecuencia de esta resuspensión de materiales finos y de la formación de en cuenta que la disponibilidad de nutrientes disueltos en el agua no es elevada, aunque se
coloides. El aumento de la turbidez es proporcional al contenido de finos en los sedimentos. produjera una mínima incorporación a la columna de agua de posibles nutrientes presentes
La calidad del agua marina puede resultar perturbada debido a: en el sedimento a la hora de desarrollarse las operaciones de dragado, no es probable que
En la fase de construcción: el grado de eutrofia se incremente. Además, los valores de materia orgánica obtenidos en el
- disminución de la transparencia de la columna de agua como consecuencia de la sedimento también es muy baja, hecho que podría estar relacionado con el bajo contenido
resuspensión de materiales finos y de la formación de coloides en la zona de dragado y en finos de los sedimentos caracterizados (ya que es la fracción del sedimento donde se
extracción de materiales. concentran en mayor medida los compuestos orgánicos e inorgánicos).
- incremento del grado de eutrofia a través de la incorporación a la columna de agua de - En cuanto a los rellenos, tampoco se espera que se liberen contaminantes de los materiales
materia orgánica y de nutrientes y del incremento de la concentración de utilizados para la construcción de diques y explanadas, porqué se va a controlar la
microcontaminantes (orgánicos y metálicos) que pueden estar presentes en el sedimento procedencia y características del material a verter a fin de que éstos estén ausentes de
superficial de la zona de dragado y acondicionamiento de los fondos. contaminación y no presenten concentraciones elevadas en el porcentaje de finos.
- vertidos accidentales al medio marino a través de elementos de la obra. - La afectación producida por los medios materiales utilizados durante la ejecución del
En la fase de funcionamiento: dragado se manifestará tan solo en caso de posibles fugas o de accidentes inesperados de
- Un tema a tener en cuenta en la fase de funcionamiento y que en parte estaría relacionado combustible y lubricantes, y este hecho no es muy probable.
con la ocupación física del medio) sería la posible proliferación masiva de especies En la fase de funcionamiento:
colonizadoras del nuevo sustrato incorporado al medio marino, y que pudiera causar - A pesar de que la renovación de las aguas interiores no será la misma que la situación de
problemas de eutrofización en la zona del puerto (disminución en la concentración de aguas abiertas, no se prevé la modificación de la calidad de las aguas marinas de la zona
oxígeno presente en el medio, siendo este hecho perjudicial para las especies que debido a este hecho.
actualmente se desarrollan en esta zona). La renovación interna de las aguas es un factor - Hay que considerar además que se descarta la posibilidad de vertidos de aguas
muy importante a la hora de establecer la calidad fisicoquímica del medio marino, ya que los contaminadas que pudieran ser arrastradas por escorrentía en la zona del varadero, ya que
indicadores ambientales que implica se relacionan entre sí de forma muy intensa. A pesar de se ha previsto un sistema específico para el drenaje del varadero (red de recogida y estación
que la renovación de las aguas interiores no será la misma que la situación de aguas de gestión para estas aguas de escorrentía superficial del varadero).
abiertas, si existe una tasa de renovación de aguas óptima, no es probable que se produzca - También se han previsto sistemas de recogida de las aguas fecales y de sentina para las
la modificación de las aguas marinas de la zona. embarcaciones (instalación fija mediante conexiones a una red enterrada para
- alteración de las características fisicoquímicas como consecuencia de vertidos líquidos embarcaciones e instalaciones de bombeo móviles para embarcaciones de menores
accidentales al mar generados por las aguas residuales, sanitarias o sentinas, aceites o esloras).
combustibles. También supone un riesgo añadido el incremento del uso de combustible de 4. CARACTERIZACIÓN
las nuevas embarcaciones, como posible ocurrencia de fugas o vertidos inesperados al -
medio receptor, dando lugar a la afección sobre la calidad fisicoquímica de las aguas 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
marinas. La intensidad del impacto es mínimo, ya que no es esperable un cambio en la calidad
- disminución de la transparencia como consecuencia de la resuspensión de materiales finos y fisicoquímica de las aguas marinas de la zona de estudio. Se ha de tener en cuenta que en todo
de la formación de coloides en la zona de nuevos dragados para el mantenimiento de caso, la situación se recupera en un corto plazo debido la rápida sedimentación y dispersión de los
calados. elementos resuspendidos durante la fase de obras dándole a este impacto un carácter temporal.
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN 6. TIPIFICACIÓN
- Medio terrestre: no se produce impacto sobre este medio COMPATIBLE
- Medio marino: exclusivamente durante la fase de operación 7. MEDIDAS CORRECTORAS
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN Como medidas moderadoras del impacto se tendrán en cuenta las siguientes:
Para la valoración de este impacto se han considerado diversos factores, tales como el posible Calidad física de las aguas marinas
incremento de la turbidez en el medio, la caracterización granulométrica de los sedimentos a ƒ Debe asegurarse que los materiales de cantera contengan una concentración baja en finos.
dragar, la posible incorporación de microcontaminantes a la columna de agua y la posibilidad de ƒ Se realizará un control de calidad de los materiales de relleno para el trasdós.
que se produzca un aumento del grado de eutrofia. ƒ Los medios de dragado y transporte han de ser anticontaminantes, evitando en la manera
En la fase de obras: de lo posible la dispersión de finos en el medio.
- El aumento de la turbidez del agua durante el funcionamiento de la draga supone una ƒ Se considerará. en caso que se estime necesario, el uso de barreras antifinos (cortinas
afección del medio de tipo transitorio y localizada. Como se ha comentado anteriormente, el antiturbidez) que eviten la dispersión de estos materiales durante las operaciones que
incremento del grado de turbidez, depende en gran medida del porcentaje de finos del implican la removilización de materiales del fondo, tanto en el área de actuación como
material a dragar. áreas adyacentes de posible influencia. Se va a reducir el área de afección por turbidez a
- Respecto a la incorporación de microcontaminantes orgánicos o inorgánicos a la columna de un ámbito espacial localizado principalmente en la zona de obras, ya que el riesgo
agua que se produciría por la liberación de los mismos al medio durante el proceso de existente a una determinada área de influencia por la dispersión de los sedimentos se
removilización de los sedimentos, se puede considerar que a partir de los resultados descarta por la presencia de la barrera física.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 127 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 128
Calidad física de las aguas marinas
ƒ Aplicación de todas las medidas ya identificadas tendentes a minimizar la dispersión de los
finos, ya que ésta es la principal vía de incorporación de contaminantes en el medio IMPACTO: EXPORTACIÓN DE CONTAMINANTES POR LA BOCANA
marino.
ƒ La maquinaria que se utilizará durante ejecución de las obras será revisada con objeto de 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO
evitar pérdidas de combustibles, lubricantes, etc. Asimismo, cualquier operación de Las condiciones de un puerto, con una menor renovación del agua del interior de las dársenas,
revisión, lavados de maquinaria o cambios de aceite de los equipos empleados se harán en provoca que se incremente el grado de eutrofia, lo que implica un aumento en la disponibilidad de
zonas adecuadas para ello, evitando en todo momento el riesgo de contaminación del nutrientes y una mayor producción biológica a partir de esta mayor disponibilidad. La intensidad de
medio marino. esta diferencia dependerá del momento concreto del ciclo hidrográfico, pero probablemente será
ƒ Estará prohibida cualquier operación de mantenimiento o reparación de maquinaria en la mayor en primavera.
zona de obras. Por otro lado, no debe descartarse que en el interior del puerto se produzcan aportes
ƒ Para mantener la calidad de las aguas marinas dentro de los límites esperados, deberán extraordinarios de contaminantes asociados con la presencia de embarcaciones, la pérdida de
cumplirse todos los requerimientos en relación a los materiales recibidos en la obra. hidrocarburos y aceites e incluso la lixiviación de la zona industrial (área técnica) en momento de
ƒ Se controlará la calidad de los materiales utilizados en el relleno, con una analítica lluvias.
completa (sobre sólido y lixiviado). Como consecuencia, cabe esperar una calidad diferencial entre las aguas portuarias y las del
ƒ Las embarcaciones y medios auxiliares utilizados para la ejecución de las obras cumplirán entorno, con la posibilidad que la mayor contaminación relativa se exporte a través de la bocana y
la normativa vigente en cuanto al vertido al mar de sustancias peligrosas desde buques afecte a las aguas y playas situadas a favor del transporte. Para modelar y con ello prever esta
(MARPOL). situación haría necesario conocer la calidad previsible en las aguas interiores y la capacidad de
ƒ Al almacenamiento de productos petrolíferos y asfálticos deberá realizarse de modo que intercambio a través de la bocana a partir de mecanismos hidrográficos muy complejos.
minimice cualquier riesgo de afectación al medio. Para resolver el análisis de este impacto se ha decidido el estudio de escenarios comparativos, de
ƒ Se instalará un sistema de recogida y tratamiento de aguas sanitarias durante las obras. puertos deportivos de características y orientaciones parecidas que ya están implantados sobre el
ƒ Evitar realizar las operaciones de dragado durante la época estival, para no alterar la territorio.
calidad de las aguas de baño. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
ƒ La realización de las operaciones de dragado en época de bajo hidrodinamismo, ya que - Medio terrestre: no se produce impacto sobre este medio
debido a la profundidad a la que se realizarán las obras, influirán en mayor medida las - Medio marino: exclusivamente durante la fase de operación
condiciones climáticas y el clima marítimo reinante en la zona que la estratificación de la 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
columna de agua. Se aconseja el periodo primaveral, en el que las condiciones climáticas e Los criterios que se han tenido en cuenta en la valoración de este impacto han sido:
hidrodinámicas son relativamente favorables y así se evitan las afecciones de las obras, - Tasa de renovación del agua, valorada a través de la relación amplitud de la
más adentrado el periodo estival. bocana/superficie abrigada
ƒ Para definir las pautas de comportamiento a seguir en el caso de producirse un vertido - Diseño de la estructura portuaria en planta
accidental de productos, combustible y aguas residuales, sanitarias y sentinas: se - La calidad actual del agua en la zona es normal.
implantará un plan de emergencia para evitar daños en el medio receptor (tanto aguas - Calidad previsible en el agua en el interior del puerto
como sedimento marino) en caso de fugas o vertidos accidentales de las embarcaciones y - Condiciones actuales en escenarios comparativos
equipos empleados para las obras de construcción y operaciones de mantenimiento - Eficacia de las medidas correctoras (sobre todo el control de los vertidos en el interior de
posterior de las infraestructuras. las dársenas)
4. CARACTERIZACIÓN
- Afecta al medio abiótico y biótico
- Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operación
- Es de carácter irreversible
- Zona de expresión: fundamentalmente en el área cercana situada a favor del transporte
- Admite medidas correctoras
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
Es un impacto de baja intensidad a partir de los resultados obtenidos sobre situaciones
comparables
6. TIPIFICACIÓN
Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO COMPATIBLE, ya que afecta con baja intensidad a recursos de valor medio.
Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO COMPATIBLE: afecta a recursos de un valor medio con posibilidad de recuperación

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 129 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 130
7. MEDIDAS CORRECTORAS
- Eliminar cualquier vertido al interior de las dársenas, para lo que deberá disponerse de IMPACTO: ALTERACIÓN DE LA CALIDAD DEL SUSTRATO
una red de colectores y sistemas de tratamiento de aguas eficaces
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO
- Vigilancia de las embarcaciones y aplicación del convenio MARPOL
La construcción de un puerto deportivo produce en general los siguientes impactos genéricos
- Diseño del puerto favorecedor de la renovación de las aguas interiores a fin de evitar un
sobre la estructura y composición del sustrato:
incremento significativo del grado de eutrofia
- Implica en general unas necesidades de dragado (que en el caso que se analiza serán
- Recogida y tratamiento de las aguas pluviales en la zona industrial en el caso que se
mínimos) para el asentamiento de las obras de defensa o la obtención de calados.
detecten episodios puntuales de contaminación
- La ocupación de las obras de defensa (dique y contradique) y también los muelles ocupa
- En general, todas las medidas enfocadas a mantener la calidad del agua y de los
parcelas del medio litoral que en situación operacional están formadas por sustrato
sedimentos
blando y se convierten en sustrato duro.
- Plan de contingencias frente a emergencias y accidentes
- La aportación de materiales finos junto con el todouno puede incrementar el porcentaje
de fangos en los sedimentos superficiales.
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
- Medio terrestre: no se produce impacto
- Medio marino: durante la fase de explotación y también de operación
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
Los criterios que se han tenido en cuenta en la valoración de este impacto han sido:
- Volumen de materiales implicados
- El porcentaje de finos en el todouno: aconsejable inferior a un 5%
- La tipología constructiva de las obras de defensa: soluciones en cajón suponen una
menor ocupación que las soluciones en dique
- El grado de contaminación de los sedimentos actuales: son materiales no contaminados
(Categoría I del CEDEX)
- La eficacia de las medidas correctoras
4. CARACTERIZACIÓN
- Afecta al medio abiótico y biótico
- Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad
- Es de carácter irreversible
- Se produce exclusivamente en la superficie ocupada directamente por la infraestructura
- Admite medidas correctoras
Impactos positivos: la introducción de un nuevo hábitat (sustrato duro) puede compensar la pérdida
de hábitats de la franja costera.
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
Es un impacto de baja intensidad debido fundamentalmente a que no está prevista la necesidad de
dragados y la planta escogida reduce la ocupación frente a otras soluciones.
6. TIPIFICACIÓN
Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO MODERADO, ya que afectado con baja intensidad a recursos de valor medio.
Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO COMPATIBLE
7. MEDIDAS CORRECTORAS
- Solución constructiva de las obras de defensa que minimice la ocupación de espacio
- Construcción de diques de carácter biogénico
- Uso productivo de los materiales de dragado, preferentemente en la misma obra, ya que
son materiales no contaminados.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 131 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 132
IMPACTO: INCREMENTO DE LA EUTROFIA EN EL AGUA DEL INTERIOR DE LA 7. MEDIDAS CORRECTORAS
INSTALACIÓN PORTUARIA - Diseño de la instalación que no limite en exceso las tasas de intercambio de aguas con
el exterior
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO
- Eliminación cualquier vertido al interior de las dársenas
La estructura física de todo tipo de puerto implica un abrigo de aguas interiores que quedan
- Impermeabilizar todo el sistema de saneamiento de aguas residuales
protegidas de la dinámica litoral general de la zona y, como consecuencia, una limitación en las
- Dotar al puerto de las instalaciones necesarias para la recogida y gestión de las aguas
tasas de intercambio con las aguas exteriores (en una proporción que varía en función de la
residuales y residuos sólidos (convenio MARPOL)
superficie del aguas abrigadas y de la amplitud de la bocana, según fórmula matemática expresada
- Implantar un sistema de drenaje superficial de los muelles y superficies adyacentes que
por GELONCH & CARRERAS, 1983).
evite la llegada directa del agua de escorrentía a las dársenas
A igual aportación de contaminantes, a medida que se reduzcan las tasas de renovación se dará
- Fosa séptica para la recogida de las aguas residuales del campamento de obras
una tendencia al incremento de la eutrofia a causa de una mayor disponibilidad de nutrientes y
probablemente un incremento térmico: se incrementará la producción biológica y probablemente
disminuirá la transparencia y la disponibilidad de oxígeno.
También hay que considerar el efecto sinérgico de los sedimentos sobre la calidad del agua: los
excedentes de materia orgánica acumulados en los sedimentos superficiales (que aumentará con
el tiempo en función de la eutrofia) se mineralizarán y una parte de los nutrientes se incorporarán a
la columna de agua en un proceso de feed-back positivo en el tiempo.
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
- Medio terrestre: no existe impacto
- Medio marino: exclusivamente durante la fase de operación. No obstante, en la fase de
obras pueden producirse vertidos al medio marino
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
- Calidad del agua en la zona de construcción de la dársena
- Capacidad de renovación de las aguas
- Carga total de contaminación recibida por las aguas abrigadas, que debe considerarse
cercana a cero dado que está prevista la construcción de su tratamiento.
- La calidad del agua actual, que no muestra una influencia significativa ni por el puerto
actual ni por el emisario de aguas residuales existente
- La tipología del contradique
- La pluviometría de la zona
- La eficacia de las medidas correctoras
4. CARACTERIZACIÓN
- Afecta al medio abiótico e indirectamente a las comunidades naturales, especialmente
las planctónicas
- Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad
- Es de carácter reversible
- Zona de expresión: fundamentalmente en el área de implantación aunque puede
producirse una explotación a través de la bocana
- Es recuperable
- Admite medidas correctoras
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
Es un impacto de baja intensidad ya que el proyecto no supone la introducción de nuevos
contaminantes al medio marino y tan sólo la reducción del intercambio de las aguas abrigadas.
6. TIPIFICACIÓN
Con anterioridad a la introducción de medidas correctoras:
IMPACTO COMPATIBLE: afecta a un recurso de valor medio (ya que el agua en la zona litoral de
implantación del proyecto presenta unas características algo alejadas de las naturales) y es de
carácter fundamentalmente recuperable.
Con posterioridad a la introducción de medidas correctoras:
IMPACTO COMPATIBLE

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 133 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 134
Con posterioridad a la introducción de medidas correctoras:
IMPACTO COMPATIBLE
7. MEDIDAS CORRECTORAS
5.3.2. Impacto sobre el Medio Biótico Todas las medidas correctoras que se proponen han sido ya introducidas a nivel de Proyecto
Básico:
IMPACTO: MODIFICACIÓN DE LAS COMUNIDADES NATURALES - Diseño adecuado de las estructuras para potenciar su carácter biogénico
- La solución propuesta requiere de la realización de dragados mínimos
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO - Balizamiento de la zona de obras
Las comunidades bentónicas, debido a que mantienen una estrecha relación con el sustrato, - Optimización del diseño en función de la cartografía de detalle de las comunidades
resultan afectadas por las actuaciones asociadas al proyecto que significan la modificación de las
condiciones actuales del sedimento superficial y obras de abrigo.
Estas comunidades ocupan exclusivamente la capa más superficial del sedimento
(aproximadamente 10-20 cm iniciales) de modo que el grado de impacto depende directamente de
dos factores: a) de la superficie de actuación y b) de la tipología de las biocenosis presentes en el
área afectada. Este impacto se relaciona con el que se produce sobre la calidad y estructura del
sustrato debido a la dependencia del bentos de las condiciones del medio.
Las comunidades bentónicas presentan dos modelos distintos de organización en función de los
flujos de materia y energía: comunidades de sustrato blando (cuya estructura depende a su vez de
la granulometría del sedimento) y comunidades de sustrato duro. La obra va a suponer:
- Sustitución de zonas de sustrato blando por otras de sustrato duro (dique, muelles, etc.);
en consecuencia, las poblaciones bentónicas de estas zonas ocupadas serán totalmente
distintas de los actuales.
- Modificación de las condiciones actuales del sustrato blando por las operaciones de
dragado y la aportación de finos junto con el material de cantera.
En el tramo terrestre se ocupa una estrecha franja de vegetación costera, mediterránea y propia de
zonas acantiladas, sin la presencia de especies protegidas.
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
- Medio terrestre: en el tramo de franja costera afectado
- Medio marino: durante la fase de construcción y de operación
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
Los criterios que se han tenido en cuenta en la valoración de este impacto han sido:
- Superficie ocupada por las explanadas y obras de defensa
- Carácter biogénico de las obras de abrigo y muelles: las alternativas en escollera tienen
un carácter biogénico del que carecen las variantes constructivas en cajón
- Características de las poblaciones bentónicas de la zona (composición, estructura y
distribución)
- La inexistencia de especies de alto valor ecológico
- Eficacia de las medidas correctoras
4. CARACTERIZACIÓN
- Afecta exclusivamente al medio biótico
- Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad
- Es de carácter irreversible
- Zona de expresión: fundamentalmente en el área de implantación al proyecto
- Admite medidas correctoras
Impactos positivos: ejerce cierta compensación por la pérdida de comunidades de sustrato duro en
la franja costera, modera el grado de eutrofia por internalización de los nutrientes. Asimismo, la
existencia de la dársena deportiva ordena el fondeo de embarcaciones y evita los impactos físicos
sobre las poblaciones bentónicas.
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
La modificación de hábitats implica un cambio en las comunidades bentónicas en el sentido que
serán diferentes a las actuales, pero no hay argumentos decisivos para pensar que se trate de un
impacto estrictamente negativo. Debido a la tipología de comunidades y el área de afectación se
considera de intensidad moderada.
6. TIPIFICACIÓN
Con anterioridad a la introducción de medidas correctoras:
IMPACTO MODERADO: afecta a un recurso de bajo valor ecológico, aunque sea con carácter
reversible. Hay que tener en cuenta que no afecta a comunidades estructuradas de fanerógamas-

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 135 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 136
Alexandrium catenella –dinoflagelado tóxico-) provocado por el aumento de la temperatura y de la
concentración de nutrientes. Con la planta diseñada y escogida para la construcción del proyecto,
IMPACTO: ALTERACIÓN DE LAS COMUNIDADES PELÁGICAS Y NECTÓNICAS no se prevé el estancamiento de las aguas en la dársena (ya que no existen zonas cerradas), con
lo que el riesgo de que aumenten los niveles de eutrofización dentro del puerto no es muy alto
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO porque el intercambio de aguas internas del mismo y la no existencia de áreas cerradas, evitará el
El plancton está formado por el conjunto de organismos que viven suspendidos en el agua y cuya aumento de la temperatura en el interior de las instalaciones portuarias.
capacidad de desplazamiento es insuficiente para evitar ser arrastrados por las corrientes, 4. CARACTERIZACIÓN
pudiendo controlar únicamente su posición en la columna de agua. Dentro de este grupo existen - Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad
organismos vegetales (fitoplancton) y organismos animales (zooplancton). Los microorganismos - Es de carácter reversible
que constituyen estas comunidades (fitoplancton y zooplancton), son el nutriente fundamental y - Zona de expresión: fundamentalmente en el área de implantación aunque puede
base de la cadena trófica de los ecosistemas marinos. Para la descripción de este impacto, se producirse una explotación a través de la bocana
tendrá en cuenta que el aspecto más importante que podría generar el impacto sobre las - Es recuperable
comunidades planctónicas es la alteración del hábitat y en menor medida la eliminación directa de - Admite medidas correctoras
organismos. 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
Durante la fase de construcción, las operaciones de dragado podrían provocar cambios en las La intensidad del impacto se considera mínima durante la fase de construcción y la fase de
comunidades pelágicas existentes en el medio marino, a causa del aumento de la turdidez funcionamiento.
generada por la removilización del sedimento. También podrían afectar a estas comunidades los 6. TIPIFICACIÓN
cambios en la calidad fisicoquímica de las aguas marinas. Con anterioridad a la introducción de medidas correctoras:
Los efectos que la extracción de los materiales puede producir sobre las comunidades planctónicas IMPACTO COMPATIBLE: afecta a un recurso de valor medio (ya que el agua en la zona litoral de
son debidos principalmente a: implantación del proyecto presenta unas características algo alejadas de las naturales) y es de
- El incremento de partículas sólidas en suspensión a lo largo de la columna de agua que carácter fundamentalmente recuperable.
reduciría la penetración de la luz en la misma. Este aumento de la turbidez produce una Con posterioridad a la introducción de medidas correctoras:
disminución de la transparencia de la columna de agua provocando un efecto perjudicial IMPACTO COMPATIBLE
sobre estas comunidades, debido a la falta de luz. 7. MEDIDAS CORRECTORAS
- Las partículas sólidas sedimentables, que dificultan las migraciones ascendentes y Son de aplicación las mismas medidas moderadoras especificadas para la calidad de las aguas
descendentes del plancton y provocan una tendencia a arrastrarlo hacia el fondo. marinas.
- Disolución de sales minerales que contengan los sedimentos, y que enriquecen la columna
de agua en substancias nutrientes con el consecuente efecto positivo sobre el fitoplancton, y
el correspondiente efecto sobre las redes tróficas.
- Incorporación a la columna de agua de posibles componentes contaminantes acumulados
en los materiales dragados y que afectarían negativamente a la presencia de estas
comunidades.
En referencia a las comunidades nectónicas, las operaciones del dragado prácticamente no
presentan efectos directos sobre la fauna piscícola, con lo que el principal efecto tiene lugar por vía
indirecta a través de la columna de agua (desorientación, alteración en las rutas de migración,
estrés en las especies piscícolas...). Algunas especies nectobentónicas podrían sufrir alteraciones
en su hábitat a través de la modificación de la litología del fondo, experimentando un
desplazamiento geográfico hasta otras zonas próximas. También podrían afectar a estas
comunidades los cambios en la calidad físico-química del agua durante las operaciones de
dragado.
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
- Medio terrestre: sin impacto
- Medio marino: durante la fase de construcción y de operación
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
En la valoración del impacto se ha considerado:
Fase de construcción:
- Los cambios esperados en la calidad de fisicoquímica del agua son mínimos y el tiempo de
recuperación de las condiciones iniciales es corto.
- En este caso no se prevé un aumento de turbidez suficiente para producir afecciones muy
notables sobre las comunidades pelágicas.
- La alteración litológica en los fondos concretos donde irán ubicadas las estructuras
sumergidas será notable, con lo cual la situación pre-operacional en estos tramos será
irrecuperable.
Fase de funcionamiento:
La mayor problemática que se manifestaría en este sentido, sería la posible aparición de blooms
fitoplanctónicos en las zonas circundantes al puerto. Esto es un fenómeno marino asociado al
crecimiento descontrolado de algas microscópicas en un corto periodo de tiempo (por ejemplo la

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 137 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 138
7. MEDIDAS CORRECTORAS
5.3.3. Impacto sobre el Medio Antrópico Las medidas moderadoras atienden a la minimización de emisión de ruidos mediante la utilización
de vehículos y maquinaria que no sobrepasen los límites máximos permitidos. Además, los
vehículos utilizados en el mantenimiento de las instalaciones y en la gestión y retirada de los
residuos generados por la actividad portuaria actuarán durante las fases horarias que provoquen
IMPACTO: ALTERACIÓN DEL MEDIO SOCIOECONÓMICO menos afección sonora a la zona.

1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO


La generación de ruidos incide sobre la calidad de vida de la población circundante si la percepción
de los niveles de inmisión sonora son elevados para algún sector de población cercano a las
instalaciones: personal de las obras o de núcleos urbanos próximos (zona de urbanización).
También influye sobre la calidad de vida la gestión de los residuos prevista para cualquiera de las
infraestructuras implicadas en el ámbito portuario.
Los impactos sobre el patrimonio histórico-artístico se consideran compatibles atendiendo al
estudio específico.
No se consideran afecciones sobre la pesca, debido a la inexistente práctica en la zona de
implantación del proyecto.
Así durante la fase de obras se consideran:
- los movimientos de maquinaria, de embarcaciones y vehículos de transporte
- la generación de emisiones gaseosas y ruido
- el saneamiento de los residuos, junto con la influencia visual de las obras.
Durante la fase de funcionamiento se considera:
- el movimiento de vehículos y embarcaciones asociado al funcionamiento y mantenimiento
de las instalaciones e infraestructuras portuarias
- la generación de emisiones gaseosas y ruido asociados al tránsito de los vehículos,
embarcaciones y materiales de rechazo (generación de residuos durante el funcionamiento
de las propias instalaciones tales como orgánicos, papel, latas, aguas de sentina, envases,
etc.).
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN
Básicamente en medio terrestre.
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
En la valoración del impacto se ha considerado:
Fase de construcción:
- El ruido generado provendrá de maquinaria y de los vehículos: la maquinaria de obra, no
sobrepasará los niveles máximos permitidos y se puede considerar como una afectación
transitoria.
Fase de funcionamiento:
- La accesibilidad a los terrenos estará restringida mediante carteles de aviso, con lo cual,
los visitantes tendrán conocimiento de la existencia de estas instalaciones y de los riesgos
potenciales de acercamiento.
- La frecuentación de vehículos, tanto del personal del puerto como los transportistas y
personal de mantenimiento, guardarán unas normas de conducta correctas y de respeto
por el entorno.
Los niveles de inmisión sonora por parte de los vehículos utilizados en el mantenimiento de las
instalaciones y en la gestión y retirada de los residuos generados por la actividad portuaria, no
sobrepasará los límites legislativos y actuarán durante las fases horarias que provoquen menos
afección sonora a la zona.
4. CARACTERIZACIÓN
-
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
La intensidad del impacto se ha de considerar mínima.
6. TIPIFICACIÓN
COMPATIBLE

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 139 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 140
IMPACTO: AFECTACIÓN DE INFRAESTRUCTURAS Y SERVICIOS 5.4. Valoración de los impactos descritos
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO
Durante la construcción y el funcionamiento de la instalación se produce un incremento en la La asignación de intensidad a cada uno de los impactos identificados se ha realizado en
frecuentación de las infraestructuras viarias por parte de la maquinaria que participa en la obra y de función de una serie de factores, que se han incluido en las fichas descriptivas. Como se
los vehículos del personal que accede a las instalaciones.
Los materiales de desecho (sobrantes de excavaciones, residuos sólidos,...) deberán ir a un demuestra, se huye de asignar un valor a cada impacto con una pretensión de
vertedero autorizado, por lo que se produce un incremento del volumen admitido por dicho
vertedero.
objetividad que la mayoría de las veces carece de fundamento y se ha procurado, en
Durante la fase de funcionamiento se incrementa la demanda de recursos naturales y de cada caso, atender al conocimiento general acerca del funcionamiento de los
consumos; existe incremento del consumo de agua y energía por parte de los nuevos usuarios de
los amarres así como de las nuevas infraestructuras que se construyen, un incremento del ecosistemas litorales.
consumo de combustible de las nuevas embarcaciones así como la generación de residuos debido
a la introducción de nuevas instalaciones. Este incremento en la generación de residuos da lugar a
la vez a una gestión de vehículos de recogida y transporte que realizan una afección a las A partir de la información analizada, se han identificado los impactos más significativos
infraestructuras e incrementan el consumo de combustible.
2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN sobre cada receptor con los que se ha elaborado la matriz calificadora de los impactos
Básicamente en medio terrestre. negativos utilizando para ello una simbología acorde con el contenido del Reglamento
3. CRITERIOS DE VALORACIÓN
En la valoración del impacto se ha considerado: 1131/1988, adaptada a las condiciones particulares de la obra.
Fase de construcción y fase de funcionamiento:
- Los vertederos municipales admiten la totalidad de los residuos generados durante la fase
de obras. En total se identifican diez impactos residuales negativos; seis de ellos afectan a
- Se fomentará el transporte marítimo de materiales.
- Las infraestructuras viarias existentes se adaptarán al incremento de tráfico, aunque en variables del medio abiótico (condiciones físicas y químicas), dos sobre el medio biótico
alguno de los tramos es posible que se tengan que generar nuevos accesos para la llegada
de los transportes pesados de materiales.
(comunidades naturales) y otros dos sobre el medio antrópico (recursos). De acuerdo
- Se tendrán que construir y adecuar nuevos accesos viarios que se adapten a las nuevas con la valoración justificada expuesta anteriormente, puede concluirse:
instalaciones portuarias.
Las infraestructuras de agua y electricidad se adaptan al incremento de usos asociado con la
construcción y funcionamiento del puerto.
- Ninguno de los impactos residuales aparece con la calificación de crítico, por lo
4. CARACTERIZACIÓN
- que la obra analizada (tal como queda descrita en el proyecto) es viable desde el
5. INTENSIDAD DEL IMPACTO
La intensidad del impacto se ha de considerar notable ya que se hace necesaria la construcción de punto de vista medioambiental.
accesos viarios, de infraestructuras eléctricas y de la red de distribución de agua que se adaptará
al uso de los servicios urbanos presentes en la zona. Por otra parte, existe un incremento de
consumos y de generación de residuos que utilizarán para su gestión, las infraestructuras y - Se ha identificado un impacto severo correspondiente al medio socio-económico,
servicios de la zona.
relativo a la afectación de infraestructuras y servicios, exclusivamente durante la
6. TIPIFICACIÓN
Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras: fase de construcción, y que con la aplicación de medidas reductoras se puede
IMPACTO SEVERO: impacto en momentos de gran magnitud, con capacidad de recuperación una
vez finaliza la ejecución de las obras. tipificar como moderado.
Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras:
IMPACTO MODERADO.
7. MEDIDAS CORRECTORAS - Se han identificado los siguientes impactos moderados: tres en el medio abiótico
Las medidas moderadoras atienden a la correcta gestión de todos los materiales y residuos
generados durante la fase de construcción y la fase de funcionamiento. sobre la dinámica litoral, calidad atmosférica y los ruidos (asociados al trasiego de
materiales relacionados con la obra) y calidad del sustrato; y uno en el medio
biótico sobre las comunidades naturales.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 141 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 142
- Todos los restantes impactos son compatibles con la situación preoperacional y
no suponen, en ningún caso, alteración significativa de los valores actuales en el 6. MEDIDAS REDUCTORAS DEL IMPACTO
entorno del proyecto. En general los recursos afectados son de valor bajo o Las medidas que se presentan en este EsIA son compatibles con las Medidas
medio y en la mayoría de los casos presentan una potencialidad de recuperación. Ambientales Protectoras y Correctoras que promueve el nuevo Plan General de
Ordenación Urbanística de Peñíscola actualmente en fase de aprobación (Estudio de
- El impacto sobre el patrimonio histórico y cultural se califica como compatible, Impacto Ambiental el nuevo Plan General de Ordenación Urbanística de Peñíscola).
atendiendo la Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática
para valorar las afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo de El capítulo anterior ha permitido identificar y valorar los principales impactos asociados
Peñíscola, anexa a este estudio. con la construcción y explotación de un puerto deportivo en Peñíscola, que en su
conjunto pueden adscribirse a los siguientes ámbitos:
Existen determinados riesgos potenciales que el análisis demuestra que no se
corresponden con impactos reales y, por tanto, no son considerados. - La generación de ruidos, contaminantes atmosféricos y vertidos.
- Cambios en la calidad del agua y del sustrato superficial
En el siguiente capítulo se definen medidas de moderación y corrección del impacto que - La alteración y destrucción de las comunidades naturales
garantizan que los impactos residuales son de baja intensidad, junto con un programa de - La interacción con la población residente cercana, afectando básicamente
vigilancia ambiental (capítulo 7). durante la ejecución de las obras en las vías circulatorias.

El conjunto de argumentos manejados permite concluir que la construcción de un nuevo La intensidad de las transformaciones en el territorio es en general baja o a lo sumo
puerto deportivo en Peñíscola carece de elementos críticos de generación de impacto moderada, de modo que el impacto ha sido considerado globalmente compatible con la
ambiental y que su desarrollo es compatible con el mantenimiento de la calidad actual en conservación de las condiciones preoperacionales del sistema. No obstante, con el fin de
este tramo del litoral. minimizar el impacto residual, se requiere la introducción de una serie de medidas
minimizadoras que ya han sido identificadas en cada ficha descriptora de los impactos.
Por otro lado, la alternativa escogida en un medio con cierto grado de artificialización
permite moderar alguno de los impactos más importantes asociados a un puerto (como En este apartado se consideran conjuntamente a base de definir los objetivos que
es la modificación de la dinámica litoral o la alteración del paisaje). La disposición de la pretende cubrir cada una de ellas y describir brevemente su alcance a nivel de
planta y el bajo volumen de dragados reducen significativamente los potenciales delineamiento.
impactos.
Existen medidas reductoras, unas de carácter moderador (asociadas a la optimización en
Finalmente, el hecho de que en la zona no existan comunidades bien estructuradas de el diseño de la instalación) y otras correctoras (que deben implementarse
especies de alto valor ecológico es un elemento extraordinariamente favorable para la específicamente en la fase de obras o de explotación). Se trata de un proyecto con un
reducción del grado de impacto residual, a lo que contribuye sin duda el elevado número grado elevado de corrección si se atiende al número de medidas propuestas. Debe
de medidas moderadoras y correctoras propuestas. considerarse además que algunas son de carácter múltiple (es decir, que atienden a más
de un objetivo).

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 143 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 144
Existen también medidas de carácter moderador que han sido introducidas en la fase de por lo que las actividades en la zona quedarán visiblemente marcadas para
diseño de las obras. evitar posibles colisiones con embarcaciones de tránsito.
ƒ Durante el período de obra marítima se informará a la Cofradía de pescadores y
La finalidad de este conjunto de medidas es reducir los efectos negativos del Proyecto al Puerto de Peñíscola del inicio y del final de las operaciones, para que éstas
sobre la calidad del medio. En el caso de algunas variables, los objetivos pueden avisen a las embarcaciones adscritas de la existencia de buques y de
plantearse claramente de un modo numérico ya que el límite del valor que pueden tomar maquinaria trabajando en la zona.
se encuentra regulado normativamente. En otros casos este ejercicio resulta imposible al
tratarse de parámetros con una importante componente de subjetividad. ™ Uso de métodos y equipos poco impactantes
ƒ En los trabajos se utilizarán equipos modernos. La maquinaria de las obras y el
Es interesante, por tanto, que los objetivos de las medidas correctoras tengan en lo posible resto de los elementos mecánicos, cumplirán los requerimientos técnicos y las
un carácter cuantitativo ya que ello facilita además el seguimiento del grado de revisiones necesarias para evitar la contaminación al medio (ya sea terrestre o
cumplimiento. Hay que tener en cuenta que algunas de estas variables disponen de un marino) por ruidos o vertidos de líquidos (combustibles, lubricantes u otros
marco normativo (como es el caso de la contaminación atmosférica en inmisión o la productos de rechazo).
contaminación acústica) mientras que en otras (calidad del agua, por ejemplo) no existe
ninguna legislación que establezca unos límites respecto a parámetros como la ™ Planificación de un calendario adecuado
concentración de oxígeno disuelto o de clorofila, básicos para el seguimiento del grado de ƒ En un principio y de manera general, en la ejecución de proyectos que implican
eutrofia de una instalación náutica. operaciones de dragado tanto de sedimentos marinos como de substrato
rocoso en el medio marino, se tienen en cuenta una serie de criterios. En el
6.1. Medidas moderadoras caso de operaciones de dragado a determinadas profundidades, el período más
Las medidas moderadoras específicas para cada impacto, se han descrito recomendable para la realización de las extracciones, sería durante la época de
progresivamente en el apartado de tipificación y valoración de impactos, dentro de cada mínima estabilización de la columna de agua (finales de invierno, principios de
uno de los ámbitos descritos: medio físico, medio biótico y medio socio-económico. No primavera), ya que debido a la ausencia de la termoclina estacional, existe una
obstante, se recopilan a continuación. homogeneización del medio con el cual la dispersión de los materiales
resuspendidos se verá favorecida. Se desaconseja el dragado durante la
En primer lugar, se exponen una serie de medidas moderadoras de carácter general que temporada de baños para evitar así la posible alteración de la calidad de las
sería conveniente adoptar durante la fase de obras y durante la fase de funcionamiento: aguas de baño en época de máxima afluencia de usuarios a las playas.
ƒ Es importante también planificar la duración de las operaciones de dragado y
6.1.1. Medidas moderadoras de carácter general transporte de materiales de relleno, para reducir en la manera de lo posible el
™ Delimitación del área de actuación tiempo de intervención de las embarcaciones y la maquinaria sobre el medio
ƒ Durante el período de desarrollo de las obras, las actividades en la zona marino y litoral.
quedarán visiblemente marcadas y la zona de trabajo estará debidamente ƒ Del mismo modo, para las obras en la zona terrestre de construcción, se
señalizada para evitar posibles daños a personas que frecuenten la zona. realizará una planificación de las mismas muy controlada, de forma que se
ƒ Mientras duren las operaciones de dragados y ejecución de las construcciones, reduzca lo máximo posible el tiempo de intervención de la maquinaria en el
tanto la draga como las embarcaciones auxiliares estarán debidamente medio.
señalizadas tal y como determinan las normas internacionales de navegación,

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 145 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 146
™ Aplicación de buenas prácticas ecológicas ƒ Se recomienda el uso de lonas u otro tipo de materiales para evitar la
ƒ La obra se planificará y desarrollará de forma que, a causa del tratamiento de producción de polvo durante el transporte y manipulación de los materiales,
los materiales y de los elementos que intervienen en la obra, no se produzcan principalmente en las zonas cercanas a núcleos residenciales. Esta medida es
impactos negativos innecesarios o no contemplados en el presente estudio, específica para el transporte de materiales granulares (en caso de que se
aunque éstos sean considerados de tipo transitorio. realice).
ƒ Las zonas de acopio de materiales utilizados en las obras, deberán ser
6.1.2. Medidas moderadoras sobre el medio físico convenientemente rociados o cubiertos para reducir al máximo la emisión de
Las medidas moderadoras de los impactos sobre la calidad del medio físico (atmósfera, partículas y polvo a la atmósfera.
sustrato, sedimento marino y aguas marinas) tienen por objeto disminuir la intensidad de ƒ Del mismo modo se debe evitar la manipulación de materiales en días de viento
las perturbaciones producidas en el entorno y, al mismo tiempo, procurar que sean lo intenso o desfavorable.
más transitorias posible. ƒ Se realizará una correcta gestión de los residuos y las aguas residuales que se
generen durante la fase de ejecución de las obras y durante la explotación de
Moderación de los impactos sobre la calidad atmosférica e Incremento de la las instalaciones deportivas, para evitar problemas de malos olores.
contaminación acústica
En este caso se consideran suficientes las medidas moderadoras propuestas en el Sobre la contaminación acústica: nivel de ruido y vibraciones
correspondiente apartado sobre los cambios de composición y calidad del aire que se ƒ Procurar un mantenimiento adecuado de las vías de acceso para evitar ruidos y
relacionan básicamente con las características y el uso de la maquinaria utilizada vibraciones, principalmente en las proximidades del núcleo de población.
durante la fase de obras y la fase de funcionamiento de la obra y resto de instalaciones y Asimismo, estas vías deben estar acondicionadas permanentemente para
edificaciones. reducir la producción de polvo o barro, en función de las condiciones climáticas.
ƒ Regular los horarios de actividad para evitar interferencias con la población
También es necesaria una gestión adecuada de los residuos y aguas residuales que se cercana. Controlar la frecuencia máxima de camiones/día.
generen durante la fase de obras y fase de funcionamiento. De esta forma se tendrán en ƒ Situar la fase más intensa de obras fuera de los meses de verano.
cuenta las siguientes consideraciones: ƒ Toda la maquinaria utilizada en la obra deberá disponer del certificado de
homologación CE y certificado de conformidad CE, además de la indicación del
Sobre la contaminación atmosférica: composición y calidad del aire nivel de potencia acústica o nivel de presión acústica de acuerdo con las
ƒ Fomentar el transporte marítimo para reducir los impactos sobre el medio normativas comunitarias.
terrestre. ƒ Utilización de equipos insonorizados en sus elementos principales
ƒ El uso de equipos poco contaminantes (correcta puesta a punto de motores), (silenciadores) y de materiales de construcción aislantes sobre los elementos
así como también se recomienda la adopción de medidas para controlar la emisores de origen mecánico, para conseguir un nivel de inmisión sonora de 65
emisión de gases por parte de los vehículos y maquinaria: realizando los dB(A) a 10 metros de las edificaciones.
cambios de filtros pertinentes, revisiones periódicas, etc. ƒ El nivel de inmisión sonora de la maquinaria deberá de ajustarse a las
ƒ Movimientos controlados de la maquinaria (se aplicarán riegos diarios a los prescripciones que establece la normativa de la Unió Europea (“Directiva
accesos y áreas donde se den movimientos de tierra que generen polvo, sobre 2000/14/CE del Parlamento Europeo y del Consejo, de 8 de mayo de 2000,
todo en las zonas habilitadas para la llegada del material pertinente (escollera, relativa a la aproximación de las legislaciones de los Estados miembros sobre
material de cantera, de relleno, etc.), para evitar su proyección a la atmósfera.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 147 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 148
emisiones sonoras en el entorno debidas a las máquinas de uso al aire libre.
D.O. nº L162 de 03-07-2000”). Moderación de los impactos sobre el sedimento marino
ƒ Se realizarán revisiones periódicas de la puesta a punto de los elementos Las medidas protectoras o moderadoras sobre los sedimentos marinos se relacionan con
mecánicos. una correcta gestión de los procesos de movilización de los mismos, es decir,
provocando las mínimas perturbaciones posibles en el medio marino receptor.
Moderación del impacto sobre la morfología y naturaleza del sustrato
El impacto sobre el sustrato requiere medidas moderadoras para evitar afectar a más Las medidas protectoras de impacto consisten en realizar las operaciones de manera
terreno del estrictamente necesario, sobre todo durante las fases que implican una que se resuspenda la menor cantidad posible de materiales y utilizando medios
actuación sobre el fondo con equipos y estructuras específicas. También se deben evitar adecuados que limiten el movimiento de partículas sólidas.
las fugas o vertidos accidentales de aceites, hidrocarburos, etc., procedentes de la ƒ En este sentido, se recomienda que las operaciones de dragado y de relleno
maquinaria necesaria para el movimiento de tierras y construcción de estructuras para coincidan con los periodos de más baja hidrodinámica (principio de la situación
impedir que se produzcan cambios en la calidad y composición del suelo. estival), aunque sin coincidir con la época de baños.
ƒ Es importante planificar la duración de las operaciones de dragado para reducir
Como medidas protectoras de este impacto se tendrán en cuenta las siguientes: en la medida de lo posible el tiempo de intervención de las embarcaciones y la
ƒ Señalización de los caminos y zonas de obra. maquinaria sobre el medio marino y litoral.
ƒ No afectar a más terreno del estrictamente necesario. ƒ Utilización de medios adecuados (sistema de dragado y extracción del
ƒ Se utilizarán medios adecuados (maquinaria y técnicas) que minimicen la material), que provoquen la menor resuspensión posible de sedimentos al
movilización de material en el proceso de movimiento de tierras. medio. En general, tanto el dragado como el vertido de materiales se realizarán
ƒ Localizar un parque de maquinaria. con aquellas técnicas y medidas que minimicen al máximo la dispersión de los
ƒ Uso de material resistente en todas las nuevas tuberías, depósitos y bases, finos en el medio.
para evitar vertidos accidentales. ƒ Asimismo se garantizará que los materiales de préstamo a verter tanto en la
ƒ Revisiones periódicas de la estanqueidad del depósito y conducciones de construcción de los diques como en las explanadas, estén ausentes de
productos, combustible y aguas residuales, sanitarias y sentinas. contaminación química y microbiológica y su contenido en finos no supere un
ƒ Correcta manipulación de los reactivos en su traspaso desde los vehículos de porcentaje límite para evitar en la medida de lo posible la contaminación por
transporte que lleguen a las instalaciones hasta el sistema de almacenaje para sustancias ajenas a las condiciones naturales del medio.
evitar la contaminación del suelo.
ƒ En el caso de la existencia de zonas en las cuales el lecho marino se encuentre Moderación de los impactos sobre la calidad de las aguas marinas
contaminado, se definirán estas áreas, extremando las precauciones para evitar Calidad física de las aguas marinas
su movilización. ƒ Debe asegurarse que los materiales de cantera contengan una concentración
ƒ Las operaciones de construcción de las infraestructuras portuarias, se baja en finos.
realizarán en el menor tiempo posible, respetando el calendario diseñado para ƒ Se realizará un control de calidad de los materiales de relleno para el trasdós.
la ejecución del proyecto, con el fin de minimizar los efectos de alteración del ƒ Los medios de dragado y transporte han de ser anticontaminantes, evitando en
fondo submarino. la manera de lo posible la dispersión de finos en el medio.
ƒ Los restos y desperdicios que se vayan generando serán retirados de las zonas ƒ Se considerará. en caso que se estime necesario, el uso de barreras antifinos
de operación de forma sistemática. (cortinas antiturbidez) que eviten la dispersión de estos materiales durante las

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 149 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 150
operaciones que implican la removilización de materiales del fondo, tanto en el ƒ Evitar realizar las operaciones de dragado durante la época estival, para no
área de actuación como áreas adyacentes de posible influencia. Se va a reducir alterar la calidad de las aguas de baño.
el área de afección por turbidez a un ámbito espacial localizado principalmente ƒ La realización de las operaciones de dragado en época de bajo
en la zona de obras, ya que el riesgo existente a una determinada área de hidrodinamismo, ya que debido a la profundidad a la que se realizarán las
influencia por la dispersión de los sedimentos se descarta por la presencia de la obras, influirán en mayor medida las condiciones climáticas y el clima marítimo
barrera física. reinante en la zona que la estratificación de la columna de agua. Se aconseja el
periodo primaveral, en el que las condiciones climáticas e hidrodinámicas son
Calidad física de las aguas marinas relativamente favorables y así se evitan las afecciones de las obras, más
ƒ Aplicación de todas las medidas ya identificadas tendentes a minimizar la adentrado el periodo estival.
dispersión de los finos, ya que ésta es la principal vía de incorporación de
contaminantes en el medio marino. 6.1.3. Medidas moderadoras sobre el medio biótico
ƒ La maquinaria que se utilizará durante ejecución de las obras será revisada con El objetivo de las medidas moderadoras de impacto sobre el medio biótico es disminuir la
objeto de evitar pérdidas de combustibles, lubricantes, etc. Asimismo, cualquier intensidad de los impactos directos (por destrucción de las comunidades) e indirectas (a
operación de revisión, lavados de maquinaria o cambios de aceite de los través de la alteración de las condiciones del medio) procurando, además, que se reduzcan
equipos empleados se harán en zonas adecuadas para ello, evitando en todo los tiempos necesarios para la recuperación de las condiciones preoperacionales.
momento el riesgo de contaminación del medio marino.
ƒ Estará prohibida cualquier operación de mantenimiento o reparación de Moderación de los impactos sobre las comunidades naturales marinas
maquinaria en la zona de obras. En general, se definen las mismas medidas moderadoras especificadas para el impacto
ƒ Para mantener la calidad de las aguas marinas dentro de los límites esperados, sobre la calidad de los sedimentos y de las aguas marinas. Como uno de los principales
deberán cumplirse todos los requerimientos en relación a los materiales problemas que presenta la ejecución de dragados es la resuspensión y dispersión de
recibidos en la obra. sedimentos en el medio una medida moderadora a tener en cuenta es el empleo de
ƒ En el caso de que fuese necesario incorporar algún material susceptible de sistemas antiturbidez (cortinas) para impedir la afección de las comunidades naturales
utilizarse como vertido de escollera, será necesario su lavado para evitar la circundantes a los fondos objeto de estudio.
incorporación al medio marino de los finos asociados a estos materiales,
minimizándose el impacto que sobre la calidad de las aguas tendría la 6.1.4. Medidas moderadoras sobre el medio socioeconómico
construcción de las nuevas infraestructuras sumergidas.
ƒ Se controlará la calidad de los materiales utilizados en el relleno, con una Moderación de los impactos sobre la alteración del medio socioeconómico
analítica completa (sobre sólido y lixiviado). Las medidas moderadoras atienden a la minimización de emisión de ruidos mediante la
ƒ Las embarcaciones y medios auxiliares utilizados para la ejecución de las obras utilización de vehículos y maquinaria que no sobrepasen los límites máximos permitidos.
cumplirán la normativa vigente en cuanto al vertido al mar de sustancias Además, los vehículos utilizados en el mantenimiento de las instalaciones y en la gestión y
peligrosas desde buques (MARPOL). retirada de los residuos generados por la actividad portuaria actuarán durante las fases
ƒ Al almacenamiento de productos petrolíferos y asfálticos deberá realizarse de horarias que provoquen menos afección sonora a la zona.
modo que minimice cualquier riesgo de afectación al medio.
ƒ Se instalará un sistema de recogida y tratamiento de aguas sanitarias durante
las obras.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 151 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 152
Moderación de los impactos sobre las infraestructuras y servicios
Las medidas moderadoras atienden a la correcta gestión de todos los materiales y 7. PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL
residuos generados durante la fase de construcción y la fase de funcionamiento.
El estudio de impacto ambiental ha de incluir necesariamente un programa de vigilancia
6.2. Medidas correctoras para aquellas alteraciones, sobre todo negativas y significativas, cuya finalidad es la de
El objetivo de las medidas correctoras es disminuir el impacto que la obra genera al entorno controlar la eficacia de las medidas correctoras, a la vez que se comprueba el grado de
y que no puede minimizarse en la fase de proyecto, de acuerdo con la discusión realizada ajuste del impacto real al previsto a nivel de la evaluación.
en el capítulo anterior.
Por tanto, el Programa de Vigilancia Ambiental ha de contener una serie de controles
Medidas correctoras de impactos al sustrato, aguas marinas para asegurar que el proyecto cumple los términos medioambientales y condiciones
ƒ En el caso de producirse un vertido accidental de productos, combustible y aplicadas por la administración competente. Se trata, también, de promover reacciones
aguas residuales, sanitarias y sentinas se procederá al lavado y restitución de oportunas a desarrollos no esperados o cambios de diseño imprevistos con
suelos contaminados. implicaciones medioambientales.
ƒ En el caso de fugas en el suelo: recoger los restos de combustible derramados
en el suelo con trapos absorbentes y después depositarlos en los contenedores 7.1. Objetivos
correspondientes para que el gestor autorizado los recoja. En el contexto de los objetivos generales en cualquier Programa de Vigilancia Ambiental
ƒ En el caso de un derrame de mayor consideración, ponerse en contacto con (PVA) se definen los siguientes:
capitanía. Gestión del derrame según el plan de contingencia establecido.
ƒ Se implantará un plan de emergencia para evitar daños en el medio receptor Generales
(tanto aguas como sedimento marino) en caso de fugas o vertidos accidentales - Analizar el grado de ajuste entre el impacto que se ha previsto y el que realmente
de las embarcaciones y equipos empleados para las obras de construcción y se producirá durante la ejecución de las obras
operaciones de mantenimiento posterior de las infraestructuras. - Introducir durante la ejecución de las obras todas aquellas medidas que se
consideren necesarios para minimizar el impacto
- Seguir la evolución en el tiempo del comportamiento de los vectores ambientales

Particulares
- Control del cumplimiento de los condicionados de la Declaración de Impacto
Ambiental que en su momento se emita.
- Control del cumplimiento de las condiciones que imponga la Dirección General de
la Marina Mercante (Capitanía Marítima) y/o la Dirección General de Costas en
permisos de vertido.
- Control de la realización de la obra y demás aspectos que puedan contemplarse
en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares del Proyecto, con el fin de
dar cumplimiento al Programa de Vigilancia Ambiental.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 153 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 154
- Realización de otros controles complementarios con el fin de garantizar la
inocuidad de los efectos medioambientales de la obra. 7.3. Metodología
- Prever las reacciones oportunas frente a impactos inesperados. En este apartado se describe la metodología a aplicar al Programa de Vigilancia
- Informar puntualmente de los resultados del PVA tanto al Promotor de la obra Ambiental, adaptada al contenido previsto en este informe que puede verse modificado a
como a la Administración, a través de una serie de informes periódicos además consecuencia de una serie de actos administrativos (declaración de impacto ambiental,
de la comunicación inmediata de cualquier incidencia que se considere relevante. autorizaciones de dragado y vertido, etc.). La metodología a emplear en esta fase deberá
mantener los protocolos analíticos y métodos de muestreo empleados en el EsIA, para
7.2. Fases de desarrollo que los resultados puedan ser comparables en todo el proceso.
El Programa de Vigilancia Ambiental debe adaptarse al Plan de Trabajos de la obra de
modo que en cada hito principal, las tareas a desarrollar son distintas, tal como se indica
7.3.1. Fase previa
en la siguiente tabla.
Esta fase previa se inicia a partir del momento de la adjudicación de la obra. Todos los

Tabla 20. Fases en el desarrollo de la vigilancia ambiental. trabajos contemplados en esta fase deben finalizarse con anterioridad al inicio de los

- Revisión del Proyecto Constructivo y validación trabajos en la zona. Es posible, además, que en la Declaración de Impacto se impongan
impactos condicionados adicionales que deberán cumplirse.
- Redacción PVA definitivo
- Descripción del estado cero Revisión del Proyecto Constructivo
Antes del inicio de las
Fase Previa - Definición de valores de referencia Se procederá a revisar el Proyecto Constructivo definitivo y las soluciones constructivas
obras
- Revisión planes de gestión ambiental
propuestas para ejecutar el mismo, con la finalidad de determinar si incluye todas las
- Organización de la asistencia
medidas correctoras que se desprenden del estudio de impacto ambiental así como las
- Validación canteras y vías de acceso
medidas constructivas y de prevención y control adicionales incluidos en la Declaración
- Edición documentos previos
de Impacto Ambiental. Asimismo, cabe plantear que durante la ejecución de las obras
- Seguimiento de la obra
aparezcan nuevos impactos no identificados anteriormente.
- Programa específico durante la fase de dragado
Corto Plazo Durante las obras
- Edición informes de seguimiento
- Edición informe final fase de obras Redacción del Programa de Vigilancia Ambiental definitivo
Una vez finalizadas las - Seguimiento determinados vectores ambientales Es muy probable que la Declaración de Impacto Ambiental que el Órgano Ambiental
Largo Plazo
obras - Edición documentos de seguimiento competente emitirá al final del proceso reglado, determine una serie de condiciones
complementarias que deba cumplir el Promotor del Proyecto, como es la responsabilidad
En consecuencia, cada fase corresponde a un determinado momento de la obra y plantea de la ejecución del Programa de Vigilancia Ambiental (que deberá contar con una
una serie de actuaciones distintas, que van acompañadas de la emisión de un conjunto de Dirección Ambiental) y la elaboración de determinada documentación antes del inicio de
documentos, tanto para actualizar el alcance de los trabajos como para el seguimiento de las obras, en concreto un Programa de Vigilancia Ambiental detallado con la
la obra y la valoración ambiental final de la misma. incorporación de los controles que se establecen en la declaración. En esta medida,
completará el Programa descrito en este informe.

Descripción del estado cero

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 155 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 156
Con anterioridad al inicio de las obras, se llevará a cabo una primera fase del Programa muy afectadas por la heterogeneidad propia del sistema: los resultados pueden ser
de Vigilancia Ambiental con el objetivo fundamental de obtener una caracterización del muy distintos si no coinciden exactamente en el mismo punto de muestreo.
estado cero de la zona con relación a los parámetros considerados más relevantes en la - El comportamiento de algunas variables para las que se pretende definir un valor de
evaluación del impacto ambiental. referencia (como el nivel de ruidos o la concentración de partículas en suspensión)
están influenciadas por factores ajenos a las obras y también de modo diferente en
Definición valores de referencia el tiempo. En consecuencia, resulta prácticamente imposible definir un valor de
Los resultados de las analíticas de muestras tomadas antes del inicio de las obras junto con referencia puntual ya que depende de determinaciones no controladas.
los datos del EsIA permitirán definir unos valores de referencia que constituirán la - No todas las variables para las que se pretende definir un valor de referencia
caracterización del medio en estado preoperacional. Dichos valores se considerarán los disponen de normativa legal que ampare una situación preoperacional.
valores de referencia para establecer las comparaciones necesarias que permitan
evaluar la suficiencia o insuficiencia de las medidas correctoras aplicadas. Las Revisión de los Planes de Gestión Ambiental del Contratista
desviaciones entre dichos valores de referencia y los obtenidos durante la fase de control Con anterioridad al inicio de las obras, el Contratista debe redactar y entregar a la
ambiental (seguimiento de los vectores ambientales) se detectarán mediante Dirección de Obra y a la Dirección Ambiental de Obra la primera versión del Plan de
comparación entre ambos valores, teniendo en cuenta los valores máximo y mínimo que Gestión Ambiental (PGA). El Plan tiene por objetivo asegurar la ejecución de la obra con
definen los rangos aceptables, según los métodos de análisis aplicados. la mayor garantía ambiental, y para ello debe contemplar al menos doce aspectos
ambientales principales, para los cuales se elaborará un plan de gestión específico. Se
En consecuencia: trata de los siguientes aspectos:
- Los valores de referencia tienen la voluntad de que sirvan de descripción del estado
del medio antes del inicio de las obras. - Canteras
- La eficacia de las medidas correctoras implementadas se establecerá en función del - Gestión de accesos
comportamiento de los controles realizados durante la obra sobre estos valores de - Ocupaciones temporales
referencia - Transporte de materiales
- Los valores de referencia han de tener en cuenta la legislación vigente que les - Préstamos
afecta. - Generación de residuos
- Dragados
No obstante, este planteamiento presenta los siguientes puntos débiles: - Parque de maquinaria
- La mayoría de las variables consideradas como valores de referencia carecen de - Instalaciones de obra
una calidad fija. Por ejemplo, el Mediterráneo es un mar de carácter claramente - Control de emisiones (gases y polvo)
estacional y una campaña preoperacional no basta para definir todo el entorno de - Control de efluentes líquidos
variabilidad; la concentración absoluta de oxígeno en el agua de mar es más alta en - Ruidos y vibraciones
invierno que en verano. Para esta variable no existe un valor único de referencia,
sino un rango en cuyo interior se sitúa “la normalidad del sistema. El contenido indicativo para el PGA es el que se indica en la siguiente tabla:
- Las variables relacionadas con el sedimento (tanto físicas, químicas como
biológicas) a pesar que tienen un grado mucho mayor de estabilidad temporal, están

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 157 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 158
de los aspectos para dar cumplimiento a las determinaciones tanto del estudio de
impacto ambiental como de la declaración.
1. INTRODUCCIÓN

1.1. Objeto del Plan A consecuencia de estos trabajos, emitirá un informe dirigido a la Dirección de Obra en la
1.2. Estructura del Plan
que se propondrán las mejoras y ampliaciones que se consideren necesarias, previa la
1.3. Descripción del ámbito Plan
aprobación del Plan, que deberá incluir la planificación de las revisiones y
2. SISTEMA DE GESTIÓN MEDIOAMBIENTAL
actualizaciones necesarias a introducir cada vez que se abra una nueva etapa del plan
2.1. Introducción de obras no contemplada en el índice inicial.
2.2. Componentes del SGMA
2.3. Sistema de gestión documental
2.4. Prácticas operacionales: Medidas correctoras Una vez subsanados los defectos, la Dirección de Obra procederá a la aprobación del
2.5. Modelo de impactos potenciales
PGA que constituirá la norma a tener en cuenta para la ejecución de la obra en
3. MEDIDAS EN FASE PREVIA DE OBRA condiciones de respeto al medio ambiente.

3.1. Comisión de seguimiento ambiental


3.2. Personal implicado Organización de la asistencia
3.3. Formación del personal
La organización de la asistencia de vigilancia ambiental en obra incluirá las siguientes
3.4. Ubicación de accesos
3.5. Ubicación de instalaciones auxiliares acciones:
3.6. Ubicación de préstamos, vertederos y zonas de acopio ACCIÓN
3.7. Balizamiento de espacios sensibles y protegidos
3.8. Documentación de elementos catalogados Constitución equipo de trabajo y coordinación con la Dirección de Obra
Adquisición de los equipos de medida e instalación oficina en obra
4. MEDIDAS EN FASE DE OBRA
Planificación metodológica del funcionamiento de la asistencia técnica
4.1. Seguimiento ambiental Planificación durante la fase de dragado
4.2. Medidas preventivas
Revisión de la propuesta inicial de programación
4.3. Medidas correctoras de protección del medio

5. GESTIÓN DE RESIDUOS Validación de las canteras y vías de acceso


5.1. Introducción El proyecto constructivo y la propuesta del Contratista deberán contener:
5.2. Gestión de residuos de envases industriales - Estudio y elección de las canteras que cumplan la legislación vigente
5.3. Gestión de residuos tóxicos y peligrosos
5.4. Residuos sólidos urbanos - Planes de restauración y recuperación ambiental
5.5. Sistema de clasificación de residuos - Caracterización de las canteras suministradoras con las características de los
6. MEDIDAS EN FASE DE CLAUSURA materiales, volúmenes y periodos de suministro
- Planificación temporal de las necesidades de material de obra
6.1. Clausura y restauración de prestamos y vertederos
6.2. Restauración de caminos de acceso - Localización de áreas de acopio por si fueran necesarias
6.3. Restauración zona de instalaciones auxiliares

La Dirección Ambiental determinará la idoneidad de las medidas propuestas y, en su


La Dirección Ambiental de Obra procederá a la revisión de toda la documentación caso, establecerá las recomendaciones que se estimen convenientes, que serán de
referente a la gestión ambiental del contratista, y deberá validar si contiene la totalidad obligado cumplimiento para el Contratista.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 159 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 160
El contratista aportará asimismo a la Dirección Ambiental información de la entrada y - Se diseñan las vías de acceso considerando la mínima afectación al entorno y se
salida de los materiales de obra en relación a los siguientes aspectos: señalizan de forma correcta. Se aprovechan al máximo vías y caminos ya
- Vías de acceso existentes.
- Horario de paso de camiones - Se barren y limpian las zonas de acceso asfaltadas con la frecuencia adecuada.
- Frecuencia máxima diaria de camiones - Los vehículos que transportan al exterior áridos y tierras llevan cubierta en el
- Características de los camiones a utilizar en la obra volquete y en caso necesario se limpian las ruedas.
- Acondicionamiento de los viales de acceso - Los focos de ruido son conocidos y su intensidad no supera lo previsible.
- Mantenimiento propuesto de caminos y viales - Los niveles de polvo generados en la obra son moderados y no tienen especial
incidencia en la calidad del aire en el entorno.
La Dirección Ambiental decidirá, con anterioridad al inicio de las obras, si la propuesta - El parque de maquinaria dispone de cubetos impermeables de retención de
cumple los requerimientos necesarios para tratar de minimizar los riesgos e impactos aceites, combustible y otros productos de riesgo para el entorno, y no se realizan
sobre la salud y bienestar de la población residente cercana. Elaborará un informe con operaciones de mantenimiento que supongan riesgo para el medio ambiente.
las medidas recomendadas para adecuar esta acción a lo que prevé el PVA, medidas - Se respeta escrupulosamente la zona de vegetación y no se invade el área
que el Contratista deberá cumplir durante toda la obra y que serán objetos de control. cercada por la valla perimetral.
- El personal de la obra, y especialmente los conductores de las máquinas
Edición documentos previos implicadas en el movimiento de tierras, son conocedores de la necesidad de
Con anterioridad al inicio de las obras se emitirán los siguientes informes: respetar las áreas con algún tipo de sensibilidad.
- Plan de Vigilancia Ambiental definitivo. - El personal de la obra es conocedor de que en caso de hallar ejemplares de
- Informe del Plan de Gestión Ambiental del Contratista, con propuesta justificada fauna en la zona, deben entregarlos al equipo de vigilancia ambiental.
de modificación y/o aprobación elevada a la Dirección de Obra. - Los escenarios de situación de emergencia más previsibles están contemplados y
- Descripción del estado cero antes del inicio de las obras y propuesta de valores se han tomado las medidas de precaución adecuadas para reducir su
de referencia para el seguimiento en el tiempo de los impactos ambientales. probabilidad de ocurrencia o/y su minimización del daño en su caso.
- Se realiza una buena gestión de las aguas residuales generadas por el personal
de obra.
7.3.2. Corto Plazo
- Control de la deposición de correcta de los excedentes de tierras y de los
Incluirá todos aquellos vectores tanto de medio terrestre como del marino que puedan materiales no aptos. Cumplimiento de las condiciones para la gestión de tierras.
verse afectados por las actividades de las obras, con el objeto de comprobar que: - Control y seguimiento de la calidad de los materiales aportados para el relleno.
- El Contratista aplica los sistemas de gestión ambiental definidos.
- Se realiza una correcta gestión de los residuos de obra, trazable Además, se tendrá en cuenta:
documentalmente. - Mantenimiento de la red de adquisición de datos definida en el estado cero.
- Los acopios de tierras se hacen en lugares resguardados del viento, cuando sea - La prohibición de realizar mantenimiento de maquinaria en la zona de obras.
posible. - El balizamiento adecuado de la zona de obra a medida que avancen los tajos.
- Se riegan con la frecuencia e intensidad adecuada las zonas de trabajo
susceptibles de producir polvo así como los viales. En su caso se recurre a la Los trabajos y la frecuencia de los mismos se resumen en la siguiente tabla:
aplicación de agentes humectantes.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 161 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 162
- Control de la pluma de dispersión de finos durante las maniobras de dragado
CALENDARIO DE ACTUACIONES EN LA FASE DE OBRA
(persistencia y dirección) diaria.
DIARIAMENTE
- Seguimiento de las operaciones de dragado, carga de la cántara (o del gánguil),
- Visita a las obras
- Control del origen y calidad de los materiales de excavación y obra transporte y vertido con un control ambiental por parte de un técnico y con una
- Control del estado de los caminos de acceso a la obra
frecuencia semanal. Toma de muestras de cada ciclo.
- Verificar las maniobras de descarga
- Control de los volúmenes vertidos - Seguimiento de la evolución de la calidad del agua con un muestreo en un punto,
- Control de las operaciones de transporte
- Control del aforo de vehículos con periodicidad semanal.
- Control de la implementación de medidas correctoras
- Comprobación de que no se producen pérdidas de materiales durante el
- Control de que las operaciones se realizan en todo momento dentro del área balizada y que
se impide el vertido clandestino a la parcela de materiales ajenos a la obra transporte (estanqueidad del gánguil/cántara).
- Control de que no se realizan labores de mantenimiento de maquinaria en la obra y en el
caso de que se disponga de una zona para ello, que ofrezca las garantías suficientes - Comprobación de que las rutas de transporte no se sitúan sobre comunidades de
- Redacción del informe diario del PVA (libro de obra) mayor fragilidad.
- En fase de dragado control de dispersión de la pluma de turbidez y seguimiento de la calidad
de los materiales dragados
SEMANALMENTE En la zona de aportación se llevarán a cabo una serie de controles y comprobaciones
- Comprobación de itinerarios que son paralelos a los determinados para la zona de dragado. No obstante, su
- Control de niveles acústicos
- Calidad de las aguas en fase de dragado contenido será variable en función del destino de los materiales. Los principales
MENSUALMENTE controles a realizar son:
- Control de que toda la maquinaria utilizada en la obra cumple las especificaciones - Comprobación de que la zona ha sido balizada con anterioridad al inicio de las
comunitarias en cuanto a emisión de contaminantes y ruidos
- Integración de la obra en el medio operaciones.
- Validación de procedimientos ambientales aplicados
- Control de que la totalidad de la descarga se realiza en el interior de la zona
- Edición del informe mensual
- Control de las partículas sedimentables destinada a albergar el material, procurando la máxima uniformidad en el curso
- Control de los usos de agua
- Control de los residuos generados en la obra y su correcta gestión de la operación. Anotación de la hora y la posición tanto de inicio como de final de
- Cumplimiento de las condiciones para la gestión de tierras la descarga.
- Control de porcentaje de finos en los materiales de cantera
- Calidad de las aguas - Seguimiento de la evolución de la pluma de turbidez (persistencia y dirección).
- Calidad de sedimento y comunidades bentónicas (trimestral)
- Si se elige como alternativa de vertido la tubería, deberá comprobarse la

La fase de dragado es una etapa especialmente sensible de la obra, en la que los completa estanqueidad de la misma.

impactos más importantes se asocian a la resuspensión de la fracción de finos. En este


proyecto, en caso de requerir dragado, se prevé que sea de poca entidad dado los
7.3.3. Largo plazo
volúmenes moderados a gestionar.
El contenido del programa a largo plazo no es definible en este momento, ya que su
contenido dependerá de los resultados del programa aplicado durante las obras.
Controles específicos en la zona de dragado:
Probablemente se relacionará con:
- Referencia de cada operación o ciclo de dragado (número de viaje, fecha,
volumen).
- Seguimiento de la dinámica litoral una vez ejecutado el proyecto.
- Identificación de la operación (hora inicial y final).
- La calidad del agua en el entorno de la nueva infraestructura.
- Referencia de polígono de dragado (coordenadas inicio y final de la carga).
- Profundidad de dragado (inicial y final).

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 163 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 164
En todo caso, los objetivos generales a cumplir son los que se plantean a continuación tomar alguna medida correctora debidamente justificada que ponga fin a la
con carácter general: desviación.
- Integrar las consideraciones medioambientales en los procesos de planificación, - Informes mensuales, en los que se incluirán los informes diarios y otros
ordenación, gestión y conservación del puerto. semanales, junto a los datos analíticos, y su valoración, generados en el período
- Analizar y evaluar sistemática y periódicamente las actividades, productos y anterior. Se incluirán, asimismo, los comentarios oportunos acerca del
servicios de la empresa que puedan interactuar con el medio ambiente. cumplimiento de las medidas establecidas para minimizar los impactos negativos
- Racionalizar el consumo de recursos naturales y energía y fomentar el uso de en el entorno.
tecnologías limpias y buenas prácticas ambientales.
- Dar cumplimiento a los requisitos legales ambientales que sean de aplicación. Informe final
- Establecer una estructura y programas específicos, incluida la educación Se emitirá tras la finalización de la obra y e incluirá:
ambiental, para desarrollar la política planteada y alcanzar los objetivos - Recopilación de toda la información y datos generados durante el desarrollo del
propuestos. Programa de Vigilancia Ambiental con el fin de comprobar la aplicación correcta
de la técnica de gestión propuesta.
7.4. Emisión de informes - Valoración de los efectos ambientales de la obra, teniendo en cuenta la
El Programa de Vigilancia Ambiental contará con un Plan de Comunicación Interno en el perturbación introducida en las variables ambientales.
que está prevista la preparación de una serie de informes periódicos que permitan el - Análisis de la situación en relación a las previsiones contenidas en el Estudio de
seguimiento ambiental de la obra por parte del Promotor y de la Administración Impacto Ambiental para comprobar el ajuste del impacto real al previsto a nivel de
competente. hipótesis.
- Propuesta razonada de un Programa de Seguimiento a largo plazo.
Fase previa
- Programa de Vigilancia Ambiental definitivo, con la evaluación de impactos, 7.5. Responsabilidad
propuesta de valores de referencia y descripción detallada del alcance de los La responsabilidad de ejecución del PVA corresponde al Promotor, que contará con una
trabajos de obra. Se acompañará con una cartografía de la situación de las Dirección Ambiental a la que encargará su desarrollo.
estaciones de control y de los puntos de mayor sensibilidad ecológica.
- Informe del Plan de Gestión Ambiental del Contratista, con propuesta justificada 7.6. Presupuesto
de modificación y/o aprobación elevada a la Dirección de Obra. Para valorar el coste material para la ejecución del Programa de Vigilancia Ambiental se
- Descripción del estado cero antes del inicio de las obras y propuesta de valores realiza una estimación de los principales trabajos a desarrollar, principalmente los de
de referencia para el seguimiento en el tiempo de los impactos ambientales carácter permanente al ser los únicos cuantificables.

Fase de obras Entre los principales conceptos a valorar, se requiere de la participación de un


- Informes de no conformidad. Se emitirá en caso de desviación grave o de responsable del desarrollo del PVA a pie de obra con suficiente experiencia, con un perfil
desviación leve pero continuada y se dirigirá también a la Dirección de Obra y al de ingeniero o licenciado en biología, geología, ciencias ambientales, ciencias del mar.
Promotor. Este informe será remitido de forma inmediata por vía electrónica o Para desarrollar las funciones de Director ambiental de obra se requerirá de un perfil
telefónica a los mismos destinatarios. El informe de no conformidad obligará a titulado similar pero con mayor experiencia y conocimiento de las relaciones con la
administración y los distintos actores implicados en el proyecto.

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 165 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 166
Asimismo habrá que contar con una partida alzada para desarrollar los distintos ensayos
analíticos para el seguimiento de los vectores ambientales.

Se considera que la mayoría de medidas correctoras a implantar durante el transcurso


de la obra no serán de gran entidad, y pueden ser asumidas por el contratista que
ejecute el proyecto.

La estimación presupuestaria se incluye en la siguiente tabla, considerando una duración


de las obras de 28 meses:

ACCIÓN Precio Unidad (€) Núm. Unidades SUBTOTAL (€)


Técnico superior responsable del
9.000 €/mes 28 meses 252.000
PVA y Director ambiental
Partida alzada para equipos de
30.000 € - 30.000
control de vectores ambientales
Partida alzada para ensayos
60.000 € - 60.000
analíticos
ANEXOS
TOTAL PRESUPUESTO 342.000
IVA (16%) 54.720
TOTAL PRESUPUESTO EJECUCIÓN POR CONTRATA 396.720

Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 167 Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola 168
ANEXO I: CARTOGRAFÍA
ANEXO II: Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática para
valorar las afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo de Peñíscola.
MEMORIA DE LOS TRABAJOS DE
PROSPECCIÓN ARQUEOLÓGICA SUBACUÁTICA MEMORIA.
PARA VALORAR LAS AFECCIONES SOBRE EL
PATRIMONIO DEL PROYECTO: PUERTO
DEPORTIVO DE PEÑISCOLA.
1- Número de referencia del permiso: 2008/0706-V

2- Denominación del área de Puerto Deportivo de Peñiscola


intervención:

3- Denominación del yacimiento: ---

4- Municipio: Bien de Dominio Público Marítimo Terrestre. Ministerio


de Medio Ambiente. El T.M. más próximo es el de
Peñiscola

5- Datos del Co-Director: Nombre: Carles de Juan

Titulación Llicenciat en Historia

Dirección : Cadiz nº 350 Torre de Portacoeli

Municipio: Serra

C.P. 46118

Teléfono: 649539283

Fax: 963354301

E.mail: valencia@itesub.es

Co-Director: Nombre: Juan Sebastian Miralles Roda

Titulación Llicenciat en Historia

Dirección : Salinas-B nº23

Municipio: Vinaroz

Agosto 2008 C.P. 12500


Codirectores de la intervención:
C. de Juan Teléfono: 616329069
J.S. Miralles
Fax: --

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E.mail: jmirallesroda@yahoo.es
Salta a la vista que la zona de estudio se encuentra muy próxima al conjunto histórico de la
península de Peñiscola, con un castillo construido sobre la alcazaba islámica en el s. XIII y con
un conjunto de murallas del s. XVI, construidas por la presión de la piratería berberisca en las
6- Descripción de los trabajos: costas del levante peninsular.

Los trabajos de prospección arqueológica subacuática para valorar las afecciones sobre el
Patrimonio del proyecto de construcción del PD de Peñiscola se realizaron entre los días 14/07/08
y 11/08/08. Los trabajos se han desarrollado con normalidad, a pesar del inconveniente del mar
de fondo sufrido durante prácticamente todos los días de la actuación, hecho este que ha
ralentizado la ejecución de los sondeos, tanto por las corrientes costeras, como por la falta de
visibilidad subacuática.

Figura 2.-Área de estudio en rojo, al Sur del conjunto histórico de Peñiscola.

Figura 1.-Vista de Peñiscola desde la zona de trabajos. Fotos ejemplo del estado del mar
durante la mayoría de las jornadas de trabajo.

6.1.-Análisis del entorno desde la arqueología náutica.


Desde nuestro punto de vista, el primer paso para una correcta aproximación a la problemática
arqueológica subacuática del enclave objeto de estudio, pasa por analizar el paleopaisaje de
Peñiscola y su interacción con los modelos de intercambio y comercio marítimo. Figura 3.-Vista de las murallas y castillo de Peñiscola.

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 3 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 4
Sin embargo la continuidad en el hábitat, tanto en la península como en el tómbolo, hasta la
actualidad ha desdibujado enormemente su configuración original, sin que sea posible el análisis
del periodo antiguo, en el que la península, con total seguridad, jugó un papel decisivo en la
navegación arcaica, helenística y romana en este tramo costero. Basamos esta afirmación en el
conocimiento de su paleopaisaje, de la corriente general del Mediterráneo, los vientos dominantes
del primer cuadrante y la orografía costera del territorio. Podemos señalar que Peñiscola tiene
todos los elementos para poder ser desde el periodo arcaico un puerto de redistribución, statio y
aguada, si bien hasta la fecha la arqueología no ha documentado vestigios anteriores al periodo
medieval.

Figura 5.-Hipótesis de la potencialidad arqueológica subacuática de Peñiscola al sur del


tómbolo.

El primer modelo de asentamiento portuario es el que antes de la erección de cualquier


infraestructura, aprovecha la orografía natural del enclave, como atestigua el Cerro de las Balsas
o Lucentum en la Bahía de la Albufereta, o el Grau Vell en Sagunto. Este tipo de asentamiento
que aprovecha la geomorfología de las zonas lagunares para el intercambio comercial marítimo,
lo encontramos en todo el Mediterráneo Occidental, destacando por sus características portuarias
la Narbo romana.

En Peñiscola, todavía quedan vestigios del paisaje antiguo, con una pequeña gola antropizada,
que une mar y zona lagunar. Gracias a los estudios de arquitectura naval, sabemos que las naves
del periodo arcaico (SS. VII-III a.C.), de fondos redondeados podrían transitar fácilmente por
este tipo de entornos lagunares.

6.1.2.-Hipótesis de potencialidad arqueológica del enclave.


Este análisis del territorio costero nos sugiere la posibilidad de presencia de yacimientos
arqueológicos subacuáticos en las proximidades del tómbolo, bajo la actual playa sur, por debajo
de 2-3 m de potencia de sedimentos en la actual zona marina y de 6 m en la terrestre. El registro
arqueológico estaría basado en la presencia de materiales heterogéneos en cuanto a procedencia,
Figura 4.-Hipotesis de la zona de albufera y marjales al norte del tómbolo de Peñiscola. funcionalidad y cronología, fruto de los desechos propios de la vida a bordo, cuando la
embarcación se encuentra fondeada en la statio, a la espera de condiciones propicias, así como la
posibilidad de la presencia de pecios, (naufragados cuando dentro de la statio han sufrido un
6.1.1.-Paleopaisaje repentino giro de los vientos y el mar con componente SE-S o incluso cascos de naves
abandonadas por viejas). Muy probablemente, la construcción del puerto pesquero, con el
Peñiscola en la antigüedad era una península, unida periódicamente a tierra por un tombolo de dragado de la dársena destruyó patrimonio. (Fig. 5)
arenas y gravas que motivo su nombre, que probablemente recoge Estrabón en el s. I, como
Quersoneso (
), cuya traducción significa península (pene iscola en latín vulgar). Con esta argumentación vemos que la zona de actividad náutica en la antigüedad no coincide con
Estaba rodeada por un paisaje lagunar de albuferas y marjales hacia su vertiente norte (Fig. 4). El la que es objeto de nuestro estudio arqueológico, hecho éste que nos lleva a argumentar a priori
islote rocoso proporciona sombra de los vientos dominantes del primer cuadrante, lo que permite que la probabilidad de presencia de pecios en la futura zona de construcción del puerto deportivo
a las embarcaciones a vela refugiarse tras él, con la posibilidad añadida del aprovechamiento de no es muy alta.
la zona lagunar interior, con agua dulce, aves y pesca.
6.2.-Metodología de prospección

La zona de estudio arqueológico subacuático se sitúa en la parcela marina de futura construcción


del Puerto Deportivo de Peñiscola, al Sur del actual puerto pesquero, junto a una costa de

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 5 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 6
acantilados rocosos. Se trata de enclave en el que predominan los fondos sedimentarios, con
posibilidad de aparición de un nivel rocoso a cotas no muy profundas bajo el lecho marino, tal y
como se desprende de la cartografía bentónica realizada con motivo de los estudios ambientales,
que caracteriza el fondo como sedimentario.

Figura 7.-Cartografía de bentos en la zona de estudio. Presencia completa de fondo


sedimentario. (Cortesía:Tecnoambiente)

Figura 6.-Diseño de la ampliación portuaria a ejecutar. (Cortesía:Tecnoambiente)

El proyecto de ampliación portuaria y el área de estudio arqueológico quedan enmarcados en un


polígono con las siguientes coordenadas:

1 2 3 4
X279153 X279077 X278524 X278465
Y4470615 Y4470497 Y4469907 Y4470271

Tabla 01.-Proyección UTM Huso 31,Datum ED-50

Figura 8.-Fondo sedimentario de la zona de estudio.

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 7 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 8
6.2.1.-Muestreo sistemático del fondo marino.

La metodología para valorar las afecciones sobre el Patrimonio Arqueológico Subacuático de la


zona de estudio consiste en la ejecución de catas de sondeo arqueológico distribuidas a modo de
retícula de puntos, con equidistancia de 25 m y una potencia máxima de 1.5 m, a desarrollar en
las hectáreas en las que la afección de la obra será irreversible (rellenos y dragados). Para las
hectáreas en las que la afección es compatible o nula, se propone únicamente una revisión
superficial somera realizada mediante recorridos con aquaplano (transeptos visuales).

Si atendemos a la superficie en m2 que ocupa un yacimiento arqueológico, como un pecio con su


cargamento disgregado por el oleaje (la zona de estudio del proyecto del Pto. De Peñiscola tiene
como cota batimétrica máxima los -6 m, por lo que en el caso de existir un yacimiento, tendrá
Figura 9-Fondo rocoso del tramo costero. estas características), independientemente de su cronología, podemos afirmar que la superficie
ocupada2 puede estar comprendida entre los 180- 400 m2, si no más, con una dispersión de restos
alineada con la corriente submarina dominante. Por ello desde un punto de vista arqueológico,
Las profundidades de prospección oscilan entre la misma línea de playa hasta la cota batimétrica
consideramos que un muestro consistente en ejecutar catas distribuidas en una cuadricula con una
de -6m. Este dato es de gran importancia, no solo para la planificación de los rendimientos de las
1 equidistancia de 25 m es representativa para localizar un yacimiento, tipo pecio o fondeadero, en
inmersiones sino que al encontrarnos en un fondo de ola activa en el caso de existir yacimientos la zona de estudio, donde la afección de la obra será irreversible.
arqueológicos en la zona, estos presentarán sus elementos constitutivos fragmentados y sin
volúmenes, quedando enterrados/desenterrados según la acción del oleaje. La prospección a los
pies de los acantilados puede aportar información arqueológica, ya que en el caso de existir un
pecio en las proximidades, el mar habrá lanzado hacia las piedras costeras pequeños fragmentos
cerámicos rodados y erosionados por el mar, que son indicativos de la presencia de yacimientos.

2
Bibliografía
Charlin, G & Gassend, J.-M. & Lequément, R et alli (1978). L´épave antique de la baie de la Cavaliere, Archeonautica 2.9-93
Colls, D.;Étienne, R.; Lequément, R. (1977): L’épave Port Vendres II et le commerce de la Bétique à l’époque de Claude.
Archeonautica 1.Marsella.
Dumontier, H.; Joncheray, J. P.(1991): L’épave romaine du Miladou. Cahiers d´archéologia Subaquatique X, 109-138. Frejus.
Gassend, D., Liou, B. Ximenès, S. (1989): L´épave 2 de L´Anse des Laurons (Martigues, Bouches-du-Rhône). Archeonautica 4.
Paris.
Gianfrotta, P., Nieto, X., Pomey, P., Tchernia A. (1997): La navigation dans l´antiquité, Aix-en-Provence.
Figura 10.-Batimetría de la zona de estudio arqueológico. (Cortesía:Tecnoambiente) Joncheray, J.P. (1975). L’épave C de la Chrétienne. Cahiers d´archéologia Subaquatique 1er suplemento. Frejus
Joncheray, J. P.(1997): Bénat 2, une épave à dolia du 1er siècle avant J.C. Cahiers d´archéologia Subaquatique XIII, 97-136.
De interés para el desarrollo metodológico del estudio arqueológico es que al ser el calado actual Frejus.
suficiente para la entrada de todo tipo de embarcaciones, en el proyecto de construcción no se Joncheray, J. P.(1997): Deux épaves du bas-empire romain: l’épave héliopolis 1. Cahiers d´archéologia Subaquatique XIII, 137-
164. Frejus.
señala la necesidad de realizar dragados en la dársena, salvo en la zona más próxima a tierra hasta Joncheray, J. P.; Joncheray, A .(1997): Dramont I,description et etude de la coque d’une épave de marbres Cahiers d´archéologia
la isobata de -3 m. Por ello queda una gran superficie abrigada que no va a sufrir el impacto de Subaquatique XIII, 172-195. Frejus.
dragados y rellenos. Esta zona únicamente se ve afectada por una serie de pesos muertos que se Joncheray, J. P.; Rochier, R. (1976): L’épave de la Roche Fouras, coque du navire, estampilles sur amphores. Cahiers d´archéologia
situarán en el nivel superficial del fondo marino, para dar sustento a los pantalanes flotantes del Subaquatique V, 167-180. Frejus.
Joncheray, J. P. (1989): L’épave du cap gros. Cahiers d´archéologia Subaquatique VIII, 57-84. Frejus.
puerto. Liou, B; Gassend, J.-M. (1990): L’épave Saint Gervais 3 à Fos-Sur-Mer (milieu du 1er siècle ap. J. C.). Inscriptions peintes sur
amphores de Bétique. Vestiges de la coque. Archeonautica 10. 157-264. Marsella.
Nieto Prieto, X. (1988): Cargamento principal y cargamento secundario. Cahiers d’Historie XXXIII. 3-4. pp 379-395. Marsella.
Pomey, P; Tchernia, A. (1978): Le tonnage maximum des navires de comerse romains. Archeonautica 2. Marsella.
1
Entre las crestas de las olas, existe una distancia que es variable denominada longitud de onda del oleaje, expresada en metros. Ximénès, S.;Moerman, M. (1987): Les épaves I,II,IV de l’Anse des Laurons. Cahiers d´archéologia Subaquatique VI, 171-182.
Cuando el fondo marino está a una profundidad igual o inferior a la mitad de la longitud de onda, la dinámica del oleaje incide en el Frejus.
fondo, acentuándose progresivamente dicha acción, cuando para una misma longitud de onda va disminuyendo la profundidad. El Santamaria, C. (1995): L´épave Dramont E a Saint Rafael. V siècle ap. J.-C. Archeonatica 13. Aix-en-Provence.
fondo marino que sufre la acción de la energía del oleaje es denominado fondo de ola activa. La ola, al sufrir un rozamiento sobre el
fondo, pierde parte de su energía, erosionando, fragmentado y desplazando, tanto el sustrato marino como los materiales 3
Con un error motivado por la misma maniobra de fondeo de las boyas, despreciable en el tipo de prospección que realizamos.
arqueológicos superficiales. 4
En la versión digital para la Dirección General de Patrimonio Cultural Valenciano se incluye el archivo de la navegación y
waypoints de la campaña de prospección.

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Figura 11.-Figura que describe la metodología (C. de Juan)

Al encontrarnos en una zona sedimentaria de poco calado, la probabilidad de


enterramiento/desenterramiento de los restos arqueológicos, por la dinámica marina es muy alta,
por ello consideramos necesario investigar en los primeros niveles enterrados (entre 1-1.5 m).

Figura 12.-Distribución de las catas de sondeo y transeptos teóricos en la zona de estudio.

Figura 13.-Sección teórica fijación pantalanes flotantes

6.3.-Desarrollo de los trabajos


Los trabajos se inician con el traslado de todo el material de buceo y embarcación desde Pto. Las
Fuentes en Alcossebre hasta Peñiscola, dando el celador del muelle deportivo de la Generalitat
Valenciana en Peñiscola entrada a la embarcación neumática de trabajo el día 14/07/08. El amarre

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 11 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 12
entre los días 14/07/08 y el 14/08/08 en el pantalán público de la Generalitat Valenciana ha sido
cortesía de la División de Puertos, Aeropuertos y Costas.

Figura 14.-Embarcación de trabajo

La cartografía digital facilitada por la División de Puertos, Aeropuertos y Costas presenta una
proyección UTM pero un Huso “forzado” 30 y no en 31T como es el preceptivo a Peñiscola. Ello
es debido a la planificación en un único huso de toda la cartografía costera digital en sistema
CAD. Ello nos ha obligado a la conversión diaria de las coordenadas de trabajo, del huso 30 al
31T.

Para la situación submarina del emplazamiento de cada uno de los sondeos a ejecutar, hemos
recurrido a la utilización de un cabo guía de 100 m con marcas cada 25.

Figura 15.-Preparación en Alcossebre del cabo guía utilizado en la prospección

Mediante el fondeo de balizas cada 100±4 m utilizando un posicionamiento mediante GPS de 12


canales con corrección WAAS3, posicionábamos el inicio y final de cada una de las líneas de 100
m de longitud (5 sondeos marcados). El cabo guía era situado físicamente en el fondo mediante
varas de hierro corrugado para la ejecución de cada 5 catas y permitiendo el método el desarrollo
de los trabajos en condiciones de visibilidad deficientes. Mediante la planificación diaria de los
trabajos se han elegido las líneas de 5 sondeos a trabajar por día, en función del viento y el oleaje.

La característica general de los sondeos es que han sido estériles, arqueológicamente hablando,
habiéndose descartado o ejecutado con mucha velocidad algunos de los sondeos (41 de 300, el

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13,6%) ya que ha aparecido un sustrato de roca subyacente en toda la franja mas costera y
próxima a los acantilados bajos, posibilidad ya contemplada en el proyecto de solicitud de la
intervención.

Figura 17.-Foto ejemplo de la preparación de la manga de succión por agua.

Figura 16.-Ejemplo del cabo guía tendido en el fondo

La inestabilidad del clima marítimo ha motivado un registro fotográfico no muy


extenso debido a la turbiedad constante de las aguas en la zona de estudio.

Figura 18.-Realización de un sondeo.

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 15 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 16
Figura 19.-Durante la ejecución de un sondeo. Figura 21.-Sondeo situado en la marca de posición en el cabo guía.

Figura 22.-Vista de un sondeo estéril.


Figura 20.-Sondeo en ejecución

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 17 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 18
Figura 23.-Sondeo estéril finalizado. Figura 24.-Inicio de un sondeo.

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 19 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 20
008 788564.4184 4472100.0062 Sedimentario Estéril
009 788552.4906 4472078.0351 Sedimentario Estéril
010 788540.5629 4472056.0640 Sedimentario Estéril
012 788673.6525 4472353.6159 Sedimentario Estéril
013 788661.7247 4472331.6448 Sedimentario Estéril
014 788649.7970 4472309.6737 Sedimentario Estéril
015 788637.8692 4472287.7026 Sedimentario Estéril
016 788625.9415 4472265.7315 Sedimentario Estéril
017 788614.0138 4472243.7605 Sedimentario Estéril
018 788602.0860 4472221.7894 Sedimentario Estéril
019 788590.1583 4472199.8183 Sedimentario Estéril
020 788578.2305 4472177.8472 Sedimentario Estéril
021 788566.4347 4472155.7747 Sedimentario Estéril
022 788554.3750 4472133.9050 Sedimentario Estéril
023 788542.4473 4472111.9339 Sedimentario Estéril
024 788530.5195 4472089.9628 Sedimentario Estéril
025 788518.5918 4472067.9917 Sedimentario Estéril
026 788506.6641 4472046.0206 Sedimentario Estéril
027 788494.7363 4472024.0495 Sedimentario Estéril
028 788482.8086 4472002.0784 Sedimentario Estéril
029 788675.5369 4472409.4858 Sedimentario Estéril
030 788663.6091 4472387.5148 Sedimentario Estéril
031 788651.6814 4472365.5437 Sedimentario Estéril
032 788639.7536 4472343.5726 Sedimentario Estéril
033 788627.8259 4472321.6015 Sedimentario Estéril
034 788615.8981 4472299.6304 Sedimentario Estéril
035 788603.9704 4472277.6593 Sedimentario Estéril
036 788592.1248 4472255.5378 Sedimentario Estéril
037 788580.1149 4472233.7171 Sedimentario Estéril
038 788568.1872 4472211.7460 Sedimentario Estéril
039 788555.8838 4472189.4666 Sedimentario Estéril
040 788544.3317 4472167.8038 Sedimentario Estéril
041 788532.4039 4472145.8327 Sedimentario Estéril
042 788520.4762 4472123.8616 Sedimentario Estéril
043 788508.4829 4472102.0422 Sedimentario Estéril
044 788496.6207 4472079.9195 Sedimentario Estéril
045 788484.3864 4472058.1027 Sedimentario Estéril
046 788472.7652 4472035.9773 Sedimentario Estéril
047 788460.8375 4472014.0062 Sedimentario Estéril
048 788448.9097 4471992.0351 Sedimentario Estéril
049 788436.9129 4471969.7850 Sedimentario Estéril
050 788425.1339 4471947.5942 Sedimentario Estéril
051 788677.4213 4472465.3558 Sedimentario Estéril
052 788665.4935 4472443.3847 Sedimentario Estéril
Figura 25.-Vista del corte del un sondeo en fondo sedimentario con resultado estéril. 053 788653.5658 4472421.4136 Sedimentario Estéril
054 788641.3807 4472399.3319 Sedimentario Estéril
055 788629.7103 4472377.4714 Sedimentario Estéril
Presentamos ahora la tabla de situación y resultado de cada uno de los sondeos
056 788617.5587 4472355.3375 Sedimentario Estéril
realizados en la presente campaña. 057 788606.4483 4472333.1376 Sedimentario Estéril
058 788438.8664 4472025.9339 Sedimentario Estéril
Numero X Y Fondo Resultado 059 788427.1686 4472003.7952 Sedimentario Estéril
001 788647.9126 4472253.8038 Sedimentario Estéril 060 788415.3742 4471981.5529 Sedimentario Estéril
002 788635.9848 4472231.8327 Sedimentario Estéril 061 788403.2588 4471960.0345 Sedimentario Estéril
003 788624.0571 4472209.8616 Sedimentario Estéril 062 788391.1554 4471938.0495 Sedimentario Estéril
004 788612.1294 4472187.8905 Sedimentario Estéril 063 788379.7342 4471916.4336 Sedimentario Estéril
005 788600.2016 4472165.9194 Sedimentario Estéril 064 788679.8845 4472520.629 Sedimentario Estéril
006 788588.2739 4472143.9483 Sedimentario Estéril 065 788667.3779 4472499.2546 Sedimentario Estéril
007 788576.3461 4472121.9772 Sedimentario Estéril 066 788655.1132 4472477.2423 Sedimentario Estéril

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 21 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 22
067 788643.5224 4472455.3124 Sedimentario Estéril 125 788652.9444 4472734.6621 Sedimentario Estéril
068 788631.5731 4472432.4497 Sedimentario Estéril 126 788641.0167 4472712.691 Sedimentario Estéril
069 788619.9536 4472410.9604 Sedimentario Estéril 127 788629.0889 4472690.7199 Sedimentario Estéril
070 788393.1779 4471993.7084 Sedimentario Estéril 128 788617.1612 4472668.7488 Sedimentario Estéril
071 788381.1121 4471971.9484 Sedimentario Estéril 129 788605.2334 4472646.7777 Sedimentario Estéril
072 788369.2076 4471950.0871 Sedimentario Estéril 130 788593.3057 4472624.8066 Sedimentario Estéril
073 788357.4178 4471927.7917 Sedimentario Estéril 131 788581.3779 4472602.8355 Sedimentario Estéril
074 788345.1509 4471905.8670 Sedimentario Estéril 132 788569.4502 4472580.8644 Sedimentario Estéril
075 788333.4011 4471884.0640 Sedimentario Estéril 133 788557.5225 4472558.8933 Sedimentario Estéril
076 788669.8053 4472554.7843 Sedimentario Estéril 134 788545.5947 4472536.9222 Sedimentario Estéril
077 788657.3346 4472533.1535 Sedimentario Estéril 135 788533.3343 4472514.7049 Sedimentario Estéril
078 788645.4068 4472511.1824 Sedimentario Estéril 136 788259.0419 4472009.5079 Sedimentario Estéril
079 788633.4791 4472489.2113 Sedimentario Estéril 137 788642.9011 4472768.5609 Sedimentario Estéril
080 788621.5638 4472467.8854 Sedimentario Estéril 138 788630.9733 4472746.5898 Sedimentario Estéril
081 788347.2132 4471961.9050 Sedimentario Estéril 139 788619.0456 4472724.6187 Sedimentario Estéril
082 788335.5225 4471940.4118 Sedimentario Estéril 140 788607.1178 4472702.6476 Sedimentario Estéril
083 788323.3577 4471917.9629 Sedimentario Estéril 141 788595.1901 4472680.6765 Sedimentario Estéril
084 788311.4658 4471896.1916 Sedimentario Estéril 142 788583.2623 4472658.7055 Sedimentario Estéril
085 788300.0970 4471874.3169 Sedimentario Estéril 143 788571.3346 4472636.7344 Sedimentario Estéril
086 788671.1467 4472610.9945 Sedimentario Estéril 144 788559.4068 4472614.7633 Sedimentario Estéril
087 788659.219 4472589.0234 Sedimentario Estéril 145 788547.4791 4472592.7922 Sedimentario Estéril
088 788647.3923 4472566.6351 Sedimentario Estéril 146 788535.5514 4472570.8211 Sedimentario Estéril
089 788635.7868 4472544.7062 Sedimentario Estéril 147 788523.6236 4472548.8500 Sedimentario Estéril
090 788623.2844 4472523.8076 Sedimentario Estéril 148 788511.6959 4472526.8789 Sedimentario Estéril
091 788611.5080 4472501.1390 Sedimentario Estéril 149 788499.7681 4472504.9078 Sedimentario Estéril
092 788599.7118 4472480.1503 Sedimentario Estéril 150 788487.8404 4472482.9367 Sedimentario Estéril
093 788325.5178 4471973.4835 Sedimentario Estéril 151 788475.9126 4472460.9656 Sedimentario Estéril
094 788313.3144 4471951.8617 Sedimentario Estéril 152 788463.9849 4472438.9945 Sedimentario Estéril
095 788301.5708 4471930.0555 Sedimentario Estéril 153 788452.0571 4472417.0234 Sedimentario Estéril
096 788289.3599 4471907.5497 Sedimentario Estéril 154 788440.1294 4472395.0523 Sedimentario Estéril
097 788277.5584 4471886.1691 Sedimentario Estéril 155 788428.2598 4472372.8732 Sedimentario Estéril
098 788265.3593 4471863.8001 Sedimentario Estéril 156 788416.2739 4472351.1102 Sedimentario Estéril
099 788661.1034 4472644.8933 Sedimentario Estéril 157 788404.3462 4472329.1391 Sedimentario Estéril
100 788649.1756 4472622.9222 Sedimentario Estéril 158 788392.4184 4472307.1608 Sedimentario Estéril
101 788637.2479 4472600.9511 Sedimentario Estéril 159 788380.4907 4472285.1969 Sedimentario Estéril
102 788625.1125 4472579.1166 Sedimentario Estéril 160 788368.5629 4472263.2258 Sedimentario Estéril
103 788613.3924 4472557.0089 Sedimentario Estéril 161 788356.6352 4472241.2547 Sedimentario Estéril
104 788601.4324 4472535.5819 Sedimentario Estéril 162 788344.7075 4472219.2836 Sedimentario Estéril
105 788589.5369 4472513.0668 Sedimentario Estéril 163 788332.7797 4472197.3125 Sedimentario Estéril
106 788577.8599 4472491.9245 Sedimentario Estéril 164 788320.8520 4472175.3414 Sedimentario Estéril
107 788315.1988 4472007.7316 Sedimentario Estéril 165 788585.1467 4472714.5754 Sedimentario Estéril
108 788303.9791 4471985.5876 Sedimentario Estéril 166 788573.2190 4472692.6043 Sedimentario Estéril
109 788291.5271 4471963.7330 Sedimentario Estéril 167 788561.2912 4472670.6332 Sedimentario Estéril
110 788267.4878 4471919.8472 Sedimentario Estéril 168 788549.3635 4472648.6621 Sedimentario Estéril
111 788255.6748 4471897.6640 Sedimentario Estéril 169 788537.4358 4472626.6910 Sedimentario Estéril
112 788243.9514 4471875.4442 Sedimentario Estéril 170 788525.5080 4472604.7199 Sedimentario Estéril
113 788651.0600 4472678.7921 Sedimentario Estéril 171 788513.5095 4472582.6164 Sedimentario Estéril
114 788639.5542 4472656.0126 Sedimentario Estéril 172 788501.9691 4472561.0063 Sedimentario Estéril
115 788627.2045 4472634.8500 Sedimentario Estéril 173 788489.7248 4472538.8066 Sedimentario Estéril
116 788615.2768 4472612.8789 Sedimentario Estéril 174 788477.7970 4472516.8355 Sedimentario Estéril
117 788603.3490 4472590.9078 Sedimentario Estéril 175 788465.8693 4472494.8645 Sedimentario Estéril
118 788591.9300 4472568.5214 Sedimentario Estéril 176 788453.9415 4472472.8934 Sedimentario Estéril
119 788579.3349 4472547.3561 Sedimentario Estéril 177 788442.0138 4472450.9223 Sedimentario Estéril
120 788567.3028 4472525.3088 Sedimentario Estéril 178 788430.0861 4472428.9512 Sedimentario Estéril
121 788555.6381 4472503.0234 Sedimentario Estéril 179 788418.1583 4472406.9801 Sedimentario Estéril
122 788293.2277 4472019.6594 Sedimentario Estéril 180 788406.2306 4472385.0090 Sedimentario Estéril
123 788281.2999 4471997.6883 Sedimentario Estéril 181 788394.3028 4472363.0379 Sedimentario Estéril
124 788269.9885 4471975.1646 Sedimentario Estéril 182 788382.3751 4472341.0668 Sedimentario Estéril

Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 23 Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L. valencia@itesub.es Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598 Página 24
183 788370.4473 4472319.0957 Sedimentario Estéril 241 788356.0138 4472554.5032 Sedimentario Estéril
184 788358.5196 4472297.1246 Sedimentario Estéril 242 788344.0861 4472532.5321 Sedimentario Estéril
185 788346.5918 4472275.1535 Sedimentario Estéril 243 788332.1583 4472510.5610 Sedimentario Estéril
186 788334.6641 4472253.1824 Sedimentario Estéril 244 788320.2306 4472488.5899 Sedimentario Estéril
187 788322.7364 4472231.2113 Sedimentario Estéril 245 788308.3028 4472466.6188 Sedimentario Estéril
188 788310.8086 4472209.2402 Sedimentario Estéril 246 788296.3751 4472444.6477 Sedimentario Estéril
189 788298.8809 4472187.2692 Sedimentario Estéril 247 788284.4474 4472422.6766 Sedimentario Estéril
190 788551.2479 4472704.532 Sedimentario Estéril 248 788272.5196 4472400.7055 Sedimentario Estéril
191 788539.3201 4472682.5609 Sedimentario Estéril 249 788260.5919 4472378.7344 Sedimentario Estéril
192 788527.3924 4472660.5898 Sedimentario Estéril 250 788248.6641 4472356.7633 Sedimentario Estéril
193 788515.4647 4472638.6188 Sedimentario Estéril 251 788236.7364 4472334.7922 Roca subyacente Estéril
194 788503.4441 4472616.4379 Sedimentario Estéril 252 788224.8086 4472312.8211 Roca subyacente Estéril
195 788491.6092 4472594.6766 Sedimentario Estéril 253 788212.8809 4472290.8501 Roca subyacente Estéril
196 788479.6814 4472572.7055 Sedimentario Estéril 254 788200.9532 4472268.8790 Roca subyacente Estéril
197 788467.5329 4472550.5183 Sedimentario Estéril 255 788189.0254 4472246.9079 Roca subyacente Estéril
198 788456.1821 4472528.7708 Sedimentario Estéril 256 788177.0977 4472224.9368 Roca subyacente Estéril
199 788529.2768 4472716.4598 Roca subyacente Estéril 257 788165.1699 4472202.9657 Roca subyacente Estéril
200 788517.3491 4472694.4887 Sedimentario Estéril 258 788153.2422 4472180.9946 Roca subyacente Estéril
201 788505.5142 4472671.8100 Sedimentario Estéril 259 788141.3144 4472159.0235 Roca subyacente Estéril
202 788493.4936 4472650.5465 Sedimentario Estéril 260 788129.3867 4472137.0524 Roca subyacente Estéril
203 788481.5658 4472628.5754 Sedimentario Estéril 261 788369.8260 4472632.3442 Roca subyacente Estéril
204 788469.6381 4472606.6043 Sedimentario Estéril 262 788357.8982 4472610.3731 Roca subyacente Estéril
205 788457.1152 4472584.4270 Sedimentario Estéril 263 788345.9705 4472588.4020 Sedimentario Estéril
206 788445.7826 4472562.6621 Sedimentario Estéril 264 788334.0427 4472566.4309 Sedimentario Estéril
207 788207.2277 4472123.2403 Sedimentario Estéril 265 788322.1150 4472544.4598 Sedimentario Estéril
208 788195.3000 4472101.2692 Sedimentario Estéril 266 788310.1872 4472522.4887 Sedimentario Estéril
209 788483.4502 4472684.4453 Sedimentario Estéril 267 788298.2595 4472500.5176 Sedimentario Estéril
210 788471.5225 4472662.4742 Sedimentario Estéril 268 788286.3318 4472478.5465 Sedimentario Estéril
211 788459.5947 4472640.5031 Sedimentario Estéril 269 788274.4040 4472456.5755 Sedimentario Estéril
212 788447.6670 4472618.5321 Sedimentario Estéril 270 788262.4763 4472434.6044 Sedimentario Estéril
213 788435.7392 4472596.5610 Sedimentario Estéril 271 788250.5485 4472412.6333 Sedimentario Estéril
214 788423.8115 4472574.5899 Sedimentario Estéril 272 788238.6208 4472390.6622 Sedimentario Estéril
215 788185.2566 4472135.1680 Sedimentario Estéril 273 788226.6930 4472368.6911 Roca subyacente Estéril
216 788173.3289 4472113.1969 Sedimentario Estéril 274 788214.7653 4472346.7200 Roca subyacente Estéril
217 788449.5514 4472674.4020 Sedimentario Estéril 275 788167.0543 4472258.8356 Roca subyacente Estéril
218 788437.6236 4472652.4309 Sedimentario Estéril 276 788131.2711 4472192.9223 Roca subyacente Estéril
219 788425.6959 4472630.4598 Sedimentario Estéril 277 788119.3433 4472170.9512 En tierra Estéril
220 788413.7682 4472608.4887 Sedimentario Estéril 278 788107.4156 4472148.9802 Roca subyacente Estéril
221 788401.8404 4472586.5176 Sedimentario Estéril 279 788323.9994 4472600.3298 Roca subyacente Estéril
222 788306.4185 4472410.7489 Sedimentario Estéril 280 788312.0716 4472578.3587 Roca subyacente Estéril
223 788294.4907 4472388.7778 Sedimentario Estéril 281 788300.1439 4472556.3876 Roca subyacente Estéril
224 788282.5630 4472366.8067 Sedimentario Estéril 282 788288.2161 4472534.4165 Roca subyacente Estéril
225 788270.6352 4472344.8356 Sedimentario Estéril 283 788276.2884 4472512.4454 Roca subyacente Estéril
226 788258.7075 4472322.8645 Sedimentario Estéril 284 788264.3607 4472490.4743 Roca subyacente Estéril
227 788246.7797 4472300.8934 Sedimentario Estéril 285 788252.4329 4472468.5032 Roca subyacente Estéril
228 788234.8520 4472278.9223 Sedimentario Estéril 286 788240.5052 4472446.5321 Roca subyacente Estéril
229 788222.9242 4472256.9512 Sedimentario Estéril 287 788228.5774 4472424.5610 Roca subyacente Estéril
230 788210.9965 4472234.9801 Sedimentario Estéril 288 788217.1246 4472402.3321 Roca subyacente Estéril
231 788199.0688 4472213.0090 Sedimentario Estéril 289 788290.1005 4472590.2864 Roca subyacente Estéril
232 788187.1410 4472191.0379 Sedimentario Estéril 290 788278.1728 4472568.3153 Roca subyacente Estéril
233 788175.2133 4472169.0668 Sedimentario Estéril 291 788266.2451 4472546.3442 Roca subyacente Estéril
234 788163.2855 4472147.0958 Sedimentario Estéril 292 788254.3173 4472524.3731 Roca subyacente Estéril
235 788151.3578 4472125.1247 Sedimentario Estéril 293 788242.3896 4472502.4020 Roca subyacente Estéril
236 788427.5803 4472686.3297 Roca subyacente Estéril 294 788230.4618 4472480.4309 Roca subyacente Estéril
237 788415.6525 4472664.3586 Roca subyacente Estéril 295 788218.5341 4472458.4598 Roca subyacente Estéril
238 788403.7248 4472642.3875 Sedimentario Estéril 296 788206.6063 4472436.4888 Roca subyacente Estéril
239 788391.7971 4472620.4164 Sedimentario Estéril 297 788232.3462 4472536.3009 Roca subyacente Estéril
240 788379.8693 4472598.4454 Sedimentario Estéril 298 788220.4185 4472514.3298 Roca subyacente Estéril

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299 788208.4907 4472492.3587 Roca subyacente Estéril
300 788196.5630 4472470.3876 Roca subyacente Estéril

Los trabajos de sondeo realizados han permitido obtener un muestreo arqueológico del fondo
marino, 100% representativo, lo que nos permite argumentar que no hay pecios u otros
yacimientos arqueológicos en toda la zona de futura actuación portuaria. La prospección
realizada, con la metodología descrita no permite detectar objetos aislados situados entre cada
una de las catas, si bien el interés de objetos aislados y descontextualizados puede ser
relativizado.

La revisión superficial de la zona en la que la afección en el fondo marino es nula y totalmente


compatible con el Patrimonio (Fig. 12), puesto que no se van a realizar dragados, ha consistido en
la realización de toda una serie de transeptos, visuales con una equidistancia teorica de 10 m, que
puede parecer en principio exagerada, pero que si tenemos en cuenta la dificultad de mantener
rumbos perfectos y lineales en el mar (viento, oleaje, corriente, remolque…), junto con la
deficiente visibilidad de la zona, esta exhaustividad teórica nos permite valorar correctamente el
fondo marino en el que se instalaran los de pantalanes flotantes (Fig. 13). Siendo este tipo de
prospección la más análoga a la prospección superficial terrestre hemos considerado oportuno
grabar el track de navegación del GPS utilizado en la embarcación que remolcaba al arqueólogo.

Figura 27.-Preparación de una línea de prospección visual, remolcando al arqueólogo.

Figura 26.-Tabla de acuaplano utilizada en la prospección visual.

Figura 28.-Arqueólogo antes de iniciar la inmersión, utilizando ya el acuaplano.

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AD 788447.7544 788172.9235 Estéril
Línea Inicio Fin Resultado 4472524.7036 4472018.4606
A 788615.999 788455.9214 Estéril AE 788450.4799 788219.5786 Estéril
4472318.8483 4472023.9829 4472548.1441 4472122.8202
B 788605.5511 788450.4741 Estéril AF 788442.1904 788215.1548 Estéril
4472318.0232 4472032.369 4472551.2949 4472133.0917
C 788600.5517 788440.4741 Estéril AG 788434.4386 788206.8877 Estéril
4472327.2344 4472032.369 4472555.4362 4472136.2837
D 788626.5825 788410.8421 Estéril AH 788427.0775 788197.6054 Estéril
4472393.6037 4471996.2065 4472560.2969 4472137.6057
E 788617.0902 788405.3948 Estéril AI 788419.5277 788192.766 Estéril
4472394.5389 4472004.5926 4472564.8102 4472147.1117
F 788611.1351 788395.3948 Estéril AJ 788411.6925 788185.7805 Estéril
4472401.9898 4472004.5926 4472568.7978 4472152.6644
G 788628.3755 788370.9685 Estéril AK 788404.0803 788177.3187 Estéril
4472452.167 4471978.0192 4472573.1963 4472155.4978
H 788620.1625 788359.9644 Estéril AL 788396.1828 788309.7699 Estéril
4472455.4587 4471976.1696 4472577.0691 4472417.8951
I 788611.9986 788351.7254 Estéril AM 788388.0967 788303.5561 Estéril
4472458.8407 4471979.4134 4472580.5945 4472424.8695
J 788604.3902 788342.2167 Estéril AN 788380.7355 788294.3226 Estéril
4472463.2461 4471980.3185 4472585.4552 4472426.2812
K 788596.5513 788336.278 Estéril AO 788373.1857 788356.9995 Estéril
4472467.2268 4471987.7995 4472589.9685 4472560.1534
L 788589.2679 788329.0697 Estéril AP 788365.2882 788346.9995 Estéril
4472472.2309 4471992.9418 4472593.8413 4472560.1534
M 788582.0336 788324.6265 Estéril
4472477.3253 4472003.1775 Georeferenciación de los transeptos teóricos (Proyección UTM Huso 30 Ed-50)
N 788574.5984 788318.4825 Estéril
4472482.0498 4472010.2803
O 788566.7092 788315.1486 Estéril
4472485.9379 4472022.5593
P 788559.3328 788307.1898 Estéril
4472490.7707 4472026.3192
Q 788551.2619 788299.7012 Estéril
4472494.324 4472030.9454
R 788543.7038 788287.5878 Estéril
4472498.822 4472027.0525
S 788535.6916 788278.2845 Estéril
4472502.4836 4472028.3358
T 788527.4786 788267.2804 Estéril
4472505.7753 4472026.4862
U 788519.3146 788254.1228 Estéril
4472509.1573 4472020.6698
W 788511.7062 788224.7005 Estéril
4472513.5627 4471984.8936
X 788314.3587 788220.3946 Estéril
4472168.4656 4471995.3822
Y 788306.4965 788211.2109 Estéril
4472172.4035 4471996.8858
Z 788298.9114 788204.9472 Estéril
4472176.8517 4472003.7683
AA 788291.0492 788195.7636 Estéril
4472180.7896 4472005.2719
AB 788462.854 788189.4999 Estéril
4472515.677 4472012.1544
AC 788454.942 788180.3162 Estéril
4472519.5231 4472013.658

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9.- Acta de depósito:
No ha lugar

10.- Documentación gráfica:

- Plano de situación:
Fig. 2 y 6

- Plantas:
Fig. 12 y cartografía adjunta

- Secciones:
No ha lugar

- Material:
No ha lugar

11- Inventario:

No ha lugar

Firma
.

Figura 29.-Track del GPS de trabajo para la campaña4.

Fdo. Carles de Juan Fuertes Fdo. Juan Sebastián Miralles Roda

7- Descripción de los hallazgos:

Los trabajos submarinos descritos han permitido analizar desde un punto de vista arqueológico la
parcela marina en la que se erigirán las infraestructuras portuarias. Se ha comprobado que todos
los sondeos/muestreos han dado como resultado la no presencia de restos de interés
arqueológico. Todos los restos localizados en la presente campaña son de época contemporánea y
están relacionados con las actividades pesqueras (cadufos, líneas, artes…) y con la navegación
recreativa.

8- Interpretación:

Tras los trabajos arqueológicos descritos en la presente memoria poseemos la información


suficiente para argumentar que no hay ningún resto de interés arqueológico o patrimonial en el
área de afección estricta del proyecto ni en las inmediaciones, de acuerdo a la cartografía
facilitada por la División de Puertos, Aeropuertos y Costas de la Generalitat Valenciana. Por ello,
desde un punto de vista arqueológico, el proyecto de construcción de un Puerto Deportivo en
Peñiscola no presenta ninguna interacción ni afección en el Patrimonio Arqueológico
Subacuático.

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ANEXO III: INFORME DE LABORATORIO
INFORME DE ENSAYO INFORME DE ENSAYO
RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD

RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD
HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA,

COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN

HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA,

COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN
NÚMERO DE MUESTRAS : 12 NÚMERO DE MUESTRAS : 12
IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados
TIPO DE MUESTRA : Agua de mar TIPO DE MUESTRA : Agua de mar
ESTUDIO : EsIA Peñíscola ESTUDIO : EsIA Peñíscola

__________________________________________ __________________________________________

DETERMINACIONES
A1 A2
Parámetro Unidades S M F S M F
Fosfatos mg/L <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Determinación Métodos
Hidrocarburos μg/L <500 <500 <500 <500 <500 <500
Nitrógeno amoniacal (Amonio). Método Koroleff PNT LAB-24 Nitritos mg/L <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10
Fosfatos PNT LAB-16 pH unid. pH 8,1 8 8,1 8 8 8
Cadmio mg/L <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Materias en suspensión (MES) PNT LAB-01 Cobre mg/L <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Nitratos PNT LAB-17 Mercurio mg/L <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005
Nitritos PNT LAB RES-34 Amonio mg/L 0,08 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06
Nitratos mg/L 0,44 0,44 0,44 0,44 0,88 <0,10
Turbidez PNT LAB-23
Turbidez FTU 5 3,5 4 3,8 4 3
pH Electrometría MES mg/L 2 2 2 <2 4 <2
Mercurio A.A. vapor frío
Cadmio A.A. horno de grafito
A3 A4
NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)

NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)


Cobre A.A. horno de grafito Parámetro Unidades
S M F S M F
Hidrocarburos Gravimetría Fosfatos mg/L <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Hidrocarburos μg/L <500 <500 <500 <500 <500 <500
Nitritos mg/L <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10
pH unid. pH 8,1 8 8,1 8,1 8,1 8,1
Cadmio mg/L <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Cobre mg/L <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05
Mercurio mg/L <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005
Amonio mg/L 0,06 0,06 0,15 0,06 0,06 0,07
Nitratos mg/L <0,10 0,44 <0,10 <0,10 0,44 0,44
Turbidez FTU 2,8 3 4 3,2 7,5 9,1
MES mg/L <2 <2 <2 5 12 8

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El presente dictamen da fe únicamente de las muestras recibidas y analizadas en nuestro laboratorio. El presente dictamen da fe únicamente de las muestras recibidas y analizadas en nuestro laboratorio.
Las incertidumbres asociadas a cada método analítico están a disposición del Cliente. Las incertidumbres asociadas a cada método analítico están a disposición del Cliente.
Prohibida la reproducción parcial de este informe. Prohibida la reproducción parcial de este informe.
INFORME DE ENSAYO INFORME DE ENSAYO
RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD

RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD
HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA,

COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN

HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA,

COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN
NÚMERO DE MUESTRAS : 10 NÚMERO DE MUESTRAS : 10
IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados
TIPO DE MUESTRA : Sedimento marino TIPO DE MUESTRA : Sedimento marino
ESTUDIO : EsIA Peñíscola ESTUDIO : EsIA Peñíscola
__________________________________________ __________________________________________

Determinación Métodos Perfil granulométrico


Tamaño Unidades S1 S2 S3 S4 S5
Perfil granulométrico Tamizado ASTM Gravas % 2,59 0,92 1,09 3,65 1,96
Arena Muy Gruesa % 1,41 1,27 1,08 2,08 1,33
Pérdida a 500 ºC Calcinación y gravimetría Arena Gruesa % 0,91 0,94 0,64 1,64 0,46
Arena Media % 2,17 1,99 1,24 4,05 0,93
Potencial redox Electrodo selectivo
Arena Fina % 56,13 70,9 65,31 78,85 61,67
Digestión ácida y determinación por absorción atómica en Arena Muy Fina % 29,23 18,12 12,35 8,87 26,88
Cadmio
horno de grafito Finos % 7,58 5,86 18,28 0,86 6,77
Digestión ácida y determinación por absorción atómica en Moda Adimensional AF AF AF AF AF
Cobre
horno de grafito D50 mm 0,14 0,15 0,14 0,17 0,14
Digestión ácida y determinación por absorción atómica en
Cromo
horno de grafito
Digestión ácida y determinación por absorción atómica-
Mercurio Perfil granulométrico
vapor frío
Digestión ácida y determinación por absorción atómica en Tamaño Unidades S6 S7 S8 S9 S 10
Plomo
NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)

NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)


horno de grafito Gravas % 1,22 0,76 2,58 0,45 4,1
Digestión ácida y determinación por absorción atómica en Arena Muy Gruesa % 1,28 0,79 1,08 0,63 1,81
Níquel
horno de grafito Arena Gruesa % 0,79 0,63 0,78 0,72 1,08
Digestión ácida y determinación por absorción atómica de Arena Media % 1,46 1,13 3,01 0,97 3,33
Zinc
llama Arena Fina % 58,39 70,54 57,47 72,62 66,37
PCB’s Extracción y determinación por HRGC-MS (SIM) Arena Muy Fina % 28,92 21,67 28,81 18,71 18,93
Finos % 7,94 4,47 6,27 5,9 4,38
PAH’s Extracción y determinación por HRGC-MS (SCAN) Moda Adimensional AF AF AF AF AF
D50 mm 0,13 0,14 0,14 0,14 0,15

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El presente dictamen da fe únicamente de las muestras recibidas y analizadas en nuestro El presente dictamen da fe únicamente de las muestras recibidas y analizadas en nuestro
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Las incertidumbres asociadas a cada método analítico están a disposición del Cliente. Las incertidumbres asociadas a cada método analítico están a disposición del Cliente.
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INFORME DE ENSAYO INFORME DE ENSAYO
RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD

RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD
HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA,

COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN

HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA,

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NÚMERO DE MUESTRAS : 10 NÚMERO DE MUESTRAS : 10
IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados
TIPO DE MUESTRA : Sedimento marino TIPO DE MUESTRA : Sedimento marino
ESTUDIO : EsIA Peñíscola ESTUDIO : EsIA Peñíscola
__________________________________________ __________________________________________

Parámetro Unidades S1 S2 S3 S4 S5
Determinación Unidades S1 S2 S3 S4 S5
Potencial Redox mV 214 309 331 214 340
PCB (BZ-28) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Materia Orgánica % 1,6 1,7 1,7 1,9 1,7
PCB (BZ-52) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Cadmio mg/kg <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 PCB (BZ-101) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Cobre mg/kg 3,1 2,6 2,8 3,5 2,8 PCB (BZ-118) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Cromo mg/kg 5,8 6,6 6,1 6,9 6,6 PCB (BZ-153) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Mercurio mg/kg <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 PCB (BZ-138) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Níquel mg/kg 5,9 6,7 6 7,1 5,9 PCB (BZ-180) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Plomo mg/kg 5,7 3,5 <2,5 4,8 <2,5
Zinc mg/kg 17 20 17 18 19

Determinación Unidades S6 S7 S8 S9 S 10
PCB (BZ-28) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Parámetro Unidades S6 S7 S8 S9 S 10 PCB (BZ-52) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
PCB (BZ-101) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Potencial Redox mV 393 371 262 348 315
PCB (BZ-118) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Materia Orgánica % 1,8 1,5 2 1,3 1,7
PCB (BZ-153) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)

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Cadmio mg/kg <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 PCB (BZ-138) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Cobre mg/kg 2,5 2,9 32 2,9 3,3 PCB (BZ-180) µg/kg <4 <4 <4 <4 <4
Cromo mg/kg 6,1 7 7,6 6 7
Mercurio mg/kg <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25
Níquel mg/kg 5,8 6,3 7,4 6 6,6
Plomo mg/kg <2,5 <2,5 10 <2,5 8,5
Zinc mg/kg 19 19 120 20 20

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INFORME DE ENSAYO INFORME DE ENSAYO
RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD

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NÚMERO DE MUESTRAS : 10 NÚMERO DE MUESTRAS : 10
IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados IDENTIFICACIÓN MUESTRAS : Véase tabla de resultados
TIPO DE MUESTRA : Sedimento marino TIPO DE MUESTRA : Sedimento marino
ESTUDIO : EsIA Peñíscola ESTUDIO : EsIA Peñíscola
__________________________________________ __________________________________________

Determinación Unidades S1 S2 S3 S4 S5 Determinación Unidades S6 S7 S8 S9 S 10


Naftaleno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Naftaleno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Acenaftileno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Acenaftileno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Acenafteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Acenafteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Fluoreno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Fluoreno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Fenantreno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Fenantreno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Benzo (a) antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Benzo (a) antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Criseno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Criseno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Benzo (b) fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Benzo (b) fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Benzo (k) fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Benzo (k) fluoranteno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Benzo (a) pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Benzo (a) pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Indeno (1,2,3,cd) pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Indeno (1,2,3,cd) pireno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Dibenzo (a,h) antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Dibenzo (a,h) antraceno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Benzo (g,h,l) perileno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Benzo (g,h,l) perileno mg/kg <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
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La metodología a seguir en cuanto a la preparación de la muestra (recomendaciones CEDEX) para las
determinaciones de metales pesados, PCB’s y PAH’s ha sido la siguiente:
• Separación de la fracción inferior a 60 micras: Se ha pasado la muestra húmeda por un tamiz
ASTM de 60 micras de luz con lavados sucesivos con agua destilada.
• Secado: La muestra se ha secado a 55 ºC durante 24 horas.
• Digestión ácida con ácido nítrico concentrado, en el caso de la determinación de metales pesados
y extracción con disolvente en el caso de la determinación de PCB’s y PAH’s.

La determinación del carbono orgánico total se ha realizado sobre la fracción menor a 2 mm.

Confidencialidad: Se mantendrá una estricta confidencialidad de todos los trabajos efectuados.


Conservación de muestras, informes y registros: Salvo indicación expresa del Cliente, las muestras se
conservarán por un período de diez días. Los informes y registros se conservarán durante un año.

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ANEXO IV: ESTUDIO DE MODELIZACIÓN
ACÚSTICA

1
1.2 CAMPO SONORO DIRECTO Y REVERBERANTE
En el presente Anexo se procede a la explicación de una serie de conceptos teóricos Un elemento que interviene en la acústica de un ambiente es cómo se distribuye en él el
necesarios para el correcto entendimiento de los cálculos realizados durante el presente campo sonoro. Por campo sonoro se entiende el valor que adquiere la presión sonora en
estudio acústico. cada punto del espacio. A los efectos del análisis, el campo sonoro se divide en dos
componentes: el campo directo y el campo reverberante. El campo directo contiene la parte
del sonido que acaba de ser emitido por la fuente, y que por lo tanto aún no experimentó
1.1 PROPAGACIÓN DEL SONIDO EN CAMPO ABIERTO
ninguna reflexión, y el campo reverberante, en cambio, incluye el sonido después de la
Supongamos una fuente sonora omnidireccional que emite ondas esféricas en todo el
primera reflexión.
espacio.

Estos dos componentes tienen comportamientos muy diferentes. El campo directo


Conociendo la potencia acústica de la fuente, podremos determinar la intensidad y presión
disminuye con la distancia a la fuente, y lo hace a razón de 6 dB por cada duplicación de
sonora propagada, suponiendo que estas ondas sonoras se propaguen en el aire cuya
distancia. Así, si a 1m de una fuente sonora se mide un nivel de presión sonora de 80 dB, a
impedancia acústica Z se conoce (Z = 415 rayls).
2m tendremos 74 dB; a 4m habrá 68 dB; a 8m existirá un campo directo de 62 dB, y así
sucesivamente.

En campo abierto, donde el sonido puede propagarse libremente sin que se produzcan
De donde se deduce: reflexiones, sólo existe componente de campo directo. Por esta razón, el nivel de presión
sonora disminuye rápidamente con la distancia. En un ambiente cerrado, en cambio, si bien
cerca de la fuente predomina el campo directo, a cierta distancia predomina el campo
reverberante.

A partir del conocimiento de la presión sonora, podemos determinar el nivel de presión en


En la figura siguiente se ilustran ambas componentes de la presión sonora y el campo
dB a una determinada distancia r:
resultante de la superposición de ambas. Existe una distancia crítica que limita las regiones
en las que predomina uno u otro campo. Para distancias menores de la distancia crítica,
predomina el campo directo, y para distancias mayores el campo reverberante. Por esta
razón se suele denominar también campo cercano y campo lejano a las componentes
directas y reverberantes.

Ecuación en donde se ha sustituido por sus valores:

1 2
Una característica del campo directo es que es bastante direccional, mientras que el campo
reverberante es difuso, adireccional.

2. NIVELES SONOROS DE RECEPCIÓN

Al tratarse de una actividad en uso dominante residencial, el nivel sonoro máximo en periodo
2.1 NIVELES DE RECEPCIÓN EXTERNOS
día es de 65 dB(A), en periodo tarde de 65dB(A) y periodo noche de 55dB(A).
Los niveles máximos de recepción externos, al tratarse de una actividad en uso dominante
residencial, en periodo día (7:00 a 19:00) serán de 55 dB(A), en periodo tarde (19:00 a
Según el artículo 24, de Valores límite de inmisión de ruido aplicables a nuevas
23:00) de 55dB(A) y periodo noche (23:00 a 7:00) de 45dB(A).
infraestructuras portuarias y a nuevas actividades, “toda nueva actividad portuaria deberá
adoptar las medidas necesarias para que no transmita al medio ambiente exterior de las
RD 1367/2007
correspondientes áreas acústicas niveles de ruido superiores a los establecidos como
valores límite en la tabla B1, del anexo III”.
Según el artículo 14, de Objetivos de calidad acústica para ruido aplicables a áreas
acústicas, “en las áreas urbanizadas existentes se establece como objetivo de calidad
acústico para ruido la no superación del valor de la tabla A, del anexo II, que le sea de
aplicación”.

3 4
Al tratarse de una actividad en uso dominante residencial, el nivel sonoro máximo en periodo
día es de 55 dB(A), en periodo tarde de 55dB(A) y periodo noche de 45dB(A). LAeq
Estación
Horario de actividad Horario de no actividad

El ruido máximo a transmitir será conforme a lo establecido en los artículos 12 y 13 de la Ley R1 58,5 51,8

7/2002, de la Generalitat Valenciana de Protección contra la contaminación acústica. R2 55,1 50,7


R3 63,3 59,2
R4 67 61,8
R5 64,2 62,5

Se consideran cinco puntos representativos. Ante la uniformidad de las mediciones


obtenidas se consideró no realizar más mediciones.

Las mediciones se realizaron con el sonómetro dispuesto sobre trípode a una altura de 1,5
Por ello, al tratarse de una actividad en uso dominante residencial, el nivel sonoro máximo
m, con una duración de 10 minutos por la uniformidad del ruido, considerándose éstas como
diurno será de 55 dB(A) y el máximo nocturno será de 45dB(A).
representativas.

3. ESTADO DE LA ZONA DE INFLUENCIA Así pues, se estima que el ruido en la zona de afección, antes de la actuación de
construcción, ronda los 55-67 dB en el horario de máxima actividad, y de 50-62 dB en el
3.1 EQUIPO UTILIZADO EN LA MEDICIÓN horario de no actividad.
El nivel sonoro se midió con un equipo de funcionamiento manual constituido por un
sonómetro integrador Brüel & Kjaer 2238 Mediator que dispone del certificado de verificación Respecto a las vibraciones, durante la medición, no se observaron vibraciones con entidad
primitiva nº 3249-VP, de acuerdo la Orden Ministerial de 16 de Diciembre de 1998, Anexo I y suficiente para ser consideradas.
II. Este instrumento se calibró previamente y posteriormente a las medidas con un calibrador
de la marca Brüel & Kjaer, Tipo 4226. El sonómetro y el calibrador cumplen con lo
establecido en la Orden de 30 de junio de 1999 (DOGC 2928, de 12-07-99), por la cual se 4. FASE DE CONSTRUCCIÓN
regula el control meteorológico sobre los instrumentos destinados a medir los niveles Se controlará el ruido generado por los vehículos dentro de la obra, tanto de los que
sonoros audibles. acceden al puerto como de los que operan en el permanentemente, mediante su
correspondiente ficha ITV. También se controlará el ruido de la maquinaria que opera en la
3.2 MEDICIÓN
zona mediante el control documental del mantenimiento preventivo.

El estado de la zona de estudio se elaborará con los datos obtenidos por el sonómetro
Es importante que en este sentido las medidas se cumplan con rigidez ya que involucran el
comentado anteriormente.
confort de la población. El paso de camiones y maquinaria pesada, el ruido y las vibraciones
producidos por la ejecución de la obra en sí, ejercen un impacto compatible, debido a la
Las mediciones encontradas en el ámbito de estudio se presentan en la tabla siguiente:
reversibilidad del efecto ya que al terminar la construcción del dique el medio se recuperará
prácticamente de inmediato.

5 6
Es en esta fase cuando las vibraciones pueden provocar las mayores molestias, debido a Las embarcaciones del puerto de Peñíscola serán de pequeño tamaño, la mayoría con una
los trabajos propios de la construcción y de operación en la zona de implantación, en las potencia inferior a 10kW y algunas de ellas de hasta 40kW.
canteras y en las vías de acceso del puerto.
Lpdmax Lpemax Lpnmax
Potencial (kW)
Los mayores impactos (también indicados en la matriz de impactos del Estudio de Impacto (7:00 a 9:00) (19:00 a 23:00) (23:00 a 7:00)

Ambiental) en la fase de construcción se producen en las operaciones de explanación PN ≤ 10 67 67 ---


10 ≤ PN ≤ 40 72 72 ---
(relleno y extendido), derribos, demoliciones, tráfico terrestre y tráfico marítimo.

Así pues para una embarcación, el nivel de presión sonora decrecerá al aumentar la
distancia según la siguiente fórmula:
5. FASE DE FUNCIONAMIENTO
Las fuentes principales de ruido en el puerto, serán las producidas principalmente por los
motores de las embarcaciones de recreo, de pequeño tamaño, que harán uso de él.

Según el artículo 20 del RD 1367/2007 la emisión de ruido de embarcaciones de recreo y


motos náuticas no deben superar los valores límite de emisión sonoro que se establecen en Se han realizado los cálculos para una fuente con motor de potencia nominal superior a 40
el RD 2127/2004, de 29 de octubre, por el que se regulan los requisitos de seguridad de las kW, equivalente a un nivel de presión sonora de 75 dB (LpASmax).
embarcaciones de recreo, de las motos náuticas, de sus componentes y de las emisiones de
escape y sonoras de sus motores. El decrecimiento del nivel de presión sonora en función de la distancia a la fuente se
muestra en la siguiente tabla. Se trata únicamente de los valores producidos por la fuente,
Según el RD 2127/2004, “las embarcaciones de recreo con motores intraborda o mixtos sin sin tener en cuenta otras fuentes ni reflexiones.
escape integrado, las motos náuticas, los motores fueraborda y los motores mixtos con
escape integrado deberán diseñarse, construirse y montarse de manera que las emisiones Presión sonora (dB) Distancia (m)
sonoras no superen los valores límite que se ofrecen el cuadro siguiente, calculadas con 70 6,02
arreglo a las pruebas definidas en la norma UNE EN ISO 14509 cuando sea armonizada”. 65 10,67
60 18,97
55 33,73
50 59,98
45 106,66
40 189,67

De esta manera se constata que los niveles de presión sonora de 55 dB (límite permitido en
horario diurno para zona residencial) se alcanza a una distancia aproximada de 34 m de la
fuente de ruido, y que los niveles de presión sonora de 45 dB (límite permitido en horario
nocturno para zona residencial) se alcanza a una distancia aproximada de 107 m de la
Para las unidades de motor doble y de motor múltiple compuestas de todo tipo de motores fuente de ruido. Las residencias situadas a mayor proximidad no recibirán un impacto
podrá aplicarse un margen de tolerancia de 3 dB. acústico superior al establecido por la legislación generado por la actividad portuaria.

7 8

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