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Jose Carlos Schiavinato, pediu a senador que dê atenção especial ao município, pois; com
a reforma tributária sem uma analise justa aos municípios que produzem mais, o
decréscimo de receita seria inevitável e, de grande perda à
estes municípios, conforme levantamento feito pela
confederação Nacional dos Municípios; argumentou
Schiavinato ao senador.
BRASIL E PARAGUAI
-"Nosso critério de ocupação não passa por ser brasileiro. Passa, por um lado, por aquele
produtor que viola abertamente a lei ambiental (com o uso de agrotóxicos), e, por outro
lado, pelo latifúndio", diz. Ele explica que a luta pela terra foi provocada justamente pela
adoção do modelo de agricultura empresarial, agro exportadora, particularmente de soja.
A “APC” tem cerca de 2,5 mil sócios que são proprietários de pelo
menos metade das propriedades da área de conflito, incluindo San
Pedro no centro norte;que é o reduto de Lupo, região que
concentra a maior parte da população miserável do Paraguai; Alto
Paraná e, Canindejú também são região de conflito;Itapúa e
Caazapá são próximos alvos prováveis do MCNOC;o braço mais
radical do movimento sem-terra no Paraguai, a Mesa
Coordenadora Nacional de Organizações Campesinas);apoiada pela Federação Nacional
Campesina (FNC), não admite trégua e promete intensificar as invasões, fato que
certamente teria conseqüências comprometedoras com a relação dos dois paises,com
prejuízos incalculáveis para o desenvolvimento bi lateral; já que os brasileiros; naquele
país, são responsáveis por 80% da produção de grãos. Já a FNC (Federação Nacional
Campesina) se mostra mais diplomática e admite negociações; mas apenas com o novo
governo. “O governo do Bispo dos Pobres” que se inicia em 15 de agosto próximo.
O Brasil paga US$ 300 milhões por ano ao Paraguai, mas Lugo alega que esse montante
deve aumentar para cerca de US$ 1,5 bilhão.
Senador - "Acho que foi mais um discurso de campanha ; discurso de palanque mesmo;
a ponto de chamar o Brasil de imperialista, de explorador. Isso vai mudar ! ".
-"Eu recebi no senado o vice-presidente do Paraguai, Luiz Frederico Franco Gómez (foto
d) ; ele me disse que em relação aos campesinos, a questão das terras,
que os brasileiros podem ficar tranqüilos que, quem tem a
documentação legalizada não corre risco algum e, os outros; uma
comissão vai estudar caso-a-caso para resolver a situação e, que o
interesse deles e uma relação cordial, pacífica e, proveitosa com o
Brasil e, querem ter bons amigos e bons sócios, segundo ele".
*( Gómez, representa o Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA)
dentro da Aliança Patriótica para a Mudança (APC), liderada por
Lugo )
-"A questão da tarifa de energia; eu acho que há um equivoco, que o governo brasileiro
pode comprovar que os preços são corretos; por que existe ai outros itens a ser
considerados: A dívida, o pagamento da dívida; em fim; não é só a receita que se
considera. O Brasil tem condições de comprovar que o preço que esta sendo pago, é
absolutamente correto e, se pagar mais, vai recair sobre os consumidores brasileiros".
-"O governo não pode transferir essa carga para os brasileiros; para melhorar a situação
dos paraguaios! Olha; os paraguaios são sócios de uma empresa que vale 60 bilhões de
dólares; ficaram sócios com nosso dinheiro! Não com dinheiro deles. Foi com o
empréstimo do Brasil que eles estão pagando;e ainda devem, que se tornaram nossos
sócios.Então me parece que há uma injustiça nessa cobrança; nesse ponto,nós estamos
para apoiar o governo brasileiro;mesmo sendo oposição, estou ao lado do governo
brasileiro, porque,qualquer concessão nesse caso recai sobre o lombo do consumidor de
energia do Brasil".
- O senhor acha que depois de empossado o novo governo paraguaio, não teremos uma
crise bi-lateral ?
Claudio Goncalvess/doc.ISOpress
pauta@claudiogoncalves.net