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PESQUISA

1 HISTÓRIA DA PESQUISA

A história humana é a história das lutas pelo conhecimento da


natureza para interpretá-la e para dominá-la. Cada geração recebe um
mundo interpretado por gerações anteriores.
O homem não pode se dispensar do mundo que vive, pois precisa
dele. Há uma interdependência entre o homem e a natureza, assim como
os homens entre si. Mas o automatismo destas relações dificulta a sua
percepção e tomada de consciência. A circunstância interpretada gera
um sistema mental de idéias ou crenças dependentes de um sistema
mental (por exemplo: o ambiente rural é mais conservador, o urbano é
mais liberal). Ao construir um esquema mental (filosofia de vida), e
confrontado com um fato novo (qualquer conhecimento que fuja ao
esquema mental), o homem é levado a rejeitá-lo, ou refletir sobre ele,
visando assimila-lo. A rejeição pura e simples gera o preconceito e o
fechamento; a reflexão, ao contrário, é o que caracteriza o espírito
científico - atitude pessoal de quem busca soluções através de
pesquisas com métodos apropriados, para os acontecimentos novos
diante de si.

2 CONCEITO

Pode definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático


que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação
suficiente para responder ao problema, ou então, quando a informação
disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser
adequadamente relacionada ao problema.
A pesquisa é desenvolvida mediante a busca dos conhecimentos
disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros
procedimentos científicos. Na verdade, a pesquisa desenvolve-se ao
longo de um processo que envolve inúmeros movimentos, desde a
formulação do problema até a satisfatória apresentação de resultados.

Para Cervo & Bervian (1983,p.50) “a pesquisa é uma atividade


voltada para a solução de problemas, através do emprego de processos
científicos”.

2.1 POR QUE SE FAZ PESQUISA?

Há muitas razões que determinam a realização de uma pesquisa.


Podemos apresentar dois grandes grupos:

a) Razões de ordem intelectual - decorrem do desejo de


conhecer pela própria satisfação de conhecer.

b) Razões de ordem prática - decorrem do desejo de conhecer


com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente e eficaz.

Vale ressaltar que ambas não são excludentes uma da outra, pois é
inadequado usar as denominações de grupos de pesquisas "puras" e
"aplicadas". A ciência objetiva tanto o conhecimento em si mesmo
quanto às contribuições práticas decorrentes desse conhecimento.

2.2 COMO CLASSIFICAR A PESQUISA?

2.2.1 Com base em seus objetivos

Com relação à pesquisa é usual a classificação em seus objetivos gerais,


que possuem três grandes grupos: exploratórias, descritivas e
explicativas.

a) Pesquisas exploratórias

Têm como objetivo maior familiaridade com o problema, com vistas a


torná-lo mais explícito ou construir hipóteses. Pode-se dizer que estas
pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento das idéias ou a
descoberta de intuições. Estas pesquisas envolvem: levantamento
bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado e análise de exemplo que estimulam a compreensão.

b) Pesquisas descritivas
Têm como objetivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações
entre variáveis. Uma de suas características mais significativas está na
utilização de técnicas padronizadas de coletas de dados, tais como a
observação sistemática e questionários.

c) Pesquisas explicativas
Têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou
que contribui para a ocorrência dos fenômenos. Ë o tipo mais complexo e
delicado porque aprofunda o conhecimento da realidade e explica a razão, o
porquê das coisas. As pesquisas explicativas nas ciências naturais valem-se
quase exclusivamente do método experimental.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 10520: informação


e documentação: citações em documentos; apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

____________. NBR 6023: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:


apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

BATOS, Cleverson Leite, Keller Vicente. Aprendendo a aprender. Introdução a


metodologia Científica. 14. ed. Petrópolis:Vozes, 2000.

FANCHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva,


2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São


Paulo:Atlas,2002.

LAKATOS, Eva Maria MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da


metodologia Científica. 6ª. ed. São Paulo:Atlas, 2006.

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