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• Características principais
amplitude, freqüência, comprimento, velocidade,
fase, potência, etc.
Amplitude (a)
Pico +
Nível zero
• Comprimento de onda λ
Semelhante ao período, só que mede a distância física
(milímetros) de um ciclo
λ = c/f
onde c é a velocidade do som e f a freqüência
inversamente proporcional à freqüência
som agudo => pequeno comprimento
som grave => grande comprimento
Velocidade
• Velocidade de propagação: c = λ f
diretamente proporcional à freqüência e ao comprimento de
onda
depende do meio e da temperatura
344 m/s no ar
1500 m/s na água
5000 m/s no aço
• Efeito Doppler
mudança de velocidade causando mudança de freqüência
ex.ambulância passando
• Observações
importante nos efeitos de eco, reverberação, etc.
Fase
• Fase
depende do instante em que a onda começou
medida em graus, sendo 360 º o ciclo completo
importância
cancelamento:microfones, alto-falantes
efeitos: chorus, flaging, etc.
Envoltória
• Envoltória:
Indica como a energia do som se distribui no tempo
Outro elemento marcante na definição do timbre. Cada
instrumento tem o seu.
Depende de como o som é produzido no instrumento
Existe uma envoltória para cada parcial
ataque
decaimento
amplitude
sustentação
relaxamento
tempo
Envoltória dos instrumentos
• Instrumentos percussivos têm rápido ataque
e decaimento, e não tem sustentação
• A duração (forma da envoltória) pode
também se alterar segundo a maneira de
tocar (ex. pizzicato)
Exemplos de duração/envoltória
Ruído
• Ruído
Sinal não desejado com espectro de freqüência
pouco harmônico.
• Tipos
Inerente aos equipamentos de áudio
Externo
• Faixas de freqüência
Ruído rosa: predominante na faixa musical
(baixas)
Ruído Branco: igual em todas faixas
Potência de uma onda sonora
• Volume (nível de audio): decibel (dB)
1 dB = menor mudança de volume perceptível
É uma medida relativa entre tensões, correntes, potências
ou pressões acústicas
dB = 10 × log10 (nível/nível de referência)
v v v v v v v v v v v v v v v
Relações com a Tônica:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
1 9/8 5/4 4/3 3/2 5/3 15/8 2
Relação dos Intervalos
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
9/8 10/9 16/15 9/8 10/9 9/8 16/15
Dificuldade Principal
• O número de freqüências necessárias à execução
em todas as tonalidades torna impraticável a
construção e execução de instrumentos musicais que
permitam a transposição de tonalidades
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
9/8 10/9 16/15 9/8 10/9 9/8 16/15
v v v v v v v v v v v v v v v
• Acreditava na
“racionalidade” da
Natureza
• Filosofia baseada em
números inteiros.
• Descobriu a lei das
cordas
Pitágoras e o Monocórdio
1:1 - Uníssono
2:1 - Oitava
3:2 - “Quinta Justa”
5:4 - “Terça Maior”
Conclusão: Cordas com comprimentos que são
razões inteiras dos outros soam consoantes.
Quartas e Quintas
Os pitagóricos basearam sua escala em Quartas e Quintas,
que eram consideradas harmonicamente “puras”:
2f = 2 x f1 == Fundamental + 1 Oitava
Terceiro Harmônico
4f = 4 x 1f == Fundamental + 2 Oitavas
Quinto Harmônico
Freqüência do harmônico: eixo horizontal
Amplitude do harmônico: eixo vertical
Fase do harmônico: não mostrada
Análise Harmônica
Afinação - Breve História
• Em 1619, o compositor Michael Praetorius
sugeriu 425 Hz como um padrão de afinação
(chamado “afinação de câmara")
Alturas maiores não eram recomendadas devido
às técnicas de construção limitadas dos
instrumentos de corda.
Em 1855, o Físico francês Jules Lissajous
desenvolveu uma técnica para calibrar diapasões,
sugerindo 435 Hz como a altura padrão.
O governo Francês (Napoleão) adotou 435 Hz em
1859
Adotado internacionalmente em 1885 em uma
conferência em Viena
Afinação - Figuras de Lissajous
• O equipamento de Lissajous refletia um feixe
luminoso a partir de espelhos posicionados
nos diapasões.
Luz produzia figuras que podiam determinar as
freqüências relativas dos diapasões, baseado em
razões de intervalo padrão.
Afinação - Figuras de Lissajous
Afinação - Figuras de Lissajous
• A técnica básica é usada até hoje!!
• Porém hoje são utilizados modernos
osciloscópios gráficos, que decompõe o som
gerando gráficos, simulando o mesmo
padrão.
Afinação - Breve História
• A era industrial (fim dos 1800s) levou a
melhorias em metalurgia e técnicas de
construção de instrumentos.
Esta melhoria permitiu um aumento no padrão de
afinação, dando mais brilho à orquestra
• A afinação de 440 Hz foi adotado nos EUA a
partir de 1939
Orquestras modernas (especialmente na Europa)
usam 442 ou mesmo 445 como afinação de
referência.
Técnicas de Afinação Modernas
• Hoje em dia os instrumentos podem ser
afinados eletronicamente ou acusticamente.
Instrumentos Monofônicos são afinados relativos
a uma única referência. Todos os outros tons são
considerados afinados.
Instrumentos Polifônicos afinam-se relativos a
uma referência, e toda os outros tons são
afinados a partir daquela referência.
Afinação Eletrônica
• Um afinador eletrônico mostra exatamente
qual é o tom que está sendo tocado.
Afinação Acústica
• É feita comparando a afinação do
instrumento com uma afinação de referência
(diapasão, por exemplo)
• Usa-se o batimento entre os sons, se estes
estão desafinados.
Exemplo: 442 vs 440 tem batimento a 2 Hz
Este batimento, por ser de baixa freqüência, é
audível na forma de ritmo
No caso, duas batidas por segundo (2 Hz)
Afinando de verdade
• Afinação apropriada de uma nota em um
dado instrumento é afetada por muitos
fatores, dos quais alguns podemos controlar,
e outros não:
Psicoacústica
Características físicas do instrumento (como ele é
construído)
Temperamento geral do instrumento (como ele é
afinado)
Bibliografia
• Conceitos e Terminologia Musical
Geber Ramalho & Osman Gioia – UFPE