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III,
Instituto das Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Lisboa, 1999, pp.
103 a 175
Cadeira: H.P.C. 1
Docente: Dr. Paulo Guimarães
Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
Cadeira: H.P.C. 2
Docente: Dr. Paulo Guimarães
Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
corporativos”. Parece-me ter sido este gradualismo uma das razões que
permitiu ao sistema corporativo durar tanto tempo.
Cadeira: H.P.C. 3
Docente: Dr. Paulo Guimarães
Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
político, era na altura um ambiente “caótico” que, a meu ver, ainda não
se recompusera totalmente da multiplicidade de partidos políticos
existentes (e mesmo dentro dos vários partidos, ainda não se
recompusera dos vários dissidentesiii). Logo, se havia tantas maneiras de
ver e pensar a política nacional, é coerente que também haja diferentes
maneiras de encarar o corporativismo.
Cadeira: H.P.C. 4
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Cadeira: H.P.C. 5
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Cadeira: H.P.C. 6
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Cadeira: H.P.C. 7
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Cadeira: H.P.C. 9
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Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
Cadeira: H.P.C. 10
Docente: Dr. Paulo Guimarães
Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
pessoas, uma vez que se tratavam muitas das vezes (se não todas...) de
amigos de Salazar, e eram os representantes de cada instituição
diferente (ou seja, representavam a Igreja, as Forças Armadas, as
finanças, et caetera.
Cadeira: H.P.C. 11
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Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
Cadeira: H.P.C. 12
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Cadeira: H.P.C. 13
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Cadeira: H.P.C. 14
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Cadeira: H.P.C. 15
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Cadeira: H.P.C. 16
Docente: Dr. Paulo Guimarães
Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
Salazar, foi tão forte que foi anatemizado por longo tempo (ainda hoje,
nalguns meios) qualquer tipo de corporativismo.xi” (pg. 425).
Cadeira: H.P.C. 17
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Cadeira: H.P.C. 18
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Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
Depois de tudo o que foi dito, creio poder afirmar que sem dúvida
este artigo de Schmitter é sobremaneira importante para compreender
alguns aspectos do corporativismo em Portugal. No entanto, para
compreender bem esta questão (implantação, desenvolvimento,
consequências práticas para a vida quotidiana, queda...), não nos
podemos ficar por uma leitura ou análise deste mesmo artigo, sendo
necessário recorrer a mais bibliografia que vem complementar o que
Schmitter diz (sendo no entanto ressaltar que nenhuma da bibliografia
adicional que eu consultei contradiz as teses do autor). Não o considero
portanto um artigo actualizado, e isso percebe-se bem: apesar da sua
grande importância, ao ter sido escrito antes da revolução de 1974 e da
queda do corporativismo, seria impossível enumerar ou as
consequências desta queda... daí a necessidade de se lerem artigos de
referência, mais actualizados, como os que foram referidos ao longo
deste breve artigo.
Bi b li o grafia
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• ROSAS, F., “História de Portugal, vol. VII”, dir. José Mattoso, Círculo de
Leitores, 1ª edição, 1994
Cadeira: H.P.C. 20
Docente: Dr. Paulo Guimarães
Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889
Ditadura Militar. Correndo o risco de parecer demasiado opiniosa, arriscar-me-ia a dizer que houve uma
justificação plausível para estes golpes militares autoritários, pois parecem-me ter sido a única maneira de
arrancar o País do anarquismo político e confusão mental em que se encontrava.
iv Não esquecer no entanto que o facto deste novo ênfase se situar nesta data está igualmente
ligado à recuperação económica que se fazia sentir por então.
v Que deveriam existir em cada freguesia; assim se vê que praticamente toda a população se
encontrava vigiada...
vi A organização corporativa sobrevive apesar da reacção espontânea contra a burocracia e a
rotina porque se adaptou aos novos tempos e à co-habitação com a burocracia e admitiu que alguns
princípios do corporativismo fossem sendo transformados num crescente intervencionismo; é aqui que se
introduz a questão dos grémios obrigatórios, considerados por Caetano como o que mais se aproxima da
concepção de corporativismo do Estado.
vii Torna-se no entanto referir que, apesar de as eleições terem perdido o seu sentido, sabe-se
que estas nunca deixaram de se realizar durante o período da ditadura; aliás, embora saia do âmbito deste
relatório, não é demais referir que Schmitter tem um artigo precisamente sobre a problemática das
eleições em Portugal durante este período. No entanto, apesar de nunca terem sido suspensas, parece certo
a conclusão de que perderam o seu sentido. Na obra dirigida por Mattoso, “História de Portugal”,
apercebemo-nos dos grandes índices de abstenção eleitoral, o que prova o sentimento da população da
inutilidade de votar.
viii No entanto, como o mesmo autor diz noutro artigo, quando o regime caiu, não tinha
praticamente defensores nenhuns; isto tem a ver com as outras características do regime instituído, que se
pautavam por uma grande repressão, vigilância, censura, etc.
ix Se bem que, em termos democráticos, isto possa ser discutível...
x “Corporativismo”, in BARRETO, A., e MÓNICA, M.ª F., “Dicionário de História de Portugal,
Vol. VII, Suplemento A/E”, Figueirinhas, 1999, pg. 424.
xi “Corporativismo”, in BARRETO, A., e MÓNICA, M.ª F., “Dicionário de História de
Portugal, Vol. VII, Suplemento A/E”, Figueirinhas, 1999, pg. 425.
xii “Corporativismo”, in ROSAS, F., e BRANDÃO DE BRITO, J. M., “Dicionário de História
do Estado Novo – volume I, A-L”, Círculo de Leitores, 1996
Cadeira: H.P.C. 21
Docente: Dr. Paulo Guimarães
Discente: Ana Rita Faleiro, n.º 18889