O documento discute a ética, moral e sujeitos morais. Define ética como o estudo racional da experiência moral humana e moral como o comportamento real em relação às regras e valores. Indivíduos conscientes de si mesmos que podem escolher entre opções são considerados sujeitos morais.
O documento discute a ética, moral e sujeitos morais. Define ética como o estudo racional da experiência moral humana e moral como o comportamento real em relação às regras e valores. Indivíduos conscientes de si mesmos que podem escolher entre opções são considerados sujeitos morais.
O documento discute a ética, moral e sujeitos morais. Define ética como o estudo racional da experiência moral humana e moral como o comportamento real em relação às regras e valores. Indivíduos conscientes de si mesmos que podem escolher entre opções são considerados sujeitos morais.
Prof. Dr. Farley Simon Nobre Escola de Administrao / UFPR - Brasil Email: fsmnobre@gmail.com tica e Moral Ethos termo grego clssico que significa morada, hbitat. Da que tica nesta passagem usada como sinnimo de moral quer dizer um conjunto de atitudes concretas, vinculadas a regras, que deixam a casa ou a morada arrumada, bem funcionante, tornando possvel morar nela com tranquilidade, com segurana e at com prazer. E moral vem de mores, termo latino plural que significa costumes, hbitos, fazendo com que moral equivalha s atitudes e normas que se estabeleceram como hbito de boa convivncia, de bom comportamento. tica Neste curso, a tica ser entendida como a teoria da moral, como filosofia da moral, ou seja, como o estudo racional sobre a experincia moral dos seres humanos. tica , assim, o estudo do comportamento humano, investigao sobre o que bom e o que mau, e sobre o modo de se estabelecerem, histrica e teoricamente, normas vlidas para todos. Moral Moral o comportamento real dos indivduos em relao s regras e aos valores que lhes so propostos. Nesta acepo, moral no o cdigo de normas como tal, mas a maneira como os indivduos se submetem ou obedecem, mais ou menos, a um princpio de conduta. Este conjunto de regras pode ser formulado em cdigos mais explcitos ou at escritos, mas tambm transmitido de maneira difusa, podendo assim haver regras que nem sempre so coerentes entre si. Moral A moral, assim como o direito, tem a ver com regras cuja observao se exige para que o comportamento seja considerado moralmente correto, enquanto a tica o estudo, a anlise terica dessas regras e do fato de haver uma preocupao dos seres humanos com o bem e o mal. Moral Em primeiro lugar, constatamos que desde que h civilizao, h moral, ou seja, h um conjunto de regras que regem o comportamento dos indivduos e dos grupos humanos. De toda forma, constatamos tambm que bem e mal so reconhecidos como tais porque h cumprimento ou descumprimento dessas regras, desses costumes. Portanto, se no houvesse regras ou hbitos estabelecidos, no haveria bem e mal. Sujeitos Morais Seres conscientes de si e dos outros; seres dotados de vontade ou de controlar e orientar desejos e impulsos; seres responsveis, respondendo pelos prprios atos; em suma, seres livres, seres capazes de escolher entre vrias possibilidades, mas, sobretudo, capazes de autodeterminao, dando a si mesmo as normas de comportamento. Sujeitos Morais Seres conscientes de si e dos outros; seres dotados de vontade ou de controlar e orientar desejos e impulsos; seres responsveis, respondendo pelos prprios atos; em suma, seres livres, seres capazes de escolher entre vrias possibilidades, mas, sobretudo, capazes de autodeterminao, dando a si mesmo as normas de comportamento. Exemplo 1: Sujeitos Morais Os cdigos de tica, ento, servem para definir o que e o que no ato moral. Em nossa sociedade capitalista que valoriza a posse de bens materiais e do lucro em detrimento dos valores morais, o que vale no quebrar o cdigo de tica estabelecido. Assim, quando um deputado, senador, prefeito ou vereador aumenta o seu salrio em 300%, argumenta sem constrangimento que a legislao nos permite essa manobra, colocando a culpa num regimento, estar sendo tico, mas, imoral ao mesmo tempo. Exemplo 2: Sujeitos Morais A famlia do Sr. Joo tem o costume de tomar banho junta. Pai, me e filhos (meninas e meninos) sempre tomaram banho juntos. cultural, dentro da casa, a exposio do corpo nu entre eles sem que haja conotaes de sexualidade ou de promiscuidade. No entanto, seus vizinhos, regidos por uma cultura totalmente avessa a esse tipo de comportamento, quando ficaram sabendo do banho coletivo familiar daquela famlia, passaram a denomin-la de imoral. Esse simples e pequeno exemplo pode justificar o que foi afirmado acima: que aes morais, para uns, podem ser imorais para outros. No h como definir quem est certo ou quem est errado, uma questo cultural familiar, de uma micro-sociedade. Duas pessoas podem ter valores diferenciados a respeito do que seja ato moral ou imoral, uma questo de conscincia pessoal. Exemplo 3: Sujeitos Morais A democracia, mal interpretada no seu objetivo, autoriza a sociedade, de modo geral, a usar de qualquer forma manipulativa, que no atente aos cdigos de tica como os regimentos e cdigo penal, por exemplo, para o acmulo de bens. A minoria apoiada pelos polticos, pelos capitalistas, enfim, por quem detm o poder, cada vez ganha mais e, conseqentemente, acumula mais. Por outro lado temos a maioria dessa sociedade que no possui essas habilidades e oportunidades, ou no se interessa por elas. Representam o contraponto das diferenas sociais, no qual algumas pessoas possuem o que no conseguiriam consumir em sua existncia e por isso esbanjam adquirindo carros de milhes e casas suntuosas, desvirtuando por completo o conceito de tica representar bons costumes e bons valores, e por outro lado indivduos mantendo suas famlias com salrio mnimo e vivendo uma subvida, na misria. tico? Sim! Pois no viola as leis do sistema. moral? No! Pois viola os direitos humanos em toda a sua essncia. Conseqncias? Muitas! Principalmente no quesito, aumento do comportamento anti-social como a corrupo, sonegao, agressividade e violncia, o que resta a muitos como recursos para demonstrar a sua indignao. Referncia ASSMANN, Selvino Jos. Filosofia e tica. Apostila PNAP, 2009.