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Comandos Eletroeletrônicos

Dispositivos de Comando e Proteção


Industrial

Prof. Gilmário Lima 1


Parte 1
Contator

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É um dispositivo eletromagnético que liga e
desliga o circuito do motor.

Usado de preferência para comandos elétricos


automáticos à distância.

É constituído de uma bobina que quando alimenta


cria um campo magnético no núcleo fixo que por
sua vez atrai o núcleo móvel que fecha o circuito.
Cessando alimentação da bobina, desaparece o
campo magnético, provocando o retorno do
núcleo através de molas 3
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• São chaves de operação não-manual, que tem uma única
posição de repouso
• São capazes de estabelecer, conduzir e interromper
correntes em condições normais do circuito, inclusive
sobrecargas de funcionamento previstas.
• Possuem contatos auxiliares para comando, sinalização
e outras funções

Aplicações
• Nas ligação e desligamento de cargas não indutivas
(fornos de resistência, aquecedores de água)
• Partida e parada de motores (em gaiola e em anel) 5
Observações

• Os contatores permitem um elevadíssimo número de


operações sem que seja necessária uma revisão ou
substituição de peças.

• Convém notar que os contatores não tem por função


proteger as instalações contra as correntes de curto-
circuito ou sobrecargas prolongadas, mas devem poder
suportar correntes transitórias que normalmente venham a
ocorrer, inerentes as operações no circuito que
comandam. Pode-se. porem, associar aos contatores
fusíveis que irão assegurar proteção contra curtos-
circuitos.
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No contator temos os contatos principais e auxiliares.

Os principais do contator são mais robustos e suportam


maiores correntes que depende da carga que esse motor
irá acionar, quanto maior a carga acionada, maior será a
corrente nos contatos.

Os contatos auxiliares, utilizados para sinalização e


comandos de vários motores, existem o contato NF
(normalmente fechado) e NA (normalmente aberto).

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CONTATOR PRINCIPAL CONTATOR AUXILIAR

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Simbologia numérica e literal

Assim como cada elemento em um comando tem o seu


símbolo gráfico específico, também a numeração dos
contatos e denominação literal dos mesmos tem um
padrão que deve ser seguido.

A numeração dos contatos que representam terminais


de força é feita da seguinte maneira:

1, 3 e 5 Circuito de entrada (linha)


2, 4 e 6 Circuito de saída (terminal)

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Simbologia numérica e literal

Já a numeração dos contatos auxiliares segue o


seguinte padrão:

1e2 Contato normalmente fechado (NF), sendo


1 a entrada e 2 a saída

3e4 Contato normalmente aberto (NA), sendo


3 a entrada e 4 a saída

Nos relés e contatores tem-se A1 e A2 para os terminais


da bobina. 11
Simbologia numérica e literal

Os contatos auxiliares de um contator seguem um tipo


especial de numeração pois o número é composto por
dois dígitos, sendo:

Primeiro dígito: indica o número do contato

Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2)


ou NA (3 e 4)

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Numeração de contatos de um contator de potência

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Numeração de contatos auxiliares

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Símbolos literais segundo NBR 5280

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Parte 2
Disjuntor

! Disjuntor foi visto em Equipamentos Elétricos


16
Parte 3
Relé

! Relé foi visto em Equipamentos Elétricos


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Relé de tempo ou temporizado

Retardado na energização – Atua suas chaves um tempo


após a ligação, ou energização do relé e as retorna ao
repouso imediatamente após seu desligamento ou
desenergização.

Retardado na desenergização – Atua suas chaves


imediatamente na ativação, porém estas chaves só
retornam ao repouso um tempo após a desativação. Não
foi usado o termo energização, e sim ativação, por que
existe um tipo de temporizador na desenergização que
constantemente é energizado e na realidade sua ativação
e desativação se fazem por intermédio da interligação e
do desligamento respectivamente de dois terminais
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específicos.
Relé de tempo ou temporizado

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Relé de tempo ou temporizado

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Relé de Sobrecorrente

Por terminais apropriados se faz fluir por este relé a


corrente da carga que se pretende proteger e quando a
corrente assume um valor superior ao selecionado, o relé
atua seus contatos.

No tipo mais simples chamado térmico, a corrente flui por


elementos que se aquecem e o aquecimento atua em um
par bimetálico, cuja torção promove a atuação das chaves.

São três os elementos pelos quais flui a corrente


monitorada, um para cada fase, e mesmo que haja
sobrecorrente em uma só das fases o relé age da mesma
forma. 21
Relé de Sobrecorrente

As chaves atuadas retornam ao repouso assim que a


corrente volta ao normal, mas podem se manter atuados
desde que a função de rearme manual esteja selecionada.

Outro tipo de relé, para maiores valores de corrente,


funciona associado a um transformador de corrente (TC).

O ajuste do valor de corrente é feito em botão presente no


painel do relé.

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Relé de Sobretensão e Subtensão

Caso a tensão que alimenta ou ativa o relé se torne maior


(no caso do relé de sobretensão) ou menor (relé de
subretensão) que o valor selecionado o relé atua suas
chaves.

Há um relé que atua tanto no caso de subtensão quanto no


caso de sobretensão. No painel do relé se encontra o botão
de ajuste do valor de tensão.

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Relé de Falta de Fase

Destinado a proteger circuitos trifásicos, principalmente


motores, contra os danos provenientes da permanência da
alimentação com falta de fase.

O mais comum é que se utilize uma chave NF desse relé,


que é atuada enquanto há a presença da três fases. Assim
se houver falta de alguma fase tal chave se abre,
desligando o motor protegido, em cujo comando tal chave
se conecta em série com a bobina.

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Parte 5
Ligações de Motores de Indução Trifásicos (MIT)

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Os MITs podem apresentar 6 ou 12 terminais sendo
cada par de terminais referente a uma bobina.

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Ligações em estrela ( ) e em triângulo ( )

Cada bobina do motor trifásico deve receber 220V em


funcionamento normal, exceto se for motor especial para
alta tensão.

O motor de 6 terminais pode ser ligado em 220V ou em


380V;

O motor, de 12 terminais pode ser ligado em 220V, 380V,


440V, ou 760V.

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Ligações em estrela ( ) e em triângulo ( )
A tensão com que se pode alimentar o motor depende da
forma como são associadas suas bobinas.

Tal ligação pode ser estrela ou triângulo sendo que em


triângulo as bobinas recebem a tensão existente entre
fases e em estrela as bobinas recebem tal tensão dividida
por 3.

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Ligações em estrela ( ) e em triângulo ( )

As bobinas do motor de 6 terminais podem ser


associadas em triângulo (para funcionar em 220V) ou em
estrela (para funcionar em 380V ou para partir em 220V).

As bobinas do motor de 12 terminais podem ser ligadas


de diversas formas diferentes: triângulo paralelo (220V) ,
estrela paralelo (380V), triângulo série (440V) e em estrela
série (760V).

Observe-se que em paralelo as tensões são as mesmas


do motor de 6 terminais e em série as tensões são
dobradas. 29
Ligação de motores de 6 terminais

Terminais de alimentação: 1, 2 e 3

Ligação em triângulo (220 V)

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Ligação de motores de 6 terminais

Ligação em estrela (380 V)

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Ligação de motores de 12 terminais

paralelo (220 V) Y paralelo (380 V)

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Ligação de motores de 12 terminais

série (440 V) Y série (760 V)

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