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mais segura e mais barata, em comparação com o método aa) Conservatória do Registo Comercial de Castanheira
tradicional de criação de associações. de Pêra;
A «associação na hora» permite prestar um serviço de bb) Conservatória do Registo Comercial da Lourinhã;
valor acrescentado aos cidadãos, fomentar o associativismo cc) Conservatória do Registo Comercial da Nazaré;
e contribuir para o enriquecimento da sociedade civil. dd) Conservatória do Registo Comercial de Peniche;
Neste momento, a «associação na hora» já está disponí- ee) Conservatória do Registo Comercial de Rio
vel em 87 postos de atendimento em todos os distritos de Maior;
Portugal Continental e na Região Autónoma dos Açores. ff) Cartório Notarial de Competência Especializada da
Desde o dia 31 de Outubro de 2007 até ao final do mês Guarda.
de Agosto de 2009 já se constituíram mais de 1860 asso-
ciações na hora. Em Agosto de 2009 48 % das associações Artigo 2.º
constituídas em Portugal foram associações na hora.
Tendo em conta que o balanço do serviço «associação Aplicação no tempo
na hora» é bastante positivo e que estão reunidas as neces- A disponibilização do regime especial de constituição
sárias condições técnicas e humanas para o efeito, dispo- imediata de associações produz efeitos:
nibiliza-se a «associação na hora» em 29 novos serviços
até ao final de 2009. Com esta expansão, a «associação a) A partir do dia 30 de Setembro de 2009, nos serviços
na hora» passará a estar disponível até ao final de 2009 referidos das alíneas a) a j) do artigo 1.º;
em 116 postos de atendimento espalhados por Portugal b) A partir do dia 30 de Outubro de 2009, nos serviços
continental e na Região Autónoma dos Açores. referidos das alíneas l) a u) do artigo 1.º;
Assim: c) A partir do dia 30 de Novembro de 2009, nos serviços
Manda o Governo, pelo Ministro da Justiça, ao abrigo referidos das alíneas v) a ff) do artigo 1.º
do disposto no artigo 3.º da Lei n.º 40/2007, de 24 de
Agosto, o seguinte: Artigo 3.º
Artigo 1.º Início de vigência
lização do enquadramento legal da assistência espiritual 1969, pelo Decreto-Lei n.º 498/70, de 24 de Outubro, pelo
e religiosa nos estabelecimentos do SNS à luz das normas Decreto-Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto, e pelo Decreto-
jurídico-constitucionais relevantes e das disposições da -Lei n.º 284/99, de 26 de Julho;
Concordata e da Lei da Liberdade Religiosa. b) O Decreto Regulamentar n.º 58/80, de 10 de Outubro;
O presente decreto-lei tem também em consideração as c) O Decreto Regulamentar n.º 22/90, de 3 de Agosto.
recomendações do Plano Nacional de Saúde 2004-2010,
no que respeita à especial importância do acesso à as- Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 30 de
sistência espiritual e religiosa nos estabelecimentos de Julho de 2009. — José Sócrates Carvalho Pinto de Sou-
saúde. sa — Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira — Ana Maria
A assistência espiritual e religiosa nas instituições Teodoro Jorge.
do SNS permanece reconhecida como uma necessidade Promulgado em 16 de Setembro de 2009.
essencial, com efeitos relevantes na relação com o so-
frimento e a doença, contribuindo para a qualidade dos Publique-se.
cuidados prestados. Particular atenção deve ser dada
aos doentes em situações paliativas, com doença de foro O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
oncológico, com imunodeficiência adquirida ou com Referendado em 16 de Setembro de 2009.
severidade similar.
Naturalmente que o novo modelo de assistência espi- O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto
ritual e religiosa não poderá deixar de considerar, igual- de Sousa.
mente, a Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro, que aprovou
o novo regime de gestão hospitalar, bem como as altera- ANEXO
ções verificadas no regime de contratação de pessoal pela
Administração Pública. Regulamento da Assistência Espiritual e Religiosa
Além de adaptar o regime e condições do exercício da no Serviço Nacional de Saúde
assistência espiritual e religiosa ao actual enquadramento
legal dos hospitais do SNS, são ainda estabelecidas as CAPÍTULO I
convenientes regras de acesso, de modo a conciliar a as-
sistência solicitada com o bem-estar físico e espiritual Disposições gerais
dos doentes.
Foi promovida a consulta da Santa Sé, em conformi- Artigo 1.º
dade com o artigo 32.º da Concordata. Foram ouvidas a
Conferência Episcopal Portuguesa, a Comissão Paritária, Objecto
nos termos do artigo 29.º da Concordata, e a Comissão da 1 — O Regulamento da Assistência Espiritual e Re-
Liberdade Religiosa, de acordo com a Lei da Liberdade ligiosa no Serviço Nacional de Saúde (RAER) tem por
Religiosa. objecto assegurar as condições que permitam a prestação
Assim: de assistência espiritual e religiosa aos utentes internados
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons- em estabelecimentos de saúde do Serviço Nacional de
tituição, o Governo decreta o seguinte: Saúde.
2 — A assistência espiritual e religiosa nas unidades
Artigo 1.º
do Serviço Nacional de Saúde é prestada no respeito pela
Regulamento da Assistência Espiritual e Religiosa liberdade de consciência, de religião e de culto garantidas
É aprovado o Regulamento da Assistência Espiritual pela lei.
e Religiosa no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que se
publica em anexo ao presente decreto-lei e do qual faz Artigo 2.º
parte integrante. Âmbito
2 — Os contratos referidos no número anterior são cele- um regulamento interno sobre a assistência que regule,
brados pela administração da unidade de saúde, observado o designadamente:
referencial previsto no n.º 2 do artigo 11.º, e, salvo disposi- a) O horário de atendimento dos assistentes;
ção expressa em contrário, incluem-se no âmbito de aplica- b) O local de atendimento dos assistentes;
ção dos instrumentos de regulamentação colectiva e dos re- c) O horário de celebração de cultos;
gulamentos internos subscritos ou aprovados pela unidade. d) O local de celebrações de cultos;
3 — Os assistentes são contratados mediante audição e) O funcionamento da assistência.
prévia da respectiva entidade religiosa.
4 — A retribuição dos assistentes com contrato de traba- 2 — A aprovação do regulamento é precedida de audi-
lho em funções públicas a tempo completo corresponde, na ção dos assistentes.
falta de acordo entre as partes, à posição remuneratória 12 3 — O regulamento interno sobre a assistência deve ser
da tabela de remuneração única da Administração Pública, disponibilizado aos utentes.
valor de referência que, nos casos de contrato de trabalho
a tempo parcial e de contrato em regime de prestação de
serviços, é calculado proporcionalmente. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Artigo 18.º Assembleia Legislativa
Relatório anual Resolução da Assembleia Legislativa da Região
Os assistentes elaboram anualmente um relatório des- Autónoma dos Açores n.º 18/2009/A
critivo da actividade de assistência espiritual e religiosa 2.º Orçamento Suplementar da Assembleia Legislativa
prestada na unidade e das necessidades verificadas, que da Região Autónoma dos Açores para o ano de 2009
apresentam à administração da unidade para apreciação. A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos
Açores, nos termos do artigo 41.º do Decreto Legislativo
CAPÍTULO VI Regional n.º 3/2009/A, de 6 de Março, aprova o 2.º Orça-
mento Suplementar da Assembleia Legislativa da Região
Regulamento Autónoma dos Açores para o ano de 2009, constante dos
mapas em anexo.
Artigo 19.º
Aprovada pela Assembleia Legislativa da Região Au-
Regulamento de assistência tónoma dos Açores, na Horta, em 9 de Setembro de 2009.
1 — Cada unidade, em articulação com os eventuais O Presidente da Assembleia Legislativa, Francisco Ma-
assistentes, deve elaborar e aprovar, no prazo de 120 dias, nuel Coelho Lopes Cabral.