O documento discute a educação estética na modernidade no Brasil. Resume que a educação estética foi introduzida na escola moderna e na sociedade para promover valores como dança, música e teatro e transformar as pessoas em cidadãos mais civilizados e cultos. O documento também descreve como as reformas urbanas buscavam combinar higiene, civilidade e estética para modernizar as cidades.
O documento discute a educação estética na modernidade no Brasil. Resume que a educação estética foi introduzida na escola moderna e na sociedade para promover valores como dança, música e teatro e transformar as pessoas em cidadãos mais civilizados e cultos. O documento também descreve como as reformas urbanas buscavam combinar higiene, civilidade e estética para modernizar as cidades.
O documento discute a educação estética na modernidade no Brasil. Resume que a educação estética foi introduzida na escola moderna e na sociedade para promover valores como dança, música e teatro e transformar as pessoas em cidadãos mais civilizados e cultos. O documento também descreve como as reformas urbanas buscavam combinar higiene, civilidade e estética para modernizar as cidades.
Biografia Cynthia Greive Veiga, possui graduao em Histria pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982), mestrado em Educao pela Universidade Federal de Minas Gerais (1987) e doutorado em Histria pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Realizou ps doutoramento no departamento de Histria da Universidade de So Paulo (2003). professora da Faculdade de Educao da Universidade Federal de Minas Gerais com atividades docentes e de orientao na graduao e na ps graduao. Realiza pesquisas em Histria da Educao investigando principalmente os seguintes temas: escolarizao, disciplinas escolares, educao da infncia, professores, relaes Inter tnicas, de gnero e classe social na histria da escola. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq- nvel 2. Tema O texto aborda a temtica da Esttica que foi inserida na Nova Escola da modernidade e no meio social de modo geral. Objetivo A esttica na modernidade na sociedade e no ambiente escolar impregnando novos aspectos como: dana, msica, teatro, entre outros. Metodologia Texto composto de forma descritiva reforando suas ideias com as ideias de autores brasileiros consagrados. Resumo/ Ideias Principais Nas cidades foi materializado a criatividade humana. As cidades foram tambm espaos onde foram disseminados a escola, a escrita, a imprensa, o livro e pedra. A cidade tornou-se um lugar da produo da autonomia, da liberdade do indivduo. Existia um contexto de apreenses em que se instaurou o debate educacional sobre a formao de um novo homem para a definio de cidado. Uma das estratgias utilizadas foi a utilizao para isso a difuso da educao esttica das populaes presente nos contedos escolares, na organizao do espao urbano e escolar. O objetivo era realar a modernidade. As imagens das cidades, pessoas paisagens faziam parte das representaes literrias artsticas e cientificas da poca do sc. XIX sc. XX. O progresso disseminaria a tecnologia. Nas cidades tinha tenso entre sujeitos racionais e auto reguladores e aqueles transgressores que ocupavam as leis e normas. Estas reformas visavam dar uma nova viso a modernidade que adentrava ao pas. Criou-se uma ideia de correo de insalubridade do meio social, tendo em vista o desenvolvimento do progresso. Assim, no somente era necessrio reformar e sim construir espaos novos: a velha Ouro Preto pela novssima Belo Horizonte, entre outras. A cincia colaborou para que surgisse uma nova classe que estaria mais prximo dos novos valores tragos pela modernidade. As reformas do espao urbano estiveram carregadas de pressupostos pedaggicos, visando uma educao para todos com intuito de modernizar e civilizar as pessoas. A educao esttica surgiu de uma necessidade de resposta a modernidade. Assim foram inseridos novos contedos como: msica, literatura, dana, teatro, entre outros, de forma que todos colaborassem para se adquirir uma concepo esttica frente aos novos tempos. Assim a educao esttica buscava valorizar tudo o que pudesse transformar as pessoas em mais civilizadas, educadas e cultas. Os apelos a uma educao esttica esta inseridos no contexto da pedagogia sensualista. Rui Barbosa relaciona civilidade e gosto, desenvolvimento fsico e espiritual no andam separados. A educao esttica para o povo envolveu a perspectiva terica da dimenso pedaggica formativa da educao dos sentidos e a perspectiva relativa aos empreendimentos prticos: desenhos, canto, literatura, festas, entre outros. As reformas urbanas buscaram conciliar as ideias sanitaristas com a ideia de uma nova esttica com a higienizao das cidades. A criao dos grupos escolares retirou as aulas das casas dos professores. A combinao higiene, civilidade e esttica apresentam-se como uma forma exterior. A educao para o belo exige uma atmosfera iluminada, somente num espao que combine razo e sensibilidade possvel a consolidao das prticas pedaggicas destinadas a educao do gosto e formao do novo cidado. A esttica possui dimenso libertadora. A educao cvica e educao esttica esta intrinsecamente ligadas. No Brasil a arte esteve presente no currculo primrio nas escolas normais e secundarias. As festas escolares foram pensadas dentro da relao cultural nacional e educao esttica. Se associavam professores e alunos na produo da vontade de ser nao. A educao nacional no se faz sem sentimento patritico, sem esprito pblico e isso se produz com arte e festa. De qualquer forma, as experincias destes tempos iniciais no perduraram por muito tempo, talvez por demonstrarem a fragilidade do prprio campo do entendimento que seria a educao esttica.