Apresentação: Professora bibliotecária Fátima Carreira
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«A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.»
«Está comprovado que quando os bibliotecários e os
professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.»
IFLA/UNESCO (1999)
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«As bibliotecas enfrentam, neste novo contexto e na sua relação com a escola, novos desafios que obrigam à redefinição de práticas e a uma liderança e demonstração de valor que as integrem na estratégia de ensino/aprendizagem da escola e nas práticas de alunos e professores.» In Texto da Sessão, p. 2
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A BE/CRE é um pólo dinamizador da vida pedagógica da Escola, uma vez que, para além de promover a igualdade de oportunidades e o consequente esbatimento de diferenças sociais, é também uma estrutura que coordena os diferentes saberes e as diferentes áreas curriculares.
A BE/CRE desenvolve a sua acção em articulação não só
com toda a Escola, com os Departamentos Curriculares, Directores de Turma, docentes das Áreas Curriculares Não Disciplinares e professores em geral, como também com as várias escolas do concelho, nomeadamente o Agrupamento de Escolas de Vagos e/ou biblioteca do agrupamento e ainda com a Biblioteca Municipal. Regulamento Interno, Art. 76º., pontos 3) e 4)
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Espaço privilegiado de conhecimento e aprendizagem Recurso fundamental para o desenvolvimento das várias literacias Instrumento essencial ao desenvolvimento dos currículos Um importante contributo para o sucesso educativo
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Novo paradigma de avaliação da biblioteca escolar:
Hoje a biblioteca escolar deve centrar-se
essencialmente no seu impacto nas atitudes e nas competências dos utilizadores e não na disponibilização de recursos e equipamentos e oferta de serviços.
Esse impacto deve ser aferido com base em
resultados, analisando periodicamente indicadores de desempenho.
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Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE. Determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados. Identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar (pontos fortes). Identificar pontos fracos para melhorar. Aferir a acessibilidade, a qualidade e eficácia dos serviços e a satisfação dos utilizadores.
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Como demonstrar o impacto da BE nas aprendizagens e a eficiência dos seus serviços?
Implementar o Modelo de Auto-Avaliação
Recolha de evidências
Análise da informação recolhida
Divulgação dos resultados obtidos
Escola Secundária de Vagos 8 Este modelo de auto-avaliação permite à BE fazer: a sua caracterização; uma reflexão sobre os pontos fortes (a manter) e os pontos fracos (a melhorar); um plano pensado para melhorar a sua acção, propondo as mudanças necessárias; essas mudanças implicam recolha de novas evidências para serem avaliadas.
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Este modelo de auto-avaliação tem em vista: sucesso educativo; melhoria das aprendizagens e do trabalho escolar; criação de mais-valias comportamentais, formativas e de aprendizagem junto dos alunos; Optimização dos procedimentos, por forma a melhorar continuamente os resultados, e por consequência a qualidade da BE e dos serviços prestados.
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«O processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir.»
Sendo um objectivo da BE o sucesso da aprendizagem
dos alunos, «a avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação da escola.» In Texto da Sessão, p. 4
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Diversos estudos (…) relacionam de forma directa o trabalho das bibliotecas escolares com o currículo e com as aprendizagens.
Sendo assim, a Biblioteca tem como objectivos:
apoiar o desenvolvimento curricular; promover a leitura e a literacia; desenvolver projectos e actividades de enriquecimento curricular, tendo que estar em permanente articulação com a escola. Escola Secundária de Vagos 12 O processo de auto-avaliação implica: Líder coadjuvante na implementação do Director processo. Professor Líder e gestor de todo o processo, mobilizando a bibliotecário equipa e comunidade.
Professores/Alunos Questionários, entrevistas, grelhas de
observação. Encarregados de Questionários, entrevistas. Educação/Pais Conselho Análise do relatório e recomendações para a Pedagógico melhoria.
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O processo de avaliação passa: pela escolha do domínio a avaliar (um por ano); pela recolha de evidências, através de questionários, entrevistas aos elementos da comunidade escolar; pela avaliação e reflexão sobre as evidências recolhidas; pela divulgação dos resultados, a integrar no relatório da escola; pela construção de um plano de melhoria, a integrar o plano da escola, com vista ao sucesso educativo dos alunos.
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«Este plano deve instituir-se como um compromisso da escola, na sua globalidade, já que um melhor desempenho da biblioteca irá beneficiar o trabalho de todos, docentes e alunos». In Modelo de Auto-Avaliação
Deve por isso estar articulado com todo o
planeamento respeitante à gestão da escola.
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Apresentação do relatório final de auto-avaliação em Conselho Pedagógico, discussão e aprovação. Divulgação dos resultados a toda a comunidade escolar, através dos coordenadores dos departamentos e da plataforma moodle. Elaboração de uma síntese do relatório a integrar no relatório de avaliação da escola e objecto de avaliação por parte da Inspecção Geral de Educação.
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Texto da sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Scott, Elspeth S., How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement McNicol, Sarah, Incorporating library provision in School Self-Evaluation
Jonhson, Doug, Getting the Most from Your School Library Media Program
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares - Modelo de Auto-Avaliação das