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Lixo espacial
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Nem tudo o que foi colocado no espaço permanece em órbita. Souza explicou que os
detritos vão paulatinamente perdendo altitude e, mais cedo ou mais tarde, caem na
Terra. Segundo o chefe do laboratório do Inpe, detritos que estão em altitudes baixas
caem mais rápido, em meses. Já os mais altos permanecem por décadas. “Quando um
satélite é lançado, ele permanece lá por meses ou anos e, ao final da vida útil, é
simplesmente desligado. Ao ser desligado, o satélite deixa de ser usado e se transforma
em lixo. É como se alguém abandonasse um carro e o deixasse ali. Porém, é viável
pegar um carro velho e levar para o pátio. E no caso do satélite não existe um pátio”,
compara Souza.
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Essa possibilidade existe, mas a chance de ser atingido é reduzidíssima. Desde o início
da corrida espacial, foram inúmeros os registros de quedas de detritos em diversas
localidades, como os Estados Unidos, a Austrália e a África. Conforme Souza, porém,
muitas vezes o lixo acaba queimando antes de cair na Terra. Quando consegue
atravessar a atmosfera, o lixo espacial ainda enfrenta a probabilidade de cair no mar, já
que os oceanos ocupam 75% da Terra. “Nunca vai acontecer uma tempestade de lixo
espacial, a física não permite isso. É ficção científica”, esclarece o especialista.
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Para a saúde do planeta Terra, o lixo espacial não tem a menor importância, já que
representa uma quantidade de massa insignificante, segundo explicou o chefe do
laboratório do Inpe. A grande afetada, caso o espaço fosse inutilizado, seria a sociedade.
Os satélites que atualmente estão em órbita, por exemplo, são responsáveis por
transmitir dados, sinais de televisão, rádio e telefone, sem contar os equipamentos que
observam a Terra, fornecem informações sobre mudanças climáticas, podem antecipar
fenômenos naturais e fazer o mapeamento de áreas. “O grande problema do lixo
espacial está lá em cima: é a probabilidade desses fragmentos danificarem
equipamentos necessários para o homem”, explicou o especialista brasileiro.
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“Limpar o espaço não é como limpar um terreno baldio. Não existe tecnologia para
remover esses objetos em órbita, porque a limpeza não é viável”, diz Petrônio Noronha
de Souza. Ele explica que a tecnologia não existe de fato - há apenas algumas idéias. A
concretização desses métodos, contudo, exige um gasto tão astronômico que a
viabilidade técnica acaba sendo questionada.
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10. Há alguma alternativa para evitar que os satélites que estão em órbita não se tornem
lixo espacial?
Sim. O chefe do laboratório do Inpe explica que, para evitar que as centenas de satélites
em atividade se transformem em lixo espacial ao fim de suas atividades, é preciso
programá-los para que eles sigam em direção às chamadas órbitas-cemitério. Assim, os
satélites ficariam em lugares bem distantes da Terra, sem oferecer riscos de colisões. De
acordo com a Nasa, a cada ano, cerca de 200 pedaços de lixo espacial com mais de 10
centímetros entram no espaço.
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Muitas vezes isso não ocorre por razões financeiras. De acordo com Souza, um satélite é
projetado para permanecer em órbita por cerca de quatro anos. Retirá-lo de lá antes de
se auto-desligar para movê-lo em direção a outro lugar significa interromper um
trabalho que custa caro. Se a empresa demora muito, acaba ficando tarde demais. Souza
explica que, ultimamente, as operadoras de telecomunicações, que possuem posições
orbitais muito bem determinadas, têm se interessado em alterar a rota para as órbitas-
cemitério. Isso ocorre porque, se o satélite continuar no mesmo local, pode vir a
atrapalhar a instalação de um novo.
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Segundo Souza, o Brasil possui dois satélites de coleta de dados e mais três satélites em
conjunto com a China. “Nenhum desses cinco dispõe de um sistema para que seja feita
sua remoção em órbita. Por isso, o Brasil não pode se eximir.”
Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/lixo-
espacial/satelite-colisao-poluicao-orbita.shtml
LIXO ESPACIAL
Prof. Renato Las Casas
(01/04/2008)
Acredito que todo problema tem a hora “certa” de ser tratado. Se nas nossas
primeiras investidas espaciais ficássemos preocupados em não deixarmos partes de
foguetes; satélites já inoperantes; peças; resíduos; ferramentas; etc., vagando “soltos” no
espaço; certamente o nosso desenvolvimento astronáutico teria sido bem mais lento.
Hoje, várias décadas após o Sputnik, a situação é muito diferente. Por um lado,
esses “dejetos” (ou “lixo”) gravitando em torno de nosso planeta já são em tão grande
número (e o numero deles cresce cada vez mais) que têm ameaçado a segurança de
nossos astronautas; naves; satélites; etc.; e em alguns casos, já têm até ameaçado a nossa
segurança em terra. Por outro lado, o nosso conhecimento astronáutico chegou a um
nível que nos permite investir na procura de soluções práticas e economicamente viáveis
para o problema, sem determos nosso desbravamento espacial.
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O acidente espacial mais grave até hoje registrado aconteceu em julho de 1996.
Um satélite militar francês (Cerise) foi atingido por um fragmento de um foguete
também francês (Ariane) que dez anos antes havia explodido no espaço. O satélite se
desestabilizou, vindo a cair, felizmente de forma controlada, em nosso planeta.
Algumas ações (por enquanto ainda tímidas) têm sido realizadas para se enfrentar
o problema do lixo espacial. Em fevereiro de 2007, a ONU deu um passo importante
nesse sentido, aprovando as “Diretrizes para a Redução dos Dejetos Espaciais”, em
reunião do Sub-comitê Técnico-Científico do Comitê da ONU para o Uso Pacífico do
Espaço (COPUOS).
Tais diretrizes, entretanto, não têm sido seguidas. Em julho passado, por exemplo, os
astronautas Clay Anderson e Fyodor Yurchikhin, “limpando” a Estação Espacial
Internacional, descartaram no espaço um tanque de amônia de 636 kg.
Fonte: http://www.observatorio.ufmg.br/Pas81.htm
Lixo espacial é o nome dado aos objetos criados na Terra e lançados à órbita que após
desempenharem suas funções permanecem em volta do planeta inutilmente. O lixo
espacial possui desde luvas e ferramentas até pedaços de satélites, naves, foguetes e
outros.
Os objetos que estão inutilmente em órbita são bastante perigosos tanto onde estão, por
colocarem em risco a vida de astronautas, quanto para os satélites de comunicações que
estão em órbita e para a vida no planeta, pois podem a qualquer momento entrar na
atmosfera e atingir algo ou alguém. Esses objetos são projetados para serem destruídos
ao tentar adentrar na atmosfera, alguns objetos conseguem passar pela atmosfera e
atingir áreas habitadas comprometendo a área e a saúde das pessoas.
Por incrível que pareça, existem aproximadamente nove mil fragmentos inoperantes
sobre o planeta, quantidade essa que tende a aumentar com o passar do tempo, já que os
lançamentos são constantes. Apesar de existir a preocupação com o lixo espacial, não
existem métodos eficientes e econômicos para resolver ou amenizar o problema.
Infelizmente não há nada que obrigue o país ou a instituição privada que lança algo no
espaço e deixa o lixo por lá, a assumir as responsabilidades por qualquer problema
proveniente de lixos espaciais que provocam danos no espaço ou dentro do planeta. A
legislação nesse ponto é falha, pois nada relata a respeito desse grave problema.
Também não é interesse para nenhum país desenvolvido que sejam criadas regras que
limitem seus lançamentos ou suas ações espaciais.
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/lixo-espacial.htm
O lixo espacial é responsável pela maior parte dos acidentes com naves, satélites e
até astronautas. No entanto, os perigos desses objetos causarem danos na Terra
é bem pequeno.
Os detritos provenientes dos objetos lançados pelo homem no espaço, que circulam ao
redor da Terra a cerca de 28 000 quilômetros por hora, constituem o que se chama lixo
espacial. São estágios completos de foguetes, satélites desativados, tanques de
combustível e fragmentos de apilrelhos que explodiram. Desde o lançamento do
primeiro satélite artificial pelos soviéticos - o Sputinik - em 4 de outubro de 1957, cerca
de 18 mil objetos foram colocados em órbita. Até recentemente contavam-se 10 mil
objetos de grande ou médio porte e outros 40 mil de pequenas dimensões. O mais
preocupante é que apenas uns 7 mil são maiores do que 20 centímetros. Abaixo desse
tamanho, eles se tornam praticamente invisíveis, pois não são percebidos nas telas dos
radares. Até agora, a maior parte dos acidentes com naves, satélites ou astronautas foi
provocada por fragmentos oriundos da atividade espacial pacífica. Mas com o início dos
testes com armas anti-satélites e do programa Guerra nas Estrelas, dos Estados Unidos,
o problema do lixo espacial vem se agravando de forma assustadora.
Em teste realizado com um satélite destruído por um míssil, 275 fragmentos foram
registrados em radares, logo após a explosão. Mas deve existir um número muito maior
de pequenos fragmentos que não puderam ser percebidos. Há vários exemplos de
veículos espaciais danificados por colisões com detritos espaciais. Uma caixa de
instrumentos eletrônicos do satélite americano Solar Maximum, recuperada pelos
astronautas num vôo da nave Challenger, apresentava 160 perfurações produzidas por
lascas de tinta.
Que ameaça esses objetos - pelo menos os de médio e grande porte - podem representar
aqui na superfície da Terra? Parece ser muito pequena certamente menor que o risco
representado pela queda de meteoritos - e as estatísticas mostram que a margem de
danos pessoais provocadas por essas quedas é de um a cada trinta anos. Em geral quatro
meteoritos de uma tonelada penetram todos os dias na atmosfera terrestre e a queda de
corpos mais pesados não é rara, Em 19 de maio de 1976, uma chuva de fragmentos atin,
giu 500 quilômetros quadrados no Nordeste da China. O maior desses fragmentos
pesava quase duas toneladas - e ninguém morreu, Em dois séculos, apenas sete pessoas
foram atingidas por meteoritos, e nenhuma sofreu danos graves.
A média de objetos do lixo espacial que reentram na atmosfera terrestre é 35 por mês.
Todos os objetos colocados em órbita um dia voltarão à Terra, mas muitos deles levarão
centenas, milhares ou mesmo milhões de anos para reentrar na atmosfera, Alguns, por
suas dimensões e constituição, serão consumidos pelo atrito. Um dos maiores objetos
que já reentrou na atmosfera foi o estágio do foguete Saturno que em 1973 lançou o
Skylab. Pesava 38 toneladas e caiu no oceano Atlântico, em janeiro de 1975. Outros
fragmentos do Skylab caíram no solo e nenhum provocou danos, Não foi registrado, até
hoje, nenhum caso de acidente provocado pela queda de satélites ou de objetos do lixo
espacial. O perigo existe, é claro: as 38 toneladas do Saturno passaram sobre Los
Angeles pouco antes de caírem no Atlântico, perto dos Açores. Mas é pequeno,
Felizmente, parece que o lixo espacial ameaça mais os astronautas em suas naves no
espaço do que as pessoas cá embaixo graças ao envoltório gasoso - a atmosfera - que
recobre a nave em que viajam, a Terra. Ele consome a maior parte dos fragmentos que
poderiam cair aqui.
Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111185.shtml
04/09/2009 - 20h42
da Efe, em Washington
A agência informou que o pedaço de foguete passou da esquerda para a direita acima da
ISS.
"A equipe de controle da missão continua observando os restos [do Ariane], mas eles
passaram como se esperava e já não são motivo de preocupação para o complexo
orbital", assinalou a porta-voz da Nasa Nicole Cloutier Lemasters.
A Nasa observou durante dias a aproximação do lixo espacial para assegurar-se de que
não iria colidir com a ISS ou com o Discovery. Uma aproximação mais perigosa do lixo
teria requerido uma manobra de evasão, acionando-se os motores do ônibus espacial.
O foguete Ariane 5 foi enviado ao espaço em 2006 para colocar em órbita dois satélites
de comunicações.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u619783.shtml
VER!!!!!!!!!!! http://ciencia.hsw.uol.com.br/satelites11.htm
Fonte: http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=4549
VER!!!! http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/lixo-
espacial-1.php
Além dos satélites desativados, as fotos de satélite mostram resíduos espaciais como
fragmentos de aeronaves espaciais que se quebraram,
explodiram ou foram abandonados. De acordo com a
ESA, aproximadamente 50% dos objetos que podem
ser rastreados são derivados de explosões ou colisões
na órbita terrestre.
Por ocasião das Olimpíadas de Tóquio, em 1964 foi lançado o primeiro satélite de
televisão para a órbita terrestre, com o objetivo de transmitir os Jogos Olímpicos.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/04/080415_ciencialixoe
spacial_np.shtml
Mais tarde, os lançamentos russos diminuíram e outros
países inauguraram seus programas espaciais.