Este documento estabelece diretrizes para o licenciamento da destinação de resíduos sólidos, semi-sólidos e líquidos provenientes de fontes poluidoras no estado do Rio de Janeiro. Ele define termos como resíduos perigosos, inertes e não inertes e especifica os requisitos para aterros sanitários e industriais, destruição térmica e outras formas de destinação de resíduos.
Este documento estabelece diretrizes para o licenciamento da destinação de resíduos sólidos, semi-sólidos e líquidos provenientes de fontes poluidoras no estado do Rio de Janeiro. Ele define termos como resíduos perigosos, inertes e não inertes e especifica os requisitos para aterros sanitários e industriais, destruição térmica e outras formas de destinação de resíduos.
Este documento estabelece diretrizes para o licenciamento da destinação de resíduos sólidos, semi-sólidos e líquidos provenientes de fontes poluidoras no estado do Rio de Janeiro. Ele define termos como resíduos perigosos, inertes e não inertes e especifica os requisitos para aterros sanitários e industriais, destruição térmica e outras formas de destinação de resíduos.
Notas: Aprovada pela Deliberao CECA n 3.327 de 29 de novembro de 1994 Publicada no DOERJ de 12 de dezembro de 1994 1 OBJETVO Estabelecer diretrizes para o licenciamento da destinao de resduos slidos, semi-slidos e lquidos, no passveis de tratamento convencional, provenientes de quaisquer fontes poluidoras, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras - SLAP. 2 DOCUMENTOS DE REFERNCA 2.1 Documentos aprovados pela Comisso Estadual de Controle Ambiental - CECA e publicados no Dirio do Estado do Rio de Janeiro: DZ-041 - DRETRZ PARA MPLEMENTAO DO ESTUDO DE MPACTO AMBENTAL (EA) E DO RESPECTVO RELATRO DE MPACTO AMBENTAL (RMA); DZ-949 - DRETRZ DE MPLANTAO DO PROGRAMA "BOLSA DE RESDUOS"; NT-202 - CRTROS E PADRES PARA LANAMENTO DE EFLUENTES LQUDOS; NT-574 - PADRES DE EMSSO DE POLUENTES DO AR PARA PROCESSOS DE DESTRUO TRMCA DE RESDUOS; DZ-1314 - DRETRZ PARA LCENCAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUO TRMCA DE RESDUOS; T-1302 - NSTRUO TCNCA PARA REQUERMENTO DE LCENAS PARA ATERROS SANTROS; T-1304 - NSTRUO TCNCA PARA REQUERMENTO DE LCENAS PARA ATERROS DE RESDUOS NDUSTRAS; T-1305 - NSTRUO TCNCA PARA REQUERMENTO DE LCENAS PARA PROCESSOS DE DESTRUO TRMCA DE RESDUOS; DZ-1310 - DRETRZ DE MPLANTAO DO SSTEMA DE MANFESTO DE RESDUOS NDUSTRAS; DZ-1313 - DRETRZ PARA MPERMEABLZAO NFEROR E SUPEROR DE ATERROS DE RESDUOS NDUSTRAS; DZ-1905 - DRETRZ PARA CONCESSO DE CERTFCADO DE REGSTRO DE ATVDADES DE COMERCALZAO DE PRODUTOS AGROTXCOS, DOMSSANTROS DE USO PROFSSONAL E AFNS. 2.2 Outros diplomas legais: Lei n 1.356, de 03.10.88 - Dispe sobre os Procedimentos Vinculados Elaborao, Anlise e Aprovao dos Estudos de mpacto Ambiental; Lei n 519, de 16.04.84 - Dispe sobre a Proibio de Depsitos de Lixo a Cu Aberto; Decreto n 96.044, de 18.05.88 - Aprova o regulamento para o transporte rodovirio de produtos perigosos; Portaria n 291, de 31.05.88 - nstrues Complementares ao Regulamento do Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos; Decreto n 87.566, de 16.09.82 - Promulga o Texto da conveno sobre a Preveno da Poluio Marinha por Alijamento de Resduos e outras Matrias, concluda em Londres, em 20.12.72; Decreto n 88.821, de 06.10.83 - Aprova o Regulamento para a execuo do servio de transporte rodovirio de cargas ou produtos perigosos e d outras providncias; NBR 10004 - ABNT - CLASSFCAO DE RESDUOS SLDOS; NBR 10006 - ABNT - SOLUBLZAO DE RESDUOS; NBR 10007 - ABNT - AMOSTRAGEM DE RESDUOS; NB - 1264 - ABNT - ARMAZENAGEM DE RESDUOS CLASSE - NO NERTE E - NERTES; NB - 1284 - ABNT - ARMAZENAGEM DE RESDUOS SLDOS PERGOSOS; Lei n 2.011, de 10.07.92 - Dispe sobre a Obrigatoriedade de mplantao de Programa de Reduo de Resduos; Portaria GM 124, de 20.08.80 - Estabelece critrios de localizao de indstrias potencialmente capazes de causar poluio hdrica; Resoluo CONAMA n 05, de 05.08.93, Relativa ao tratamento de resduos slidos oriundos de servios de sade, portos e aeroportos, bem como a necessidade de estender tais exigncias aos terminais ferrovirios e rodovirios; Resoluo CONAMA n 001-A, de 23.01.86, Regulamenta o transporte de produtos perigosos; Portaria n 36, de 19.01.90 - Aprova normas e padres de potabilidade da gua destinada ao consumo humano; Portaria nterministerial n 019, de 29.01.81 - Regulamenta o uso, a produo e a comercializao de Bifenilas Policloradas - PCBs; nstruo Normativa SEMA/STC/CSR n 001, de 10.06.83 - Disciplina as condies de manuseio, armazenagem e transporte de Bifenilas Policloradas (PCBs) e/ou resduos contaminados com PCBs; Portaria n 107 EME, de 20.10.70 - Aprova o Manual Tcnico T9 - 1903 Armazenagem, Conservao, Transporte e Destruio de Munies, Explosivos e Artifcios; Portaria n 53 MNTER-GM, de 01.03.79 - Dispe sobre os projetos especficos de tratamento e disposio de resduos slidos, bem como a fiscalizao de sua implantao, operao e manuteno. 3 DEFNES Para os efeitos desta Diretriz, so adotadas as definies: 3.1 RESDUOS - so restos provenientes de quaisquer atividades ou processos de origens industrial, hospitalar, comercial, agropecuria e outras, incluindo os lodos e cinzas provenientes de sistema de controle de poluio ou de tratamento de gua, nos estados slidos, semi-slidos e/ou lquido, no passveis de tratamento convencional. Os resduos so classificados como perigosos, inertes e no inertes de acordo com a NBR-10.004 da ABNT. 3.2 RESDUOS PERGOSOS - apresentam caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. 3.3 RESDUOS NERTES - quaisquer resduos que, quando amostrados de forma representativa, (NBR-10.007 - amostragem de resduos) e submetidos a contato esttico ou dinmico com gua destilada ou deionizada, temperatura ambiente, conforme teste de solubilizao de resduos) no tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados concentraes superiores aos padres de potabilidade de gua, excetuando-se os padres de aspecto, cor, turbidez e sabor. 3.4 RESDUOS NO NERTES - so aqueles que no se enquadram nas classificaes de resduos Perigosos e nertes nos termos da NBR- 10.004. Os resduos classe - No nertes, podem ter propriedades, tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em gua. 3.5 RESDUOS NDUSTRAS - resduos resultantes dos processos industriais, inclusive os lquidos que por suas caractersticas peculiares no podem ser lanados na rede de esgoto ou em corpos d'gua e que no so passveis de tratamentos convencionais. ncluem-se tambm os resduos gerados nos sistemas de tratamento de efluentes e emisses atmosfricas. 3.6 RESDUOS DE UNDADES DE SERVOS DE SADE, PORTOS, AEROPORTOS, TERMNAS RODOVROS, FERROVROS E POSTOS DE FRONTERA - originados dos servios de sade: provenientes de hospitais, clnicas mdicas, casas de sade, ambulatrios, postos de atendimentos mdico, postos de sade pblica, laboratrio de anlise clnicas e de anatomia patolgica, consultrios mdicos e odontolgicos, centros de hemodilise, bancos de sangue, clinicas veterinrias, farmcias e drogarias centros de pesquisas, desenvolvimento experimentao e produo de produtos biolgicos e de uso humano e qualquer unidade que execute atividades de natureza mdico-assistencial e os resduos provenientes de terminais porturios, aerovirios, rodovirios e ferrovirios e postos de fronteira. 3.7 RESDUOS AGROPECUROS - resduos resultantes da criao, abate e processamento de animais; preparo do solo (incluindo herbicidas), cultivo e processamento da produo. 3.8 RESDUOS DE AGROTXCOS - so aqueles provenientes de atividades industriais de comercializao de produtos agrotxicos incluindo embalagens vazias, produtos com prazo de validade vencido e fora de especificao. 3.9 RESDUOS RADOATVOS - devero obedecer s Normas da Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN. 3.10 RESDUOS SLDOS URBANOS - so os resduos slidos e semi-slidos gerados num aglomerado urbano (residncias, comrcio, logradouros, indstrias, hospitais, etc.), excetuados os resduos industriais provenientes de processos e tratamento, os hospitalares spticos e aqueles advindos de portos e aeroportos. 3.11 ATERRO NDUSTRAL - a alternativa de destinao de resduos industriais, que se utiliza de tcnicas que permitam a disposio controlada destes resduos no solo, sem causar danos ou riscos sade pblica, e minimizando os impactos ambientais. Essas tcnicas consistem em confinar os resduos industriais na menor rea e volume possveis, cobrindo-os com uma camada de material inerte na concluso de cada jornada de trabalho ou intervalos menores, caso necessrio. A apresentao do projeto deste aterro est regulamentada pela T-1304. 3.12 ATERRO SANTRO - a alternativa de destinao de resduos slidos urbano que utiliza tcnicas que permitam disposio destes resduos no solo, sem causar danos ou riscos sade pblica e minimizando os impactos ambientais. Estas tcnicas consistem em confinar os resduos na menor rea e volume possveis, cobrindo-os com uma camada de material inerte na concluso de cada jornada trabalho ou intervalos menores, caso necessrio. A apresentao do projeto deste aterro est regulamentada pela T-1302. 3.13 CLULA - mdulo de um aterro industrial que contemple isoladamente todas etapas de construo, operao e controle exigidos para um aterro industrial. 3.14 DESTRUO TRMCA - processo de oxidao a alta temperatura que destri e reduz o volume de materiais ou substncias. 3.15 "LANDFARMNG"- mtodo de disposio direta na camada superficial do solo, que consiste basicamente da biodegradao do substrato orgnico do resduo com assimilao dos ons metlicos. 4 LCENCAMENTO O licenciamento da atividade de destinao de resduos industriais ser concedido em funo dos sistemas de destinao de resduos industriais e dos materiais ou substncias a serem tratados de acordo com o zoneamento federal; estadual e municipal. Em especial no caso do municpio do Rio de Janeiro, dever ser observada a Lei n 519, de 16.04.84, que probe a existncia e depsito de lixo a cu aberto, nas condies que menciona ou d outras providncias. As instrues e documentaes necessrias para o enquadramento no SLAP esto contidas nas nstrues Tcnicas da FEEMA. 4.1 ESTUDO DE MPACTO AMBENTAL Para o licenciamento de qualquer atividade voltada ao processamento e destinao final de resduos txicos perigosos sero exigidos o Estudo de mpacto Ambiental - EA e o respectivo Relatrio de mpacto Ambiental - RMA no cumprimento da Lei n 1.356, de 03.10.88 e da Resoluo CONAMA N 001/86. As nstrues Tcnicas adicionais para elaborao de Estudo de mpacto Ambiental sero elaborada pela FEEMA. 4.2 VALDADE DA LCENA DE OPERAO A Licena de Operao do aterro (sanitrio ou industrial) poder ser cancelada por qualquer ocorrncia julgada restritiva pela FEEMA. No caso especfico de aterros industriais, o tempo de validade da LO ser igual a vida til prevista para cada clula ou a grupo de clulas implantadas, compreendendo o mnimo de 3 (trs) e o mximo de 5 (cinco) anos. 5 FORMAS PRELMNARES DE TRATAMENTO DE RESDUOS No controle da poluio antes de se verificar a melhor e a mais vivel forma de destinao, devero ser implementados. a) programa de combate ao desperdcio despertando a conscientizao e conservao ambiental, voltados minimizao da gerao de resduos. b) programa de reduo de resduos, em cumprimento a Lei n 2.011, de 10.07.92, que podero abranger as seguintes alternativas: Adoo de tecnologia limpa ou menos poluente; Substituio de matria-prima; Alterao das caractersticas do produto final e de sua embalagem; Reciclagem de materiais nas etapas de produo; Reaproveitamento de resduos na prpria empresa ou por terceiros; Melhoria da qualidade ou a substituio de combustveis ou o aumento de eficincia energtica; mplantao de sistemas de circuito fechado. 5.1 RECCLAGEM 5.1.1 Promover a reciclagem direta dos resduos gerados quer seja atravs de seu reaproveitamento pela prpria atividade geradora ou por terceiros. 5.1.2 Promover a reciclagem indireta dos resduos atravs de seu pr-tratamento e posterior reutilizao como matria-prima pela prpria atividade geradora ou por terceiros. 5.1.3 Participar do programa "BOLSA DE RESDUOS" da FEEMA, ou similar. 5.2 SOLUES NTEGRADAS DE DESTNAO Podero ser adotadas solues integradas entre empresas para tratamento e destinao de resduos industriais. 5.3 TRANSFERNCA DE RESDUOS A transferncia de resduos entre empresas de duas ou mais unidades da federao dever ser precedida de aprovao dos rgos ambientais pertinentes. 5.4 TRATAMENTO DE RESDUOS POR PROCESSOS QUMCOS OU FSCOS Tem como objetivo, alterar suas caractersticas, composio ou propriedades, de forma a reduzir o seu grau de periculosidade tornando mais eficaz sua destinao final. Mtodos de tratamento de resduos mais conhecidos e mais freqentes: solidificao, encapsulamento, neutralizao, reduo, precipitao, destruio trmica e "landfarming". 6 CRTROS PARA DETERMNAO DE RESDUOS 6.1 CRTROS GERAS No permitida a transferncia para disposio no solo de resduos industriais de uma bacia hidrogrfica menos crtica para uma bacia crtica, de acordo com critrios tcnicos adotados pela FEEMA quanto classificao das mesmas (diretrizes especficas de classificao de corpos d'gua, classe 100 "Usos da gua"). No permitida a disposio de resduos industriais diretamente no solo, sem que haja os controles necessrios. No permitida a instalao de aterros em reas inundveis, em reas de recarga de aqferos, em reas de proteo de mananciais, mangues e habitat de espcies protegidas, ecossistemas de reas frgeis ou em todas aquelas definidas como de preservao ambiental permanente, conforme legislao em vigor ou em qualquer rea definida como Unidade de Conservao - UCN A instalao e operao do aterro dever atender s restries das Licenas Ambientais e no alterar a qualidade das colees hdricas. No caso de guas subterrneas devero ser atendidos os limites fixados na Portaria n 036, de 19.01.90, do Ministrio da Sade. 6 2 CRTROS ESPECFCOS 6.2.1 Eliminao de Resduos da Produo de Explosivos Devero ser eliminados de acordo com o disposto na Portaria n 107 EME, de 20 de outubro de 1970, que aprovou o Manual Tcnico T9-1903 - ARMAZENAMENTO, CONSERVAO, TRANSPORTE E DESTRUO DE MUNES, EXPLOSVOS E ARTFCOS. 6.2.2 Bifenilas Policloradas (PCBs) e/ou Resduos Contaminados. O manuseio, o armazenamento e o transporte de PCB's e seus resduos devero obedecer ao estabelecido pela NSTRUO NORMATVA DA SEMA/ST/CSR n 001, de 10 de junho de 1983. As Bifenilas Policloradas, puras ou em misturas bem como transformadores e capacitores contaminados e fora de uso devero ser mantidos estocados conforme a referida instruo normativa, at que seja definida a forma de destinao adequada. A substituio desses fludos dieltricos de transformadores ou capacitores dever obedecer ao estabelecido na legislao em Vigor. 6.2.3 Eliminao de Medicamentos Considera-se como medicamento FORA DE USO, todos aqueles com prazo de validade vencido, sobras no passveis de utilizao, deteriorados por ao de agentes externos ou fatores inerentes fabricao, ou ainda, aqueles proibidos de serem utilizados. Metodologia para Eliminao. Os medicamentos fora de uso devem ser retirados das caixas de papelo devendo estas ser encaminhadas reciclagem; Os medicamentos lquidos devem ser retirados dos frascos, devendo os vidros ser encaminhados reciclagem ou reutilizados aps submetidos a processos especficos de tratamento; As drgeas devero ser retiradas das respectivas cartelas; Os medicamentos devero ser mesclados com argamassa de cimento e areia; A massa resultante - argamassa com medicamentos - dever ser acondicionada em tambores metlicos, de plstico, de papelo ou madeira; A argamassa ser elaborada na proporo volumtrica de 1:4 (uma poro de cimento e quatro pores iguais de areia) levemente umedecida; A relao de disposio no tambor ser de 1:2 (um volume de argamassa para dois volumes de medicamentos); No caso de elevadas concentraes de medicamentos lquidos, estes devero ser previamente solidificados com material inerte; Os tambores metlicos, de plstico, papelo ou madeira, devem ter volume aproximado de 100 (cem) litros; Os tambores, aps preenchidos, devero ser dispostos em aterros sanitrios municipais; Qualquer outra forma de destinao a ser dada aos medicamentos dever previamente submetida a FEEMA, para aprovao. 6.2.4 Resduos de leos Lubrificantes Usados leos lubrificantes usados devero ser encaminhados a firmas re- refinadoras. Quando no for possvel proceder ao re-refino os mesmos podero ser utilizados "in natura como combustvel, respeitados os padres de emisso e qualidade do ar estabelecidos pela FEEMA. 6.2.5 Resduos ndustriais Oleosos S podero ser dispostos em aterros sanitrios se a concentrao de leo presente for de at 10%. Resduos oleosos com percentual de leo superior a 10%, devero ter o mesmo tratamento dado aos resduos industriais perigosos (classe ) ou quando couber, aos resduos no inertes (classe ). Antes da disposio em aterro dever ser apresentado a FEEMA, cpia da anlise do resduo. 6.2.6 Resduos ndustriais Reativos e nflamveis No podero ser dispostos em aterros industriais salvo nos casos onde seja possvel a realizao de tratamento prvio. 6.2.7 Resduos de Agrotxicos Os resduos de agrotxicos incluindo as embalagens vazias, produtos com prazo de validade vencido e fora de especificao, provenientes de usurios e estabelecimentos comerciais, devero retornar ao fabricante para destinao final adequada A destinao a ser dada pelos fabricantes aos resduos de agrotxicos dever ser previamente aprovada pela FEEMA. 7 AMOSTRAGEM DE RESDUOS 7.1 Plano de Amostragem Antes de executar a coleta de qualquer amostra de resduos dever ser elaborado um plano de amostragem, contemplando: 7.1.1 Seleo de Amostrador Para cada tipo de resduo dever ser selecionado o amostrador adequado, conforme NBR 10.007 da ABNT. 7.1.2 Seleo das embalagens para amostras Os resduos a serem amostrados devero ser compatveis com as embalagens. De uma forma geral podero ser utilizados sacos plsticos de polietileno para os resduos contendo solventes e frascos de vidro mbar para resduos foto sensveis. Os resduos contendo pesticidas devero ser coletados em embalagens de alumnio. 7.1.3 Ponto de Amostragem e Nmero de Amostras Devero ser estabelecidos os pontos de amostragem e o nmero de amostras necessrias, conforme NBR-10.007 da ABNT. 7.1.4 Procedimentos de Amostragem Adotar para cada coleta de amostra de resduos, os procedimentos estabelecidos na NBR 10.007 da ABNT 8 ARMAZENAMENTO DE RESDUOS NDUSTRAS 8.1 Resduos No nertes (Classe ) e nertes (Classe ) Para o armazenamento de resduos no inertes e inertes devero ser observadas as condies fixadas na NBR 1.284 da ABNT. O local e a forma de armazenamento devero ser previamente submetidos a FEEMA para apreciao e parecer. 8.2 Resduos Perigosos (Classe ) Para o armazenamento de resduos perigosos, devero ser observadas as condies fixadas na NB 1284 da ABNT. O local para o armazenamento de resduos dever estar situado no mnimo a 1.000 (mil) metros de residncias, hospitais, clnicas e centros mdicos e de reabilitao, de escolas, clubes esportivos e parques de diverso e de outros equipamentos de uso comunitrio j existentes ou previstos. Devero estar situados no mnimo a 50 (cinqenta) metros das faixas de domnio das rodovias municipais, estaduais e federais. Dever estar situado no mnimo a 300 (trezentos) metros da faixa marginal de proteo de qualquer corpo d'gua. Dever ser mantida uma distncia mnima de 2 (dois) metros entre a superfcie do terreno e o nvel mais alto do lenol fretico, determinado em pocas de mxima precipitao. A rea e a forma de armazenamento devero ser previamente submetidas a FEEMA para apreciao e parecer. 9 OBRGAES E RESPONSABLDADES DO GERADOR, TRANSPORTADOR E RECEPTOR DE RESDUOS 9.1 OBRGAES 9.1.1 Gerador de Resduos Ser obrigado a: Fornecer ao transportador e ao receptor a caracterizao exata de cada resduo bem como informaes abrangentes sobre os riscos envolvidos nas operaes de transporte, transbordo, tratamento e disposio; Exigir do transportador o uso de veculo e equipamentos adequados e em boas condies operacionais, para a carga a ser transportada; Enviar resduos apenas a empresas licenciadas pela FEEMA; Cumprir o estabelecido no Decreto n 88.821, da 06 de outubro de 1983 Todas as atividades que em alguma data dispuseram resduos sem o conhecimento da FEEMA, em locais no licenciados, devero informar qualidade e a quantidade dos resduos dispostos, bem como fornecer informaes sobre o local e data de lanamento 9.1.2 Transportador de Resduos Ser obrigado a: Cumprir rigorosamente, em suas atividades, o disposto no Decreto n 88.821, de 06 de outubro de 1983, que aprovou o regulamento para execuo do servio de transporte rodovirio de cargas e produtos perigosos e em especial o Artigo 37, que dispe sobre os seus deveres e obrigaes. 9.1.3 Receptor de Resduos Ser obrigado a: Exigir do gerador a caracterizao exata de cada resduo, bem como as informaes abrangentes sobre os riscos potenciais envolvidos nas operaes de tratamento e disposio; Cuidar para que o estgio de reprocessamento, tratamento e disposio dos resduos se faam sem riscos de danos para o meio ambiente, sade humana e ao patrimnio pblico e privado. OBS: Nos relacionamentos entre o gerador, transportador e receptor devero ser observados os procedimentos do Sistema de Manifesto de Resduos ndustriais que constituem a DZ-1310. 9.2 RESPONSABLDADES 9.2.1 - Gerador de Resduos Ser responsvel: Por qualquer acidente verificado nos locais de sua propriedade destinados a estocagem, tratamento e disposio de resduos por ele gerados; Por qualquer acidente verificado nos locais de propriedade do receptor, destinados estocagem, tratamento e disposio de resduos, desde que o acidente tenha sido causado por elementos ou substncias que no tenham sido claramente informados pelo gerador; Pelo cumprimento do estabelecido no Decreto n 88.821, de 06 de Outubro de 1983, no que se refere as suas responsabilidades. 9.2.2 Receptor de Resduos Ser responsvel: Por qualquer acidente que cause danos ao meio ambiente ou a terceiros verificado nos locais de estocagem, tratamento e disposio de resduos, salvo se tais danos forem causados por elementos ou substncias distintas daquelas informadas pelo gerador. Pelo cumprimento do estabelecido no Decreto n 88.821, de 06 de outubro de 1983, no que se refere as suas responsabilidades. 9.2.3 Transportador de Resduos Ser responsvel: Pelo cumprimento do estabelecido no Decreto n 88.821, de 06 de outubro de 1983, no que se refere as suas responsabilidades. 10 CRTROS DE DESTNAO ALTERNATVA 10.1 DSPOSO EM ATERROS SANTROS Ser permitida a disposio direta em aterros sanitrios de resduos Classe - nertes desde que seja verificada a impossibilidade de reciclagem a exemplo dos listados a seguir: Resduos industriais como - papis, papelo, plsticos, vidros de embalagens no contaminadas, retalhos, resduos de escritrio e refeitrio etc. Lodos de Classe de ETDs - Estao de Tratamento de Despejos ndustriais, desde que previamente aprovado pela FEEMA; Lodos de ETEs - Estao de Tratamento de Esgoto Sanitrio e resduos da limpeza de fossas spticas com teor de umidade inferior a 70%, desde que previamente aprovado pela FEEMA Resduos plsticos em geral, tais como embalagens no contaminadas e resduos de PVA (Policloreto de vinila), PE (Polietileno), PS (Poliestireno) e Poliamida; A disposio em aterros sanitrios de qualquer outro resduo industrial no listado anteriormente, dever ser submetida aprovao da FEEMA; vedada a disposio em aterros sanitrios de todos os resduos perigosos - Classe ; A localizao do aterro dever respeitar a legislao existente sobre zoneamento (federal, estadual e municipal). 10.2 DSPOSO EM ATERROS NDUSTRAS vedada a disposio em aterros industriais, de resduos patognicos, inflamveis, radioativos e reativos; vedada a disposio em aterros industriais, de resduos lquidos, sendo no mximo admitido resduos com 70% de umidade; O aterro dever ser construdo em reas cujas dimenses permitam sua utilizao por perodo mnimo de 20 (vinte) anos; O aterro dever ser situar-se fora da faixa marginal de proteo de qualquer corpo d'gua e respeitada a distncia mnima de 300 (trezentos) metros; Dever ser mantida uma distncia mnima de 2 (dois) metros entre o nvel inferior do aterro e o nvel mais alto do lenol fretico, determinado em pocas de mxima precipitao; A rea til do aterro dever localizar-se no mnimo a 1000 (mil) metros de residncia, de hospitais, clnicas e centros mdicos e de reabilitao, de escolas, de asilos, de orfanatos e creches, de clubes esportivos e parques de diverses e outros equipamentos de uso comunitrio j existentes ou previstos. A rea til do aterro dever ser isolada por faixa de vegetao (cinturo verde) composta por plantas lenhosas, arbreas, arbustivas e at herbceas, dispostas no entorno da rea destinada a aterro industrial. O aterro dever localizar-se no mnimo a 50 (cinqenta metros das faixas de domnio das rodovias municipais, estaduais e federais; O sistema de impermeabilizao inferior e superior do aterro dever atender ao disposto na DZ-1313. A rea do aterro dever ser isolada e controlada de modo a impedir o acesso de pessoas estranhas e de animais; obrigatria a monitoragem do percolado do aterro e a sua influncia em guas superficiais e subterrneas prximas, devendo os dados serem enviados FEEMA, atravs do Programa de Autocontrole - PROCON. Na ocasio, devero ser enviados os respectivos Registros de Operao do aterro, contendo informaes quanto data, procedncia, caractersticas qualitativas, estado fsico, pr-tratamentos realizados e local de disposio de cada resduo recebido no aterro. Eventualmente, podero ser exigidos, pela FEEMA, outros tipos de monitoramento. 10.3 DSPOSO NO MAR Considerando-se o estgio de conhecimento atual, no sero favorecidas solues que contemplem o lanamento de resduos industriais, tratados ou no, no mar. O regulamento deste procedimento consta do Decreto n 87.566, de 16 de setembro de 1982, que promulga o texto da conveno sobre Preveno da Poluio Marinha por Alijamento de Resduos e outras matrias, concluda em Londres, em 29 de dezembro de 1972. 10.4 DSPOSES EM JAZDAS Considerando-se o estgio de conhecimento atual, o encaminhamento de resduos industriais a minas de sal ou de calcrio desativadas poder ser favorecido desde que previamente submetido avaliao da FEEMA 10.5 DESTRUO TRMCA DE RESDUOS A operao dos sistemas de destruio trmica de resduos dever atender s condies operacionais bsicas estabelecidas na DZ-1314 e aos padres de emisso de poluentes do ar estipulados na NT-574.