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INTRODUÇÃO
PRESSUPOSTOS
A esmagadora maioria dos utilizadores das BEs são os alunos e docentes, pelo que
é fundamental mobilizá-los para as tarefas avaliativas. Do empenho destes depende a
resposta a inquéritos, cedência de materiais, actividades de observação, que
introduzem rigor e maior abrangência crítica, tornando-se uma mais-valia para a
melhoria da Escola.
Os pais e encarregados de educação, também devem ser consultados no que
respeita à leitura e utilização da BE pelos seus educandos.
Outras entidades, como por exemplo a Coordenação Interconcelhia, a Biblioteca
Municipal ou o Grupo de Trabalho Concelhio, podem revelar-se úteis, como parceiros
em projectos e na apreciação crítica (análise/interpretação dos resultados e
elaboração de conclusões).
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
ETAPAS
ESTRUTURA DO MODELO
Os quatro domínios:
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular;
B. Leitura e Literacia;
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade;
D. Gestão da Biblioteca Escolar,
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
FINALIDADES DECORRENTES DA APLICAÇÃO DO MODELO
Plano de Avaliação
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
agrupamento. motivar para a sua utilização, actividades. formação de
esclarecer sobre as formas • Observação de utilizadores com as
como está organizada e utilização da BE (O2). respectivas turmas.
ensinar a utilizar os diferentes • Materiais de apoio • Produzir e
serviços. produzidos e partilhar materiais
• Alunos e docentes editados. para a formação
desenvolvem competências com outras escolas
para o uso da BE revelando e BE.
um maior nível de autonomia
na sua utilização após as
sessões de formação de
utilizadores.
• A BE produz materiais
informativos e/ou lúdicos de
apoio à formação dos
utilizadores.
A.2.4 Impacto • Os alunos utilizam, de • Observação de • Introduzir uma
da BE nas acordo com o seu ano/ciclo de utilização da BE (O1). política na escola
competências escolaridade, linguagens, • Trabalhos escolares orientada para o
tecnológicas, suportes, modalidades de dos alunos (T1). ensino sistemático
digitais e de recepção e de produção de • Estatísticas de e em contexto
informação informação e formas de utilização da/s BE. curricular de
dos alunos na comunicação variados, entre • Questionário aos competências
escola/ os quais se destaca o uso de docentes (QD1). tecnológicas,
agrupamento. ferramentas e media digitais. • Questionário aos digitais e de
• Os alunos incorporam no alunos da (QA1). informação.
seu trabalho, de acordo com o • Análise diacrónica • Incentivar a
ano/ciclo de escolaridade que das avaliações dos formação dos
frequentam, as diferentes alunos. docentes e da
fases do processo de equipa da BE na
pesquisa e tratamento de área das TIC e da
informação: identificam fontes literacia da
de informação e seleccionam informação.
informação, recorrendo quer a • Adoptar um
obras de referência e modelo de pesquisa
materiais impressos, quer a uniforme para toda
motores de pesquisa, a escola.
directórios, bibliotecas digitais • Produzir guiões e
ou outras fontes de outros materiais de
informação electrónicas, apoio à pesquisa e
organizam, sintetizam e utilização da
comunicam a informação informação pelos
tratada e avaliam os alunos.
resultados do trabalho • Reforçar a
realizado. articulação entre a
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
• Os alunos demonstram, de BE e o trabalho de
acordo com o seu ano/ciclo de sala de aula.
escolaridade, compreensão
sobre os problemas éticos,
legais e de responsabilidade
social associados ao acesso,
avaliação e uso da informação
e das novas tecnologias.
• Os alunos revelam em cada
ano e ao longo de cada ciclo
de escolaridade, progressos
no uso de competências
tecnológicas, digitais e de
informação nas diferentes
disciplinas e áreas
curriculares.
Problema/ Diagnóstico
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
- Os alunos demonstram compreensão sobre os problemas éticos, legais e de
responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação
e das novas tecnologias.
- Os alunos revelam progressos no uso de competências tecnológicas, digitais
e de informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares.
Intervenientes
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
- Coordenadores dos Departamentos
- Professores e alunos
- Biblioteca Municipal de Góis
- Grupo de Trabalho Concelhio de Góis
- Pais / Encarregados de Educação
Calendarização
Evidências Calendarização
Plano de actividades da BE, em sintonia com PAA e PCE SET./ OUT.
Registos de reuniões/ contactos/ acções (orais/ escritos;
Ao longo do ano
dentro/ fora da Escola)
Grelhas de registos de projectos/ actividades realizadas Ao longo do ano
Observação de utilização da BE (O2) 2x por período
Materiais de apoio produzidos e editados (ex: guia de
utilizador da BE/ guiões no âmbito da literacia da informação/ Ao longo do ano
guia de segurança na Internet, etc.)
Planos de trabalho conjuntos da BE com os docentes das
Ao longo do ano
áreas curriculares e não curriculares
Registos de projectos/ actividades específicas (ex:
Ao longo do ano
bibliopappers)
Boletins informativos e de novidades da BE, bem como o
Jornal em que participa com encarte e recebe cobertura nas Ao longo do ano
actividades
Aplicação de questionários específicos (30% dos docentes /
Novembro
10% dos alunos / Enc. de Educação / Auxiliares de Acção
Maio
Educativa) – QD1; QA1
Frequência com que são realizadas actividades de literacia da
Ao longo do ano
informação/ promoção da leitura com recurso à BE
Satisfação dos pedidos dos utilizadores (títulos/ serviços) Ao longo do ano
Registo de utilização de computadores Diário
Entrevistas nos casos dos alunos do Pré-escolar e 1º ano de Novembro
escolaridade Maio
Comentários sobre actividades articuladas entre a BE e a sala
Sempre que ocorram
de aula (pesquisa, organização e síntese da informação)
“Ninho de Ideias” (caixa de sugestões/ reclamações) Ao longo do ano
Conversas informais Ao longo do ano
Ao longo do ano
Observação de alunos em trabalho na BE/CRE – O1
(ver a evolução)
Organização e análise de trabalhos realizados pelos alunos Em colaboração com os
(ex: portefólios) – O2 professores
Instrumentos de marketing, com a Plataforma Moodle do
Ao longo do ano
AEG, a lista de difusão da BE, registos fotográficos e vídeo
d) Análise de documentação:
- PEE;
- PCT;
- Plano de actividades da BE/CRE;
- Reg. Int. da BE/CRE;
- Análise de registos de actividades/projectos relacionados com a BE/CRE;
Estes resultados dizem respeito as toda a escola e toda a escola deve ser
envolvida. As conclusões são partilhadas em função das responsabilidades próprias,
devendo cada elemento comprometer-se na melhoria dos aspectos menos positivos.
A comunicação da auto-avaliação assume-se como o procedimento crucial tendo
em vista as futuras acções necessárias à promoção do “valor” da BE/CRE.
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como
recurso de aprendizagem.
• A BE tem um grande impacto nas competências tecnológicas e de informação dos alunos:
80% ou mais sabe utilizar com proficiência fontes de informação e estratégias de pesquisa
diversificadas e detém excelentes competências tecnológicas, de acordo com o seu
ano/ciclo de escolaridade.
• A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento, visível em 80% ou mais dos alunos,
de um leque de valores e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da vida.
• A BE organiza actividades de formação de utilizadores, com algumas turmas em função de
necessidades detectadas.
• A BE articula com os docentes responsáveis pelas áreas de projecto e/ou apoio ao
estudo/estudo acompanhado, a integração do ensino de competências de informação
nestes domínios e apoia o trabalho escolar em algumas áreas disciplinares em que é
solicitada: 60% a 79% dos docentes articulam com a BE para o desenvolvimento destas
competências.
• A BE apoia algumas acções promotoras do uso das TIC e da Internet, quer como
3 ferramentas de acesso à informação e recurso para a aprendizagem, quer como
instrumentos de produção e comunicação de informação trabalhada.
• A BE tem um impacto considerável nas competências tecnológicas, digitais e de
informação dos alunos: uma boa parte dos alunos (60 a 79%) sabe utilizar com proficiência,
fontes de informação e estratégias de pesquisa diversificadas e detém boas competências
tecnológicas e digitais, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade.
• A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento nos alunos (60% a79% dos alunos)
de um leque de valores e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da vida.
• A BE organiza no início de cada ano lectivo uma visita à biblioteca com as turmas de início
de ano/ciclo, no sentido de sensibilizar os alunos para a sua utilização.
• A BE realiza pontualmente, em ligação com algumas actividades disciplinares e projectos
curriculares que solicitam o seu apoio, o ensino em contexto de competências de
informação: 45% a 59% dos docentes articula com a BE para o desenvolvimento destas
competências.
• A BE desenvolve com algumas limitações a utilização das TIC e da Internet como
ferramentas de acesso à informação e recurso para a aprendizagem, quer como
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instrumentos de produção e comunicação da informação trabalhada.
• A BE tem um impacto razoável nas competências tecnológicas, digitais e de informação
dos alunos: 45% a 59% dos alunos sabem utilizar fontes de informação e estratégias de
pesquisa diversificadas mas os restantes revelam ainda fortes lacunas nesse domínio e
detêm competências tecnológicas e digitais básicas.
• A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento nos alunos (45% a 59% dos alunos)
de um leque de valores e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da vida
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
• A BE não organiza actividades de formação de utilizadores.
• A BE não desenvolve trabalho articulado com os docentes para o ensino em contexto de
competências de informação: apenas menos de 45 % articula com a BE para o
1 desenvolvimento destas competências.
• A BE não promove suficientemente as TIC e a Internet como ferramentas de acesso,
(a precisar produção e comunicação de informação e como recurso de aprendizagem.
de • A BE tem um fraco impacto nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos
desenvol- alunos: apenas menos de 45% dos alunos sabem utilizar fontes de informação e estratégias
vimento de pesquisa diversificadas e detêm as competências tecnológicas e digitais mínimas, de
urgente) acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade.
• A BE pouco contribui para o desenvolvimento nos alunos (menos de 45% dos alunos), de
valores e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da
vida.
Levantamento de necessidades
CONCLUSÕES
DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA
Guia da Sessão 5: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de
operacionalização (Parte 1)
Portal da Educação
http://www.min-edu.pt/np3/1997.html
Sítio RBE
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/76
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)
Nov.2009
JCS
Formando: José Carlos Santos O Modelo de Auto-Avaliação das BEs: Metodologias de Operacionalização (parte I)