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Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Sessão 7: 03 a 08.DEZ.

2009

O Modelo de Auto - Avaliação das Bibliotecas Escolares


METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (Conclusão)

TAREFA 2
Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu, faça
uma análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE,
nesses Relatórios.
_______________________________________________________________________

A amostra de avaliação externa que elegi foi a do Agrupamento de Escolas de


Góis (AEG), realizada entre 14 e 16 de Janeiro de 2008 pela IGE.

Este momento de avaliação externa foi o primeiro no âmbito do “Programa Nacional de


Avaliação das Escolas Básicas e Secundárias” a considerar as dimensões
fundamentais do seu trabalho (Lei nº 31/2002, de 20/12).
Após uma fase piloto, a IGE desenvolve regularmente esta actividade consignada
como sua competência no Decreto Regulamentar nº 81-B/2007, de 31/07, de quatro
em quatro anos.

Numa primeira leitura do modelo de avaliação externa proposto pela IGE e do modelo
de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares, encontramos uma base comum, já que
qualquer uma das avaliações pressupõe uma recolha de evidências, a definição de
pontos fortes, aspectos a melhorar/implementar, e ainda a elaboração de um plano de
acção/ melhoria a curto/ médio prazo.
Assim, considero que o processo de avaliação externa pretende sobretudo fomentar a
auto-avaliação do Agrupamento constituindo um instrumento de reflexão e de debate,
que identifique as oportunidades e constrangimentos com vista à melhoria nas
diversas áreas de intervenção. De agora em diante, ao articular-se com os
mecanismos de auto-avaliação postos em prática no AEG (incluindo a “Auto-avaliação
da BE/CRE), poder-se-á cruzar a informação e uniformizar processos através dos
tópicos de análise comuns.

Em Janeiro de 2008, o AEG ainda não estava munido de todas a evidências que
pudessem suportar exaustivamente o serviço educativo prestado à comunidade. Por
este facto, alguns aspectos foram menos visíveis, ou pelo menos na sua extensão

Formando: José Carlos Santos Agrupamento de Escolas de Góis


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Sessão 7: 03 a 08.DEZ.2009

plena. Nestas circunstâncias encontrava-se a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos


Educativos (BE/CRE) que mesmo assim não deixou de merecer uma menção muito
positiva no ponto “3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros” com o seguinte
teor: “A biblioteca da escola sede sofreu uma intervenção profunda no quadro
do programa Rede de Bibliotecas Escolares, apresentando-se como um espaço
agradável, amplo, funcional e suficientemente apetrechado. É de realçar que a
biblioteca tem um plano de actividades próprio, devidamente estruturado,
integrando acções e projectos que abrangem também a educação pré-escolar e
o 1º ciclo (p. ex., concurso de marcadores para livros e sessões de leitura
dirigidas à educação pré-escolar e ao 1º ciclo)”. Num relatório-tipo da IGE, que
nunca é muito extenso, considero que muita informação sobre a actividade da equipa
da BE/CRE se encontra incluída neste excerto.
Se considerarmos que o AEG, integra três jardins-de-infância, cinco escolas do 1º
CEB e uma escola dos 2º e 3º CEB, distribuídas por três grandes núcleos geográficos
significativamente distantes (um deles a cerca de 45 Kms), e que a intervenção na
BE/CRE decorreu no ano escolar anterior, os resultados não poderiam ser muito mais
auspiciosos.
Noutro campo, “2. Prestação de serviço educativo”, é expresso que o AEG
“desenvolve actividades e projectos no sentido de proporcionar aos alunos
experiências diversificadas de aprendizagem no campo cultural, artístico e
desportivo”. Não se afirma expressamente a realização da feira do livro, encontros
com autores, semana da leitura, hora do conto, concursos literários, etc., precisamente
por não existir ainda uma recolha sistemática de evidências que possibilitem em sede
de painel do inquérito IGE concretizar estas actividades. Da mesma maneira, no ponto
“4. Liderança”, é referido que “existe uma rede de parcerias estabelecidas com
diversas entidades locais e regionais, consubstanciada num amplo conjunto de
actividades”, mas não são enumeradas as parcerias nem as actividades, sendo
algumas delas respeitantes ao serviço que a BE/CRE presta à Comunidade.
Mais adiante, no campo “Avaliação por factor”, no ponto “4.4 Parcerias, protocolos
e projectos” é referido que o “Agrupamento participa (…) nos projectos da Rede
de Bibliotecas Escolares, Programa de Educação para a Saúde, Plano Nacional
para o Ensino do Português, Plano de Acção para a Matemática,
Sócrates/Comenius e Plano das Novas Tecnologias”, mas não estabelece as
ligações de cooperação entre estes projectos que foram de facto dinamizadas no
AEG, extensivas ao Plano Nacional de Leitura, que também não é referido.

Formando: José Carlos Santos Agrupamento de Escolas de Góis


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Sessão 7: 03 a 08.DEZ.2009

Em suma, urge sistematizar a recolha de informação precisa (auto-avaliação da


BE/CRE) e devidamente reconhecida pelas estruturas organizacionais do AEG, no
sentido de se poder fazer uso da mesma em qualquer circunstância sem deixar
aspectos importantes por salientar.
O valor acrescentado que as bibliotecas introduzem na relação de ensino-
aprendizagem e para a vida futura, inicialmente é tão ténue e enfrenta tantas
resistências, que as equipas das BE’s têm que se munir de todos os instrumentos
para fazer prevalecer o investimento material e humano nesta estrutura educativa.
No Agrupamento de Escolas de Góis esta estratégia tem dado bons frutos, quer
junto da Direcção, que apoia muito fortemente (em todos os aspectos) as iniciativas do
grupo de trabalho da BE/CRE, quer da restante comunidade educativa que acarinha
este espaço e os seus serviços.

08.DEZ.2009
José Carlos Santos
Coordenador da Equipa da BE/CRE do AEG, desde SET.2006

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