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6. CONSIDERAES FINAIS
A partir do experimento realizado, chegou-se s seguintes concluses:
Ambas as espcies possuem um bom desenvolvimento em ambientes afticos
(mais de 50%), todavia, o rabanete apresenta uma porcentagem de
germinao maior em tais ambientes, portanto, podemos caracteriz-lo
enquanto uma espcie fotoblstica negativa; por sua vez, a alface, devido a
ter uma pequena variao na porcentagem de germinao, pode ser
caracterizada como fotoblstica neutra.
Ambas as espcies estudadas possuem um baixo nvel de germinao quando
expostas a baixas temperaturas, seja em ambientes fticos ou afticos;
todavia, impossvel determinar com exatido se as espcies so
estenotrmicas, uma vez que faltaria um teste em altas temperaturas; todavia,
mesmo com as limitaes do experimento, definimos ambas as espcies como
estenotrmicas, devido baixa resistncia de ambas a ambientes frios.
Quanto exposio das sementes a um meio aleloptico, verificou-se que o
rabanete mais bem adaptado a tal exposio, uma vez que 81% das
sementes germinaram, enquanto no caso da alface apenas 51% das sementes
germinaram.
Ambas as espcies podem ser consideradas estenoalinas, uma vez que quase a
totalidade das sementes de ambas as espcies no foram capazes de germinar
em ambientes com a presena de uma soluo salina.
O Raphanus sativus, portanto, com base nos experimentos em laboratrio, uma
espcie melhor adaptvel a diversos tipos de ambientes com condies adversas, ao contrrio
da alface, que possui um nvel de adaptao inferior ao do rabanete. Neste sentido, o rabanete
uma espcie mais propcia a colonizar diversas reas do planeta, devido ao fato de que
mais resistente a algumas restries do meio, diferentemente da alface, espcie a qual menos
adaptada a tais interferncias.
Em um contexto biogeogrfico, de extrema importncia entender as condies
adversas as quais cada espcie, em um estudo especfico, so capazes de suportar, a fim de
entender quais so as espcies capazes de ter um desenvolvimento em determinadas reas,
bem como entender a expanso de espcies para novas reas; entender a distribuio das
espcies no espao a essncia da biogeografia.
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REFERNCIAS
ANDRO-SOUZA, Y.; PEREIRA, A. L.; SILVA, F. F. S. et al. Efeito da salinidade na
germinao de sementes e no crescimento inicial de mudas de pinho-manso. Revista
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