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RELATÓRIO ABNT

TÉCNICO IEC/TR
60079-13
Primeira edição
26.03.2007

Válida a partir de
26.04.2007

Equipamentos elétricos para atmosferas


explosivas
Parte 13: Construção e utilização de
ambientes ou edificações protegidas por
pressurização
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres
Part 13: Construction and use of rooms or buildings protected by
pressurization
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Palavras-chave: Ambientes pressurizados. Áreas classificadas.


Descriptors: Pressurized room. Hazardous area.

ICS 29.260.20

ISBN 978-85-07-00326-7

Número de referência
ABNT IEC/TR 60079-13:2007
7 páginas
©ABNT 2007

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Sumário Página

Prefácio Nacional....................................................................................................................................................... iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
3 Classificação do interior do ambiente......................................................................................................... 2
4 Princípios de construção dos ambientes ................................................................................................... 2
5 Medidas de proteção ..................................................................................................................................... 3
6 Valores de sobrepressão e de vazão do gás de proteção ........................................................................ 5
7 Fornecimento de gás de proteção ............................................................................................................... 6
8 Verificação e ensaios .................................................................................................................................... 6
9 Marcação ........................................................................................................................................................ 6
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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT IEC/TR 60079-13 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Graus de Proteção de Invólucros (Índices IP), Grau de Proteção de Motores, Invólucros
Pressurizados (Ex-p) e Edificações Pressurizadas (CE-03:031.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 12, de 29.12.2006, com o número de Projeto 03:031.05-001.

Este Relatório Técnico é uma tradução idêntica da IEC/TR 60079-13:1982, que foi elaborada pelo Comitê Técnico
Electrical Apparatus For Explosive Atmospheres (IEC/TC 31).
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NORMA BRASILEIRA ABNT IEC/TR 60079-13:2007

Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas


Parte 13: Construção e utilização de ambientes ou edificações protegidas
por pressurização

1 Escopo
Este Relatório Técnico define as condições nas quais um equipamento elétrico suscetível a causar uma ignição
pode ser utilizado em um ambiente ou edificação situada onde gases ou vapores inflamáveis podem estar
presentes, sendo o ingresso destes gases ou vapores para o interior do ambiente evitado através da manutenção
no seu interior de um gás de proteção a uma pressão superior à atmosfera externa.

Este Relatório Técnico inclui recomendações para a construção, instalação de equipamentos e operação
dos ambientes ou edificações e suas partes associadas, tais como dutos de entrada e saída do gás de proteção
e dos dispositivos de controles auxiliares necessários para a produção e manutenção de sobrepressão satisfatória.

Também recomenda os ensaios necessários para evidenciar que a instalação está conforme com estas
recomendações e a marcação a ser colocada nos ambientes ou edificações.

Este Relatório Técnico refere-se somente a ambientes ou edificações no interior dos quais não exista fonte interna
de liberação (normal ou potencial) de gases ou vapores inflamáveis.

2 Termos e definições
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2.1 Ambiente ou edificação

Um invólucro (ou invólucros) provido(s) com portas, entradas para cabos, eletrodutos etc, contendo equipamentos
elétricos e tamanho suficiente para permitir a entrada de pessoas as quais são esperadas trabalhar ou permanecer
dentro do invólucro por um período prolongado.

NOTA Em todo o conteúdo deste Relatório Técnico o termo “ambiente” é empregado sem distinção para designar
ambientes ou edificações.

2.2 Aberturas

Qualquer buraco, porta, janela ou painel fixo não vedado.

2.3 Gás de proteção

O gás utilizado para manter uma sobrepressão no interior do ambiente ou para purgar ar nestas circunstâncias.

2.4 Pressurização

Tipo de proteção através do qual o ingresso de uma atmosfera explosiva para o interior de um ambiente é evitado
através da manutenção, neste ambiente, de um gás de proteção a uma pressão maior do que aquela da atmosfera
ambiente.

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2.5 Ambiente pressurizado

Ambiente no qual o gás de proteção é mantido a uma pressão maior do que aquela da atmosfera ambiente.

2.6 Pressurização com compensação de perda

Método pelo qual o fornecimento do gás de proteção é suficiente para manter a sobrepressão no interior
do ambiente, com uma vazão equivalente as perdas inevitáveis do ambiente e seus dutos associados, estando
todas as aberturas de saída fechadas.

2.7 Pressurização com diluição contínua por gás de proteção

Método pelo qual a sobrepressão interna é mantida no interior do ambiente e seus dutos associados, com uma
vazão contínua e intencional de gás de proteção passando através destes, através das aberturas com seções
controladas.

2.8 Purga

Operação de passagem de uma quantidade de gás de proteção através do ambiente e seus dutos associados,
com o objetivo de reduzir qualquer concentração de gás ou vapor inflamável a um nível seguro.

3 Classificação do interior do ambiente


A ABNT NBR IEC 60079-10 define as diferentes zonas e possibilita a definição da classificação da área onde o
ambiente está situado.

É considerado que o interior do ambiente deve receber, na falta de pressurização, a classificação de área com
base no ambiente de maior risco dentro da qual possua no mínimo uma abertura direta.

A pressurização do ambiente, após a purga, permite a utilização de equipamentos elétricos que não são, de outra
forma, adequadamente protegidos para a classificação da área.
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NOTA A atmosfera interna de um ambiente que é parcialmente situado em uma área classificada, com todas as aberturas
direcionadas para o interior de áreas não classificadas, é considerada não classificada.

4 Princípios de construção dos ambientes


4.1 Dutos de gás de proteção e suas conexões

Convém que os materiais utilizados para os dutos do gás de proteção e suas conexões possuam resistência
química e física adequada para sua utilização pretendida.

Convém que os dutos e conexões sejam capazes de suportar 1,5 vez a máxima sobrepressão especificada em
serviço normal, com um mínimo de 200 Pa. Convém que dispositivos de segurança apropriados sejam instalados
se existir a possibilidade de ocorrência de sobrepressões em serviço capazes de causar deformações perigosas
dos dutos ou conexões.

Convém que a posição, as dimensões e o número dos dutos de entrada sejam suficientes para assegurar uma
purga efetiva. Convém que o número de dutos seja escolhido em relação ao projeto e arranjo dos equipamentos a
serem protegidos.

Convém que os dutos de entrada sejam considerados partes integrantes do ambiente. Em particular, onde eles
passem através de áreas classificadas, é desejável que eles sejam pressurizados em relação à atmosfera
ambiente. Entretanto, se a integridade mecânica e a vedação dos dutos podem ser garantidas, então é permitido
que a pressão no interior dos dutos seja menor do que a da atmosfera ambiente.

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4.2 Entrada para circuitos elétricos, serviços e dutos de gás de proteção

Convém que a entrada de cabos elétricos, eletrodutos e outros serviços (gás de proteção, água etc.) diretamente
no ambiente seja realizada de forma que a sobrepressão necessária seja mantida e a entrada de gases e vapores
inflamáveis seja impedida.

4.3 Onde houver aberturas de saída instaladas em áreas classificadas, é recomendável que estas sejam
providas com venezianas ou válvulas de fechamento automático para evitar, tanto quanto possível, o ingresso da
atmosfera explosiva externa, em caso de falha da pressurização.

5 Medidas de proteção
Recomenda-se adotar medidas de proteção para evitar que equipamentos elétricos instalados em um ambiente
pressurizado causem uma explosão no momento da energização ou em caso de falha da pressurização.

Convém que estas medidas sejam determinadas pelas características dos equipamentos elétricos, pelas
condições ambientais e pela utilização de dispositivos de segurança para monitorar a atmosfera do interior do
ambiente, ou para atuar um alarme ou possibilitar o desligamento automático das fontes de alimentação.

Tais medidas são as seguintes:

5.1 Na energização

Durante a partida inicial, ou após desligamento, e seja qual for a classificação da área, é necessário, antes da
energização de qualquer equipamento elétrico do interior do ambiente que não seja adequadamente protegido
para a classificação da área:

1) Assegurar que a atmosfera interna não é explosiva (ver Nota 1) ou proceder com uma purga prévia com
duração suficiente para que a atmosfera interna possa ser considerada como não explosiva (ver Nota 2).

2) Pressurizar o ambiente.
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NOTAS

1 Uma atmosfera é considerada não explosiva quando, em todos os pontos do ambiente e dos invólucros e dutos
associados, a concentração de gases ou vapores inflamáveis está abaixo de 25% do limite inferior de explosividade.
Convém que o local de medição seja cuidadosamente escolhido, de forma a determinar a maior concentração de gás.

2 Geralmente o volume do gás de proteção requerido para a purga é estimado em pelo menos 5 vezes o volume interno do
ambiente e de seus dutos associados.

5.2 Na falha da pressurização

5.2.1 Primeiro caso

A atmosfera no interior do ambiente, considerada como não explosiva quando pressurizada, é classificada como
Zona 1 na falta de pressurização, de acordo com a seção 3 (caso excepcional).

5.2.1.1 Se qualquer equipamento elétrico instalado no ambiente não for adequado para a classificação
da área, convém que sejam implementadas as seguintes providências:

alarme adequado (visível, audível ou ambos), indicando a falta da pressurização, e

ação imediata de restabelecimento da pressurização, e

interrupção automática das fontes de alimentação tão rapidamente quanto possível, dentro de um período
de tempo definido, com relação à necessidade de uma parada programada.

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Na determinação do período de tempo, devem ser levadas em consideração as precauções adotadas para evitar o
ingresso de misturas de gases inflamáveis e os prováveis efeitos da difusão, convecção e “respiração” do gás pelo
ambiente. Este período de tempo pode também ser prolongado para facilitar uma parada programada dos
equipamentos, no interesse da segurança, contanto que seja verificada que a atmosfera imediatamente no lado
externo do ambiente não seja explosiva.

5.2.1.2 Se qualquer equipamento elétrico instalado no ambiente for adequado para Zona 2, convém que
sejam implementadas as seguintes providências:

alarme adequado (visível, audível ou ambos), indicando a falta da pressurização, e

ação imediata de restabelecimento da pressurização, e

desligamento programado das fontes de alimentação se a pressurização não puder ser restabelecida para um
período de tempo extenso ou se a concentração de gases inflamáveis estiver elevada a níveis perigosos.

5.2.2 Segundo caso

A atmosfera no interior do ambiente, considerado como não explosiva quando pressurizado, é classificada como
Zona 2 na falta de pressurização, de acordo com a seção 3 (caso mais freqüente).

Se qualquer equipamento elétrico instalado no ambiente não for adequado para a classificação da área, convém
que sejam implementadas as seguintes providências:

alarme adequado (visível, audível ou ambos), indicando a falta da pressurização, e

ação imediata de restabelecimento da pressurização, e

desligamento programado das fontes de alimentação se a pressurização não puder ser restabelecida para um
período de tempo extenso ou se a concentração de gases inflamáveis estiver elevada a níveis perigosos.

5.3 Outras medidas de proteção


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Quaisquer que sejam as medidas de proteção que sejam adotadas, convém que as seguintes providências
complementares sejam implementadas:

5.3.1 Convém que todos os equipamentos elétricos que necessitem ser energizados na falta da pressurização,
particularmente aqueles que asseguram a pressurização, iluminação e telecomunicações essenciais, sejam
adequados para utilização na zona correspondente ao local da sua instalação; no caso onde estes equipamentos
estejam no interior do ambiente é necessário levar em consideração a zona correspondente à classificação do
interior do ambiente (ver seção 3).

NOTA Estas providências permitem que as instalações de iluminação e de telecomunicação essenciais permaneçam em
serviço, mesmo no evento de perigo.

5.3.2 Convém que o alarme visível ou audível seja localizado onde ele seja imediatamente percebido pelo
pessoal responsável que executará as ações necessárias.

5.3.3 Convém que tanto um dispositivo de monitoração da pressão ou de monitoração de vazão ou ambos
sejam utilizados para a monitoração satisfatória do funcionamento da pressurização.

NOTA O intertravamento elétrico sobre motores de ventiladores não é adequado para indicar falha da pressurização.
Isto não fornece uma indicação no evento de, por exemplo, o deslizamento de correias dos ventiladores, do desacoplamento
do ventilador do eixo ou da rotação reversa do ventilador.

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5.3.4 Em certas circunstâncias, tal como a necessidade da manutenção de equipamentos elétricos em


operação, pode ser conveniente o fornecimento de duas fontes de gás de proteção, de forma que cada uma possa
assumir a função da outra em caso de parada de uma fonte. Convém que cada fonte seja capaz de manter
independentemente a sobrepressão necessária.

Tabela 1

Resumo das medidas de proteção a serem tomadas no evento de falha da pressurização, conforme indicado
na seção 5

Equipamentos elétricos instalados


Classificação do
interior do Equipamentos
Equipamentos adequados para Equipamentos não protegidos para
ambiente 1) adequados para
utilização em Zona 2 qualquer área classificada
Zona 1
alarme adequado alarme adequado
(visível, audível ou ambos) (visível, audível ou ambos)
ação imediata para ação imediata para
restabelecimento da restabelecimento da
pressurização pressurização
Nenhuma ação desligamento programado das interrupção automática das
Zona 1
necessária fontes de alimentação se a fontes de alimentação tão
pressurização não puder ser rapidamente quanto possível,
restabelecida para um período dentro de um período de tempo
de tempo extenso ou se a definido, com relação à
concentração de gases necessidade de uma parada
inflamáveis estiver elevada a programada
níveis perigosos
Nenhuma ação necessária alarme adequado
(visível, audível ou ambos)
ação imediata para
restabelecimento da
pressurização
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Nenhuma ação desligamento programado das


Zona 2
necessária fontes de alimentação se a
pressurização não puder ser
restabelecida para um período
de tempo extenso ou se a
concentração de gases
inflamáveis estiver elevada a
níveis perigosos
1)
Classificação no evento de falta de pressurização.

6 Valores de sobrepressão e de vazão do gás de proteção


6.1 Convém que o sistema de pressurização seja capaz de assegurar uma velocidade de saída de gás através
das aberturas do ambiente quando todas estas aberturas estiverem abertas ao mesmo tempo. Convém que a
velocidade seja maior do que as correntes de ar externo, mas não levem a uma pressão tão elevada no interior
do ambiente que torne difícil a abertura e o fechamento das portas.

NOTA Onde portas, janelas e aberturas são instaladas com venezianas, estas tem que estar fechadas quando da
verificação deste requisito.

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6.2 Convém que uma sobrepressão mínima de 25 Pa (0,25 mbar) com relação à atmosfera externa seja
mantida em todos os pontos do interior do ambiente e de seus dutos associados, uma vez que perdas são
suscetíveis de ocorrer, estando fechadas todas as portas e janelas.

6.3 Se existirem quaisquer equipamentos consumidores de ar no interior do ambiente pressurizado, convém


que a vazão através do sistema de pressurização seja capaz de atender a todas as necessidades; caso não seja,
convém que o ar extra requerido seja fornecido por um sistema em separado.

NOTAS

1 O sistema de pressurização pode também incluir dispositivos de aquecimento, ventilação e ar-condicionado além e sobre
os equipamentos necessários para atender aos requisitos acima.

2 O projeto de um ambiente pressurizado deve também considerar:

o número previsto de pessoas para permanecer no ambiente, de forma a assegurar a necessidade de renovação de ar;

os tipos de equipamentos a serem instalados no interior do ambiente e suas necessidades de resfriamento de ar,
se necessário;

7 Fornecimento de gás de proteção


Convém que o gás de proteção, em virtude de qualquer produto químico ou impurezas que ele possa conter,
não produza efeitos prejudiciais ou introduza um risco de redução da segurança.

NOTA O gás de proteção pode também ser utilizado para outras finalidades, tais como resfriamento dos equipamentos.

8 Verificação e ensaios
8.1 Antes da colocação do ambiente pressurizado em serviço, convém que a documentação técnica seja
examinada e, se necessário, recomenda-se realizar um ensaio.
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8.2 Em particular, convém assegurar que:

a construção do ambiente e as medidas de proteção sejam tais que a purga possa ser efetivada

a sobrepressão mínima (ver 6.2) possa ser mantida com a taxa de vazão mínima do sistema de
pressurização, com todas as aberturas fechadas, em condições normais de serviço

9 Marcação
9.1 Convém que todas as portas do ambiente pressurizado sejam claramente marcadas no lado externo,
pelo seguinte aviso, ou equivalente:

“Aviso – Ambiente pressurizado – Feche esta porta”

9.2 No interior do ambiente, convém indicar as seguintes informações:

Sobrepressão mínima requerida, ou taxa de vazão correspondente do gás de proteção

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9.3 Regras a serem observadas para a instalação em questão:

a) Quando da energização:

De acordo com 5.1, convém colocar um aviso perto da chave do ventilador de pressurização e do disjuntor
geral para os circuitos do ambiente, com os seguintes dizeres, ou equivalente:

“Aviso: Recomenda-se que o ventilador de pressurização seja operado durante t min antes da
energização da instalação, a menos que tenha sido verificado que a atmosfera do ambiente não esteja
explosiva”

NOTA t é o tempo requerido para a purga na taxa de vazão mínima.

b) Em caso de falha de pressurização:

De acordo com 5.2, convém que listas detalhadas indiquem os equipamentos a serem desenergizados,
os tempos requeridos e, se necessário, permitidos para cada operação, e quaisquer outras medidas a serem
particularmente tomadas no evento de falha da pressurização.
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