Para a realização desta tarefa seleccionei relatórios da IGE dos quatro Agrupamentos de Escolas da zona Centro e que foram realizados em 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009.
A razão da escolha do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã
(2006707), prende-se com o facto de ser o local onde sou PB. Em seguida tentei analisar relatórios de Agrupamentos situados no concelho da Covilhã e com o mesmo nível de ensino (Ensino Básico).
Em todos os relatórios verifica-se que não existe uma grande
preocupação em fazer uma análise pormenorizada às actividades desenvolvida pelas bibliotecas.
No caso do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, podemos
ler:
• “O Agrupamento está dotado de 5 bibliotecas escolares,
que integram a rede nacional de bibliotecas escolares, bem equipadas, localizadas respectivamente na escola sede e em quatro escolas do 1º ciclo do ensino básico. Existe coordenação entre elas de modo a conseguir potenciar a oferta existente ao nível do Agrupamento”.
O relatório do Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve refere
que:
• “A Biblioteca da escola sede é um espaço onde se
organizam e decorrem, ao longo do ano lectivo, diversas actividades com participação dos alunos e da restante comunidade escolar”.
• ”Nos anos mais recentes, o Agrupamento tem participado
em diversos projectos nacionais e internacionais, tais como: Rede de Bibliotecas Escolares, …”.
• “ Os horários dos diversos serviços foram definidos de
forma a responderem às necessidades dos utentes, sendo de salientar o funcionamento alargado da biblioteca (…).”
• “O Agrupamento dispõe de duas bibliotecas integradas
na rede nacional de bibliotecas escolares – uma na escola sede e outra e outra na EB1 da Vila do Carvalho -, que se constituem como um recurso importante.”
No caso do Agrupamento de Escolas do Teixoso, lemos:
• “A escola sede (…) integra um bloco central com espaços
diversificados, um bloco com a biblioteca e o centro de recursos e …”
• “Existem duas bibliotecas - integradas na rede de
bibliotecas escolares – que são importantes recursos pedagógicos, aos quais as crianças e os alunos acedem no âmbito de actividades programadas, como, por exemplo, “A Hora do Conto”, que envolve, também os encarregados de educação. Indo ao encontro dos objectivos do Plano Nacional de Leitura, procede-se à circulação de livros por todas as unidades do Agrupamento, através de baús pedagógicos (bibliocaixas). Os responsáveis pela biblioteca da Escola sede disponibilizam informação estruturada aos seus leitores, designadamente através da organização do desdobrável “A Magia da BE”. É realizada a monitorização da utilização destes recursos pedagógicos e a biblioteca da Escola Sede é avaliada com carácter sistemático.
• “São desenvolvidos múltiplos projectos e actividades que
estimulam e valorizam as aprendizagens e contribuem para elevar as expectativas e a satisfação da comunidade educativa, destacando-se a atribuição de troféus aos alunos que têm melhor desempenho (…). Estas acções incluem concursos promovidos pelas Bibliotecas do Agrupamento.”
• Após a aplicação de questionários internos, concluiu-se
que como pontos fortes mais salientes, se encontrava a biblioteca, …
Em relação ao Agrupamento de Escolas do Tortosendo,
podemos referir:
• “Relevem-se as acções dinamizadas pelas duas
bibliotecas, integradas na Rede Nacional das Bibliotecas Escolares, com impacto no aperfeiçoamento de competências ao nível da Linga Portuguesa” • Pontos fortes “Actividades dinamizadas pelas bibliotecas com repercussões na melhoria das competências dos alunos”.
• “… A existência de duas bibliotecas é uma mais-valia,
sendo espaços muito procurados e que dinamizam um conjunto apreciável de actividades”.
• A colocação do pessoal não docente nas bibliotecas
requer formação específica.
• “…Releve-se a adesão ao Plano Nacional de Leitura, (…),
bem como a integração, na Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, das bibliotecas da escola sede e da Escola básica do 1º ciclo do Largo da Feira. Os diversos materiais destes espaços chegam a todos os jardins-de-infância e às escolas do 1º ciclo, através da circulação frequente de baús de livros, sendo de assinalar as várias acções promovidas com impacto no aperfeiçoamento de competências no âmbito da língua Portuguesa. É também de registar a realização da Semana da Leitura em todos os estabelecimentos.”
Para concluir, posso dizer que a avaliação externa não põe
em evidência a importância do papel da BE nas actividades de ensino /aprendizagem, na leitura, na literacia da informação e na melhoria do conhecimento das competências dos alunos.
Ainda temos um longo caminho a percorrer para que o
trabalho da BE mereça, por parte da IGE, o reconhecimento que lhe é devido.