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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de

operacionalização (Parte I)
Domínio C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

«É cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem


o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso educativo
das crianças e jovens que servem.»1

Subdomínio

C1 – Apoio e actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

Indicadores

C1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo


autónomos.

C1.3 – Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre


fruição dos recursos.

Introdução

A avaliação das BE é um acto bastante complexo. Nesta difícil equação, é necessário


integrar os imputs como, por exemplo, a qualidade dos equipamentos ou das colecções,
processos e outputs, mas também medir o impacto que as BE têm nos seus utilizadores.

Para este trabalho escolhi, como indicador de processo, o C.1.1 e como indicador de
impacto ou outcome, o C1.3.

PLANO DE AVALIAÇÃO

Identificação do(s) problema(s)

- Os alunos revelam pouca autonomia na execução das tarefas escolares, nomeadamente


no desenvolvimento de hábitos de trabalho e organização da sua própria aprendizagem.

- A BE apresenta um acervo um pouco desfasado que nem sempre vai de encontro às


expectativas e gostos dos utilizadores.

1
Texto da sessão 4, http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=10178

Rui Manuel de Almeida Festa | Turma 9


O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte I)
Domínio C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

Identificação do objecto de avaliação


C1.1 Apoio e actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
Limitações Acções para Melhoria Evidências

- Excessiva carga horária por parte - Reforçar a articulação com as áreas de Estudo - Horário da BE
de algumas turmas, não Acompanhado/ apoio ao estudo. - Questionários/grelhas
permitindo aos alunos tempo de observação QD1
disponível para utilizar a BE num (adaptado); O5; QA3 e
contexto de trabalho. QEE1 (adaptado).
- Inexistência de acervo - Melhorar a oferta de espaços, tempos e
documental informatizado e oportunidades para o desenvolvimento de
acessível aos frequentadores da actividades de leitura, investigação e estudo com
BE. alunos ou grupos.

Identificação do objecto de avaliação


C1.3 Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos
Limitações Acções para Melhoria Evidências

- A BE apresenta um acervo um - Intensificar a parceria com a BM, quanto ao


pouco desfasado que nem sempre empréstimo de documentos para leitura
vai de encontro às expectativas e recreativa.
gostos dos utilizadores.
- Falta de rotinas de participação e - Solicitar um maior envolvimento e participação - Caixa de sugestões.
envolvimento. dos alunos e professores, relativamente a - Percentagens de
sugestões para enriquecimento do acervo da BE. empréstimos
- Promover o acervo da BE junto da comunidade domiciliários.
educativa (criação de uma newsletter/ - Número de visitantes
actualização constante do blogue da BE/CRE). ao blogue da BE/CRE.

Intervenientes

- Equipa da BE
- Direcção Executiva
- Conselho Pedagógico
- Docentes
- Alunos
- Encarregados de Educação

Calendarização
1º Período:
- avaliação diagnóstica breve;
- escolha do domínio a avaliar;
- elaboração do plano de avaliação. 2
2º Período:
- aplicação dos questionários O5; QA3 e QEE1 (adaptado);
- recolha e tratamento de dados.

Rui Manuel de Almeida Festa | Turma 9


O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte I)
Domínio C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

3º Período:
- aplicação dos questionários O5; QA3 e QEE1 (adaptado);
- recolha e tratamento de dados;
- elaboração do relatório de auto-avaliação;
- criação de um plano de melhoria.

Recolha e tratamento de dados

Neste ponto, considero importante referir que a complexidade do Modelo e a


inexperiência do professor bibliotecário na aplicação do mesmo, serão limitativos em relação à
recolha, mas, principalmente, ao tratamento de dados.
Contudo, ultrapassadas as limitações, é óbvio que todos os materiais que permitirão o
tratamento de informação serão valorizados ao longo de todo o processo, assim como as
informações e sugestões recolhidas.
Todos os questionários e grelhas de observação, considerados relevantes, serão
objecto de tratamento, contando, para tal, com a ajuda de um colega de informática ou de
alguém com experiência neste tipo de tarefa.

Análise e comunicação da informação

Após o tratamento e análise dos dados recolhidos, espero estar numa posição de
poder aferir o grau de satisfação dos intervenientes e a qualidade do impacto nas
aprendizagens dos alunos.

«Os pontos fortes merecem ser sublinhados e louvados, de forma a


serem mantidos. As áreas que precisam de melhorar merecem de todos os
envolvidos uma leitura atenta, que perspective os factores envolvidos,
devendo conduzir à elaboração de um plano de acção que possa
efectivamente ser implementado e desenvolvido. Esse plano irá alimentar o
processo contínuo de melhoria e, de acordo com o ciclo de auto-avaliação,
deverá ser avaliado em profundidade quando o domínio for novamente
objecto de análise.»2

Há medida que formos tratando a informação, é meu objectivo transmitir as


conclusões aos principais envolvidos. Depois de redigido, o relatório final de auto-avaliação da
BE será apresentado à Direcção Executiva e ao Conselho Pedagógico. Este deverá ser
analisado, discutido e, posteriormente, divulgado a toda a comunidade educativa, pois estará
disponível para consulta na página do Agrupamento.

2
RBE, Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar, p.72

Rui Manuel de Almeida Festa | Turma 9

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