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Síntese da Sessão 2
A realização desta tarefa apontava para o exercício de uma análise SWOT à biblioteca da sua
escola e verificámos que houve um número de formandos que ainda demonstrou alguma
dificuldade na aplicação destes conceitos. Parece-nos assim importante começar por algum
enquadramento deste instrumento da gestão, que se revela essencial no diagnóstico da situação
actual da BE, para poder perspectivar um Plano de Acção (de Desenvolvimento ou Estratégico)
para os próximos 4 anos.
Gerir é, segundo a definição mais corrente, a arte de conduzir uma organização ou serviço
com vista ao cumprimento da sua missão e à prossecução dos seus objectivos. Por isso, organizar
e gerir os serviços de biblioteca exige do professor bibliotecário práticas capazes de fazer a
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diferença e influenciar o sucesso da BE. É necessário estabelecer prioridades, delinear estratégias,
planear, executar programas e políticas e, ainda organizar recursos humanos e materiais. Contudo,
para que o planeamento seja o mais eficaz possível é necessário, em primeiro lugar, fazer o
diagnóstico. Não devemos basear o diagnóstico em impressões ou sensações, mas sim em
ferramentas de gestão.
A análise de diferentes situações obriga-nos a recorrer a instrumentos diferenciados, a
análise SWOT é um desses instrumentos que se aplica em momentos de (re)definição das
estratégias organizacionais. SWOT é um termo inglês construído com as iniciais de “Strenghts”
(Forças), “Weakeness” (Fraquezas), “Opportunities” (Oportunidades) e Threats “Ameaças”.
A clarificação dos conceitos é essencial para um bom entendimento desta ferramenta e
sucesso na sua aplicação.
Factores Internos
Aspectos Negativos
Aspectos Positivos
Factores externos
A análise SWOT integra-se numa prática do planeamento estratégico, essencial à boa gestão
da biblioteca escolar. Os professores bibliotecários devem agir como verdadeiros estrategas,
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gestores e líderes de modo a ir transformando as ameaças possíveis em oportunidades de
desenvolvimento da biblioteca escolar e da promoção do sucesso das aprendizagens dos alunos.
Gestão da Mudança
• Poucas práticas de avaliação sistemática e continuada como parte de todo o processo, não
como um trabalho acrescido que “impossibilita” a realização de outras actividades.
• A pouca importância atribuída à BE como factor determinante na qualidade das
aprendizagens realizadas pelos alunos e no desenvolvimento de competências para uma
aprendizagem ao longo da vida.
• Inexistência de práticas de trabalho colaborativo entre docentes, que se estende ao
trabalho com o professor bibliotecário.
• A ideia de que a documentação escrita não serve para nada, a não ser para dar trabalho.
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Como principais acções prioritárias foram apontadas, entre outros:
As formadoras
Júlia e Margarida