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Seção ROOTS 8 HIV E AIDS: COMEÇANDO A AGIR

1 Introdução ao HIV e à AIDS


Esta seção examina o significado do HIV e da AIDS e como o HIV se propaga. As
informações são compartilhadas na forma de perguntas e respostas. Procure responder às
perguntas primeiro, sozinho ou em grupo, para ver quanto conhecimento já existe. As respostas
são dadas nas páginas seguintes e podem ser discutidas em maior profundidade em grupo.

Perguntas
1 O que significam as iniciais HIV?
2 Quais são os sintomas do HIV?
3 O que significam as iniciais AIDS?
4 Qual é a diferença entre HIV e AIDS?
5 Quanto tempo leva para que o HIV se transforme em AIDS?
6 É fácil reunir dados sobre o HIV e a AIDS? Por quê?
7 Há cura para o HIV ou a AIDS?
8 Como as pessoas contraem o HIV?
9 Que mitos existem sobre a transmissão do HIV?
10 Que fatores podem aumentar o risco da infecção causada por relações sexuais?
11 Quem têm mais probabilidades de contrair o HIV através de relações sexuais: os homens ou as
mulheres?
12 Quais são os riscos de infecção causada por relações sexuais vaginais, anais ou orais? (As relações
sexuais vaginais consistem na introdução do pênis na vagina. As relações sexuais anais consistem
na introdução do pênis ou outros objetos no ânus. As relações sexuais orais consistem na
estimulação do pênis ou da vagina, usando a boca.)
13 Como se pode diminuir o risco de infecção causada por relações sexuais?
14 Por que as pessoas que se injetam drogas como a heroína ou a cocaína (chamados de usuários de
drogas intravenosas – UDIs) correm mais risco de infecção?
15 Como se pode diminuir o risco de infecção do HIV causada por práticas que perfuram a pele?
16 Que riscos os produtos sangüíneos apresentam?
17 De que maneiras o HIV pode ser transmitido da mãe para o bebê?
18 Quem corre risco de contrair o HIV? Quais são os grupos mais vulneráveis?
19 Com que rapidez o HIV se propaga?

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1 O que significam as iniciais HIV?

As iniciais HIV significam Human Immunodeficiency Virus (VIH – Vírus da


Imunodeficiência Humana). Isto quer dizer:
■ ele afeta os seres humanos
■ ele destrói o sistema imunológico do organismo (a defesa do organismo contra as
infecções)
■ ele é um vírus, o que significa que pode ser transmitido de pessoa para pessoa.

2 Quais são os sintomas do HIV?

Quando uma pessoa recém se infectou, ela pode ter sintomas semelhantes aos da gripe por
uma semana ou duas. Entretanto, ela pode depois se sentir bem por muitos anos, sem
nenhum outro sintoma.

3 O que significam as iniciais AIDS?

As iniciais AIDS significam Acquired Immune Deficiency Syndrome (SIDA – Síndrome da


Imunodeficiência Adquirida). Isto quer dizer:
■ é algo que uma pessoa contrai de outra pessoa, ao invés de algo genético, com que ela já
nasce
■ o sistema imunológico do organismo foi danificado
■ ela consiste numa série de infecções ou sintomas, que variam de pessoa para pessoa.

4 Qual é a diferença entre HIV e AIDS?

O HIV é o vírus que causa a AIDS. Nem todos que têm o HIV têm AIDS, mas todos os que
têm AIDS têm o HIV. O HIV leva à AIDS quando o sistema imunológico fica tão fraco, que
o organismo contrai várias infecções, tais como a tuberculose e o cobreiro. Estas são chamadas
de “infecções oportunistas”, porque usam a oportunidade que o HIV oferece para infectar o
organismo. São estas e outras doenças que matam a pessoa, e não o HIV ou a AIDS. A
história dos cupins, abaixo, pode ser uma maneira útil de descrever o que acontece quando
alguém tem HIV e AIDS.

O HIV invade o organismo como cupins invadindo um casebre de barro. Para começar, não há
nenhum estrago aparente. Porém, lentamente, os cupins comem as estacas e o sapé que mantém a
casa de pé. Um dia, vem um vento forte e derruba a casa. O que fez com que a casa caísse: o vento
ou os cupins?

Stepping stones (1995) escrito por Alice Welbourn, ActionAid, página 79.

5 Quanto tempo leva para que o HIV se transforme em AIDS?

Pode levar até dez anos, mas pode ser uns cinco anos para as pessoas pobres. O período de
tempo depende de uma série de fatores, inclusive a cepa do HIV, a saúde geral, o acesso aos
cuidados de saúde e a idade. Sem tratamento, a morte geralmente ocorre um ou dois anos
após a primeira infecção oportunista.

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Uma pessoa com HIV precisa ter cuidado para se proteger contra outras infecções. É possível
para uma pessoa com HIV se reinfectar com o vírus, enfraquecendo ainda mais o sistema
imunológico e acelerando a morte.
Entretanto, as pessoas com HIV podem ter uma boa qualidade de vida e prolongá-la com um
estilo de vida saudável e tratamento com medicamentos anti-retrovirais.

6 É fácil reunir dados sobre o HIV e a AIDS? Por quê?

Reunir dados sobre o HIV e a AIDS é muito difícil.


■ O HIV é invisível.
■ Nem todos fazem o teste de HIV devido à falta de conscientização, ao medo ou à falta de
instalações para a realização de testes.
■ Quando uma pessoa morre, o atestado de óbito talvez não registre a morte como tendo
sido causada pela AIDS, principalmente se não era sabido se ela tinha ou não HIV.
■ Os testes não conseguem detectar o HIV nos três primeiros meses após a infecção. Isto é
chamado de “período de janela imunológica”. Uma pessoa que teve um resultado negativo
para o seu teste durante este período, na verdade, pode estar com o vírus.
■ Devido ao estigma, as pessoas podem não dar respostas verdadeiras nos questionários.
■ Alguns governos não gostam de revelar o verdadeiro número de pessoas com HIV e AIDS.
Por estes motivos, é necessário fazer estimativas. O número real de pessoas com HIV e AIDS
pode ser maior do que as estatísticas oficiais mostram.

7 Há cura para o HIV ou a AIDS?

Ainda não foi encontrada a cura para o HIV e a AIDS. As infecções oportunistas geralmente
podem ser tratadas, e há medicamentos que retardam a transformação do HIV em AIDS.
Estes são chamados de medicamentos anti-retrovirais (ARVs).

8 Como as pessoas contraem o HIV?

O HIV é uma infecção, e o vírus pode se propagar entre as pessoas. Entretanto, ele não é
contagioso, o que significa que não pode se propagar facilmente, como um resfriado
(constipação) comum. Ele não pode ser transmitido através do contato social normal, tal
como apertar a mão dos outros ou compartilhar comida. O período mais infeccioso é durante
os primeiros meses e durante os últimos estágios da doença. A transmissão ocorre através da
troca de sangue, sêmen e fluídos vaginais com uma pessoa infectada. O HIV pode ser
transmitido através das relações sexuais, da perfuração da pele com instrumentos não
esterilizados (tais como injeções, furos nas orelhas, tatuagens, acupuntura e mutilações
genitais), produtos sangüíneos contaminados e de uma mãe infectada para o filho.

9 Que mitos existem sobre a transmissão do HIV?

Há muitos mitos sobre a transmissão do HIV. Alguns são semelhantes em vários países,
enquanto outros podem ser mitos locais.
■ Não há nenhuma evidência de que o HIV possa ser transmitido através do tato, do beijo,
usando-se a mesma xícara (chávena) ou o mesmo vaso sanitário ou sendo picado por
mosquitos, embora muitas pessoas acreditem nisso.

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■ No Norte, onde o HIV se propaga principalmente através das relações sexuais entre
homens, algumas pessoas acham que é seguro para um homem e uma mulher terem
relações sexuais sem o risco de infecção.
■ Em alguns lugares, há o mito de que ter relações sexuais com uma virgem ou com 100
mulheres pode curar o homem do HIV.
■ Algumas pessoas acham que a AIDS pode ser curada com medicamentos tradicionais.

10 Que fatores podem aumentar o risco da infecção causada por relações sexuais?

O risco de infecção causada por relações sexuais aumenta:


■ se a pessoa tiver uma infecção transmitida sexualmente (ITS), pois as ITSs geralmente se
manifestam na pele.
■ quando não se usa um preservativo, por não haver nenhuma barreira para evitar que os
fluidos corporais de uma pessoa se misturem com os fluidos de outra.
■ se uma mulher for circuncidada, pois a circuncisão feminina restringe a área vaginal,
causando sangramento durante as relações sexuais.
■ durante o estupro, pois este pode causar ferimentos internos e sangramento.
■ quando o parceiro recém se infectou ou está muito doente com AIDS, pois há mais HIV
no sangue.
■ se a mulher for muito jovem, pois o seu corpo ainda não se desenvolveu o suficiente para
agüentar as relações sexuais, e ela pode sofrer ferimentos internos.

11 Quem têm mais probabilidades de contrair o HIV através relações sexuais: os homens ou as
mulheres?

As mulheres correm mais risco de contrair o HIV através das relações sexuais com um homem
do que o inverso. O sêmen fica dentro da mulher por um período de tempo, e a vagina pode
se danificar durante as relações. A vagina possui uma superfície grande de pele. O baixo status
das mulheres dentro da sociedade também as torna vulneráveis à infecção do HIV.

12 Quais são os riscos de infecção causada por relações sexuais vaginais, anais ou orais?

Todas possuem riscos, já que todas envolvem a troca de fluidos corporais entre as pessoas.
Entretanto, há fatores que podem aumentar o risco. As relações sexuais anais envolvem o
maior risco, porque a parede do revestimento do ânus é delicada e pode se romper facilmente.
As relações sexuais orais podem causar infecção, se houver cortes na boca. A vagina pode se
danificar durante as relações vaginais.

13 Como se pode diminuir o risco de infecção causada por relações sexuais?

A melhor maneira de se evitar a contração do HIV através das relações sexuais é só ter relações
sexuais com uma pessoa que não esteja infectada com o HIV e que não mantém relações
sexuais com ninguém mais.
Os preservativos podem ser usados como uma barreira física para evitar a troca de fluidos
corporais. Eles geralmente são seguros, a menos que tenham sido mal fabricados, tenham se
deteriorado com o tempo ou não sejam usados corretamente. Eles não são 100% eficazes e
não devem ser reutilizados. Os preservativos são especialmente úteis, quando um dos parceiros
tem HIV ou para pessoas que não podem evitar as relações sexuais.

14 R E C U R S O S R O O T S D A T E A R F U N D
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14 Por que as pessoas que usam drogas injetáveis como a heroína ou a cocaína (chamados de
usuários de drogas intravenosas – UDIs) correm mais risco de infecção?

Há vários motivos pelos quais a propagação do HIV é alta entre os UDIs:


■ Eles freqüentemente tiram um pouquinho de sangue com a seringa antes de injetarem a
droga.
■ A injeção de drogas é, muitas vezes, uma atividade social, em que se usa a mesma agulha.
■ Em alguns lugares, os métodos de injeção das drogas podem aumentar a propagação. Por
exemplo, na Ucrânia, as sementes de papoula locais são transformadas num líquido, o qual
é “purificado” com sangue fresco. As pessoas que se injetam a droga, tiram-na do mesmo
recipiente1.
■ As pessoas viciadas em drogas podem priorizar a sua necessidade imediata de drogas, sem
se dar ao trabalho de esterilizar o equipamento.
■ As drogas são caras. Pode não sobrar dinheiro para comprar agulhas novas.
■ Muitos UDIs envolvem-se no sexo comercial para poderem comprar drogas, arriscando-se
a serem contaminados pelos seus clientes.
■ As pessoas são menos capazes de controlar os seus desejos sexuais quando estão drogadas.
Assim, elas podem adotar um comportamento sexual arriscado.

15 Como se pode diminuir o risco de infecção do HIV causada por práticas que perfuram a pele?

Os instrumentos tais como agulhas, seringas e facas devem ser usados apenas uma vez, pois
eles podem ter sangue. Os hospitais raramente têm dinheiro para fornecer equipamento novo
para cada paciente. Assim, eles geralmente esterilizam as agulhas e as seringas. A esterilização
do equipamento consiste em fervê-lo ou colocá-lo em alvejante para matar o HIV.

16 Que riscos os produtos sangüíneos apresentam?

Em alguns países, o sangue doado pelas pessoas para ser usado em hospitais não é sempre
triado para ver se está contaminado com o HIV. Portanto, há um risco em particular para as
pessoas que precisam de transfusões de sangue, tais como as pessoas com hemofilia e pessoas
que sofreram acidentes. Em algumas operações de rotina, os médicos podem precisar dar mais
sangue ao paciente. Quando há conflitos violentos, a necessidade de um suprimento rápido de
sangue pode fazer com que o sangue não seja triado.

17 De que maneiras o HIV pode ser passado da mãe para o bebê?

Há várias maneiras como uma mãe pode transmitir o HIV para o seu bebê:
■ durante a gravidez, através da placenta, especialmente se a mãe se infectar durante a
gravidez
■ durante o parto
■ no leite materno.
O risco de o HIV ser transmitido da mãe para o filho durante a gravidez ou o parto é de
aproximadamente 15–25%, se não forem administrados medicamentos anti-retrovirais. O
risco aumenta para 25–45%, se o bebê for amamentado.

1
Combat AIDS: HIV and the world’s armed forces (2002) Healthlink Worldwide

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18 Quem corre risco de contrair o HIV? Quais são os grupos mais vulneráveis?

Todos correm risco, porém há alguns grupos de pessoas que são mais vulneráveis que os
outros. Isto pode ser por elas estarem envolvidas em comportamento que as coloca em mais
risco. Por exemplo, algumas pessoas mantêm relações sexuais freqüentes com pessoas
diferentes, muitas vezes, sem preservativos.
Por outro lado, algumas pessoas podem ser colocadas em situações que as tornam mais
vulneráveis às infecções:
■ As pessoas pobres têm opções limitadas. A ligação entre a pobreza e o HIV será examinada
em mais detalhes na SEÇÃO 2.
■ A migração faz com que as famílias fiquem separadas por semanas ou até meses ou anos.
A solidão pode fazer com que os parceiros participem de atividades sexuais arriscadas com
outras pessoas. O parceiro que fica para trás pode não receber dinheiro do que migrou por
algum tempo, envolvendo-se em trabalho com o sexo comercial para sobreviver. Isto
também pode acontecer com o parceiro que migrou, se for mais difícil conseguir um
emprego do que achava que seria.
■ Os desastres naturais, tais como as enchentes e os terremotos, perturbam a vida comuni-
tária e as estruturas de apoio. Eles também afetam os relacionamentos estáveis. Isto pode
causar a perda de independência e status, falta de educação e alimento, pobreza, tédio e
depressão, os quais podem levar ao abuso e a comportamentos com risco de infecção do
HIV, tais como a injeção de drogas, as relações sexuais casuais e o trabalho com o sexo
comercial.
■ Os conflitos tornam as pessoas vulneráveis ao HIV de várias maneiras. Os soldados
podem estuprar os civis, como forma de ferir e afetar emocionalmente (e, muitas vezes,
fisicamente) as populações locais. Algumas pessoas podem ser forçadas a procurar relações
sexuais com os soldados para sobreviver – em troca de alimento, dinheiro ou proteção. Isto
ocorre especialmente com refugiados, que tiveram de deixar as suas comunidades e não
possuem redes sociais, terras ou outros bens com que possam contar. As pessoas feridas nas
lutas podem precisar de transfusões de sangue, que podem conter sangue não triado.
■ Os prisioneiros mantidos longe do contato sexual dos seus parceiros por muitos meses ou
anos, podem se voltar para outros prisioneiros em busca de sexo. Eles são vulneráveis ao
estupro praticado por outros prisioneiros e guardas da prisão. Os prisioneiros podem
começar a se injetar drogas, para procurar lidar com a situação. Pode ser difícil obter novas
agulhas ou materiais para esterilizar as agulhas.
■ As crianças, principalmente as órfãs, as que foram abandonadas ou as que vivem e
trabalham nas ruas, são vulneráveis ao abuso sexual e à exploração.
■ Em muitas culturas, as mulheres têm menos status do que os homens. Este status mais
baixo pode torná-las mais vulneráveis à contração do HIV do que os homens. Por
exemplo:
• Em algumas culturas, é aceitável que os homens sejam infiéis às suas esposas. Assim, as
esposas podem contrair o HIV dos seus maridos sem saber e sem perceber que precisam
se proteger.
• Mesmo que uma mulher saiba que o seu marido tem HIV, ela pode não ter o poder de
se proteger, por não ser capaz de exigir relações sexuais seguras. Isto significa que ela não
pode controlar o comportamento extraconjugal do marido e não pode insistir para que
ele use preservativos.

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• As mulheres podem sofrer grande pressão para terem filhos, a fim de serem aceitas pela
sociedade em que vivem. A necessidade de ter filhos pode assumir a prioridade em
relação ao desejo de ter relações sexuais seguras.
• As mulheres têm mais probabilidades do que os homens de serem pobres e analfabetas.
A sua pobreza pode forçá-las a fazer sexo por dinheiro, tornando-as mais vulneráveis à
infecção do HIV.
• A mutilação genital feminina acarreta um grande risco de infecção.
• As mulheres podem ser forçadas a se casarem com o irmão do marido, se este morrer, o
que as torna vulneráveis, se o irmão tiver HIV.

19 Com que rapidez o HIV se propaga?

Não leva muito tempo para o HIV se propagar. Uma pessoa infectada poderia transmitir o
HIV a muitas outras. Em muitos países, o HIV está se propagando rapidamente dentro da
população geral. As pessoas com HIV são mais infecciosas, quando acabaram de se infectar e
quando estão nos últimos estágios da doença.

O jogo da infecção Aqui está uma idéia para um jogo.


Adaptado de ■ Dê um pedaço de papel para cada participante. Alguns pedaços de papel estão marcados com uma
Freedom Unlimited (2003),
de D. e J. Cunningham, cruz, para indicar que a pessoa tem HIV, mas a maioria está em branco. Todos caminham pela sala
Family Impact e se encontram uns com os outros.
■ As pessoas com HIV têm de tocar a orelha na frente de cada pessoa nova que encontrarem, o que
significa que a nova pessoa agora contraiu o HIV mesmo que tivesse um pedaço de papel em
branco no início do jogo. Estas pessoas, então, começam a tocar a orelha na frente de cada pessoa
nova que encontrarem, e assim por diante. Depois de alguns minutos, termine o jogo.
■ Peça às pessoas que tinham um pedaço de papel com uma cruz no início do jogo, para que
levantem a mão. Depois, peça a todos os que, no final do jogo, haviam contraído o HIV para
levantarem a mão. Estes provavelmente serão a maioria das pessoas na sala.

Explique que, na verdade, o HIV não pode ser transmitido ao se tocar a própria orelha ou através do
contato social normal! O objetivo do jogo é mostrar a rapidez com que o HIV pode se propagar.
Quanto mais ele se propaga, mais pessoas infectadas há e maiores são as chances de outras pessoas
o contraírem.

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