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INTRODUÇÃO
Esperança, que uma nova vida, inicialmente um feto protegido do meio exterior por intermédio
do útero materno, e posteriormente, no momento imediato ao pós-parto, um recém-nascido que
possui desde logo uma série de competências (um vasto reportório de comportamentos) que lhe
facilitam a adaptação a um meio, bem mais hostil, porque repleto de estímulos, alguns deles
demasiado complexos (ou mesmo violentos, dada a excessiva intensidade) para poderem ser
desde logo interpretados/processados pelo bebé... mesmo assim, com as suas capacidades inatas
e com a ajuda de uma mãe minimamente organizada afectiva e psicologicamente
(suficientemente contentora, seguindo a nomenclatura de Wilfred Bion), este novo ser irá passo a
passo, gradualmente aperfeiçoar as suas competências de comportamento (que, num primeiro
momento, constituem o único meio de comunicação com o adulto, dos seus estados de
conforto/desconforto).
Resta agradecer a todos aqueles que, mais ou menos interessados (ou pelo menos curiosos) se
mostram dispostos a dispensar alguns minutos da sua vida à leitura do presente texto: “Bem
vindos a bordo”. Um último conselho antes, se largarem amarras, nesta nova viagem através do
pensamento, mantenha-se alerta!
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OPTAR E DECIDIR: EIS A QUESTÃO!
É sabido que a angústia nasce perante sinais ou representações internas premonitórias de que
algo que desejamos pode vir a não acontecer ou que uma punição pode ser a consequência de
determinada atitude ou comportamento, mesmo tratando-se de situações novas.
O homem é, desde a mais tenra idade, confrontado com a permanente necessidade de a todo o
momento ter que tomar opções, a decidir o que é melhor para si. E a decisão, seja ela a que nível
for, tem que ter em atenção que se deve optar tendo em consideração o que se considera mais
vantajoso, naquele preciso momento, obviamente que isso implica, que ao optar por uma
perspectiva se vão perder todas as outras oportunidades, igualmente disponíveis, e isso pode vir a
ser vivido como uma punição ou não gratificação.
De acordo com esta perspectiva, o ser humano, para ganhar está sempre a perder. A angústia é,
então, uma vivência constantemente provocada pelas experiências do homem em situação, i.e.,
em acção.
É permanentemente, e a todo o momento, “obrigado” a optar para ganhar o que se pensa ser
“melhor” para si e perde todas as outras alternativas, ou seja, é-se “levado”, por “força das
circunstâncias”, a renunciar a todas as outras alternativas.
Facilmente se percebe agora que a angústia é, de facto, uma vivência permanente na experiência
do homem. O sujeito vê-se, constantemente, confrontado com novos problemas, frequentes
vezes, completamente imprevisíveis, outras vezes fruto de acções passadas (estes últimos,
podem, de algum modo, tornar-se previsíveis: já que o sujeito tem consciência que toda a acção
implica uma consequência). Apesar disso, que têm algo em comum, é que quer sejam previsíveis
ou não a verdade é que são, momentaneamente, vivenciados como:
- Uma ameaça (à integridade física ou psicológica, não descurando a vertente social);
- Uma punição ou não gratificação; ou, ainda,
- Suscitando dúvidas ou dilemas e que, invariavelmente, implicam um sentimento de perda – “algo se
perdeu irremediavelmente”, no sentido psicológico do termo.
Facilmente se percebe que, de facto, a “liberdade de escolha” não é gratuita para quem escolhe.
Optar surge, então, como uma qualidade humana que implica tomar em consideração todo um
conjunto de informações internas e/ou externas e escolher aquela que se sente (ou pensa)
acarretar ou evitar mais sofrimento, ou que pode provocar maior satisfação ou, ainda, que pode
preparar o caminho para uma maior satisfação, evitando-se, deste modo, o sofrimento futuro.
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Em Psicanálise, a tónica é colocada no conflito, como sendo parte integrante e indissociável, da
condição da experiência humana: conflito entre pulsão e defesa, conflito de pulsões, conflito de
pulsões e instâncias psíquicas, conflito de instâncias, e também, de realidades interna e externa.
Respostas sócio-culturais
Algumas das respostas a este importante dilema surgiram ligadas à vertente sócio-cultural da
dimensão humana.
Presentemente, sabe-se que a pobreza gera altos níveis de crescimento da população, pelo que as
políticas de controlo de natalidade deverão ser contempladas ao nível das negociações Norte-Sul,
para além da necessidade destas políticas se inter-relacionarem (associarem) com as políticas que
visam o desenvolvimento económico e sócio-cultural dos casais e das famílias, só assim
integradas se poderão atingir os objectivos propostos.
O conceito de medo tem sido definido como a vivência de receio que surge como resposta ao
aparecimento de sinais identificados ou percepcionados (em termos psicológicos) como estando,
ligados a um sentimento de ameaça ou perigo eminentes, ou, ainda, a existência real dessa
ameaça ou perigo.
Na angústia e ansiedade existiriam apenas sinais premonitórios aprendidos. Estes sinais estariam,
então, ligados a uma ameaça de punição ou de não gratificação; de uma expectativa desejada
podendo, inclusive, desencadear receio fundado ou infundado.
No passado, separou-se a ansiedade, da angústia. Segundo Pierre Janet (1928), “o medo sem
objecto” ou sem sinal desencadeante – a angústia – e a “expectativa ansiosa”, são consequência
de sentimentos de fracasso. Ao encarar a questão, do ponto de vista do afecto, esta separação
torna-se extremamente difícil se não mesmo desnecessária.
De referir ainda as consequências somáticas da angústia, o que remete para a importância dos
aspectos psicossomáticos dos estados de angústia. O organismo adulto reage a estímulos que
exigem uma actividade voluntária mediante reacções vegetativas, características da criança. A
criança de tenra idade, incapaz de uma reacção adequada a certas excitações externas, responde a
essas emoções com uma crescente actividade gastrointestinal.
No trabalho de 1926, Sigmund Freud vai atribuir ao Eu a sede da angústia e define-a, enquanto
sintoma, como “sinal de alarme”, ao mesmo tempo que o Eu se organiza de forma mais
defensiva (i.e., organiza as suas defesas de forma mais eficaz). Isto é, quando um doente relata,
por exemplo, uma experiência de crise, de angústia, já o está a fazer de uma forma defensiva, o
que faz com que quase não se exprima o conteúdo mágico.
Embora o âmago deste artigo não seja a vertente Psicopatológica da ansiedade/angústia convém
referir que, o mais importante é compreender que os indivíduos predispostos a desenvolver
formas patológicas de angústia, nomeadamente, a neurose de angústia, são indivíduos que
apresentam uma estrutura de Eu, específica, e uma organização, particular, do aparelho psíquico.
E que, é, em última instância, esta organização que os faz estabelecer um certo tipo de relação
amorosa e genital com o seu parceiro, onde surge o equívoco dos factores etiológicos (coitus
interruptus, coitus reservatus), o que, obviamente, não equivale a dizer que se observa, no
indivíduo, insatisfação sexual.
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Mas a verdade é que se pode colocar a questão: “Qual é o neurótico sexualmente satisfeito?”
Para João dos Santos (1988), não faz sentido falar-se em estados crónicos de angústia, já que
estes evoluem rapidamente para a “neurose do órgão”:
- Hipocondria; ou
- Fobia. E, em alguns casos, a longo prazo,
- Estados fóbico/obsessivos.
Pelo que a angústia, segundo este autor, “é sempre um fenómeno psíquico com maior ou menor
participação somática” (p. 22).
Eurico de Figueiredo (1993) considera, e bem, que o conceito de ansiedade se ampliou e abrange
hoje “uma extensão bem mais lata do que a do mero afecto na sua expressão vivencial” (p. 35).
De facto, a ansiedade inclui toda uma panóplia de manifestações relacionadas com a vivência,
como por exemplo:
- Palpitações;
- Taquicardia;
- Sedurese;
- Dispneia; e uma grande
- Diversidade e tipo de dores:
• como cefaleias,
• dores musculares,
• dores abdominais, etc.
Na sequência desta variedade de manifestações surge o conceito de síndroma ansioso. Mas, este
último, relaciona-se muito mais com a ansiedade (res)sentida como uma vivência excessiva
provocada por uma enorme pressão do exterior, dificuldade em lidar com situações de ameaça ou
perturbações cognitivas, atribuindo um significado distorcido a sinais externos ou representações
internas.
Por analogia, no caso da tristeza e do síndrome depressivo, a primeira diz respeito ao afecto
característico do segundo, então é necessário que se verifique uma separação entre angústia e
síndroma ansioso.
Angústia corresponde, assim, à vivência que vai do receio vago ao mais violento estado de
pânico. E a ansiedade corresponde a um conjunto de manifestações constitutivas do síndrome
ansioso.
Começando pelo início, indo aos primórdios do indivíduo, enquanto ser humano, o sofrimento, é,
primeiramente, vivenciado num aparelho psíquico ainda embrionário, como uma experiência de
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mal-estar, que se padece, mas que não se pode localizar, nem controlar, nem evitar, nem atribuir
a qualquer causa, dado que estas categorias ainda não adquiriram significado mental.
Há medida que o indivíduo vai crescendo, e que vai fazendo a sua aprendizagem, verifica-se,
igualmente, uma crescente maturação do Sistema Nervoso, levando o sujeito, progressivamente,
a diferenciar o sofrimento (e a atribuir-lhe significados).
Assim, a fome, a dor, o incómodo corporal, são o sofrimento que marca os primeiros tempos de
vida de qualquer ser humano, pelo que se pode afirmar que o homem, neste estádio, se encontra
imerso num estado emocional de mal-estar, não específico (vago, inespecífico).
Esta é uma experiência global que a aprendizagem vai, gradualmente, diversificar e que se pode,
igualmente, exprimir através de sinais que permitem o diálogo – pela agitação e pelo grito.
A mãe vai tentar “adivinhar” as razões subjacentes ao mal-estar do seu bebé, para o satisfazer
(erradicando o sofrimento, mal-estar). Por seu lado, a angústia da mãe, é o sinal que a leva a
procurar acalmar o sofrimento do seu filho.
Aos poucos, o bebé aprende que, emitindo certos sinais, encontra uma resposta apaziguadora.
Pelo que, a procura desta resposta se transforma num processo activo e o reconhecimento (pelo
bebé) da origem da resposta apaziguadora reforça os “laços sociais”.
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valor causal. Um obstáculo que magoa e deverá ser evitado. Um objecto que fere, no qual não se
deve mexer, ou, com o qual se deve ter muito cuidado, quando manuseado.
Numa interacção socializada a criança irá reconhecer os perigos externos que provocam
sofrimento e aprenderá, progressiva e activamente, a dominá-los ou controlá-los, sozinho ou com
ajuda. Mas, irá, igualmente, reconhecer o sinal interno, a angústia, o medo, que antecipam o
aparecimento do sofrimento. Irá desenvolver competências, que lhe permitem, autonomamente,
procurar evitá-lo, desde que se aperceba dos sinais premonitórios do mesmo.
Estes sinais, aos quais a criança poderá ter atribuído um sentido (ou nexo) causal, vão ligar-se a
uma cadeia de estímulos que irão ser interpretados como indicadores de ameaça (perigo) de
sofrimento.
Já, em adulto, a doença de entes queridos pressagiará a ameaça de perda, tal como a perda de
amor por morte e a separação por hospitalização.
A perda de amor-próprio faz com que o sujeito se sinta diminuído, aos seus próprios olhos. E o
sentir que “desceu” na consideração dos outros, leva a que se verifique uma diminuição na auto-
estima, pois o indivíduo necessita da consideração dos outros para manter os seus níveis
“adequados” de auto-estima1. A angústia irá aumentar. E com ela o investimento que o indivíduo
faz na preparação para o concurso. Há uma cadeia de sinais que desencadeiam angústia pela
ameaça, que transmitem o sentimento, que se pode vir a ser punido, ou não obter gratificação em
relação a um desejo ou aspiração primordial, o que é, igualmente, uma forma de punição.
Punidos pela dor física, pela perda de amor, pela sentimento de culpa, pela não realização das
aspirações de competência parental, filial, conjugal profissional, social... e perda de amor-
próprio. Todos estes sinais, numa sequência sem fim, de associações conscientes e inconscientes,
funcionam como alarme, desencadeando preocupação e angústia.
A ansiedade é, deste modo, um estado biopsicológico constituído por uma vivência – a angústia
– e, em certas circunstâncias ou situações, por manifestações corporais perceptíveis (cefaleias,
taquicardia, dispneia, etc.), assim, como por modificações de parâmetros biológicos.
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Remete-se o leitor interessado em aprofundar mais esta questão a consultar autores como Abraham
Maslow (1908-1970) e Carl Rogers (1902-1987).
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A vivência psíquica da angústia vai desde a mera inquietação até aos estados insuportáveis de
pânico.
Pode-se então afirmar que o conjunto das manifestações biológicas, desencadeadas pelo
organismo, significam que, ao se sentir ameaçado, este se prepara para reagir.
J. A. Gray (1988) considera que a ansiedade é uma resposta a estímulos, podendo significar
ameaça de punição ou não gratificação. A suceder a ameaça, esta irá provocar sofrimento, tanto
físico como o mais diferenciado e subtil mal-estar psíquico.
As estratégias para evitar a ansiedade passam também por sofisticadíssimas produções mentais.
Têm uma profunda e constante interferência na vida socializado do homem. Mesmo quando a
origem da ansiedade tem que ver com a doença e a morte. Nas mais diversas situações, o homem
procurará combatê-la através de formas extremamente diversificadas de comportamento no
quadro da vida social e cultural humana: pelo trabalho, criatividade, função parental,
disponibilidade amorosa, solidariedade de grupo, actividade cívica, etc.
Imortalidade simbólica
O desejo de imortalidade radica na ansiedade provocada pela perspectiva da morte. O homem
tem conhecimento antecipado do seu desaparecimento, do seu aniquilamento físico e individual.
A morte, como expectativa de desaparecimento individual total e para sempre, surge assim,
como o destino mais radicalmente angustiante, dado que coincide com a total ameaça de punição
e a total ameaça de não gratificação. A expectativa da morte tem, deste modo, o valor de perigo
infinito, devendo corresponder a sua representação antecipada a uma ansiedade ilimitada. Por
exemplo, nas crises de pânico, o tema da morte é extremamente frequente. Só a capacidade
psicológica de denegação do carácter inelutável da morte dá ao homem a possibilidade de
sobreviver mentalmente à expectativa de tão horroroso destino.
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A crença na imortalidade da alma e a imortalidade simbólica surgem como respostas que se
edificam como uma forma de “negação” e de “consertar” a inevitabilidade da morte e o
consequente terror, que o ser humano experiencia, face à realidade do total e definitivo
aniquilamento individual. O terror em face da perspectiva de destruição do corpo e
desaparecimento da vida psíquica, na qual radica a noção de identidade pessoal de continuidade
do mesmo no tempo, encontra um bálsamo na crença da imortalidade da alma e no renascimento
do corpo.
Estas crenças exprimem-se da mais variadas formas (nomeadamente nas crenças populares,
misticismos), nas diversas manifestações religiosas.
A defesa contra a angústia perante a morte poderá ser de natureza mais vivencial ou racional
indo da experiência de fusão com a Natureza até à ideia panteísta de difusão de Deus no cosmos,
ao qual pertencemos e do qual partilhamos a imortalidade. É certo que são defesas contra a
angústia da morte que radicam no mesmo medo, mas diferentes, como resposta da imortalidade
simbólica.
Pela parte do homem, no passado, o desejo sexual era o principal motor, da sua capacidade
reprodutiva, dada a sua dificuldade em efectuar um eficaz controlo de natalidade, na actualidade,
a capacidade técnica para o realizar é uma realidade. O desejo de se reproduzir, onde o de
imortalidade simbólica tem um papel importante, tornou-se o mais decisivo regulador da
capacidade reprodutiva do homem nas regiões mais desenvolvidas da Terra, com tendência a
generalizar-se a toda a humanidade.
Deste modo, a angústia ecológica, mais não é que a expressão da preocupação do homem em
relação à preservação da espécie, ameaçada pela acção destruidora do próprio homem. Actuaria,
assim, como sinal revelador do temor provocado pela expectativa da inviabilização das
manifestações da imortalidade simbólica.
Os grupos sociais aos quais cada um se considera pertencer são grupos de pertença, família,
grupos profissionais, tribo, classe social, movimentos políticos, grupos desportivos, pátria,
nação, civilização, humanidade. São grupos cada vez mais amplos e receptáculos do desejo de
imortalidade através das manifestações de imortalidade simbólica. Para tal necessitam de que
cada qual se reconheça como pertencendo-lhes. Precisam de se reproduzir no seu capital
humano, o que implica a obrigatoriedade da reprodução biológica. A existência de gerações
futuras numa sequência que se deseja a mais longa possível, implica a reprodução biológica e
psico-cultural desses mesmos grupos.
A criança, de acordo com estas teorias, durante a vida intra-uterina, reage a diversos estímulos,
primeiro estímulos tácteis e, por volta, do 4º mês estímulos acústicos. A partir do 8º mês de vida
intra-uterina já demonstra surpreendentes capacidades de condicionamento, podendo associar
estímulos acústicos e visuais.
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Após o nascimento apresentaria insuspeitas capacidades perceptivas, de reconhecimento e de
organização do espaço e motoras.
O recém-nascido diferencia o cheiro do leite, prefere uma mulher que esteja a amamentar a uma
sem filhos. Com alguns dias de vida o bebé identifica a mãe pelo cheiro. É capaz, muito
precocemente, de dar respostas motoras e tónicas em sincronia com o comportamento verbal do
adulto. A capacidade de imitação surge igualmente logo nos primeiros dias de vida: abrir a boca,
mostrar a língua, etc.
CONCLUSÕES
Muito mais se poderia referir relativamente a toda esta temática, profundamente (inter)cruzada e
constitutiva da saúde mental do indivíduo. Mas à semelhança do ser humano, numa permanente
fase de incompletude e de (re)construção optou-se por uma abordagem cujo objectivo visa
esclarecer algumas questões colocadas por profissionais das mais diversas áreas da saúde,
fornecendo-lhes, quem sabe, hipóteses explicativas para a sintomatologia presente nos seus
utentes.
Fica, no entanto, aqui expressa, a promessa de uma permanente pesquisa, até que este se possa
considerar “completo”, e que, como tal possa “morrer em paz”, já que nesse momento, poder-se-
á afirmar que atingiu a sua maturidade e desenvolvimento máximo, logo está preparado para
atingir o seu fim (morte).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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