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“Práticas e modelos de auto-avaliação das bibliotecas escolares” – turma 10 DRELVT

Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da actividade, conforme indicação do Guia da Sessão

Conhecimento na área Biblioteca escolar


Desafios.
Aspectos críticos que a
Domínio Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças Acções a
Literatura identifica
implementar
- ser “pró-activo”, adaptando- - a portaria que - falta de - evidenciar, - a mudança - demonstrar a
Competências do se às novas exigências da cria o cargo de formação realmente, junto de utilidade da
professor sociedade afastando-se das professor especializada da comunidade paradigma colaboração
bibliotecário más práticas e apropriando-se bibliotecário na área, que escolar que a BE implicará pedagógica, com
das boas (Zmuda & Harada) proporciona uma acções como é um factor um esforço a promoção de
real oportunidade estas vêm a importante na para mudar actividades de
- ser um líder, tendo voz nas para colmatar aprendizagem mentalidade ligação às
estruturas centrais da escola, desempenhar dos alunos e um s na escola práticas
desenvolvendo uma visão e todas as múltiplas local de pedagógicas.
partilhando-a com os outros; funções que se colaboração com
associam ao os professores - tentar pôr em
- ser um co-educador, papel do “library prática tudo o que
colaborando com os media specialist” a literatura
professores. identifica como
(Barrett, 2006) aspectos críticos.

- Enquanto “school library


media specialist”, tem três
papéis: (i) especialista em
informação (uso de fontes); (ii)
consultor para a ligação ao
trabalho em sala de aula
(parcerias com os
professores); (iii) professor.
(Stripling, 1996)

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Formanda: Noémia Machado (ESRBP – Caldas da Rainha)
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Desafios.
Aspectos críticos que a
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Literatura identifica
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Organização e - Ter a consciência de que as - existência de - nº de horas de - a representação - - existência de


Gestão da BE BE passam a ter um papel (i) instrumentos cada membro da BE nas incapacidad técnicos de
informacional, (ii) orientadores e de da equipa muito estruturas e de dar informática para
transformativo e (iii) formativo regulação variável; pedagógicas resposta às apoio específico
(RBE (?), 2009) fornecidos pela intermédias é necessidade à BE;
RBE, adaptados -construção uma mais-valia s dos
-É fundamental identificar as por cada escola arbitrária de para veicular a utilizadores, - manutenção da
necessidades da comunidade à sua realidade; mapas de missão da BE e especialmen equipa por um
escolar e os pontos fortes e ocupação com as novas funções te em período temporal
fracos da BE para a - consciência da professores de que se reveste termos de fixo, equivalente
organização dos serviços e necessidade de colaboradores acesso às ao mandato do
para uma programação eficaz equipas de sem um novas professor
das actividades. (Barrett, trabalho; objectivo tecnologias, bibliotecário, de
2006) concreto. face à forma a poder
- espaços físicos rapidez das desenvolver o
- A organização da BE tem cada vez mais - não existência inovações plano de acção
que ter em conta os vários confortáveis; de orçamento
serviços prestados, enquanto próprio
Centro de Recursos:
Orientação (de profs., alunos,
pais) quanto aos recursos e
serviços da BE; auxílio na
pesquisa / tratamento de
informação, tendo em conta as
novas literacias; colaboração
nos projectos de escola e de
extensão cultural; apoio aos

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projectos de sala de aula;
contribuição para a construção
de ambientes leitores e
escritores. (García Guerrero,
2006)

Gestão da - desenvolver a colecção, - a existência de - a inexistência - a construção de -a - construir o


Colecção visando fomentar o projectos de de um um PGC será dificuldade documento que
pensamento crítico e livre. apoio às BE para documento uma forma de de encontrar defina a Política
(Johnson, 2002) o definidor de fazer intervir o consensos de Gestão da
desenvolvimento uma Política de Conselho na Colecção da
- ter em conta que fornecer do fundo Gestão da Pedagógico e a construção escola, que
informação, por si só não documental Colecção comunidade do PGC passa pela
produz conhecimento, há que (como os da escolar avaliação prévia
levar os alunos a um trabalho Gulbenkian, do - dificuldade no da colecção
interior (construtivista) de PNL, etc.) levantamento de - pressionar a CM
procura do saber necessidades para a construção
(Todd, 2001) da áreas de uma rede de
disciplinares bibliotecas do
-É vital as BE actualizarem-se concelho, que
para darem resposta às - não existência disponibilize um
necessidades de de manuais de portal com todos
desenvolvimento de procedimentos os catálogos
competências de alunos e que uniformizem digitais, de forma
professores em contextos práticas a proporcionar
curriculares. uma maior
(Barrett, 2006) partilha

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A BE como espaço A BE é centro de recursos e - tendo-se - o relativo - a existência de - se a BE é - acções de


de conhecimento e um serviço de auxílio ao transformado em isolamento concursos ou o único local divulgação das
aprendizagem. desenvolvimento curricular. centros de dentro da escola outras da escola potencialidades
Trabalho (García Guerrero, 2006) recursos, eo actividades em que da BE junto dos
colaborativo e ampliaram-se as desconheciment parceria com a possibilita o professores
articulado com - Necessidade de criar ofertas aos o por parte dos BE pode trabalho
Departamentos e condições para a incorporação utilizadores. professores dos promover a autónomo
docentes. progressiva e assumida da BE recursos ligação das áreas dos alunos,
na prática e na planificação do - cada vez mais a disponíveis. disciplinares a redução
currículo. BE abre as portas do horário
(García Guerrero, 2006) ao exterior, - muitos de
estando receptiva professores, funcioname
- Trabalho constante de às propostas que perante nto ou a
persuasão com os daí advêm. actividades de inexistência
professores, convidando-os a dinamização da de
reconhecer as potencialidades -o BE, demitem-se equipament
da BE para enriquecimento desenvolvimento do seu papel, o
das práticas pedagógicas. de algumas “despejando” aí informático
(Bajour, 2008) estratégias que os seus alunos. sempre
incentivam a operacional,
parceria. Por ex. - a falta de impede uma
a criação de uma interesse dos utilização
ficha (no livro de professores em autónoma
ponto) para envio querer saber regular.
à BE de quais os
pequenos grupos recursos
de alunos para disponíveis.
trabalho
específico.
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Formação para a - fornecer estratégias e - a existência de - dificuldade em - a existência de - criar um


leitura e para as competências aos alunos que um meio de definir uma cada vez mais programa de
literacias lhes possibilitem uma divulgação físico política de formação leitura na escola,
autonomia cada vez maior no (boletim, jornal, promoção da disponível agregando várias
uso dos recursos e de uma etc.) ou virtual leitura e da (palestras, áreas
prática de leitura contínua. (blog, página escrita, com acções de disciplinares
(García Guerrero, 2006) web, etc.) pode actividades formação,
servir como forma concretas, worshops, etc.)
- a visão de que as BE são de promoção da devido à
locais de nascimento de leitura, oscilação
aprendizes para a vida inteira. angariando constante nos
(Barrett, 2006) possíveis alunos recursos
colaboradores humanos de
para a sua que dispõe a
construção. BE.

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BE e os novos - O PTE levará a que a BE se - existência de - insistência no -parque - ter um professor


ambientes digitais. prepare, antecipando-se, no programas - dificuldade em trabalho de informático na equipa cuja
domínio da organização da específicos para construir divulgação dos obsoleto e tarefa seja
informação digital, da criação construção das guias/tutoriais recursos da BE, sem uma exclusivamente
de ambientes virtuais de bases de dados simples para como forma de política de dedicada à
aprendizagem e na ligação ao do catálogo; facultar aos promover a manutenção gestão da
currículo (RBE (?), 2009) alunos cooperação ; informação:
professor-BE levantamento de
-ligar os objectivos da BE ao - indefinição, em necessidades,
grande objectivo da educação: termos de - o nº de - o nº de aquisições,
levar os alunos a aprender; escola, quanto a propostas dos propostas divulgação das
quem cabe a livreiros em novidades.
- ver as TIC como um recurso responsabilidad catadupa
poderoso, mas não ficar e de dar a dos livreiros, - fomentar a
restrito a ele; formação nesta e a não discussão a nível
área (à área existência de escola sobre
- desenvolver programas de disciplinar de de tempo esta temática
literacia para servir TIC, de para reflectir transversal a
democrática e eticamente os Português, à sobre elas. todas as
alunos; BE?) disciplinas.

- dificuldade em - auscultar a
definir modelos comunidade no
de escola a sentido de
seguir. esclarecer qual o
papel da BE
neste assunto.

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Gestão de - Usar práticas baseadas em - existência de -apesar de -apresentar à -divulgar, através


evidências/ evidências e não em intuições. práticas de auto- entregues escola, no final da página da
avaliação. Isso leva a decisões avaliação periodicamente, do 1º período ou escola os dados
conscientes sobre o trabalho sistemática os relatórios no início do 2º, (evidências)
da BE, tornando-o mais eficaz emanadas da pouca brevemente, uma sobre a BE
tendo em vista a melhoria das RBE, que divulgação têm informação
aprendizagens. (Todd, 2001) fornecem dentro da genérica sobre o
evidências comunidade trabalho da BE
- tomar a avaliação como uma quanto ao como forma de
forma de encontrar trabalho a lhe dar
“desalinhamentos” que devem desenvolver visibilidade.
ser corrigidos (Zmuda &
Harada), numa tentativa de
aumentar a qualidade dos
serviços

- a avaliação é, mais do que


um instrumento para analisar o
passado, fundamental para
projectar o futuro. Sugere-se a
criação de portefólios com a
recolha das evidências.
(Barrett, 2006)

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Gestão da
mudança
Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias
SÍNTESE

É fundamental o - a portaria que criar o cargo de professor - vencer mentalidades será o mais - dar visibilidade à BE
professor bibliotecário difícil projectando-a pelas várias áreas
bibliotecário ter de actuação da equipa de
uma atitude pró- - as obras de requalificação do parque escolar trabalho.
activa, de forma a
tornar a BE num - o Plano Tecnológico
verdadeiro
elemento central
das aprendizagens
dos alunos

Observações:
1. sendo o 3º ano em que estou ligada à BE como coordenadora, há imensos aspectos do trabalho a desenvolver que ainda me são
desconhecidos. A experiência, neste caso, é importantíssima para estabelecer as possíveis acções a implementar.
2. A minha escola tem somente 3º ciclo e secundário. Julgo que as práticas no 1º e 2º ciclo sejam diferentes.

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BIBLIOGRAFIA
Bajour, C. (8 de Abril de 2008). La biblioteca escolar: un tema que involucra a todos en la escuela. Obtido em 5 de Novembro de 2009, de
Imaginaria - revista quincenal sobre literatura infantil y juvenil, lecturas nº 229: http://www.imaginaria.com.ar/?p=86

Barrett, L. (2006). New Guidelines, new challenges in schools. Obtido em 4 de Novembro de 2009, de
http://www.cilip.org.uk/publications/updatemagazine/archive/archive2004/september/article2.htm

García Guerrero, J. (2006). Hacia la configuración de la red profesional en el ámbito de las bibliotecas escolares: la creación de zonas
educativas de cooperación bibliotecaria. Actas de las II Jornadas sobre Bibliotecas Escolares de Extremadura. Mérida: Junta de
Extremadura.

Johnson, D. (2002). Seven most critical challenges that faces our profession. Obtido em 5 de Novembro de 2009, de http://www.doug-
johnson.com/dougwri/seven-most-critical-challenges-that-face-our-profession.html

RBE (?). (Novembro de 2009). A Biblioteca Escolar: Desafios e oportunidades no contexto da mudança. Texto de apoio à sessão 2 .

Stripling, B. (1996). Quality in school library media programs: focus on learning - Perspectives on Quality in Libraries. Obtido em 5 de
Novembro de 2009, de http://findarticles.com/p/articles/mi_m1387/is_/ai_18015827

Todd, R. (2001). IASL Conference 2001 Virtual Session: Paper from Ross Todd. Obtido em 5 de Novembro de 2009, de School Libraries
Online - International Association of School Librarianship (IASL): http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html

Zmuda, A., & Harada, V. (s.d.). Reframing the library media specialist as a learning specialist. Obtido em 4 de Novembro de 2009, de
School library - media activities monthly: http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda&Harada2008v24nn8p42.html

Stripling, B. (1996). Quality in school library media programs: focus on learning - Perspectives on Quality in Libraries. Obtido em 5 de
Novembro de 2009, de http://findarticles.com/p/articles/mi_m1387/is_/ai_18015827

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Todd, R. (2001). IASL Conference 2001 Virtual Session: Paper from Ross Todd. Obtido em 5 de Novembro de 2009, de School Libraries
Online - International Association of School Librarianship (IASL): http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html

Caldas da Rainha, 6 de Novembro de 2009,


Noémia Machado

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