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29 de Dezembro de 2009

Piloto cumpre amanhã as obrigatórias


verificações administrativas e técnicas

Carlos Sousa cuida do físico e conta


as horas para o início da prova
Tudo a postos em Buenos Aires para o início da 32ª edição do maior rali do mundo. Na Argentina
desde o último domingo, Carlos Sousa diz-se “ansioso” pelo dia da partida, aproveitando a espera
para se adaptar ao fuso horário e cuidar do físico no ginásio do hotel, com” vista privilegiada” para o
pódio da largada promocional, no próximo dia 1 de Janeiro

Quando já faltam apenas três dias para o arranque oficial do Argentina-Chile Dakar 2010, Carlos Sousa
aproveita as últimas horas de folga para cuidar do físico, ambientar-se ao novo fuso horário (menos três
horas que em Portugal Continental) e tratar dos últimos pormenores com a decoração do carro. “Estou
ansioso pelo início da prova e mal vejo a hora de estar ao volante do Mitsubishi Racing Lancer. A
expectativa é cada vez maior, também porque já comecei a respirar o clima de competição que se vive
um pouco por todas as ruas e avenidas de Buenos Aires”, revela Carlos Sousa, a poucas horas de iniciar
a sua 12ª participação num Rali Dakar, a primeira no continente sul-americano.

“Na verdade, e mesmo que o tentasse, seria impossível abstrair-me do ambiente da prova. É que o
hotel onde está instalada toda a equipa fica mesmo em frente ao famoso Obelisco da Avenida 9 de
Julho, enquanto a varanda do meu quarto tem mesmo vista privilegiada para o pódio que servirá de
palco à partida simbólica”, acrescenta o piloto da JMB Stradale Off Road, a formação que herdou toda a
estrutura técnica e humana da ex-equipa oficial Mitsubishi.

Há um ano, recorde-se, a partida do rali reuniu cerca de 100 mil pessoas na longa Avenida 9 de Julho. “A
expectativa da Organização é repetir ou mesmo superar a enchente da última edição. Apesar de esta
ser a minha estreia neste novo formato, já pude confirmar na rua a grande paixão que os argentinos
nutrem pelos desportos motorizados, tal como já me tinha avisado o Carlos Sainz. Sem dúvida, vive-se
aqui já um grande ambiente de festa”, confirma Carlos Sousa, a grande esperança portuguesa para um
bom resultado.

Para mais informações, ligue por favor 967026991 ou 917345744


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“O objectivo é andar sempre o mais próximo possível do grupo dos mais rápidos e procurar cimentar
um lugar dentro do top-10. Se conseguisse repetir o sétimo lugar das últimas três edições em que
participei, confesso que já ficaria bastante satisfeito. Contudo, o Dakar é uma corrida muito longa e
imprevisível e todos os pormenores vão fazer a diferença. Estando agora incluído numa equipa
privada, sem os meios das principais formações de fábrica, e ainda por cima limitado por um injusto
‘handicap’, as ambições terão de ser mais realistas. Mas tudo vai depender da forma como a corrida
evoluir desde os primeiros dias e da posição em que nos encontrarmos à chegada ao dia de descanso”,
analisa o piloto, já com sete resultados no top-10 no cômputo das suas 11 participações.

Na Argentina desde o último domingo, Carlos Sousa tem aproveitado os dias para apurar a forma física
no ginásio do hotel: “Desde que cheguei a Buenos Aires, as manhãs têm sido passadas no ginásio a
preparar o físico. São duas horas intensas, mas que também têm servido para conhecer melhor a
equipa e trocar algumas impressões com os meus colegas da JMB Stradale Off Road.
Psicologicamente, vivo para já uma mistura de sentimentos: por um lado, de expectativa, por
desconhecer em absoluto o novo figurino do rali; por outro, de ansiedade, por já não disputar a prova
há dois anos”.

Já perfeitamente adaptado ao clima argentino – “hoje estão cerca de 28 graus mas ontem,
curiosamente, choveu o dia todo” – e até à gastronomia local – “não muito diferente da comida
portuguesa” –, Carlos Sousa esteve hoje a ultimar a decoração do seu Mitsubishi Racing Lancer MRP 10,
para amanhã, a partir das 17h15 locais, ultrapassar as últimas formalidades oficiais antes da partida,
com a presença nas obrigatórias verificações administrativas e técnicas.

De resto, e contrariamente ao que chegou a estar previsto, o piloto português não realizará qualquer
“shakedown” à viatura de prova: “Vai ser uma entrada a frio. Mas nada de grave. Deixo a adaptação ao
carro para o primeiro dia, composto por uma ligação de mais de 300 quilómetros entre Buenos Aires e
Cólon, o local de partida da primeira especial do rali”, finaliza Carlos Sousa, pela primeira vez a fazer
dupla com o francês Matthieu Baumel.

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