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Projetos de Engenharia
SETOR DE TECNOLOGIA
ISABELLA PAULINI
PAULA GONÇALVES
CURITIBA
2013
LIBERUM
Projetos de Engenharia
ISABELLA PAULINI
CURITIBA
2013
LIBERUM
Projetos de Engenharia
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
NOMENCLATURA
LISTA DE SIGLAS
AA – Ácido Acrílico
CF – Custos Fixos
CG – Capital de Giro
IR – Imposto de Renda
NR – Normas Regulamentadoras
LISTA DE SÍMBOLOS
A – área
Cp – fator de tampo
e – espessura
E – pluma da chaminé
Ɛ – porosidade do leito
f – fator de tensão
FL – Fator de comprimento
Fm – Fator de Material
FM – Fator de Modulo
Fp – Fator de pressão
pi – pressão interna
Q – vazão volumétrica
Rc – diâmetro interno
T – temperatura
t - tempo
tc – tempo de controle
v – velocidade
X – parâmetro de fluxo
α – absortividade
ΔP – perda de carga
μw – Viscosidade de referência
ρ – densidade do fluido
ρc-densidade do catalisador
φ – Emissividade
– Diâmetro da partícula
– viscosidade do fluido
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO.............................................................................................................. 26
2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 28
11 LAVADORA .......................................................................................................... 96
16.5 CÁLCULO DA PERDA DE CARGA NAS LINHAS – MÉTODO 2K’S .......... 168
27.1 NR´S PARA DEFINIÇÃO DAS DIMENSÕES DE ÁREAS COMUNS .......... 234
1 OBJETIVO
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2 INTRODUÇÃO
FONTE: Diversas.
produzidos pela reação do ácido acrílico com um álcool, sendo os mais comuns,
como se pode observar na figura 1, os acrilatos de metila, etila, butila e 2-etil-hexila
e poli(acrilato de sódio) que integra o grupo dos polímeros superabsorventes (SAP).
(BELLO, 2008, p.21)
O ácido acrílico e os acrilatos são monômeros com capacidade de gerar
polímeros e copolímeros com um amplo leque de propriedades. Tais propriedades
propiciam a utilização desses produtos em diversas aplicações (Figura 1),
destacando-se: revestimentos, tintas, têxteis, adesivos, plásticos, produtos de
higiene (fraldas e absorventes), detergentes, dispersantes, floculantes, etc. (BELLO,
2008, p.22)
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adotada uma produção anual de 20.000.000 Kg. Na tabela 2 podem ser visualizadas
as importações de ácido acrílico nos últimos 5 anos. (AliceWeb, 2013)
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O processo REPPE à alta pressão se tornou não atrativo pelo alto custo,
pouca disponibilidade do acetileno e pela elevada toxicidade e natureza corrosiva da
carbonila de níquel (Beshouri, 1997). A Basf deixou de utilizar este processo em
1995.
32
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Este processo foi também utilizado por Rohm&Hass, mas foi posteriormente
abandonado pelos problemas relacionados ao desperdício de HCN e NH4HSO4.
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Outra rota possível seria, após o segundo reator, realizar a absorção com
água e enviar o produto diretamente para uma coluna de destilação azeotrópica.
Através deste processo obtém-se ácido acrílico com pureza máxima de 96%.
Os diagrama de blocos mostrados em seguida resumem os dois processos:
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Ar
Unidade de Reação Unidade de Recuperação Unidade de Purificação
Propileno
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5.2.2 Separação
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5.2.3 Purificação
coluna, recupera-se uma corrente rica em ácido acético e água, e no fundo obtém-se
o produto de interesse: ácido acrílico na concentração requerida para a
comercialização (ácido acrílico bruto 96-97%).
O fluxograma do processo pode ser visualizado nos anexos.
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6 MODELOS TERMODINÂMICO
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7 LOCALIZAÇÃO DA PLANTA
logística gera benefícios, sobretudo econômicos, sendo muita vezes decisivo para a
rentabilidade do negocio.
Atualmente no Brasil, possuímos quatro polos petroquímicos principais,
localizados em São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No Rio
Grande do Sul especificamente, temos o polo petroquímico de Triunfo, também
chamado Polo Petroquímico do Sul.
O Polo Petroquímico do Sul é um complexo industrial formado por 5
empresas- BRASKEM, INNOVA, LANXESS, OXITENO, E WHITE MARTINS - com
aproximadamente 6.300 funcionários. Sua estrutura está localizada na cidade de
Triunfo, a 52 quilômetros de Porto Alegre, onde ocupa uma área de 3600 hectares,
sendo metade dela um cinturão verde. A inauguração do complexo aconteceu em 4
de fevereiro de 1983. A vista aérea do polo pode ser visualizada na Figura 5.
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8 FORNO F-610
50
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(8.1)
(8.2)
(8.3)
52
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(8.4)
(8.5)
(8.6)
A relação entre a área refratada e área de parede (área total) é dada por:
(8.7)
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(8.8)
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F-610 ( Radiação)
Largura (m) 4
Altura(m) 4
Comprimento (m) 5,3
Número de tubos 21
Diâmetro nominal do tubo (in) 8
(8.9)
(8.10)
(8.11)
56
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(8.12)
(8.13)
(8.14)
(8.15)
(8.16)
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(8.17)
Já f é calculado por:
[( ) ] (8.18)
Onde:
{ [( ) ]} (8.19)
( ) (8.20)
Adotou-se ainda o aço inoxidável AISI 304 como material para o tubo dos
fornos, por suportar temperaturas elevadas. A tabela com os parâmetros utilizados
no cálculo da perda de carga pode ser observada na Tabela 11:
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60
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(9.1)
(9.2)
(9.3)
(9.4)
Em que:
( )
(9.5)
62
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( )
(9.6)
(9.7)
( )
(9.8)
63
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(9.9)
( )
(9.10)
65
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R-610 (PFR)
Temperatura de operação (°C) 390
Pressão de operação (bar) 4
Mistura reacional Gasosa
Conversão (X) 90%
Catalisador Bi2MoO6
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(10.1)
(10.2)
(10.3)
Em que:
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( )
(10.4)
( )
(10.5)
(10.6)
( )
(10.7)
Como não haviam dados disponíveis da taxa do ácido acético sua formação
foi estimada pela seletividade da reação.
(10.8)
(10.9)
69
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(10.10)
(10.11)
(10.12)
(10.13)
(10.14)
(10.15)
(10.16)
(10.17)
Com:
(10.18)
70
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E:
( ) (10.19)
Sendo:
∑
(10.20)
71
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( ) ( ) (10.21)
. v m (1 m ) f v m2
p f . g 150. 2 .
DP m3
1,75. .
D P m3
(10.22)
Análise da temperatura-R610
Temperatura (ºC) 350 390
Massa de catalisador, X=90% (kg) 500.000 100.000
Seletividade 70% 86%
72
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(10.23)
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(10.24)
(10.25)
∑
(10.26)
Dimensões- R610
Número de tubos 5700
Massa de catalisador por tubo(kg) 18
Altura dos tubos (m) 6,12
74
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Características construtivas-R-601
Arranjo Triangular
Diâmetro do casco (m) 2,9
Espaçamento entre chicanas (m) 1,7
Pitch (m) 0,039
∑
(10.27)
75
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(10.28)
( ) (10.29)
(10.30)
Sendo:
Com:
(10.31)
E:
(10.32)
76
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(10.33)
77
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(10.34)
(10.35)
80
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Dimensões- R610
Número de tubos 5700
Massa de catalisador por tubo(kg) 15
Altura dos tubos (m) 7
Diâmetro do casco(m) 2,9
Arranjo triangular
Espaçamento entre chicanas (m) 1,7
Pitch (m) 0,039
(10.36)
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Para diâmetro> 1,5m utiliza-se uma boca de visita com diâmetro equivalente à
1/3 do diâmetro do reator (CALDAS,2007). Portanto, a boca de visita terá um metro
de diâmetro.
Pi Di
t (10.37)
2 E - 1,2 Pi
Onde:
σ – Tensão circunferencial (0,91 bar para aço carbono)
Pi – Pressão manométrica de projeto
E – Eficiência de solda (1 para t > 31,7mm)
t – Espessura da parede
R-620 (PFR)
Temperatura de operação (ºC) 300
Pressão de operação (bar) 3,5
Mistura reacional Gasosa
Conversão (X) 99%
Seletividade 95%
(10.38)
0.40)
( )
(10.41)
85
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(10.42)
(10.43)
Com:
(10.44)
E:
( ) (10.45)
Sendo:
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∑
(10.46)
D
2
1+ i
2
D p
=0,38+0,073 (10.47)
2
Di
Dp
Onde:
Di=diâmetro interno do reator;
Dp=diâmetro da partícula;
( ) ( ) (10.48)
87
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. v m (1 m ) f v m2
p f . g 150. 2 .
DP m3
1,75. .
D P m3
(10.49)
10.2.3 Resultados
A perda de carga no leito catalítico também pode ser observada na Figura 17:
88
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(10.50)
(10.51)
(10.52)
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∑
(10.53)
Dimensões- R620
Número de tubos 4700
Massa de catalisador por tubo(kg) 4
Altura dos tubos (m) 5,3
Características construtivas-R-620
Arranjo Triangular
Diâmetro do casco (m) 2,3
Espaçamento entre chicanas (m) 1,3
Pitch (m) 0,039
O coeficiente global de troca térmica (U), foi novamente estimado com base
no balanço de energia:
90
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∑
(10.54)
(10.55)
( ) (10.56)
(10.57)
Sendo:
91
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Com:
E:
Dimensões- R620
Número de tubos 4700
Massa de catalisador por tubo(kg) 4
Altura dos tubos (m) 5,3
Diâmetro do casco(m) 2,3
Arranjo triangular
Espaçamento entre chicanas (m) 1,3
Pitch (m) 0,039
92
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Pi Di
t
2 E - 1,2 Pi
Onde:
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Para diâmetro> 1,5m utiliza-se uma boca de visita com diâmetro equivalente à
um terço do diâmetro do reator (CALDAS,2007). Portanto, a boca de visita terá 0,8
m de diâmetro.
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11 LAVADORA
A lavadora T-310 é uma coluna de absorção que tem por função separar os
incondensáveis do ácido acrílico e do ácido acético contidos na corrente de saída do
reator (R-620) utilizando o solvente determinado. Os incondensáveis saem no topo
da coluna, enquanto que os demais produtos, ácido acrílico, ácido acético, acroleína
e água, saem no fundo da coluna em fase líquida. Os parâmetros da corrente de
alimentação da T-310 são mostrados na Tabela 23.
96
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Assim, quando é possível utilizar água como solvente, esta sempre será a primeira
opção.
11.1 DIMENSIONAMENTO
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1900ral
1900ral
Recuperação Ácido Acrílico
1900ral
2 estágios
1900ral 3 estágios
1900ral 4 estágios
1900ral 5 estágios
6 estágios
1900ral
7 estágios
1900ral
8 estágios
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
Vazão molar de solvente (kmol/h)
99
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escolha entre torres de pratos e torres de recheio é pelo parâmetro de fluxo (X) da
coluna. Se X<0,1 deve-se pré-selecionar recheio, se X>0,2 deve-se pré-selecionar
pratos e no caso de 0,1<X<0,2 deve-se verificar ambas as alternativas.
Pode-se calcular o parâmetro de fluxo pela Equação:
√ (11.1)
100
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(11.2)
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(11.3)
√ (( ) )
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Para Dbv igual/maior que 600 mm, essa distância deve ser de 500 mm.
Para Dbv igual que 500 mm, essa distância deve ser de 450 mm.
Para Dbv igual/menor que 450 mm, essa distância deve ser de 450 mm.
106
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FIGURA 25 - TAMPOS TIPO CÚPULA. (A) HEMISFÉRICO (B) ELIPSOIDAL (C) TOROESFÉRICO
(FONTE: COULSON, 2005).
(11.4)
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Pode ser usado para pressões baixas e moderadas. A seguinte equação pode
ser usada para calcular a espessura necessária desse tipo de tampo, na qual se
pode ver que a espessura é função também do fator de junta J. Para o caso de
tampo sem junta, J=1.
(11.5)
108
LIBERUM
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Pode ser usado para pressões de até 15 bar. Para esse tipo de tampo, a
espessura é função também do raio da junta e da coroa:
(11.6)
(11.7)
109
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(11.8)
A velocidade no bocal deve ficar entre 1 e 3 m/s, sendo o método para cálculo
do diâmetro do bocal o mesmo usado para bocal de saída de vapor.
110
LIBERUM
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(11.9)
√ (11.10)
Di (ft) ts (polegadas)
0–4 ¼
4–6 5/16
6–8 3/8
8 – 10 7/16
10- 12 ½
112
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Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididos em
vasos de pequena e grande espessura. Para determinar a espessura mínima devido
à pressão interna do nosso projeto, tem-se que a espessura é dada por:
(11.11)
5
até 150 1100.10
5
200 1050.10
5
260 980.10
5
315 930.10
5
Aço AISI 304 340 910.10
5
370 890.10
5
425 860.10
5
480 790.10
5
530 520.10
113
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115
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(11.13)
116
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(11.14)
Caso o valor de M seja menor ou igual a 2,5, não deve haver preocupação
com a qualidade de distribuição do vapor para a seção, sendo apenas necessário
deixar o espaçamento adequado entre o bocal de entrada e o fundo do leito acima.
Conforme item 11.3.5, segue os valores obtidos para cada tipo de tampo:
118
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De acordo com o item 11.3.4, como a torre tem 1,66 m de diâmetro, o Dbv
seria 554 mm.
Distância entre boca de visita e seção recheada será de 500 mm.
Distância entre boca de visita e limite superior da torre será de 600 mm.
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Como visto no item 11.3.10, para a coluna T-310, o produto será uma carga
de torre, portanto tc = 3 min. Tendo que QL = 0,0021 m³/s e A = 2,17 m², ΔHL =
174,9 mm.
Tendo que HL = 150 mm + 174,9 mm = 324,9 mm, vmáx = 0,884 m/s. O
diâmetro mínimo do bocal, Dmínimo = 55,1 mm. Pela tabela de bocais comerciais:
Descolhido = 59,0 mm, com diâmetro nominal de 2 1/2’’ STD, SCH 80, espessura
7,01 mm.
De acordo com item 11.3.12.1, para a coluna T-310 com diâmetro de 1,661m
= 5,45 ft, a espessura do vaso será de 5/16” = 0,0079 m.
Com isso o diâmetro final da coluna T-310 será: 1661mm + 2.0,0079 mm+ 6
mm de corrosão = 1667,02 mm, e a altura da Torre com todos os detalhamentos
será de 10240 mm.
120
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ap = 5 cm2/cm3
Ɛ = 0.93
Material: plástico
126
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A equação para predizer a tensão interfacial entre duas fases líquidas é tal
que:
(12.1)
(12.2)
∑ (12.3)
é dado por:
(12.4)
R é a constante dos gases ideias, neste caso dado pelo seguinte valor: 8.314 x 10 7
dyn.cm/mol.K
(12.5)
(12.6)
128
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129
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(12.7)
(12.8)
(12.9)
(12.10)
130
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(12.11)
(12.12)
√ (12.13)
(12.14)
131
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(12.15)
(12.16)
Em que,
12.3.1 Distribuidores
132
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12.3.2 Bocais
133
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Espessura do vaso = ¼ in
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13.1 DIMENSIONAMENTO
RRT1
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10, 0 10, 5 11, 0 11, 5 12, 0 12, 5 13, 0 13, 5 14, 0 14, 5 15, 0 15, 5 16, 0 16, 5 17, 0 17, 5 18, 0 18, 5 19, 0 19, 5 20, 0
V A RY 1 T1 P A RA M NS TA GE
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Projetos de Engenharia
PUR AAFS
0,9255
0,9235
0,9215
0,9195
3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0
VARY 1 T-1 ALI-T1 FEEDS STAGE
Analisando-se a coluna T-420, tem-se que a maior pureza seria obtida com
uma alimentação no ultimo estágio. Contudo, ao analisarmos o perfil de temperatura
nos pratos desta coluna, tem-se uma região em que a variação de temperatura, ou
seja, do equilíbrio quase não existe, conforme a figura abaixo.
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LIBERUM
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50, 0 55, 0 60, 0 65, 0 70, 0 75, 0 80, 0 85, 0 90, 0 95, 0 100,0 105,0 110,0 115,0 120,0 125,0 130,0
Temperature
TE MP E RA TURE C
1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10, 0 11, 0 12, 0 13, 0 14, 0 15, 0
S tage
√ (13.1)
138
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Recheio HETP (m) H (m) Dcoluna (m) Área secção (m²) Volume (m³)
Pall 25mm 0.589 7.657 1.47 1.696307 12.98862
Pall 50 mm 0.971 12.623 1.23 1.187627 14.99141
Intalox 0.587 7.631 1.36 1.451936 11.07972
Raschig 0.642 8.346 1.86 2.715786 22.66595
CMR 0.87 11.31 1.32 1.367784 15.46964
HYPAK 0.683 8.879 1.38 1.494954 13.2737
139
LIBERUM
Projetos de Engenharia
13.3 DETALHAMENTO
Tomando como base as informações do item 11.3.1 deste trabalho, para esta
coluna com recheio randômico considera-se um distanciamento de
aproximadamente 4 m entre um distribuidor e outro, optando-se por colocar um no
topo e outro no estágio de alimentação da destiladora.
140
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Projetos de Engenharia
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LIBERUM
Projetos de Engenharia
De acordo com o item 11.3.4, como a torre tem 1,36 m, o Dbv seria 680 mm,
porém, por estar superior ao valor limite, adotou-se Dbv =600 mm.
Conforme item 11.3.5, segue os valores obtidos para cada tipo de tampo:
Tampo Reto
(13.2)
Tampo elipsoidal
(13.3)
Tampo toroesférico
(13.4)
142
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Altura do tampo
A altura de um tampo elipsoidal é aproximadamente 25% do seu diâmetro,
portanto do diâmetro da coluna de 1,36 m, Htampo = 340 mm.
143
LIBERUM
Projetos de Engenharia
bocais comerciais, tem-se o maior diâmetro mais próximo é o de 20,9 mm, diâmetro
nominal de 3/4”, 40S com espessura 2,87 mm.
(13.5)
144
LIBERUM
Projetos de Engenharia
No caso da torre T-420, o produto será enviado para a carga da torre T-430,
portanto tc = 3 min. Tendo que QL = 0,0084 m³/s e A = 1,45 m², ΔHL = 1,05 m. A
altura de líquido está relacionada com a velocidade máxima permissível no bocal
através da fórmula:
√ (13.5)
Tendo que HL = 150 mm + 1050 mm = 1200 mm, vmáx = 1,59 m/s. Calcula-
se o diâmetro mínimo do bocal, Dmínimo = 0,08 m. Pela tabela de bocais
comerciais: Descolhido = 102,3 mm, com diâmetro nominal de 4’’ 40S, espessura
6,02 mm.
145
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Di (ft) ts (polegadas)
0–4 ¼
4–6 5/16
6–8 3/8
8 – 10 7/16
10 - 12 ½
146
LIBERUM
Projetos de Engenharia
14 DESTILADORA T-430
14.1 DIMENSIONAMENTO
RRX NT2
12, 0
10, 0
8,0
6,0
4,0
18, 0 20, 0 22, 0 24, 0 26, 0 28, 0 30, 0 32, 0 34, 0 36, 0 38, 0 40, 0 42, 0 44, 0 46, 0 48, 0 50, 0
V A RY 1 T2 P A RA M NS TA GE
147
LIBERUM
Projetos de Engenharia
P URA A FS
0,9725
0,972
0,9715
0,971
0,9705
0,97
0,9695
0,969
2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10, 0 11, 0 12, 0 13, 0 14, 0 15, 0 16, 0 17, 0 18, 0 19, 0 20, 0 21, 0 22, 0 23, 0 24, 0 25, 0 26, 0 27, 0 28, 0 29, 0 30, 0 31, 0 32, 0 33, 0 34, 0 35, 0 36, 0
V A RY 1 T2 A LI -T2 FE E DS S TA GE
148
LIBERUM
Projetos de Engenharia
√ (14.1)
149
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Como se pode ver na Tabela 45, o parâmetro de fluxo da grande maioria dos
estágios da coluna está entre 0,1 e 0,2, portanto, foi simulado no software Aspen
150
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Plus colunas tanto com pratos como com recheio. A coluna com recheio resultou em
um diâmetro menor, portanto recheio foi o tipo de interno selecionado. Foram
testados varios tipos de recheio utilizando o Aspen Plus com o objetivo de obter as
dimensões mais economicas para projeto da coluna. Os resultados estão na Tabela
46:
Recheio HETP (m) H (m) Dcoluna (m) Área secção (m²) Volume (m³)
Pall 25mm 0,589 20,026 0,5 0,19625 3,930103
Pall 50 mm 0,971 33,014 0,42 0,138474 4,571581
Intalox 0,587 19,958 0,47 0,173407 3,460847
Raschig 0,642 21,828 0,64 0,321536 7,018488
CMR 0,87 29,58 0,45 0,158963 4,702111
HYPAK 0,683 23,222 0,47 0,173407 4,026846
Como pode ser observado, o recheio que oferece uma destiladora com menor
custo de aquisição, por causa da menor dimensão, é o Intalox, sendo portanto o
recheio escolhido.
Foi calculada a porcentagem de erro entre os diâmetros das seções de topo e
de fundo da coluna para verificar se o diâmetro adotado deve ser o mesmo ao longo
de toda a sua extensão. O valor do erro foi menor de 20%, comprovando que o
diâmetro de 0,47 metros pode ser considerado o mesmo para todos os estágios
teóricos.
14.3 DETALHAMENTO
Tomando como base as informações do item 11.3.1 deste trabalho, para esta
coluna com recheio randômico considera-se um distanciamento de
aproximadamente 4 m entre um distribuidor e outro.
151
LIBERUM
Projetos de Engenharia
152
LIBERUM
Projetos de Engenharia
De acordo com o item 11.3.4, como a torre tem 0,47 m, o Dbv será 235 mm.
Conforme item 11.3.5, segue os valores obtidos para cada tipo de tampo:
Tampo Reto
(14.2)
Tampo elipsoidal
(14.3)
153
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Tampo toroesférico
(14.4)
(14.5)
154
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Altura do tampo
155
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(14.6)
√ (14.7)
Tendo que HL = 150 mm + 920 mm = 1070 mm, vmáx = 1,48 m/s. Calcula-se
o diâmetro mínimo do bocal, Dmínimo = 0,033 m. Pela tabela de bocais comerciais:
Descolhido = 35 mm, com diâmetro nominal de 1 1/4’’ STD, SCH 40, espessura 3,56
mm.
156
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Di (ft) ts (polegadas)
0–4 ¼
4–6 5/16
6–8 3/8
8 – 10 7/16
10 - 12 ½
157
LIBERUM
Projetos de Engenharia
15 TROCADORES DE CALOR
158
LIBERUM
Projetos de Engenharia
16 TUBULAÇÕES
Além disso, alguns critérios usuais da indústria devem ser levados em conta,
os quais foram comprovados na pratica, tais como:
Linhas longas devem ter uma perda de carga máxima menor que linhas
curtas;
Velocidade máxima permitida em linhas largas pode ser maior que para
linha com um menor diâmetro;
160
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Onde:
ts – Espessura mínima (mm)
P – Pressão máxima de operação (Pa)
S – Tensão admissível do metal (Pa)
E – Eficiência de solda
ec – Espessura mínima de corrosão (mm)
Di – Diâmetro interno da tubulação
Conservação de energia;
Proteção pessoal;
Manutenção da fluidez do produto;
Equipamentos ou Tubulações
Como boa parte das tubulações são aéreas os isolantes em painel estão
descartados. Analisando-se a temperatura de operação das linhas e consultando os
sites dos fabricantes ISOVER Saint-Gobain e Isar, optou-se por isolar as tubulações
com lã de vidro, válida para o range de temperatura em questão.
Adotaram-se ainda isolantes de tubos bi-partidos, aglomerados com resinas
sintéticas e utilizados para isolamento térmico tubulações de até 450 ºC.
Para proteger a tubulação coloca-se um invólucro impermeável e depois uma
proteção de chapas de alumínio corrugado ou aço galvanizado. As chapas de
162
LIBERUM
Projetos de Engenharia
proteção são presas por meio de cintas de aço inoxidável, colocadas com
espaçamento de 30 cm (TELLES,1987).
As especificações do produto são mostradas na Tabela 54:
163
LIBERUM
Projetos de Engenharia
164
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(16.1)
(16.2)
Onde:
166
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Material α (in/in°F)
Aço carbono 7,3E-6
Aço Inox AISI 316 8,9E-6
FONTE : LINEAR-EXPANSION-COEFFICIENTS,2013
167
LIBERUM
Projetos de Engenharia
( ) (16.3)
168
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Acessórios K1 K2
Válvula
gaveta,B = 1,0 300 0,1
esfera, trim reduzido, B = 0,9 500 0,15
macho, trim reduzido, B = 0,8 1000 0,25
globo, padrão 1500 4
globo,ângulo ou tipo Y 1000 2
diafragma 1000 2
borboleta 800 0,25
retenção tipo portinhola 2000 10
retenção c/ retorno por mola 1500 1,5
retenção tipo disco 1000 0,5
Total
T
Derivação
padrão, rosqueado 500 0,7
raio-longo, rosqueado 800 0,4
padrão, flangeado ou soldado 800 0,8
pestana com flange solto 1000 1
Passagem reta
rosqueado 200 0,1
flangeado ou soldado 150 0,05
pestana com flange solto 100 0
Total
Cotovelos
90º
padrão,(R/D=1) soldado 800 0,4
padrão, (R/D=1) / flang./soldado 800 0,25
raio longo, (R/D=1,5)todos tipos 800 0,2
curva com gomos (R/D=1,5)
1 solda(90º) 1000 1,15
2 soldas(45º) 800 0,35
3 soldas(30º) 800 0,3
4 soldas(22 ½º) 800 0,27
5 soldas(18º) 800 0,25
45º
padrão,(R/D=1) todos os tipos 500 0,2
raio longo, (R/D=1,5) todos tipos 500 0,15
curva de gomos, 1 solda, 45º 500 0,25
curva de gomos 2 soldas, 22 ½º 500 0,15
180º
padrão,(R/D=1)soldado 1000 0,6
padrão, (R/d=1)flang. / soldado 1000 0,35
raio longo,(R/D=1,5) todos tipos 1000 0,3
169
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(16.4)
[( ) ] (16.5)
Onde :
{ [( ) ]} (16.6)
( ) (16.7)
170
LIBERUM
Projetos de Engenharia
( ) (16.8)
171
LIBERUM
Projetos de Engenharia
17 VÁLVULAS DE CONTROLE
172
LIBERUM
Projetos de Engenharia
173
LIBERUM
Projetos de Engenharia
17.2.1 Linear
174
LIBERUM
Projetos de Engenharia
175
LIBERUM
Projetos de Engenharia
176
LIBERUM
Projetos de Engenharia
√ (17.1)
q = Vazão volumétrica
FP = Fator geométrico da tubulação
FR = Fator do numero de Reynolds – para líquidos não viscosos e para gases é
considerado 1.
CV = Coeficiente de vazão
Pa = Perda de carga admitida na válvula ( pressão entrada – pressão de saída ou
menos , se a válvula caviar)
Gf = gravidade especifica na temperatura de escoamento.
(17.2)
∑
√ ( )
179
LIBERUM
Projetos de Engenharia
√ (17.3)
√ (17.4)
180
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(17.5)
Tipo de Válvula e Kc
de Internos
Globo Sede Simples
contorno 0,65
contorno 0,68
em V 0,80
gaiola 0,65
gaiola 0,63
Angular
gaiola 0,65
gaiola 0,60
Esfera 0,15
Borboleta
90° 0,20
60° 0,38
FONTE : HITER – MANUAL DE TREINAMENTO
Constantes numéricas – N
181
LIBERUM
Projetos de Engenharia
N Q W P T d,D densidade
N1 1 GPM psia
0,865 m3/h bar (abs)
N2 890 in
0,00214 mm
N3 1 in
645 mm
N4 17300 GPM in
76200 m3/h mm
N5 1000 in
0,00241 mm
N6 63,3 lb/h
27,3 kg/h lb/ft3
N7 1360 SCFH psia R kg/m3
417 m3/h bar (abs) K
N8 19,3 lb/h psia R
94,8 kg/h bar (abs) K
N9 7320 SCFH psia R
2240 m3/h bar (abs) K
√ (17.6)
(17.7)
182
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(17.8)
[ ( ) ] (17.9)
[ ( ) ] [ ( ) ] (17.10)
183
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(17.11)
(17.12)
(17.13)
(17.14)
Tendo a pressão e a temperatura critica, o fator Z pode ser determinado via gráfico.
√ (17.15)
184
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(17.16)
Sendo :
fg : fração mássica de gás
ff : fração mássica de liquido
vf : volume especifico do liquido
vgl : volume especifico do gás, o qual pode ser calculado por :
(17.17)
Sendo,
Ro = 1545 ftlb/lbmolR°
M = massa molar do componente gasoso
185
LIBERUM
Projetos de Engenharia
b) De deslocamento rotativo
1) Borboleta
2) Esfera
3) Obturador Excêntrico
186
LIBERUM
Projetos de Engenharia
17.6.4 Atuadores
Alguns cuidados devem ser tomados para a instalação das válvulas de controle
em campo, afim de se garantir o seu melhor funcionamento, bem como sua maior
durabilidade. Este ultimo torna-se bastante importante uma vez que a válvula é
geralmente um dos acessórios mais caros da linha (HITER – Manual de
Treinamento).
3) O trecho à montante da válvula deve permitir que o fluxo entre a válvula com
uma pressão estável. Assim sendo, para cada posição que a válvula tomar,
ou em outras palavras, para cada nova abertura de orifício, uma condição
estável e repetitível.
4) A posição de manômetros permite uma estável e verdadeira pressão estática
mais ou menos a pressão dinâmica (velocidade), devido ao formato do
escoamento do fluxo não ser uniforme. As medições precisas das pressões à
montante e à jusante da válvula de controle, mais a posição da válvula, pode
nos adiantar se a mesma esta desempenhando de acordo com as exigências
do projeto ou se ha algum problema interno, sendo necessária uma parada de
funcionamento da válvula e adequados reparos.
189
LIBERUM
Projetos de Engenharia
18 BOMBAS
(18.1)
Logo:
( ) (18.2)
(18.3)
A condição para que a bomba não cavite relaciona seu NPSH d, o NPSHr e a
pressão de vapor do fluido:
190
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(18.4)
(18.5)
(18.6)
191
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(18.8)
192
LIBERUM
Projetos de Engenharia
193
LIBERUM
Projetos de Engenharia
A bomba escolhida para o processo foi a Mega CPK, modelo 25-200, com
rotação de 1750 rpm, nova bomba do fabricante KSB. Informações adicionais sobre
a bomba encontram-se nos anexos. A escolha da bomba, baseada nos envelopes,
pode ser observada abaixo:
194
LIBERUM
Projetos de Engenharia
195
LIBERUM
Projetos de Engenharia
A bomba escolhida para o processo foi a KSB Mega CPK 25-160, com
rotação de 3500 rpm. O envelope da bomba é mostrado a seguir:
196
LIBERUM
Projetos de Engenharia
197
LIBERUM
Projetos de Engenharia
19 COMPRESSOR C-01
198
LIBERUM
Projetos de Engenharia
[( ) ] (19.1)
199
LIBERUM
Projetos de Engenharia
( ) ( ) (19.2)
(19.3)
(19.4)
200
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(19.5)
( ) (19.6)
( ) (19.7)
201
LIBERUM
Projetos de Engenharia
202
LIBERUM
Projetos de Engenharia
20 UTILIDADES
205
LIBERUM
Projetos de Engenharia
20.2 CALDEIRA
Toda indústria de processo químico tem vapor como uma das principais
fonte de aquecimento: reatores químicos, trocadores de calor, evaporadores,
secadores e inúmeros processos e equipamentos térmicos. Vapor saturado tem a
grande vantagem de manter temperatura constante durante sua condensação.
Outra vantagem do uso do vapor é o elevado calor latente envolvido na troca
térmica. Os equipamentos utilizados para a geração de vapor são as caldeiras.
Atualmente, podemos classificar as caldeiras em dois tipos básicos:
flamotubulares, onde os gases de combustão circulam por dentro de tubos,
vaporizando a água que fica por fora dos mesmo ;
aquatubulares, onde os gases circulam por fora dos tubos, e a vaporização da
água se dá dentro dos mesmos.
Caldeiras podem gerar vapor de baixa, média ou alta pressão (pressão
maior que 40 bar). No processo de produção de ácido acrílico será gerado vapor à
15 bar (200 ºC), uma vez que os refervedores das colunas de destilação operam em
temperatura máxima de 141 ºC. Há também geração de calor nos Kettles dos
reatores R-610 e R-620, este vapor gerado é de alta pressão (40 bar) e será
destinado à geração de energia elétrica.
A caldeira suprirá, portanto, a vazão de vapor necessária nos refervedores
E-421 e E-431, como mostrado a seguir:
(20.1)
207
LIBERUM
Projetos de Engenharia
208
LIBERUM
Projetos de Engenharia
21 TANCAGEM
209
LIBERUM
Projetos de Engenharia
210
LIBERUM
Projetos de Engenharia
211
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Para que o efluente que sai da ETE atenda aos padrões da legislação é
preciso submeter o efluente industrial a processos de tratamento. Esses tratamentos
podem ser físicos, químicos ou biológicos. Os processos físicos são utilizados para
retirar do efluente sólidos suspensos mais grosseiros, enquanto os químicos
removem todo tipo de partícula, sedimento, óleo, matéria orgânica natural e cor
através da utilização de produtos químicos. Já os processos biológicos consistem na
decomposição da matéria orgânica do efluente através de microorganismos
(Jordão).
212
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(23.1)
213
LIBERUM
Projetos de Engenharia
214
LIBERUM
Projetos de Engenharia
A dosagem da soda será feita por meio de uma bomba dosadora. O tanque
de neutralização conta também com um misturador de turbina, para
homogeneização. O modelo escolhido é o ENVI-AT-6 da EnvironQuip com motor de
potencia de 6 CV e diâmetro da turbina de 0,5 m (ENVIRONQUIP).
215
LIBERUM
Projetos de Engenharia
216
LIBERUM
Projetos de Engenharia
biológica de oxigênio (So) do efluente bruto foi adotada como sendo a mesma de
efluentes típicos de petroquímicas, de 100 mg/L.
O volume do tanque de aeração pode ser calculado conforme a equação
23.2.
(23.2)
⁄
Resultando em:
NO = a’ . (So - S) . Q + b’ . X . V (23.3)
217
LIBERUM
Projetos de Engenharia
23.3.2 Necessidade de Ar
A aeração será promovida por difusores de membrana de bolha fina tipo tubo,
modelo ENVI-AFT-S31000 da ENVIRONQUIP. E a necessidade de ar é calculada
de acordo com a necessidade de oxigênio através da equação 23.4.
NO
NA= (23.4)
O2 . η .
218
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(23.5)
219
LIBERUM
Projetos de Engenharia
efluente serão dosados ureia e ácido fosfórico. A relação correta de nutrientes para
o tanque de aeração desta ETE pode ser visualizada na Tabela 83.
Como o efluente bruto tem um teor de nitrogênio de 2,1 mg/L, este valor deve
ser abatido da quantidade de nitrogênio que necessita-se adicionar. Além disso, a
quantidade de nitrogênio adicionada ao efluente será menor que o permitido pela
legislação para lançamento no corpo receptor, não sendo então necessário um
sistema específico para desnitrificação do efluente. Portanto o valor real de
nitrogênio necessário é de 2,9 mg/L.
Q
A= (23.6)
t
220
LIBERUM
Projetos de Engenharia
X. V
X= (23.7)
O volume de lodo (ΔX) que vai para o tanque de lodo pode ser calculado
fazendo:
X
V= (23.8)
Xr
221
LIBERUM
Projetos de Engenharia
O excesso de lodo gerado vai para o tanque de lodo, onde ele ficará
armazenado apenas por tempo suficiente para que uma empresa terceirizada leve
para a destinação adequada. Esse tempo de residência (t R) do lodo no tanque foi
estimado em um máximo de 5 dias. Assim o volume do tanque de lodo (V) será:
(23.9)
222
LIBERUM
Projetos de Engenharia
223
LIBERUM
Projetos de Engenharia
224
LIBERUM
Projetos de Engenharia
(24.1)
225
LIBERUM
Projetos de Engenharia
Onde:
Af: Altura física da chaminé (m), calculado para todos os poluentes limitados
pela SEMA 54/2006 para a fonte emissora a ser instalada.
At: Altura teórica da chaminé em metros, calculada como:
( ) (24.2)
( ( )) (24.3)
226
LIBERUM
Projetos de Engenharia
( ( )) (24.4)
227
LIBERUM
Projetos de Engenharia
25 DIAGRAMA P&ID
228
LIBERUM
Projetos de Engenharia
26 DESCRICAO DO CONTROLE
26.2 FORNO
229
LIBERUM
Projetos de Engenharia
26.3 REATORES
231
LIBERUM
Projetos de Engenharia
aquosa de ácido acrílico alimentada e, ajustando segundo uma razão ótima já pré-
estabelecida, a necessidade de solvente é estabelecida para o controlador de vazão,
que atua na corrente de solvente. Além disso, tem-se o controlador de nível para o
fundo da coluna, sendo o nível controlado atuando-se no ajuste da vazão da
corrente de saída de fundo, que conta também com um indicador de vazão.
233
LIBERUM
Projetos de Engenharia
27 PLANO DIRETOR
24.1.2. As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais.
O órgão regional competente em Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia
local, exigir alterações de metragem que atendam ao mínimo de conforto exigível. É
considerada satisfatória a metragem de 1,00m2 (um metro quadrado), para cada sanitário, por
20 (vinte) operários em atividade. (124.001-3 /I2).
24.1.2.1. As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. (124.002-1/I1).
24.1.8. Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10 (dez)
trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a
substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem
sujidade. (124.0080/I1).
234
LIBERUM
Projetos de Engenharia
27.2 ESTACIONAMENTO
Se
X = 2,3 – 2,4 m Y=6m
X=3m Y = 4,5 m
235
LIBERUM
Projetos de Engenharia
236
LIBERUM
Projetos de Engenharia
237
LIBERUM
Projetos de Engenharia
28.4 DIKE
28.5 FLARE
No projeto inicial do flare, vários fatores são levados em consideração como sua
localização, área disponível, velocidade do vento, nível de ruído, posição, radiação térmica
entre outros. Assim cada flare tem seu projeto próprio, adaptado às condições a que deverá
atender. Os flares elevados estão geralmente dispostos conforme abaixo :
Para evitar o arraste de líquido para o flare, um tambor de knock-out deve ser
incluído, reduzindo o impacto causado pela queima do líquido.
O flare deve ser localizado a distância tal que a densidade de calor por área seja
limitada no máximo a 1,6 kW/m² em qualquer linha da propriedade. A distância
mínima da base do queimador para a linha de propriedade deve ser de 60 m.
239
LIBERUM
Projetos de Engenharia
240
LIBERUM
Projetos de Engenharia
241
LIBERUM
Projetos de Engenharia
O nível dos tanques de água e combustível deve ser verificado, bem como o
alinhamento da alimentação de água, o alinhamento da alimentação de combustível
e limpeza dos sistemas de filtros, se necessário.
Deve ser feito o acionamento do compressor e início da circulação de gás
natural até que a temperatura ideal do combustível para a partida da caldeira seja
atingida.
Então são verificadas as válvulas e instrumentos da caldeira, as condições
operacionais das bombas de alimentação de água e compressores de combustível e
ajustado o nível de água da caldeira na posição operacional.
Os drenos e respiros da caldeira devem ser abertos, bem como os drenos do
superaquecedor, e então verificadas as condições de alimentação elétrica dos
painéis de comando e sinalização, condições operacionais dos ventiladores e do
sistema de tiragem da caldeira, o posicionamento e condições dos eletrodos de
ignição.
O equipamento deve ser ventilado ou purgado a fornalha por um período
suficiente para garantir a eliminação total de gases, verificado se a temperatura e
pressão do combustível são ideais para acendimento do queimador piloto. Deve ser
243
LIBERUM
Projetos de Engenharia
245
LIBERUM
Projetos de Engenharia
da máquina;
Abrir a válvula de serviço do lado da sucção;
Entregar o comando do reciclo ao controle automático;
Abrir a válvula de serviço do lado de descarga.
Segundo RASE (1977), a partida de um reator catalítico de leito fixo pode ser
crucial para a vida do catalisador. Catalisador fresco é altamente ativo e a
temperatura do processo reativo pode destruir ou prejudicar a atividade do
catalisador. O período de start-up pode ocasionalmente adsorver grande quantidade
de reagente e contaminá-lo. Procedimentos especiais de partida podem ser
247
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necessários por esta ou outras razões. Estes podem incluir operações com baixa
pressão, baixa concentração, e/ou baixas temperaturas.
O seguinte procedimento é recomendado:
248
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Desligam-se os ventiladores;
Fecha-se válvula de suprimento de água;
Abrem-se as válvulas de drenagem e esgota-se o sistema.
Após o término das atividades que necessitam de vapor, a caldeira deve ser
parada. Para tanto deve-se fazer a interrupção da alimentação de combustível,
fazendo a purga da linha, uma parte para queima e o restante para uma linha de
retorno. Esta purga poderá ser feita com injeção de vapor.
Então deverá ocorrer o apagamento dos queimadores, obedecendo ao
procedimento recomendado pelo fabricante da caldeira, e ventilação da fornalha
para exaustão completa de gases remanescentes. Após a exaustão da fornalha,
deve ocorrer a desativação do ventilador e abafamento da caldeira fechando todos
os dampers e registros de ar.
Em seguida o fechamento da válvula de saída de vapor, bloqueio dos pontos
de drenagem da caldeira, interrupção da alimentação de água e abertura do respiro
da caldeira ou do superaquecedor
251
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Projetos de Engenharia
252
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Projetos de Engenharia
Parar o acionador;
Cessar o fluxo de lubrificante e do arrefecimento (se houver);
Drenar as camisas de arrefecimento.
253
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254
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Projetos de Engenharia
A parada dos equipamentos deve ser feita de acordo com as regras expostas
no ítem “procedimentos específicos de parada”. A parada do processo se dá em
ordem inversa à partida:
255
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Custos Fixos = Capital Total Depreciável + Capital Total não Depreciável (30.1)
256
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257
LIBERUM
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259
LIBERUM
Projetos de Engenharia
2) Partida da Unidade: Pode-se considerar como valor típico 10% do CTDe. Para
unidades que são replicas de plantas já instaladas, em um processo bem conhecido,
raramente ultrapassa 2% do CTDe, enquanto que para processos novos pode chegar
até 30% do CTDe. Utilizou-se 15% do CTDe para esta estimativa
260
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( ) ( ) (30.2)
261
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(30.3)
30.5 EMPRÉSTIMO
262
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(30.5)
(30.6)
264
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a) Forno
CP = FPFMC (30.7)
O Fator de Material FM é 1,4 para tubos de Cr-Mo e 1,7 para aço inoxidável.
O fator de pressão pode ser obtido pela relação abaixo, onde P é em bar (relativa):
b) Trocadores de calor
266
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Projetos de Engenharia
CP = FPFMFLC (30.10)
Em que :
Fator de pressão:
(P em bar, relativa).
Fator de material
FM k (0,1076. A) n (30.13)
Material : casco/tubo k N
Açocarbono/Aço carbono 0 0
Aço carbono/Bronze 1,08 0,05
Aço carbono/Aço Inox 1,75 0,13
Aço carbono/monel 2,10 0,13
Aço Carbono/Aço Cr-Mo 1,70 0,07
Aço Cr-Mo/ Aço Cr-Mo 1,70 0,07
Aço inox/Aço Inox 2,70 0,08
267
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Projetos de Engenharia
L do tubo (ft) FL
8 1,25
12 1,12
16 1,05
20 1,00
c) Air Cooler
O custo do trocador de calor Air Cooler foi calculado segundo segundo o site
Equipments Cost – www.mache.com (CE 2007 525).
d) Refervedores
CP = FPFMFLC (30.14)
Em que:
C = k1 + k2.An (30.15)
e) Reatores
f) Bombas Centrífugas
CP = FTFMC (30.16)
Em que:
Sendo,
S = 7,984.Q(H)0,5 (30.18)
269
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Material FM
Ferro Fundido 1,00
Aço Fundido 1,35
Bronze 1,90
Aço Inoxidável 2,00
Hasteloy C 2,95
Monel 3,30
CP = C.FT (30.19)
O custo básico é obtido para um motor aberto, com 3.600 rpm, em que :
Tipo Rotação
3600 rpm 1800 rpm
Motor Aberto 1 0,9
Motor Selado 1,4 1,3
Motor a prova de explosão 1,8 1,7
270
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h) Colunas de Recheio
Equação geral,
Em que:
CV – custo do vaso
Material FM
Aço carbono 1,0
Aço de baixa liga 1,2
AISI 304 1,7
AISI 316 2,1
Ni-200 5,4
Monel – 400 3,6
Inconel – 600 3,9
Incoloy – 825 3,7
271
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W = d.VM (30.24)
TS = (P.Di)/(2SE – 1,2P)
272
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Tipo Recheio 1 in 1 ½ in 2 in 3 in
Selas Berl Ceramica 1908 1449 1095 -
Aneis Raschig Aço
2155 1625 1343 1060
Carbono
Aneis Raschig Aço Inox 7138 5512 4382 2509
Aneis Raschig Cerâmica 1060 848 742 601
Selas Intalox Cerâmica 1343 1095 954 742
Selas Intalox Propileno 1484 883 459
Anéis Pall Aço Carbono 1979 1449 1272
Anéis Pall Aço Inox 6678 5123 4182
Anéis Pall Polopropileno 1449 1060 848
Recheio Estruturado 3
US$ 3871/m
AISI 304
j) Tancagem
273
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k) Compressor
FATOR
CUSTO TOTAL POR
EQUIPAMENTO CUSTO FOB DE QUANTIDADE
EQUIPAMENTO
MODULO
F-610 $ 167 120,21 2,19 1 $ 365 993
E-611 $ 24 055,96 3,17 1 $ 76 257
E-612 $ 19 835,65 3,17 1 $ 62 879
E-310 $ 72 922,04 3,17 1 $ 231 163
E-311 $ 57 372,96 3,17 1 $ 181 872
E-421 $ 69 741,04 3,17 1 $ 221 079
E-431 $ 54 381,50 3,17 1 $ 172 389
E-422 $ 48 487,28 3,17 1 $ 153 705
E-420 $ 105 273,07 2,45 1 $ 257 919
E-430 $ 80 187,00 2,45 1 $ 196 458
E-610 $ 33 943,08 2,45 1 $ 83 161
E-620 $ 33 943,08 2,45 1 $ 83 161
TOTAL EQUIPAMENTOS DE TROCA TERMICA U$ 2 086 036
Absorvedora T-310 $ 111 906,77 4,16 1 $ 465 532
Extratora T-310 $ 61 888,10 4,16 1 $ 257 455
Destiladora T-420 $ 139 914,19 4,16 1 $ 582 043
Destiladora T-430 $ 36 461,61 4,16 1 $ 151 680
TOTAL COLUNAS DE RECHEIO U$ 1 456 710
C-01 A/B $ 333 102 2,15 2 $ 1 432 339
TOTAL COMPRESSOR U$ 1 432 339
VS-310 $ 5 202 4,16 1 $ 21 639
VS-410 $ 7 352 4,16 1 $ 30 584
VS-421 $ 16 317 4,16 1 $ 67 879
VS- 420 $ 7 352 4,16 1 $ 30 584
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Projetos de Engenharia
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Projetos de Engenharia
m) Custo de Instalações
n) Custo de Utilidades
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Projetos de Engenharia
ITEM CUSTO
Custo de instalação vapor (US$) $ 518 754,75
Custo de instalação resfr. Agua (US$) $ 99 607,93
Custo da água de processo (US$) $ 1 163 228,75
Custos com a tancagem $ 259 350,97
Custo de serviços nao previsiveis enquanto o
$ 736 775,14
projeto nao se completa
TOTAL UTILIDADES $ 2 777 718
( )
a) Aquisição do terreno
b) Partida da Unidade
277
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Projetos de Engenharia
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LIBERUM
Projetos de Engenharia
Giro de 40
Utilidades Custo
dias
Custo da energia elétrica
0,164 $ 233 089
(kwh)processo
Custo energia elétrica adm 0,164 $ 198 678
Custo do vapor – relação
com o combustível utilizado 0,572 $ 589 906
3)
na caldeira ($/m )
Custo da água de
3 1,978 $ 387 373
resfriamento ($/m )
Custos Utilidades
27% 31%
Eletricidade
Vapor
Agua
42%
279
LIBERUM
Projetos de Engenharia
280
LIBERUM
Projetos de Engenharia
281
LIBERUM
Projetos de Engenharia
1 017 467
91 971
122 623
$1 800 $1 681
$1 600
$1 400
$1 200 $1 017
$1 000
k$
$800 $728
$590
$600
$387
$400 $224 $214 $233 $199 $221
$145 $92 $123
$200
$-
U$ 35 615 396
R$ 80 458 872
283
LIBERUM
Projetos de Engenharia
284
LIBERUM
Projetos de Engenharia
30000
Break Even Point
25000
20000
15000
10000
5000
k$
0
-5000 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00
-10000
-15000
-20000
-25000
Custo produto final ($/kg)
De acordo com o gráfico, o preço mínimo pelo qual o acido acrílico devera ser
vendido, para que não haja prejuízo com o investimento, é U$ 3,459 / kg (R$ 7,814 /
kg).
Contudo, o preço nacional de venda do acido acrílico é entre U$ 2,00 e U$
2,50 / kg. Logo, tem-se que o preço que o acido acrílico teria que ser vendido, não
seria competitivo no mercado nacional, e, portanto o investimento nesse processo
de produção não seria rentável.
Tendo em vista este resultado, algumas possíveis alternativas poderiam ser
estudadas, a fim de se dar continuidade ao projeto, tais como:
Venda do produto em outro mercado onde ele tivesse maior valor agregado;
Possível acordo com a empresa fornecedora de propileno (Braskem), a fim de
se diminuir o custo de comercialização frente a um aumento de demanda;
Possibilidade de parceria com a empresa de fornecimento de propileno -
desenvolvimento de unidade anexa;
Possibilidade de parceria de empresa que segue na cadeia de acido acrílico,
sobretudo as que produzem os polímeros superabsorventes: produto de
285
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Projetos de Engenharia
Mesmo sabendo que o custo mínimo de venda do acido acrílico calculado não
seria competitivo no mercado nacional, optou-se em calcular os parâmetros da
analise econômica para um preço de venda do acido acrílico a U$ 3,80 /kg.
30.9.7 Faturamento
30.9.8 Empréstimo
(30.27)
S
A
1 i n 1
i
286
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Em que:
i = taxa de juros
i.(1 i)n
A S (30.28)
n
(1 i) 1
Tempo de pagamento
10
empréstimo (anos)
Parcela anual (U$) 3 030 134
Parcela anual (R$) 6 845 376
287
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DESPESAS
288
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$-
-5 0 5 10 15 20 25
$-20 000 000
Tempo em anos
290
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Projetos de Engenharia
30 CONCLUSÃO DO PROJETO
Embora uma análise econômica tenha sido feita para um preço de venda do
acido acrílico de U$3,80/ kg, na realidade, o preço mínimo que o acido acrílico
deveria ser vendido já é cerca de 38% mais alto que o preço do acido acrílico do
mercado (U$2,50/kg). O projeto em questão, com as hipóteses que foram
consideradas e na atual conjuntura de mercado, não será, portanto, competitivo, e
muito menos rentável.
Analisando mais minunciosamente as estimativas de custo, avaliou-se que o
principal problema esta na diferença entre o custo de venda do acido acrílico e o
custo de compra da sua principal matéria-prima, o propileno. Se considerarmos que
cerca de 80% do propileno compõe o ácido acrílico em massa (com posterior reação
de oxidação), essa pequena diferença de custo não da margem a um capital de giro
razoável, e, portanto, o lucro bruto fica invariavelmente negativo. Poderia ser feita
uma analise para a diminuição de custos do próprio capital de giro, contudo, é
preciso levar em conta que, nas estimativas preliminares de calculo de gastos,
apenas os principais itens de capital de giro são considerados, e logo, qualquer corte
nesse sentido traria os gastos com custo de produção para patamares que não
condizem com a realidade.
Fazendo uma analise, então, mais conservadora, para encontrar alternativas
de rentabilidade para este projeto, deve-se pensar em possibilidades como outros
mercados, outras configurações, como unidades anexas, por exemplo, outras rotas
de produção, ou até mesmo outro momento de mercado para o acido acrílico, em
que seu valor agregado se torne mais atrativo.
291
LIBERUM
Projetos de Engenharia
31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRANCO, S.M. ÁGUA: Origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 2003.
292
LIBERUM
Projetos de Engenharia
293
LIBERUM
Projetos de Engenharia
GE GAP Guidelines: GE Global Asset Protection Services. Oil and chemical plant
layout and spacing. Connecticut, setembro 2001.
HUNT, R.; BAUSBACHER, E. Process plant layout and piping desing. 1 ed. New
Jersey: PTR Prentice-Hall, 1993.
294
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Projetos de Engenharia
LUDWIG, E. Applied Process Design. 3ª Ed. New York: McGraw-Hill, 1999. v.3.
LUYBEN, WILLIAM L. Chemical reactor design and control. New York: Wiley,
2007.
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PRAUSNITZ, J.M., REID, R.C., AND B.E. POLING. The Properties of Prochemon
online. Disponível em: <http://www.prochemonline. com/bismuthmolybdenumoxide-
1246>. Acesso em 1/10/2013
296
LIBERUM
Projetos de Engenharia
297
LIBERUM
Projetos de Engenharia
TAN, H. S., J. DOWNIE, AND D. W. BACON. The Reaction Network for the
Oxidation of Propylene over a Bismuth Molybdate Catalyst. The Canadian Journal
of Chemical Engineering. v. 67, p. 412-417, 1989.
VON SPERLING, M. Lodos Ativados. 2ª Ed. Belo Horizonte: DESA - UFMG, 1997.
298
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Projetos de Engenharia
32 ANEXOS
TAG Função
299
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Projetos de Engenharia
TAG Função
Vaso Pulmão entre o fundo da Lavadora T-310 e a Coluna de
VS-310
Extração T-410
Vaso Pulmão entre a Coluna de Extração T-410 e a Coluna de
VS-410
Destilação T-420
300
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Projetos de Engenharia
TAG Função
T-310 Coluna de Absorção (Lavadora)
301
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Projetos de Engenharia
TAG Função
F-610 Aquecimento mistura de reagente entrada do Trocador
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Projetos de Engenharia
TAG Função
C-01 A/B Alimentação de ar entrada do Reator
C-02 A/B Ar instrumentação utilidades
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Projetos de Engenharia
ZONA DE REAÇÃO-600
TAG bomba Função
P-613 A/B Bombeamento de combustível para o forno F-610, em caso de corte de gás natural
P-610 A/B Bombeamento de DOWHTERM A do Kettle E-610 para o reator R-610
P-620 A/B Bombeamento de DOWHTERM A do Kettle E-620 para o reator R-620
ZONA DE SEPARAÇÃO-300
TAG
bomba Função
P-312 A/B Bombeamento de água para a lavadora T-310
P-310 A/B Bombeamento da corrente de fundo da lavadora T-310 para o vaso pulmão VS-310
P-311 A/B Bombeamento da corrente de saída do vaso pulmão VS-310 para a extratora T-410
P-411 A/B Bombeamento da corrente de fundo da extratora T-410 para a ETE
P-420 A/B Bombeamento da corrente de saída do vaso pulmão VS-410 para a destiladora T-420
ZONA DE PURIFICAÇÃO-400
TAG bomba Função
P-421 A/B Bomba de refluxo para a T-420
P-422 A/B Bombeamento do fundo da T-420 para o vaso pulmão VS-420
P-423 A/B Bombeamento de hidroquinona para a T-420
P-430 A/B Bombeamento da corrente de saída do VS-420 para a destiladora T-430
P-431 A/B Bombeamento do refluxo e destilado da torre de destilação T-430
P-432 A/B Bombeamento do fundo da T-430 para a tancagem
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32.12 CATALOGOS
312
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32.13 FISPQS
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