No 06 – ANO 3 – NOV/2008

CAMPANHA DA FACULDADE DIGA

CONSCIENTIZA SOBRE
OS MALES DO CIGARRO NÃO
O tabagismo é considerado, pela Organização Mundial de Saúde (OSM), a
principal causa de morte evitável do mundo. No Brasil, segundo dados do
Instituto Nacional do Câncer (INCA), sete pessoas que nunca fumaram mor- AMBIENTES 100% LIVRES DE
rem por dia em decorrência do cigarro. Essa estatística chocante motivou a
Faculdade Arnaldo a lançar uma campanha: “Ambientes livres do cigarro FUMO PRESERVAM DIREITOS
preservam um direito fundamental: o direito à vida”. Neste final de semes- FUNDAMENTAIS: O DIREITO
tre, banners estarão espalhados pela Instituição para conscientizar os alu-
nos sobre os males que o tabaco causa. PÁGINAS 6 E 7.
À SAÚDE E À VIDA

QUAL É A RELAÇÃO SAIBA O QUE MUDA

IDEAL ENTRE ALUNO E
PROFESSOR?
Pesquisa realizada na
Faculdade revela o que os
alunos esperam do
relacionamento com seus
mestres.
PÁGINA 3
COM AS NOVAS REGRAS
DA LEI DE ESTÁGIOS
Pelas novas regras, o período de
estágio foi reduzido de oito para seis
horas diárias. Os estagiários terão
ainda direito a 30 dias de recesso
remunerado.
PÁGINA 10

Lançamento
de revistas
acadêmicas
A comunidade acadêmica acaba
de ganhar mais duas importan-
tes fontes de informação: a R2A
e a Revista da Faculdade de Di-
reito Padre Arnaldo Janssen.
PÁGINA 12

Brasil festeja os 20 anos da Constituição

Durante uma semana, professores alunos e convidados especiais dis-
cutiram a promulgação da Carta Magna, que decretou o Estado
Democrático de Direito após um longo período em que o Brasil viveu sob
ditadura militar. PÁGINA 5
 PÁG. 2 ARTIGOS

EDITORIAL INTRA-EMPREENDEDORISMO: O QUE AS

ORGANIZAÇÕES ESPERAM DE SEUS PROFISSIONAIS
“O aumento da competição no mer-
cado de trabalho tem se tornado um
assunto recorrente na literatura de
negócios. Nota-se que a disputa é cada
vez mais acirrada, principalmente
pela grande disponibilidade de profis-
sionais capacitados. Nesse contexto,
investir nos estudos nunca foi tão in-
dispensável. Curso superior, pós-gra-
duação e línguas estrangeiras são con-
siderados requisitos fundamentais.
À medida que a oferta de profissio-
nais de qualidade aumenta, crescem
também as exigências das organizações
ao contratar. Conhecimentos técnicos e
gerenciais, apesar de essenciais, já não
são mais suficientes na hora de conquis-
tar o tão sonhado emprego. Procura-se,
além disso, pessoas capazes de liderar e
criar vantagens competitivas. Para isso,
seus sonhos em realidade. Para tanto,
desenvolvem habilidades pessoais im-
prescindíveis, como saber trabalhar em
equipe, ter boa comunicação verbal e es-
crita, realizar apresentações de idéias e
ter autonomia para aprender.
A capacidade que o intra-empreen-
dedor tem de fazer a diferença está di-
retamente relacionada à competência
para apresentar e implementar idéias.
Quando é bem sucedido, seu sonho dei-
xa de ser individual e passa a ser coleti-
vo, uma vez que é capaz de persuadir e
motivar seus pares, subordinados e su-
periores em torno de sua visão de futu-
ro. Dependendo do contexto, essa visão
pode tomar a forma de um novo produ-
to, uma nova unidade de negócio ou
simplesmente novas maneiras de ven-
der um produto já existente.

Informações devem apresentar características distin-

valiosas
Depois de três décadas de uma lei
que previa apenas uma garantia aos
estagiários – o seguro contra aci-
dentes pessoais, em setembro, o Sena-
do aprovou e o Presidente da Repúbli-
ca sancionou a Lei 11.788/08, conheci-
da com a nova Lei de Estágios. Com
certeza é um grande ganho aos estu-
dantes que trabalham e tanto con-
tribuem para o sucesso profissional
das empresas. Nesta edição do Infor-
mativo, o leitor poderá esclarecer as
principais mudanças e os reais bene-
fícios dos estagiários com a nova lei.
O Informativo levanta ainda um
tema bastante polêmico: a questão do
fumo na Instituição. Muitos concor-
dam, que, até por questão de educa-
ção, o cigarro deveria ser banido de lo-
cais fechados, com os corredores da
Faculdade. Já os contrários defendem
que o tabaco prejudica apenas os fu-
mantes. Conheça os reais prejuízos
causados pelo cigarro e veja a opinião
de especialistas e dos próprios alunos
da Faculdade sobre o assunto.
Gostaria de registrar e dividir com
todos um marco histórico para a Fa-
culdade Arnaldo, que nos trouxe ale-
gria e satisfação, o lançamento das
Revistas R2A – Revista de Adminis-
tração Arnaldo e a Revista do Curso
de Direito Padre Arnaldo Janssen.
Além disso, o leitor poderá con-
ferir, nesta edição do Informativo di-
cas acadêmicas e culturais.
Boa leitura a todos.
IRMÃO ALCIDES LEOPOLDO FÉLIX
DIRETOR-GERAL DAS FACULDADES
ARNALDO JANSSEN
tivas, relacionadas ao que hoje conhece-
mos como empreendedorismo.
O valor do intra-empreendedor
para as organizações encontra-se em
sua habilidade de enxergar o futuro de
Os intra-empreendedores são aque-
les profissionais que se comportam co-
forma antecipada e, especialmente, de
saber desbravar o caminho até lá. Es-
mo empreendedores dentro de organiza- ses profissionais, ao contrário do que
ções já estabelecidas. Assim como os muitos acreditam, não nascem pron-
donos, preocupam-se em melhorar con- tos, são formados ao longo da vida. E
tinuamente suas atividades e em de- você? Está preparado para se tornar
fender projetos que acreditem contribuir um intra-empreendedor e conquistar o
para a sustentabilidade do negócio. São seu espaço no mercado?”
pessoas capazes de sonhar e transformar PROF. PEDRO DRUMMOND
Esse espaço é destinado para alunos e professores. Quer ver o seu artigo
publicado aqui? Envie e-mail para informativo@faculdadearnaldo.edu.br.
CARTAS A REDAÇÃO
Neste espaço, você pode sugerir, elogiar, criticar e mandar o seu recado para a Fa-
culdade Arnaldo. Para participar dessa seção, envie um e-mail para informativo@facul-
dadearnaldo.edu.br.
“A Faculdade Arnaldo Janssen é Instituição que beneficia a geração que busca co-
nhecimento e sabedoria num mundo competitivo e globalizado. Ao termino da gra-
duação como acadêmico de Direito, olharemos para trás com orgulho de sermos fi-
lhos verdadeiros dessa mãe acolhedora que nos ensina a enfrentar o mundo das leis e
jurisprudências, ficando eternamente marcada nos pareceres que um dia iremos emi-
tir, nas petições que um dia iremos assinar e nos julgamentos que um dia iremos pro-
ferir, pois, mais que interpretar as leis, nos ensinou a amar a Justiça e a lutar por ela”.
BERTIE MOURA – ACADÊMICO DE DIREITO DA FACULDADE ARNALDO JANSSEN
Expediente: Projeto Gráfico: Selma Lúcia F. de Carvalho
Diagramação: José Wilson de Carvalho
INFORMATIVO FACULDADE ARNALDO – Ano 3 – Nº Revisão: Profª Débora Campos Prado Tavares
6 – Novembro de 2008 Fotos: Arquivos da Faculdade, arquivos pessoais
dos alunos e entrevistados.
Diretor-Geral: Irmão Alcides Leopoldo Félix. Tiragem: 2 mil exemplares
Vice-Diretor: Padre Renê Luiz Paulino de Oliveira (Distribuição dirigida e gratuita).
Dep. de Comunicação: Simone de Paula e Endereço: Praça João Pessoa, 200 Funcionários –
Renata Evangelista. Cep. 30140-020 – Belo Horizonte / MG, Brasil.
Homepage: www.faculdadearnaldo.edu.br
Conselho Editorial: Ir. Alcides Leopoldo Félix, Prof.
Carlos Alberto Portela, Profª Soraia Mônica Murta,
Simone de Paula.
Redação e Edição: Pessoa Comunicação e Sugestões para este informativo:
Relacionamento – (31) 3485-7875. Erika Pessoa 3524-5162
(Conrerp 1671). Paula Bicalho (MG10620). e-mail: informativo@faculdadearnaldo.edu.br
 PESQUISA INTERNA PÁG. 3

ALUNO X PROFESSOR:
Qual a relação ideal?
Ao ingressar na universidade, os alunos logo percebem que as relações com seus
novos professores seriam diferentes daquelas vividas no tempo da escola. Entre sisu-
CIDADE: MONTE VERDE – MG
dos e descolados, mais jovens ou mais velhos, espirituosos ou carrancudos, cada pro- Porque recomenda: “A cidade é ótima
fessor tem seu jeito de ensinar e interagir. Além disso, essa abordagem é afetada pe- e o clima frio a transforma em um con-
lo próprio ambiente universitário mais independente, e onde os professores não se vite para o romance. Recomendo a to-
preocuparão em tutelar seus alunos da mesma forma que acontecia no ensino médio. dos que levem suas esposas ou namo-
Um estudo realizado pela Data Consumer em agosto de 2007, encomendado pela Fa- radas, elas vão adorar”.
culdade Arnaldo, pesquisou a opinião dos alunos a respeito da relação com o profes- Lugares para visitar: “Não deixe de ir ao
sor e as qualidades que um bom professor precisa ter. Veja o resultado obtido: Trás os Montes, um maravilhoso restau-
rante de comida portuguesa, onde
Índice Indicador Conceito Importância servem também um delicioso fondue e
Didática Capacidade de passar o conteúdo onde é possível ouvir música de exce-
29% lente qualidade; o passeio de quadrici-
da disciplina de maneira adequada
clo pelas montanhas também é ótimo,
Índice de Relacionamento Capacidade de manter um diálogo e 28% pois você conhece um pouco mais da
qualidade um clima agradável em sala de aula. cidade passando por lugares maravilho-
do professor Compromisso Pontualidade e assiduidade 18% sos, além de conhecer um pouco mais
da Serra da Mantiqueira.
Conhecimento Conhecimento teórico e prático 25% Sobre a cidade: Situada em um vale no
atualizado alto da Serra da Mantiqueira, Monte
TOTAL 100% Verde apresenta características tipica-
mente européias. Reúne os mesmos
Pela pesquisa, podemos comprovar quis manter uma boa relação com pro- atrativos da agitada Campos do Jordão,
que o quesito mais importante, na opi- fessores e colegas, acho que cada um mas oferece a tranqüilidade de uma pe-
quena cidade do interior.
nião dos alunos, é a capacidade de man- deve fazer a sua parte nisso.”
ter um diálogo e um clima agradável em Karine Araújo é aluna de adminis-
sala de aula (29%). Um ambiente mais tração e considera que uma relação ide- DIEGO
descontraído, com um líder que sabe ou- al tem que ser baseada no respeito mú- AUGUSTO
vir, ceder espaços e identificar dificulda- tuo e que o professor deve sempre en- REZENDE
des, tende a ser um lugar mais agradá- contrar um equilíbrio entre ser rígido e COSTA,
vel para o estudo. Quando esse estágio é liberal. “Acredito que um professor mui- 22 ANOS –
alcançado, há uma relação considerada to durão ou muito liberal pode atrapa- 3º PERÍODO DE
por muitos como ideal. lhar o desempenho do aluno. Tem que ADMINISTRAÇÃO
“Acredito que um bom professor de- haver flexibilidade. As aulas se tornarão
va, em primeiro lugar, gostar de lecionar desinteressantes se o professor quiser
e dominar aquilo que ensina. Deve ser mostrar que manda a todo tempo, e se nnn
capaz de estimular nos seus alunos o for liberal demais, mostra que não se in-
gosto pela matéria, por mais sem atra- teressa pelo conhecimento”, explica. CIDADE: BUENOS AIRES, ARGENTINA
tivos que a mesma possa ser”, afirma o Um bom professor, segundo Karine, Porque recomenda: “Buenos Aires tem
uma vida noturna agitada e conta-
aluno de direito, Sérgio Benjamim. tem que ter capacidade de influenciar os
giante. Os teatros estão por toda parte.
Sérgio acredita que um bom professor alunos, tornar as aulas dinâmicas, com
Shows ao vivo e peças teatrais fazem
não precisa saber tudo. “Não acho que conteúdo atual, passar segurança nas
parte da cultura portenha”.
ele necessite ser um sábio no real senti- informações. Lugares para visitar: Passarela para
do da palavra, basta apenas que tenha A aluna de administração afirma pedestres que liga o Museu de La Imi-
uma postura que incentive o aprendiza- manter um bom relacionamento com os gración com a baía e o parque; o com-
do, levando-nos a descobrir, por meios professores porque acredita que, se não plexo do Puerto Madero, um ponto turís-
próprios, as respostas”, explica. for dessa forma, estaria prejudicando a tico durante o dia e um “point” noturno,
O aluno de Direito sempre fez ques- si mesma e dificultando seu desempe- com bares, cafés, pub’s, restaurantes;
tão de manter um bom relacionamento. nho. “Isso tornaria as aulas chatas e sem Museu de Arte Moderna e Museu de
“Ao longo de toda a minha vida, sempre aprendizado”, explica. Arte Latino-Americana (Malba); Café
Tortoni onde existem vários eventos cul-
turais e inclusive uma mesa cativa reser-
A AVALIAÇÃO DO ALUNO: vada a “Carlos Gardel” e outros; o
Caminito, localizado no bairro La Boca,
“Certa vez, li em um livro que os bons alunos não são es-
onde dizem ter se desenvolvido um tan-
colhidos por suas respostas, e sim por suas perguntas. Acredi- go típico da região”.
to que isso seja verdade e, por esse motivo, me considero um
bom aluno. Quem me conhece, sabe que pergunto muito,
quase como se colecionasse os “porquês” das coisas. E é in- GLAUCO
teressante que essa característica de querer saber sempre NASBAR,
mais me acompanha até hoje. Basta ver que, após mais de 35 ANOS
vinte e cinco anos de formado em Odontologia, voltei à fa- 6º PERÍODO
SÉRGIO BENJAMIM
culdade para estudar Direito e descobrir os porquês de várias ALUNO DO 10º DE DIREITO
coisas que não compreendia bem.” PERÍODO DE DIREITO
 PÁG. 4
EXEMPLO DE
PERSEVERANÇA
Por que você resolveu fazer uma fa-
culdade de Direito?
Trabalhava antes na área de educa-
ção, e por isso, cheguei a começar um
curso Normal/Superior. Mas não con-
cluí porque comecei a trabalhar no
Tribunal Regional do Trabalho, em
outra área, e achei melhor fazer um
curso que me desse suporte para ad-
quirir mais conhecimentos e dominar
o trabalho que estava realizando.
Por que a Faculdade Arnaldo?
Por causa da minha deficiência visual,
precisava escolher um local que facili-
tasse meu acesso aos estudos, tanto do
ponto de vista educacional como de in-
fra-estrutura, e encontrei tudo isso no
Arnaldo.
Durante o período da faculdade,
você enfrentou muitos obstáculos por
causa de sua deficiência visual? Co-
mo lidava com eles?
LADO B
A
partir dessa edição, vamos
mostrar alguns professores
que realizam atividades inusi-
tadas quando estão fora da sala de
aula. O primeiro é um amante das
artes marciais. Quando não está em
sala de aula, Matheus Lemos se dedi-
ca às artes marciais. Ele é lutador de
jiu-jitsu há cinco anos e meio. “Sem-
pre pratiquei esporte, principalmente
lutas. Treinei capoeira durante sete
anos. Mas, quando conheci o jiu-jitsu
me interessei e quis des-cobrir tudo so-
bre essa arte que, diferente do que as
pessoas pensam, exige muita in-
teligência e técnica”, explica Matheus.
O jiu-jitsu ou “arte suave”, nasceu
na Índia e era praticado por monges
budistas. Preocupados com a auto
defesa, os monges desenvolveram
uma técnica baseada nos princípios
do equilíbrio, do sistema de articu-
lação do corpo e das alavancas, evi-
tando o uso da força e de armas.
Matheus deixou de praticar ou-
tros esportes para se dedicar exclusi-
vamente ao jiu-jitsu. “Os treinos são
G enilda
Márcia
Penido
Rodrigues, tem
44 anos, e se
formou no
semestre
passado em
Direito pela
Faculdade
Arnaldo. A mais recente advogada
do mercado tem deficiência visual
e conta, nesta entrevista, os
obstáculos e as conquistas que
encontrou pelo caminho.
Acho que é comum enfrentar obstácu-
los em tudo que vamos fazer, indepen-
dente de possuir alguma deficiência
ou não. Mas sempre recebi muita aju-
da da faculdade, dos colegas, dos pro-
fessores, e isso servia para abrandar
um pouco as dificuldades que encon-
trava no caminho.
Qual é a sensação de realizar o son-
ho de se formar?
É uma alegria enorme, uma recom-
3 NOME: Matheus
Lemos
3 PROFISSÃO:
professor de
Administração
da Faculdade
Arnaldo
3 ATIVIDADE
EXTRACURRICULAR:
lutador de jiu-jitsu
intensos e o risco de me machucar
em outros esportes é alto”, explica o
atleta. Mas toda a dedicação é com-
pensada pelos benefícios que a luta
oferece. “O jiu-jitsu me ensinou a
cuidar da minha saúde, elevou mi-
nha segurança pessoal e minha au-
to-estima. Além de ser uma terapia
para aliviar minhas preocupações de
trabalho, é no jiu-jitsu que encontro
meus amigos e me divirto”, afirma.
O atleta leva o jiu-jitsu muito a
sério. “Sou atleta de competição, e já
disputei campeonatos mundiais, bra-
sileiros e regionais. Sou duas vezes
vice-campeão Brasileiro por equipes
e sou o atual campeão de Submission
de Minas Gerais em minha catego-
ria. Minha equipe se chama Técnica
X-trema”, conta orgulhoso.
As lições que aprende com a arte
marcial, Matheus leva para a vida.
“Aprendi que na vida, quando há um
objetivo, devemos nos empenhar ao
máximo para alcançá-lo e não desis-
tir com as dificuldades encontradas.
Eu nunca desisto do que quero!”
DIFERENCIAL
pensa por tudo que enfrentei. Acho que
tenho muito a agradecer, a todo mun-
do que me ajudou e que torceu por
mim. Estou muito feliz!
Do que mais vai sentir falta de sua
época na faculdade?
Com certeza dos colegas, dos profes-
sores, da convivência legal que a gente
tinha, lembrarei disso sempre com
muito carinho.
E os planos para o futuro?
Continuar estudando sempre. Agora
estou fazendo pós-graduação em Direi-
to Material e Processual, mas também
quero estudar para concursos.
Que conselho você dá para quem,
como você, quer entrar na faculda-
de mas tem medo por causa de al-
guma deficiência?
As dificuldades existem para serem en-
frentadas. Se for o seu desejo entrar na
faculdade, corra atrás disso e procure
instituições que lhe dê apoio, como a
Faculdade Arnaldo fez comigo. Lute
sempre, nunca podemos desistir de
nossos sonhos, independente da difi-
culdade que apareça.
TESES
HILDELANO DELANUSSE THEODORO
s
O professor Hildelano foi a Wageningen,
na Holanda, para participar de uma
pesquisa internacional chamada “Proje-
to GovÁgua”, realizada pela União Eu-
ropéia em parceria com a Universidade
de São Paulo (onde faz Doutorado em
Ciência Ambiental). Esse projeto estuda
as mais eficientes formas de gestão de
recursos hídricos no mundo, e o con-
ceito denominado “Multi-Stakeholders
Platforms”. “Escolhi esse campo de estu-
do pelo caráter multidisciplinar de co-
operação (trabalho em uma equipe
com pessoas de mais de 15 nacionali-
dades) e pela temática estar entre as
mais importantes na agenda política
hoje, além de suas imensas possibili-
dades de aplicação”, explica.
JAQUELINE OLIVEIRA SOUKI
s
A professora Jaqueline Oliveira Souki es-
tá fazendo doutorado em Estudos
Lingüísticos pela UFMG. Formada em
Letras e Pedagogia pelo UNI-BH, Jaque-
line possui mestrado em Lingüística Apli-
cada pela UFMG, é especialista em Lín-
gua Inglesa pela PUC/MINAS, e é profes-
sora titular de Leitura e Produção de Tex-
tos, Língua Portuguesa e Comunicação
e Expressão para os cursos de Direito e
Administração da Faculdade Arnaldo. A
doutorada tem previsão de formatura
para 2010 e a professora quer fazer um
pós-doutorado na mesma área.
 DEBATE E CONSCIÊNCIA
20 ANOS DEPOIS:
A CONSTITUIÇÃO É
MESMO CIDADÃ?
No dia 5 de outubro, o país comemo-
rou os 20 anos de promulgação da
Constituição de 1988, chamada “cida-
dã” pelo então presidente da Assem-
bléia Nacional Constituinte, Ulysses
Guimarães. E esse foi o tema da Se-
mana Jurídica, promovida pela Facul-
dade Arnaldo de 22 a 26 de setembro.
Hoje está claro que a Constituição
de 1988 promoveu um avanço no con-
ceito de cidadania, porque contribuiu
para sua popularização e introduziu
instrumentos legais importantes de
afirmação democrática. Ao mesmo
tempo, a Constituição ficou incomple-
ta. Até hoje, sofre um aperfeiçoamen-
to contínuo que leva muitos a conside-
rá-la uma “colcha de retalhos” em
eterna reforma. Após 20 anos, qual é,
afinal, o legado real da Constituição?
Em 88, a Constituição trouxe muitas
inovações. Durante mais de 150 anos,
os analfabetos estiveram excluídos da
vida política, a Constituição garantiu a
eles o direito ao voto. Também concedeu
a todo cidadão o direito de saber as in-
formações que o governo guarda sobre
ele, um recurso conhecido como hábeas-
data. Depois da Constituição, foram
elaborados um novo Código Civil, o
Código de Defesa do Consumidor, o Es-
tatuto da Criança e do Adolescente e o
Estatuto do Idoso. O racismo passou a
ser considerado crime inafiançável.
“A Constituição brasileira atual foi
um marco no constitucionalismo do nos-
SOS: ACERVO DA BIBLIOTECA SOFRE COM MAU USO
A Faculdade Arnaldo disponibiliza
aos alunos a biblioteca Carlos Drum-
mond de Andrade, que possui um acer-
vo com quase 36 mil exemplares. Todo
semestre, a biblioteca passa por uma
atualização com a compra de livros por
indicação dos professores, dos alunos e
lançamentos do mercado.
Mas esse acervo está pedindo socor-
ro. “O principal problema aqui é a fal-
ta de conscientização de alguns usuá-
rios no que diz respeito ao uso do livro
e à sua conservação. Eles esquecem
que, amanhã, outro colega vai precisar
daquele material. Além disso, temos
problemas com desvio, perda ou não-
devolução”, explica Patrícia Pires,
coordenadora da Biblioteca.
A bibliotecária conta que os defeitos
mais comuns encontrados nos exem-
plares são livros grifados com marca
texto, anotados com lápis ou caneta,
capas rasgadas e páginas arrancadas.
“Já chegaram a retirar um capítulo in-
teiro”, comenta.
so país em termos de avanços em rela-
ção aos direitos e garantias constitucio-
nais e sempre foi considerada cidadã no
seu aspecto formal (textual). Mas, a ina-
plicabilidade constitucional reflete a
falta de políticas públicas adequadas
para a sua concretização”, explica a
coordenadora do curso de Direito da Fa-
culdade Arnaldo, Soraia Murta.
Nos últimos anos, se tornaram co-
muns decisões judiciais que obrigam o
governo, por exemplo, a bancar remé-
dios caríssimos para cidadãos que
sofrem com alguma doença e não têm
como pagá-los. Outro caso foi o recente
entendimento do Supremo sobre o
nepotismo no serviço público. Provoca-
do, o STF entendeu que a Constitui-
ção proíbe ocupantes de cargos públi-
cos de empregar parentes em cargos
de confiança. E é aí que a Constituição
de 1988 revela suas limitações.
Desde sua promulgação, tem sido al-
vo de críticas. O primeiro foi o então
presidente José Sarney, que afirmou
que ela tornaria o país “ingovernável”.
Economistas afirmavam que o governo
não conseguiria cumprir as novas obri-
gações sociais estabelecidas no texto
constitucional, pois elas custariam caro
ao Estado. Com 245 artigos e 1.627 dis-
A falta de conscientização põe em
risco um rico acervo
Todo semestre, livros são inutiliza-
dos ou precisam passar por reformas
por causa do mau uso, o que gera cus-
tos à faculdade que, ao invés de inves-
tir em novas publicações, precisa con-
sertar os estragos. “O valor investido
acaba sendo deduzido da compra de
novos exemplares. Os reparos ou repo-
sições de tantas obras danificadas são
ônus, não só para a biblioteca, mas
para o próprio aluno, que deixa de re-
PÁG. 5
Durante uma
semana,
tema foi
assunto de
discussão
entre
professores,
alunos e
convidados
positivos, a Constituição brasileira é
uma das maiores do mundo. E continua
crescendo. Desde 1988, as 62 emendas
feitas já a tornaram 25% maior.
A Constituição de 1988 é a que pos-
sui o maior número de dispositivos que
determinam políticas públicas em toda
a História: 496. “Obrigar governos a
gastar com o que é mais importante
parece uma boa intenção. Mas isso na
prática engessa a gestão pública e tor-
na difícil para qualquer governo definir
prioridades de acordo com sua linha de
trabalho. É por isso que, desde 1988,
não há governo que não tenha depara-
do com a necessidade de fazer emendas
à Constituição para conseguir gover-
nar”, afirma o professor de Direito da
Faculdade Arnaldo, Cristiano Erse.
“Acho que após 20 anos, temos
mais motivos para comemorar, pois a
Constituição realmente é garantista e
existem instrumentos efetivamente
eficazes contra eventuais abusos por
parte do poder estatal. Cabem aos
agentes públicos e a sociedade conhe-
cer a Constituição e sempre inter-
pretá-la de uma forma sistêmica, ten-
do como parâmetros os princípios do
Estado Democrático de Direito”, con-
clui a coordenadora.
ceber novos títulos além dos especifi-
cados pelo professor, em função da ne-
cessidade de reposição de materiais
perdidos”, afirma Patrícia.
Ela explica que a faculdade é obri-
gada a seguir as recomendações do
Ministério da Educação e Cultura
(MEC) disponibilizando a bibliografia
básica indicada. Uma preocupação da
Biblioteca e da Direção é fornecer aos
alunos uma bibliografia complemen-
tar e variada.
“Assim os usuários/alunos comple-
tam sua formação, os professores
percebem que a aula rende mais com a
informação adicional obtida, e a insti-
tuição ganha com a repercussão do co-
nhecimento demonstrado pelo ex-alu-
no na atividade profissional, gerando
reputação e novos alunos”, conta Pa-
trícia que questiona: “Mas se temos
que desviar este recurso adicional
para a conservação ou reposição de
exemplares, pergunto: quem perde
mais com a destruição dos livros?”.
 PÁG. 6 CAMPANHA PÁG. 7

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL TABAGISMO NO BRASIL

3 200 mil mortes anuais são causadas
3 A concentração de fumantes é maior
entre as pessoas com menor grau de
escolaridade

DE SAÚDE QUER AMBIENTES pelo tabagismo.

3 O cigarro brasileiro é o 6º mais barato
do mundo.
3 O tabagismo é maior entre os homens.
3 Cerca de 8% dos gastos com inter-

100% LIVRES DE CIGARRO

3 Hoje, 16% da população brasileira
adulta é fumante. Isso representa uma
diminuição de quase 50% no número
de fumantes desde 1989.
nação e quimioterapia no SUS são
atribuídos a doenças relacionadas ao
consumo do tabaco. Somente com
esses dois procedimentos, o governo
gasta R$ 338,6 milhões por ano.

A
cada dia, cerca de sete brasileiros
morrem por doenças provocadas
pela exposição passiva à fumaça
do tabaco. De acordo com o estudo Mor-
talidade Atribuível ao Tabagismo Pas-
sivo na População Urbana do Brasil,
feito por pesquisadores do Instituto Na-
cional de Câncer (Inca) e do Instituto de
Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ,
pelo menos 2.655 não-fumantes morrem
a cada ano no Brasil por doenças atri-
buíveis ao tabagismo passivo. Essa é a
primeira pesquisa do gênero realizada
no país e estimou números somente
para locais de aglomerados urbanos.
De cada 1.000 mortes por doenças
cérebro-vasculares, 29 são atribuíveis à
exposição passiva à fumaça do tabaco. A
proporção é de 25 para 1.000, no caso de
isquemias, e de sete para 1.000 por
câncer de pulmão. Os óbitos de mulheres
são de 1,3 a 3 vezes maiores que os de
homens. Das 2.655 mortes, 1.601 foram
de mulheres (60,3%). A faixa etária que
registra maior ocorrência, tanto em
homens quanto em mulheres, é de 65
anos ou mais. O tabagismo passivo é a
terceira maior causa de morte evitável no
mundo, superada apenas pelo tabagismo
ativo e o consumo excessivo de álcool.
Nicotina: é o princípio ativo do taba-
co, e é substância que causa de-
COMPOSIÇÃO DO CIGARRO
fisema, fibrose pulmonar, hipertensão,
câncer nos pulmões, próstata, rins e es-
CIGARRO NA FACULDADE: VOCÊ É A FAVOR OU CONTRA?
A Faculdade Arnaldo realizou duas enquetes com os alunos para saber a opinião de-
les a respeito do cigarro e do fumo nas dependências da instituição. A primeira tinha
como objetivo fazer um levantamento sobre o número de alunos fumantes. O resultado
foi de 11% (164 alunos) de fumantes e 89% de não-fumantes. A segunda pretendia de-
scobrir qual a porcentagem de alunos a favor e contra o projeto de Lei Municipal
361/05, que prevê a proibição do fumo em locais fechados de uso coletivo, públicos ou
privados. O resultado obtido foi 68% (971 pessoas) a favor e 31% (455 pessoas) contra.
O Informativo foi perguntar o que as pessoas achavam sobre a proibição do fumo em
lugares fechados, e se essa lei deveria ser aplicada à faculdade. Veja as respostas:
“O cigarro é um dos grandes males à “Sou extremamente a favor da lei e da
saúde, por isso é importante que, cada vez proibição do cigarro na faculdade. Primeiro,
mais, estabelecimentos, empresas e porque acho o cheiro horrível, incomoda

Morte por tabela

A Organização Mundial da Saúde
(OMS) lançou uma campanha com o ob-
jetivo de fazer com que lugares públicos
e ambientes de trabalho sejam 100%
livres de fumaça do tabaco. Tais dire-
trizes devem ser adotadas pelo Brasil e
pelos demais países que ratificaram o
tratado internacional da OMS para frear
a expansão do tabagismo pelo mundo.
As orientações do documento refor-
çam o fato de que ventilação e filtragem
do ar não são suficientes para reduzir a
exposição passiva aos malefícios da fu-
maça. A ciência já demonstrou que a fu-
maça de derivados do tabaco liberada em
recintos coletivos é cancerígena e tóxica
para seres humanos e que não fumantes
respiram os mesmos elementos tóxicos
da fumaça inalados por fumantes ativos.
Pessoas que trabalham onde é permi-
tido fumar, ao fim do dia, poderão ter
respirado o equivalente a dez cigarros, o
que aumenta em cerca de duas vezes o
risco de infarto do miocárdio e em seis
vezes o risco de câncer de pulmão. Gar-
venção de riscos ambientais.
Os males do tabagismo passivo con-
sistem na irritação nos olhos, tosse, dor
de cabeça e aumento dos problemas alér-
gicos e cardíacos com efeitos de médio e
longo prazo. Pesquisas indicam que os
fumantes passivos têm um risco 23%
maior de desenvolver doença cardiovas-
cular e 30% mais chances de ter câncer
de pulmão. Maior propensão à asma, re-
dução da capacidade respiratória, 24% a
mais de chances de infarto do miocárdio
e maior risco de aterosclerose.
Crianças expostas à fumaça podem
desenvolver doença cardiovascular quan-
do adultas, infecções respiratórias e as-
ma brônquica. Os filhos de gestantes que
fumam apresentam o dobro de chances
de nascer com baixo peso, 70% de possi-
bilidades de sofrer um aborto espontâ-
neo e 30% deles podem morrer ao nascer.
Durante o aleitamento, a criança recebe
nicotina por meio do leite materno, e a
substância produz intoxicação, podendo
ocasionar agitação, vômitos, diarréia e
pendência.
Benzopireno: hidrocarboneto que
facilita a combustão existente no papel
que envolve o fumo; é altamente can-
cerígeno e pode ser encontrado, entre
outros, nos gases de exaustão de veícu-
los automotores (especialmente os
movidos a diesel), na fumaça do cigar-
ro e da maconha.
Nitrosaminas: são compostos quími-
cos cancerígenos e podem ser produzi-
das no fumo do tabaco pela reação
da nicotina com outros compostos.
Substâncias Radiotivas: como o
Polônio 210 e Carbono 14.
Agrotóxicos: como o DDT.
Solventes: como o BENZENO, que
pode causar leucemia.
Metais pesados: como chumbo e
cádmio (um cigarro contém de 1 a
2mg, concentrando-se no fígado, rins
e pulmões, permanecendo no orga-
nismo de 10 a 30 anos, o que leva a
perda de capacidade ventilatória dos
pulmões, além de causar dispnéia, en-
tômago).
Monóxido de carbono: é o mesmo
gás que sai dos escapamentos de au-
tomóveis, e como tem mais afinidade
com a hemoglobina do sangue do
que o próprio oxigênio, toma o lugar
do oxigênio, deixando o corpo do fu-
mante – ativo ou passivo – totalmente
intoxicado.
Níquel e arsênico: armazenam-se
no fígado e rins, coração, pulmões,
ossos e dentes resultando em gan-
grena dos pés, danos ao miocárdio,
entre outros.
Amônia: utilizado em desinfetantes
sanitários.
Formol: tóxico quando ingerido,
inalado ou quando entra em contato
com a pele, por via intravenosa, in-
traperitoneal ou subcutânea. Em con-
centrações de 20 ppm (partes por mi-
lhão) no ar, causa, rapidamente, irri-
tação nos olhos e tem comprovado
potencial cancerígeno, principalmen-
te de fígado.
instituições de ensino, adotem à
campanha do Ministério da Saúde. Só
assim conseguiremos levar adiante nossa
proposta de conseguir ambientes 100%
livres de cigarro. É fundamental estimular
esse trabalho com toda a comunidade
acadêmica e despertar nas pessoas nada
mais do que o respeito ao próximo”.
MARIA ISABEL MONTEIRO – PSICÓLOGA DA SECRETARIA
ESTADUAL DE SAÚDE
“Como eu trabalho com crianças e jovens,
sempre procurei conscientizar os adultos a
não fumar porque o cigarro traz muitos
males à saúde tanto deles, quanto das
crianças que tem que conviver com o fumo”.
ANTÔNIO GERALDO – PORTEIRO DO COLÉGIO E DA
FACULDADE ARNALDO
“Acho que a faculdade deveria mesmo
restringir o consumo de cigarro somente
para locais abertos e de grande
circulação de ar, como o pátio, por
exemplo. Mas restringir totalmente não sou
a favor, não”.
RAFAEL TADEU CAMPOS LOPES – ALUNO DO 4º
PERÍODO DE DIREITO
muito, e segundo, porque já perdi pessoas
queridas por causa de enfisemas
pulmonares. Apoio 100% a proibição”.
WELLINGTON ANTÔNIO DE OLIVEIRA – ALUNO DO 4º
PERÍODO DE DIREITO
“Apesar de ser fumante, concordo com o
respeito ao direito dos outros. Mas não sou
a favor de proibir totalmente. Acho que a
faculdade deveria criar um espaço onde
possamos fumar sem atrapalhar ninguém,
isso seria o ideal”.
CELESTINA MARIA DA ROCHA –
ALUNA DO 7º PERÍODO DE DIREITO
“Sou fumante, mas acho mesmo que é
importante proibir o uso do cigarro em
locais fechados. Não tenho costume de
fumar em lugares onde sei que as pessoas
ficarão incomodadas. Acho que a
faculdade já devia ter adotado a
campanha do Ambiente 100% livre de
cigarro, ainda mais numa instituição onde
estudam crianças. Acho que não fumar em
locais públicos e fechados é uma questão
de respeito e um sinal de educação”.
DENISE BARBIERI – ALUNA DO 4º PERÍODO DE DIREITO

SE VOCÊ FUMA, VEJA OS BENEFÍCIOS EM

çons não fumantes expostos à fumaça
apresentam, em média, o dobro de chan-
ce de desenvolverem câncer de pulmão
do que não fumantes, não expostos à fu-
maça ambiental do tabaco.
Um estabelecimento comercial que
permite o fumo está descumprindo a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
que prevê no artigo 157 a proteção do
trabalhador em relação a doenças ocupa-
cionais. Descumpre também a norma
regulatória 09, do Departamento Na-
cional de Saúde e Segurança no Traba-
lho, que estabelece a obrigatoriedade da
implementação de um programa de pre-
taquicardia, principalmente em mães
que fumam 20 ou mais cigarros por dia.
Os dois componentes principais da
Fumaça Ambiental do Tabaco, FAT, são
a corrente primária – fumaça inalada pe-
lo fumante, e a corrente secundária – fu-
maça que sai da ponta do cigarro. Esta
última é o principal componente da FAT,
formada em 96% do tempo total da
queima dos derivados do tabaco. Algu-
mas substâncias como nicotina, monóxi-
do de carbono, amônia, benzeno, ni-
trosaminas e outros carcinógenos podem
ser encontrados em quantidades mais
elevadas na corrente secundária.
ABANDONAR O CIGARRO: No final deste semestre, banners
estarão espalhados pela Instituição
Após 20 minutos De 2 semanas a 3 meses para alertar sobre os males do
Pressão e pulsação devem voltar A circulação melhora, fica cigarro. Outra iniciativa da Faculdade
ao normal. mais fácil caminhar e a foi formar um Comitê Executivo de
função pulmonar aumenta. Combate ao Fumo. Onze
Em 8 horas
O nível de oxigênio no sangue se Após 5 a 10 anos funcionários foram treinados pelo
normaliza. O risco de derrame e de Programa de Prevenção Primária do
Câncer (PREVPRI), do Ministério
enfarto é reduzido ao nível
Em 48 horas Estadual da Saúde, para ajudar na
das pessoas que nunca
A capacidade de sentir cheiro e promoção da limpeza do ambiente,
fumaram.
sabor melhora. no que se refere ao uso do cigarro.
 PÁG. 6 CAMPANHA PÁG. 7

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL TABAGISMO NO BRASIL

3 200 mil mortes anuais são causadas
3 A concentração de fumantes é maior
entre as pessoas com menor grau de
escolaridade

DE SAÚDE QUER AMBIENTES pelo tabagismo.

3 O cigarro brasileiro é o 6º mais barato
do mundo.
3 O tabagismo é maior entre os homens.
3 Cerca de 8% dos gastos com inter-

100% LIVRES DE CIGARRO

3 Hoje, 16% da população brasileira
adulta é fumante. Isso representa uma
diminuição de quase 50% no número
de fumantes desde 1989.
nação e quimioterapia no SUS são
atribuídos a doenças relacionadas ao
consumo do tabaco. Somente com
esses dois procedimentos, o governo
gasta R$ 338,6 milhões por ano.

A
cada dia, cerca de sete brasileiros
morrem por doenças provocadas
pela exposição passiva à fumaça
do tabaco. De acordo com o estudo Mor-
talidade Atribuível ao Tabagismo Pas-
sivo na População Urbana do Brasil,
feito por pesquisadores do Instituto Na-
cional de Câncer (Inca) e do Instituto de
Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ,
pelo menos 2.655 não-fumantes morrem
a cada ano no Brasil por doenças atri-
buíveis ao tabagismo passivo. Essa é a
primeira pesquisa do gênero realizada
no país e estimou números somente
para locais de aglomerados urbanos.
De cada 1.000 mortes por doenças
cérebro-vasculares, 29 são atribuíveis à
exposição passiva à fumaça do tabaco. A
proporção é de 25 para 1.000, no caso de
isquemias, e de sete para 1.000 por
câncer de pulmão. Os óbitos de mulheres
são de 1,3 a 3 vezes maiores que os de
homens. Das 2.655 mortes, 1.601 foram
de mulheres (60,3%). A faixa etária que
registra maior ocorrência, tanto em
homens quanto em mulheres, é de 65
anos ou mais. O tabagismo passivo é a
terceira maior causa de morte evitável no
mundo, superada apenas pelo tabagismo
ativo e o consumo excessivo de álcool.
Nicotina: é o princípio ativo do taba-
co, e é substância que causa de-
COMPOSIÇÃO DO CIGARRO
fisema, fibrose pulmonar, hipertensão,
câncer nos pulmões, próstata, rins e es-
CIGARRO NA FACULDADE: VOCÊ É A FAVOR OU CONTRA?
A Faculdade Arnaldo realizou duas enquetes com os alunos para saber a opinião de-
les a respeito do cigarro e do fumo nas dependências da instituição. A primeira tinha
como objetivo fazer um levantamento sobre o número de alunos fumantes. O resultado
foi de 11% (164 alunos) de fumantes e 89% de não-fumantes. A segunda pretendia de-
scobrir qual a porcentagem de alunos a favor e contra o projeto de Lei Municipal
361/05, que prevê a proibição do fumo em locais fechados de uso coletivo, públicos ou
privados. O resultado obtido foi 68% (971 pessoas) a favor e 31% (455 pessoas) contra.
O Informativo foi perguntar o que as pessoas achavam sobre a proibição do fumo em
lugares fechados, e se essa lei deveria ser aplicada à faculdade. Veja as respostas:
“O cigarro é um dos grandes males à “Sou extremamente a favor da lei e da
saúde, por isso é importante que, cada vez proibição do cigarro na faculdade. Primeiro,
mais, estabelecimentos, empresas e porque acho o cheiro horrível, incomoda

Morte por tabela

A Organização Mundial da Saúde
(OMS) lançou uma campanha com o ob-
jetivo de fazer com que lugares públicos
e ambientes de trabalho sejam 100%
livres de fumaça do tabaco. Tais dire-
trizes devem ser adotadas pelo Brasil e
pelos demais países que ratificaram o
tratado internacional da OMS para frear
a expansão do tabagismo pelo mundo.
As orientações do documento refor-
çam o fato de que ventilação e filtragem
do ar não são suficientes para reduzir a
exposição passiva aos malefícios da fu-
maça. A ciência já demonstrou que a fu-
maça de derivados do tabaco liberada em
recintos coletivos é cancerígena e tóxica
para seres humanos e que não fumantes
respiram os mesmos elementos tóxicos
da fumaça inalados por fumantes ativos.
Pessoas que trabalham onde é permi-
tido fumar, ao fim do dia, poderão ter
respirado o equivalente a dez cigarros, o
que aumenta em cerca de duas vezes o
risco de infarto do miocárdio e em seis
vezes o risco de câncer de pulmão. Gar-
venção de riscos ambientais.
Os males do tabagismo passivo con-
sistem na irritação nos olhos, tosse, dor
de cabeça e aumento dos problemas alér-
gicos e cardíacos com efeitos de médio e
longo prazo. Pesquisas indicam que os
fumantes passivos têm um risco 23%
maior de desenvolver doença cardiovas-
cular e 30% mais chances de ter câncer
de pulmão. Maior propensão à asma, re-
dução da capacidade respiratória, 24% a
mais de chances de infarto do miocárdio
e maior risco de aterosclerose.
Crianças expostas à fumaça podem
desenvolver doença cardiovascular quan-
do adultas, infecções respiratórias e as-
ma brônquica. Os filhos de gestantes que
fumam apresentam o dobro de chances
de nascer com baixo peso, 70% de possi-
bilidades de sofrer um aborto espontâ-
neo e 30% deles podem morrer ao nascer.
Durante o aleitamento, a criança recebe
nicotina por meio do leite materno, e a
substância produz intoxicação, podendo
ocasionar agitação, vômitos, diarréia e
pendência.
Benzopireno: hidrocarboneto que
facilita a combustão existente no papel
que envolve o fumo; é altamente can-
cerígeno e pode ser encontrado, entre
outros, nos gases de exaustão de veícu-
los automotores (especialmente os
movidos a diesel), na fumaça do cigar-
ro e da maconha.
Nitrosaminas: são compostos quími-
cos cancerígenos e podem ser produzi-
das no fumo do tabaco pela reação
da nicotina com outros compostos.
Substâncias Radiotivas: como o
Polônio 210 e Carbono 14.
Agrotóxicos: como o DDT.
Solventes: como o BENZENO, que
pode causar leucemia.
Metais pesados: como chumbo e
cádmio (um cigarro contém de 1 a
2mg, concentrando-se no fígado, rins
e pulmões, permanecendo no orga-
nismo de 10 a 30 anos, o que leva a
perda de capacidade ventilatória dos
pulmões, além de causar dispnéia, en-
tômago).
Monóxido de carbono: é o mesmo
gás que sai dos escapamentos de au-
tomóveis, e como tem mais afinidade
com a hemoglobina do sangue do
que o próprio oxigênio, toma o lugar
do oxigênio, deixando o corpo do fu-
mante – ativo ou passivo – totalmente
intoxicado.
Níquel e arsênico: armazenam-se
no fígado e rins, coração, pulmões,
ossos e dentes resultando em gan-
grena dos pés, danos ao miocárdio,
entre outros.
Amônia: utilizado em desinfetantes
sanitários.
Formol: tóxico quando ingerido,
inalado ou quando entra em contato
com a pele, por via intravenosa, in-
traperitoneal ou subcutânea. Em con-
centrações de 20 ppm (partes por mi-
lhão) no ar, causa, rapidamente, irri-
tação nos olhos e tem comprovado
potencial cancerígeno, principalmen-
te de fígado.
instituições de ensino, adotem à
campanha do Ministério da Saúde. Só
assim conseguiremos levar adiante nossa
proposta de conseguir ambientes 100%
livres de cigarro. É fundamental estimular
esse trabalho com toda a comunidade
acadêmica e despertar nas pessoas nada
mais do que o respeito ao próximo”.
MARIA ISABEL MONTEIRO – PSICÓLOGA DA SECRETARIA
ESTADUAL DE SAÚDE
“Como eu trabalho com crianças e jovens,
sempre procurei conscientizar os adultos a
não fumar porque o cigarro traz muitos
males à saúde tanto deles, quanto das
crianças que tem que conviver com o fumo”.
ANTÔNIO GERALDO – PORTEIRO DO COLÉGIO E DA
FACULDADE ARNALDO
“Acho que a faculdade deveria mesmo
restringir o consumo de cigarro somente
para locais abertos e de grande
circulação de ar, como o pátio, por
exemplo. Mas restringir totalmente não sou
a favor, não”.
RAFAEL TADEU CAMPOS LOPES – ALUNO DO 4º
PERÍODO DE DIREITO
muito, e segundo, porque já perdi pessoas
queridas por causa de enfisemas
pulmonares. Apoio 100% a proibição”.
WELLINGTON ANTÔNIO DE OLIVEIRA – ALUNO DO 4º
PERÍODO DE DIREITO
“Apesar de ser fumante, concordo com o
respeito ao direito dos outros. Mas não sou
a favor de proibir totalmente. Acho que a
faculdade deveria criar um espaço onde
possamos fumar sem atrapalhar ninguém,
isso seria o ideal”.
CELESTINA MARIA DA ROCHA –
ALUNA DO 7º PERÍODO DE DIREITO
“Sou fumante, mas acho mesmo que é
importante proibir o uso do cigarro em
locais fechados. Não tenho costume de
fumar em lugares onde sei que as pessoas
ficarão incomodadas. Acho que a
faculdade já devia ter adotado a
campanha do Ambiente 100% livre de
cigarro, ainda mais numa instituição onde
estudam crianças. Acho que não fumar em
locais públicos e fechados é uma questão
de respeito e um sinal de educação”.
DENISE BARBIERI – ALUNA DO 4º PERÍODO DE DIREITO

SE VOCÊ FUMA, VEJA OS BENEFÍCIOS EM

çons não fumantes expostos à fumaça
apresentam, em média, o dobro de chan-
ce de desenvolverem câncer de pulmão
do que não fumantes, não expostos à fu-
maça ambiental do tabaco.
Um estabelecimento comercial que
permite o fumo está descumprindo a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
que prevê no artigo 157 a proteção do
trabalhador em relação a doenças ocupa-
cionais. Descumpre também a norma
regulatória 09, do Departamento Na-
cional de Saúde e Segurança no Traba-
lho, que estabelece a obrigatoriedade da
implementação de um programa de pre-
taquicardia, principalmente em mães
que fumam 20 ou mais cigarros por dia.
Os dois componentes principais da
Fumaça Ambiental do Tabaco, FAT, são
a corrente primária – fumaça inalada pe-
lo fumante, e a corrente secundária – fu-
maça que sai da ponta do cigarro. Esta
última é o principal componente da FAT,
formada em 96% do tempo total da
queima dos derivados do tabaco. Algu-
mas substâncias como nicotina, monóxi-
do de carbono, amônia, benzeno, ni-
trosaminas e outros carcinógenos podem
ser encontrados em quantidades mais
elevadas na corrente secundária.
ABANDONAR O CIGARRO: No final deste semestre, banners
estarão espalhados pela Instituição
Após 20 minutos De 2 semanas a 3 meses para alertar sobre os males do
Pressão e pulsação devem voltar A circulação melhora, fica cigarro. Outra iniciativa da Faculdade
ao normal. mais fácil caminhar e a foi formar um Comitê Executivo de
função pulmonar aumenta. Combate ao Fumo. Onze
Em 8 horas
O nível de oxigênio no sangue se Após 5 a 10 anos funcionários foram treinados pelo
normaliza. O risco de derrame e de Programa de Prevenção Primária do
Câncer (PREVPRI), do Ministério
enfarto é reduzido ao nível
Em 48 horas Estadual da Saúde, para ajudar na
das pessoas que nunca
A capacidade de sentir cheiro e promoção da limpeza do ambiente,
fumaram.
sabor melhora. no que se refere ao uso do cigarro.
 PÁG. 8 EX-ALUNOS

COLAÇÃO UNIFICADA VOCÊ SABIA?

Pela primeira Os diplomas da
vez, a colação de Faculdade Arnaldo
grau da
não são feitos de
Faculdade
papel e sim de
Arnaldo foi
pergaminho animal.
realizada de
forma unificada A matéria prima é
para os dois pele de caprino,
cursos: Direito e comprada de
Administração. famílias em risco
A cerimônia social do Ceará e
solene, presidida de Pernambuco, no
pelo Diretor- Nordeste. A
Geral Irmão empresa
Alcides, foi responsável é a
realizada no dia Grupo Artes, de São
18 de agosto, no Paulo, que tem 45
Teatro Topázio, anos de mercado.
do Minascentro. Eles compram 1200
Foi a primeira peles inteiras de
vez também que
caprino por mês, o
os alunos dos
que equivale a 4 mil
dois cursos
fizeram um
diplomas. Essa ação
discurso ajuda cerca de
unificado, cem famílias, que
construído de têm, na cabra, seu
forma conjunta principal meio de
pelos oradores. sustento. No Brasil,
Ao todo, somente o Grupo
113 alunos Artes e mais três
participaram da empresas trabalham
cerimônia de com diplomas em
colação de grau. pergaminho animal.
Veja as fotos:

Robson Morais se formou em son é responsável pela gestão e de-

2006, no curso de Administração senvolvimento de projetos ambien-
ESSA TURMA VAI LONGE!

da Faculdade Arnaldo, e escolheu tais; elaboração de Relatórios e

esse curso por acreditar que iria
acrescentar muito para a sua car-
reira profissional. Dos tempos da
faculdade, ele sente falta de estar
na sala de aula, obter conhecimen-
tos e compartilhar o tempo com os
amigos e professores.
O administrador hoje faz pós-gra-
duação em Gestão de Resíduos Sóli-
dos e Efluentes Industriais na Fa-
culdade de Pedro Leopoldo e vêm se
destacando na área ambiental. “An-
tes de terminar o curso, em 2004,
formei uma empresa com um amigo
e ex-aluno da Faculdade Arnaldo, o
Ézio, nos aventurando no campo am-
biental, oferecendo serviços de con-
sultoria. Após dois anos de muito
trabalho, com uma boa bagagem
adquirida, mas sem grandes resulta-
dos financeiros, comecei a trabalhar
com a implantação da filial de uma
grande empresa de consultoria am-
biental, a Habtec”, conta.
Robson Morais destacou-se
na área ambiental
Robson atua como gerente am-
biental da Habtec, sendo um dos
responsáveis pela implantação da
filial de Belo Horizonte e traba-
lhando como gestor da parte técni-
ca e administrativa, além de asses-
sor da diretoria no Rio de Janeiro.
Como gerente ambiental, Rob-
Planos de Controle Ambiental; Es-
tudos e Relatórios do Impacto Am-
biental, Programa de Transferên-
cia de Recursos Financeiros; Plano
de Recuperação de Áreas Degra-
dadas; Plano Ambiental Integrado;
gestão e coordenação nos processos
de licenciamentos ambientais,
além de estudos de viabilidade am-
biental. Além de Minas Gerais, a
empresa desenvolve projetos para
Bahia, São Paulo e o Pará.
Robson considera como carac-
terísticas essenciais a um bom ad-
ministrador visão de mercado no
seu campo de atuação, empreende-
dorismo, dinamismo e liderança.
Para ele, a profissão tem um lado
bom e um ruim. “A melhor coisa da
profissão é que temos uma visão
sistêmica de processos e de merca-
do, e a pior é que o administrador,
ainda é pouco valorizado, de um
modo geral”, explica.
 BASTIDORES PÁG. 9

ALUNOS PARTICIPAM DE DESTAQUE

VÍDEO INSTITUCIONAL O Informativo vai apresentar, a partir

Nos dias 11 e 12 de agosto, a Facul-
dade Arnaldo promoveu a gravação do
vídeo institucional, produzido pela Al-
terosa Cine Vídeo e que contou com a
participação de cerca de 40 alunos dos
cursos de Direito e Administração. O
vídeo mostrou a trajetória dos edu-
cadores verbitas que fundaram as Ins-
tituições Arnaldo Janssen e a evolução
da Faculdade Arnaldo nos seus anos
de funcionamento.
Além disso, abordou também a prio-
ridade da instituição em relação à es-
trutura física do prédio para facilitar o
acesso de pessoas com necessidades es-
dessa edição, os funcionários que
fazem parte da instituição. Pessoas
peciais, e os recursos tecnológicos que a que contribuem para o bom fun-
faculdade disponibiliza aos alunos com cionamento da faculdade, e para o
o objetivo de aprimorar o aprendizado e crescimento e melhoria da qualida-
facilitar o alcance às informações. de dos serviços oferecidos aqui. Na-
A idéia de convidar os próprios alu- da melhor que viver num ambiente
nos para participar do vídeo foi uma limpo e aconchegante. Por isso, nos-
so primeiro perfil é
forma de valorizá-los e mostrar que são
de uma pessoa luta
realmente importantes para a faculda-
todos os dias para
de. “Nossos alunos que participam das nos proporcionar es-
campanhas são voluntários, usam a se ambiente:
sua imagem para dar seu aval à facul-
dade, e ninguém coloca a sua imagem Maria de Fátima tem
em algo que não acredita”, explica o Di- 52 anos e trabalha
retor Irmão Alcides Félix. Os alunos na instituição há 8
que participaram, aprovaram a idéia: anos e meio. Ela é MARIA DE
responsável pela FÁTIMA SOUZA
equipe de limpeza COORDENADORA
da faculdade e tra- DE LIMPEZA
balha no período da
noite, das 22h às 5h. Para ela, a me-
lhor coisa do trabalho é a amizade
que faz no dia-a-dia com as pessoas.
Maria é casada há 36 anos, tem uma
filha de 32 anos e dois netos. Nas ho-
ras vagas, gosta de passear com a
família no shopping e também gosta
de ouvir música, principalmente ser-
taneja, e sua dupla preferida é Bruno
e Marrone.

HOMENAGEM
O Diretor Irmão Alcides Félix, par-
ticipou de uma homenagem na Câ-
mara Municipal de Belo Horizonte em
que a Faculdade Arnaldo recebeu o
Diploma de Honra ao Mérito por sua
importância na comunidade belori-
zontina. “Este evento é altamente
gratificante para a Faculdade, que a
cada dia trilha novos rumos e con-
quista novos sucessos” disse o Diretor.
Além do diretor, participaram da ceri-
mônia, os coordenadores de curso,
professores e funcionários da institui-
ção. A sessão foi idealizada pelo
vereador Vinícius Dantas.
“Achei super “Foi uma experiência ótima porque é “Fiquei surpresa com
interessante participar interessante mostrar os próprios o convite mas
do vídeo. Foi bacana alunos participando mais, mostram adorei participar. É
ter mostrado a que estão pessoas estão satisfeitas de importante mostrar
preocupação da estarem ali e aproxima mais a o que acontece na
faculdade com o faculdade dos alunos”. faculdade, valorizar
acesso das pessoas ARIANE DE FÁTIMA, 22 ANOS os alunos e os
com necessidades 9º PERÍODO – DIREITO profissionais que
especiais, porque fazem parte da
mostrou um diferencial “Achei muito bom participar, instituição. Devia ter
da faculdade. Foi atendeu bem minhas perspectivas. isso sempre”.
uma experiência Recebi o convite na hora e adorei a KARINE ARAÚJO DOS
muito legal”. idéia. Foi uma experiência muito SANTOS, 20 ANOS,
GISELE ALVES FERREIRA, legal”. 5º PERÍODO –
23 ANOS, HAMILTON BARBOSA DE ALENCAR, 57 ANOS – ADMINISTRAÇÃO /
6º PERÍODO – DIREITO 8º PERÍODO – DIREITO MARKETING
 PÁG. 10
EXTENSÃO E PESQUISA
Ø Cursos de Extensão – NISA
Dia 29 de novembro, o Núcleo de Ino-
vação Santo Arnaldo – NISA, realiza
o curso Oratória – A Arte de falar. As
inscrições podem ser feitas até 48h
antes do curso pelo site da faculdade
(www.faculdadearnaldo.edu.br), e a
taxa é de R$30,00 (por curso).
Confira a programação:
n Curso: Oratória – A arte de falar
n Palestrante: Profª. Sheila Rachid
n Data: 29/11
n Horário: 8h às 12h e de 13h às 17h.
Ø Programa de Monitoria
(PROMO) – NACEP
O PROMO é uma importante ferra-
menta de aprendizado acadêmico que
visa estimular o desenvolvimento da
vocação para o magistério nos alunos
que apresentem excelência em seu
rendimento escolar. A seleção é feita
semestralmente e os monitores ga-
nham bolsa de estudo de 50% no va-
lor das mensalidades. Atualmente, o
programa conta com cinco monitores,
Estágios: o que muda com as novas regras?
O último censo do Inep (Instituto Na-
cional de Estudos e Pesquisas Educa-
cionais Anísio Teixeira), apontou que há,
no Brasil hoje, 4,6 milhões de estu-
dantes matriculados no nível superior.
Porém, somente 715 mil deles conse-
guem estagiar, segundo uma pesquisa
realizada pela Abres (Associação Brasi-
leira de Estágios). Mas, a nova lei vai
conseguir suprir esse déficit de vagas?
O Projeto de Lei 2419/2007 dispõe al-
terações significativas para estudantes
dos níveis médio, médio técnico e supe-
rior. A nova lei alterará a carga horária,
estabelecerá benefícios e direitos às em-
presas, estagiários e instituições de en-
sino. Destaque para a inclusão de mais
estudantes. Poderão estagiar alunos
dos ensinos superior, médio, médio téc-
nico, educação especial e dos anos finais
do fundamental (na modalidade profis-
sional da educação de jovens e adultos).
Com o novo instrumento legal os es-
tágios devem ter no máximo 6 horas
diárias e 30 semanais, com exceção para
os alunos da educação especial e dos
anos finais do ensino fundamental que
não poderão ultrapassar 4 horas diárias
e 20 horas semanais. A lei prevê ainda
a concessão de férias proporcionais e
vale-transporte obrigatório ao estag-
iário. Se a empresa oferecer vale refei-
ção ou assistência médica não caracteri-
zará vínculo empregatício. Também a
bolsa-auxílio deverá ser paga em caso
de estágio não obrigatório.
que ficam à disposição dos alunos du-
rante duas horas na biblioteca para
auxiliar nos estudos e esclarecer dú-
vidas. As monitorias são: Processo
Civil, com o aluno Bertie Moura; Di-
reito Empresarial, com Henrique
Vasconcelos de Souza; Direito Penal,
com Emídia Carolina de Barcelos; Di-
reito do Trabalho, com Leandro
Gomes de Resende e Direito Civil
com Ana Paula Ribeiro.
Ø Programa de Iniciação Cien-
tífica (PIC) – NACEP
O PIC é destinado a alunos que dese-
jem desenvolver artigos científicos
sobre um tema jurídico relevante
com orientação de um professor qua-
lificado. As bolsas de seis meses
serão concedidas aos alunos que não
tiverem sido reprovados em nenhu-
ma matéria, estiverem cursando do
3º ao 9º período e forem aprovados na
prova escrita, na entrevista e na
análise de currículo. As inscrições
serão abertas a partir de novembro.
“Apesar de prever alguns benefícios,
a Lei 11.788, trouxe uma burocracia
maior aos procedimentos do estágio e,
no primeiro momento, isto se reflete nu-
ma redução da oferta de oportunidades,
porque as empresas estão mais cautelo-
sas no momento da contratação, já que
seus custos aumentarão. Apesar disso,
vejo como uma situação transitória, em
que todo o mercado terá que se adequar
e assim, o jovem terá mais condições de
se desenvolver”, afirma o supervisor do
Banco de Oportunidades da Faculdade
Arnaldo, Fernando Resende.
O professor de Administração de Re-
cursos Humanos da Faculdade Arnal-
do, Dino Rolla Ramos concorda com
Fernando. “Num primeiro momento o
impacto poderá ser encarado como ne-
gativo, mas é preciso uma mudança cul-
tural sobre o que é o estágio e acredito
que a nova lei ajuda nisso”.
Para Dino, ter um estagiário é muito
importante para qualquer empresa.
“Antes de mais nada, é a oportunidade
que a empresa tem para investir na
preparação de mão-de-obra antes da
efetivação em seu quadro de pessoal,
representando renovação e oxigenação
em seu ambiente organizacional. Outra
vantagem é a importação do conheci-
mento acadêmico e atualizado para o
ambiente organizacional, possibilitando
renovação do capital intelectual no
processo de gestão do conhecimento”,
explica.
DICAS ACADÊMICAS
MONOGRAFIA
Aqui você encontra informações que
vão ajudá-lo em seu trabalho. As dicas
são dos professores Esther Lage e
Alexandre Maia.
3 Em primeiro lugar, procure usar o
tempo com disciplina e equilíbrio, de
forma a conciliar a monografia com
as demais atividades acadêmicas e
profissionais.
3 A idéia de que elaborar monografia
é algo chato e difícil é errada. Muitos
alunos que chegam com esta menta-
lidade têm mais dificuldade de apro-
veitar a monografia como uma opor-
tunidade de aprendizagem e de
aperfeiçoamento das habilidades
críticas e analíticas.
3 A elaboração da monografia exige
dedicação, não dá para ser feita da
noite para o dia. Cada capítulo tem
um objetivo e sua qualidade inter-
fere na qualidade dos demais.
3 Tenha um objeto de estudo bem de-
finido, pesquise antes de começar a
escrever e mantenha um ritmo de
pesquisa constante.
3 Procure definir o problema de pes-
quisa e as variáveis nele envolvidas
com clareza, pois é a partir dele que
os demais componentes da monogra-
fia serão definidos.
3 Antes de iniciar a escrita do referen-
cial teórico, reúna o material neces-
sário, pesquisando os livros e tam-
bém os artigos mais recentes da
área escolhida para o trabalho.
3 Não se esqueça de usar adequada-
mente as citações diretas e indiretas
conforme orientação da ABNT, evi-
tando, assim, problemas com cópias.
3 Mantenha a curiosidade e a postura
ativa de aprendizagem durante todo
o processo. Monografia não é um con-
junto de paráfrases do que outros au-
tores disseram, mas o olhar crítico e
analítico do aluno sobre as contribui-
ções de cada autor e a relação das
idéias com a realidade pesquisada.
3 Aproveite bem o conhecimento e a
experiência do professor orientador.
3 Aproveite a oportunidade da mono-
grafia para se aprofundar e se espe-
cializar em um tema pelo qual tenha
interesse. Um trabalho de qualidade
tanto abre portas na carreira
acadêmica para o aluno que queira
continuar suas pesquisas no mestra-
do e no doutorado, como para opor-
tunidades de consultoria na área es-
tudada.
 ACONTECE NA FACULDADE
PROFESSOR DA
FACULDADE RECEBE
PRÊMIO JABUTI
Wagner Frederico Gomes de Araújo,
professor do curso de Administração da Fa-
culdade Arnaldo recebeu o Prêmio Jabuti,
na categoria Economia, Administração e
Negócios, pelo livro “E-Desenvolvimento
no Brasil e no Mundo: Subsídios e Progra-
ma E-Brasil”. O livro organizado por Peter
Knight, Ciro Fernandes e Maria Alexan-
dra Cunha, conta com a participação de 61
autores e foi publicado pela Editora Yendis
e a Câmara Brasileira de Comércio Eletrô-
nico, com lançamentos em todo o país.
A proposta do livro é ambiciosa. “O pro-
jeto visa conscientizar lideranças políticas
e o público em geral sobre a importância do
uso estratégico das tecnologias de infor-
mação e comunicação (TIC’s) para acelerar
o desenvolvimento socioeconômico e me-
lhorar a competitividade do Brasil”, expli-
ca Wagner. Outro objetivo é promover o “e-
desenvolvimento”, uma visão mais abran-
gente das tecnologias e da internet no se-
tor público e privado.
Para o professor, o prêmio será impor-
tante para aprofundar as discussões pro-
postas pelo livro. “O prêmio é fundamental
para aprofundar o debate sobre o uso das
tecnologias da informação no Brasil, de
modo a reduzir os gaps com os países de-
senvolvidos”, conta.
Esse não é o primeiro prêmio conquis-
tado pelo professor. Em 2006, Wagner ga-
nhou o 1º lugar no prêmio DEST/MP de
Monografias: Estatais, Ministério do Pla-
nejamento, Orçamento e Gestão, que é o
RELAÇÕES FAMILIARES
A
ntônio Gonçalves da Silva,
de 57 anos, tem com as fi-
lhas Aline, de 28, e Alessan-
dra, de 20, muito mais que laços
afetivos. Eles têm em comum a
paixão pela mesma área: o Direito.
Os três estudam na Faculdade Arnal-
do. Aline no 8º período, Antônio no 5º e
Alessandra no 4º.
Antônio já era formado em Ciências
Contábeis, mas sempre gostou de Direito
e sonhava em fazer o curso. Incentivado
pela filha Aline, decidiu prestar vestibular e
foi aprovado. Depois, influenciada pela ir-
mã e pelo pai, foi a vez de Alessandra en-
trar para a faculdade. O fato de estu-
darem na mesma instituição aproximou a
família. “Nosso relacionamento, que já era
bom, ficou melhor ainda. Agora, pode-
mos passar mais tempo juntos”, conta An-
tônio. Aline concorda: “A gente está muito
mais próximos agora”, afirma. “Um está
sempre incentivando o outro, tentando
Concurso Federal de Monografias dos de-
partamentos de Coordenação e Controle
das Empresas Estatais. O tema apresenta-
do por Wagner foi “As estatais e as parce-
rias público-privada: o project finance co-
mo estratégia de garantia de investimen-
tos em infra-estrutura e seu papel na re-
forma do Estado brasileiro”. O prêmio foi
recebido das mãos do vice-presidente José
Alencar.
Em 2005, o professor conquistou o Prê-
mio Excelência em Gestão Pública com o
tema “Governança Eletrônica, Secretaria
de Estado de Planejamento e Gestão”, do
Governo do Estado de Minas Gerais. Em
2003, recebeu a Mención Honorífica no
XVII Concurso de Ensayos y Monografías
sobre Reforma del Estado y Modernización
de la Administración Pública pelo CLAD –
Centro Latinoamericano de Administra-
ción para el Desarrollo. Em 2003, o profes-
sor conquistou a 5ª edição do Prêmio Luís
Eduardo Magalhães pelo Instituto Tancre-
do Neves e, em 2002, a Menção Honrosa no
Prêmio ANPAD – Associação Nacional de
Pós-Graduação em Administração.
ajudar, passando livros, materiais de estu-
do e também sua própria experiência. Até
mesmo em casa, nossa convivência mu-
dou, aumentou a nossa amizade e dedi-
cação”, conta Alessandra.
Além disso, eles se apóiam o tempo to-
do, principalmente na hora de estudar.
“Como a Aline está no 8º período, ela nos
dá dicas de algumas matérias e profes-
sores. Quando temos dúvidas, nos aju-
damos para saná-las e sempre trocamos
idéias sobre o curso e sobre o mercado
de trabalho”, explica o futuro advogado.
PÁG. 11
CURTAS
3 AULA MAGNA DE DIREITO
No dia 29 de agosto, o curso de
Direito realizou a Aula Magna
para os alunos iniciantes. O
evento contou com uma
palestra do renomado
advogado Aristóteles Atheniense,
membro da Federação
Interamenricana dos Advogados
e Vice-presidente da Comissão
dos Advogados da OAB
Nacional. O tema da palestra foi
“Advocacia Atual e suas
perspectivas futuras”.
3 AULA MAGNA DE
ADMINISTRAÇÃO
No dia 9 de setembro, foi a vez
do curso de Administração
promover a Aula Magna para os
alunos calouros. A data foi
escolhida porque é quando se
comemora do Dia do
Administrador. No evento, foi
lançada a Revista R2A, e houve
uma conferência com o
administrador Rosendo Magela,
membro do Conselho Regional
de Administração, pós-graduado
pela Columbia University, dos
Estados Unidos. O tema foi
“Administração Avançada para
os Tempos Atuais”.
3 ANIVERSÁRIO DA
CONGREGAÇÃO
As Instituições Arnaldo Janssen
comemoraram o aniversário de
133 anos da Congregação do
Verbo Divino em uma
celebração na Capela do
Colégio Arnaldo, realizada no dia
8 de setembro. Participaram do
evento professores e funcionários
dos Colégios Arnaldo e
Arnaldinum, Faculdade Arnaldo e
Fundação Arnaldo.
3 SEXTA CULTURAL
O projeto sexta cultural funciona
como um espaço destinado
para apresentações culturais dos
alunos e da comunidade
externa. Geralmente acontecem
no pátio da faculdade ou no
auditório, e tem como objetivo
possibilitar aos alunos uma
interação social por meio da
música, do teatro e da dança,
além de promover os talentos
artísticos da comunidade
acadêmica. Para saber sobre a
programação da Sexta Cultural,
acesse o site da faculdade –
www.faculdadearnaldo.edu.br –
ou veja os quadros de aviso
espalhados pela instituição.
 PÁG. 12 LANÇAMENTOS

AS NOVAS REVISTAS EU RECOMENDO

A partir dessa edição, o Informativo
3 DIREITO trará dicas culturais dos leitores sobre
CDs, livros, filmes, lugares e restau-
O curso de Direito também
rantes de Belo Horizonte e região. Se
lançou uma publicação, a Revista quiser sugerir algum tema para a pró-
da Faculdade de Direito Padre Ar- xima edição, envie e-mail para infor-
naldo Janssen. Voltada à comu- mativo@faculdadearnaldo.edu.br e
nidade acadêmica, a revista traz coloque no assunto “Dicas para o In-
artigos inéditos escritos pelos pro- formativo”.
fessores do curso de Direito da Fa-
culdade Arnaldo, sobre temas liga- 3 PARA VER: Brilho Eterno de uma
dos ao universo jurídico. A revista Mente sem Lembranças
foi distribuída para todas as facul- “É uma inteligente mis-
dades de Direito de Minas Gerais e tura de comédia, dra-
terá edição anual. O projeto pre- ma, romance e até
ficção científica, com
tende, nas próximas edições, incluir Jim Carrey e Kate
também artigos escritos por alunos. Winslet. Achei bem
marcante e me fez
pensar que as memó-
rias fazem parte de nossa história, nos-
so ser, querendo ou não, e devemos
3 ADMINISTRAÇÃO saber conviver até com as memórias
mais tristes”.
A Faculdade de Ciências Gerenciais FERNANDO JORGE FERNANDES SOBRINHO,
lançou sua primeira revista do curso de ad- ALUNO DO 8º PERÍODO DO CURSO DE DIREITO
ministração, a R2A – Revista de Adminis-
tração Arnaldo. A linha editorial apresenta 3 PARA OUVIR: Macao, de Jards Macalé
“Jards Macalé é um
artigos científicos voltados para empreende-
grande músico bra-
dorismo, liderança, cidadania e competên- sileiro, infelizmente
cias técnicas da profissão de administrador, pouco conhecido
incluindo a área do marketing. O nome – pelo público. Ele
R2A – foi escolhido por meio de um concur- tem um trabalho
so entre os alunos de administração, e o muito particular, in-
vencedor foi Paulo Felipe Pereira Ro- fluenciado por João Gilberto. Quem
drigues, que recebeu uma assinatura anual gosta de música brasileira certamente
de Revista HSM Management, uma das vai curtir este som”.
mais importantes publicações da área. DANIEL QUEIROZ, PROF. DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

3 PARA LER: O Caçador de Pipas, de

Khaled Hosseini
Já estão “É um livro muito bom,
excelente. Uma história
abertas as muito sofrida que pode
nos trazer muitas lições
inscrições de vida.”
ROSILENE JACQUES DA SILVA,

para AUXILIAR ADMINISTRATIVA

3 PARA VISITAR: Vale Verde Parque

Transferência ECOLÓGICO

e Obtenção
de Novo
Título.
O candidato
poderá se “Minha dica é o Vale Verde Parque
Ecológico, um lugar maravilhoso, para
inscrever até levar a família e passar um dia
agradável em meio à natureza. Além
das lindas paisagens, o parque ainda
13 de tem um restaurante com uma comida
excelente. Vale a pena conhecer! No-
fevereiro de ta mil!”
ELENICE ALVES, ALUNA DO 7º PERÍODO DO CURSO DE
2009. ADMINISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM MARKETING