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A sociedade da informação e do conhecimento caracteriza-se pelo uso das TIC em todas

as actividades humanas, exigindo aos indivíduos novas competências e conhecimentos.


Face a estas exigências, a escola deve oferecer oportunidades de formação preparando
as crianças para esta sociedade globalizada, onde a informação desloca-se à velocidade
da luz.
Fruto do desenvolvimento tecnológico e da evolução da Web, o termo Web 2.0
começou a ser largamente utilizado para descrever um conjunto de tecnologias,
ferramentas, conceitos e ideias. A Web 2.0 visa a mudança para uma Internet como
plataforma e o entendimento da filosofia subjacente de modo a atingir tal objectivo.
Entre outros, um dos objectivos mais importantes passa pelo desenvolvimento de
aplicativos que aproveitem os efeitos da rede para se tornarem melhores quanto mais
forem usados pelas pessoas, beneficiando a inteligência colectiva (O’Reilly, 2005).
Com o termo Web 2.0, emerge uma mudança de paradigma sobre a concepção da
Internet, que agora abandona a sua marca unidireccional orientando-se para promover
uma maior interacção entre os utilizadores e o desenvolvimento de redes sociais onde se
podem expressar e julgar, resumir e partilhar conteúdos, colaborar e criar conhecimento
(Graells, 2007).
A Web 2.0 é uma plataforma social, assente numa rede de participação, que possibilitou
o aparecimento de novas formas de estar, comunicar e interagir na Web que podem ser
transferidas para o campo educativo, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem.
Neste sentido, e numa tentativa de verificar qual a opção que melhor se adequa às
características da plataforma que me proponho a desenvolver, apresento alguns aspectos
relativos ao blog, ao site e à plataforma moodle.

Moodle
O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) é uma
plataforma de e-learning desenvolvida, em 2001, por Martin Dougiamas.
O Moodle é um sistema de gestão de cursos, também conhecido por sistema de gestão
de aprendizagem ou ambiente virtual de aprendizagem. É um software open source,
podendo ser usado e modificado por qualquer utilizador, desde que respeitando uma
licença General Public Licence (Moodle, 2009). É adequado para cursos à distância, e-
learning, ou como complemento a aulas e cursos presenciais ou semi-presenciais,
frequentemente denominadas por b-learning.
Esta plataforma disponibiliza um conjunto vasto de recursos e actividades para a criação
online de objectos de aprendizagem. Possui um ambiente intuitivo, agradável e de fácil
utilização.
O Moodle é bastante funcional, contudo, o seu sistema de fórum não possibilita ao
usuário a exibição de textos por data e por não permitir que os textos sejam disponíveis
por tempo ilimitado a todos os participantes do fórum de discussão. Qualquer conteúdo
pode ser incorporado no Moodle, devido à disponibilização do código HTML dos
comentários. Além disso, o seu blog não permite que os utilizadores comentem as
mensagens mútuas.

Blogs
O blog é uma das ferramentas Web 2.0 mais utilizada no campo da Educação. Segundo
Gomes (2005), o termo blog conceptualiza uma página na Web que se pressupõe que
seja actualizada com grande frequência através da colocação de mensagens (posts),
constituídas por imagens, textos normalmente de pequenas dimensões, muitas vezes
incluindo links para sites de interesse ou comentários e pensamentos pessoais do autor,
e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente
apresentadas em primeiro lugar.
Existem diversos serviços de alojamento gratuito de blogs, sendo os mais conhecidos:
Blogger, WordPress, Sapo Blog, Blog.pt, Weblog e Edublogs.
O blog dada a sua flexibilidade e versatilidade como ferramenta de gestão e publicação
de conteúdos na Web oferece diversas possibilidades em contexto educativo.
Diversos estudos atribuem potencialidades educativas aos blogs, principalmente pela
facilidade de comunicação e interacção, como espaço de confronto de ideias e reflexões,
de intercâmbio e colaboração.

Website

Website ou simplesmente site é a denominação dada ao conjunto de páginas Web, ou


seja, ao conjunto de hipertextos acessíveis ao público geralmente através do protocolo
HTTP, na Internet.
O conjunto de todos os sites públicos existentes compõe a World Wide Web. As
páginas num site são organizadas a partir de um endereço básico, onde fica a página
principal, e geralmente residem no mesmo directório de um servidor. As páginas são
organizadas dentro do site numa hierarquia observável no URL, embora as
hiperligações entre elas controlem o modo como o leitor se apercebe da sua estrutura
global.
Alguns sites exigem uma subscrição através do pagamento de uma taxa ou então apenas
um registo gratuito.
Esta modalidade assenta essencialmente em três vertentes: informar, entreter,
comunicar. Dependendo da natureza da instituição responsável pelo site e dos
objectivos que estão por detrás da sua criação, será dado maior ênfase a determinada
vertente.
Contudo, não permite o trabalho colaborativo, tornando-se um mero repositório de
informação. Neste sentido, esta ferramenta assenta na óptica subjacente à WEB 1.0
onde os conteúdos são disponibilizados como um “pronto-a-vestir”.
No meu ponto de vista, esta opção não responde às características e necessidades do
projecto em questão, porém, esta decisão compete exclusivamente às responsáveis pela
empresa.

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