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marcha inexorvel numa nica direo. Acreditamos que as pessoas ao redor so em tudo
semelhantes a ns, vem as mesmas coisas, tm os mesmos sentimentos e sensaes e
as mesmas necessidades. Buscamos interagir com outras pessoas, e encontrar algum
com quem compartilhar a vida e, talvez, constituir famlia, pois tudo nos leva a crer que
essa uma das condies para a nossa felicidade. Periodicamente reclamamos de
abusos na televiso, em propagandas e noticirios, na crena de que h certos valores
que esto sendo transgredidos por puro sensacionalismo. Em todos esses casos, nossas
crenas e valores determinam nossas aes e atitudes sem que eles sequer nos passem
pela cabea. Mas eles esto l, profundamente arraigados e extremamente influentes.
Enquanto estamos ocupados em trabalhar, pagar as contas ou divertir-nos, no vemos
necessidade de questionar essas crenas e valores. Mas nada impede que, em
determinado momento, faamos uma reflexo profunda sobre o significado desses valores
e crenas fundamentais e sobre a sua consistncia. nesse estado de esprito que
formularemos perguntas como: O que a realidade em si mesma?, O que h por trs
daquilo que vejo, ouo e toco?, O que o espao? E o que o tempo?, Se o que
aconteceu h um centsimo de segundo j passado, ser que o presente no uma
fico?, Ser que tudo o que acontece sempre antecedido por causas?, O que a
felicidade? E como alcan-la?, O que o certo e o errado?, O que a liberdade?.