Professional Documents
Culture Documents
Para entendermos o comportamento físico dos gases, devemos, antes de qualquer coisa, verificarmos a
maneira pela qual um determinado material atinge a fase gasosa. Para tanto, lançaremos mão de esferas para
representar as espécies químicas constituintes do material a ser analisado.
18 Na fase sólida, teremos essas "esferas" muito unidas umas às outras devido à maior contribuição das forças
de atração (interações intermoleculares ou interatômicas) em detrimento das forças de repulsão. Nessa fase,
o material encontra-se com forma e volume fixos, pois as partículas não têm mobilidade.
19 O material, ao passar para a fase líquida, teve de receber energia (calor), fazendo com que a distância entre
as partículas aumentasse. Significa que as forças atrativas tornaram-se menos intensas, enquanto as
forças repulsivas se fizeram notar. O volume é mantido, mas perde-se a forma fixa, pois as moléculas,
afastadas umas das outras, adquiriram uma certa mobilidade.
20 Ao passar para a fase gasosa, há nova absorção de calor, provocando ainda mais o distanciamento entre as
partículas. Agora, além de perder a forma fixa, perde-se também o volume fixo, pois as moléculas
adquiriram grande mobilidade.
P R ESSÃ O
pontos materiais
1atm (atmosfera)
mmHg (milímetro de mercúrio)
Pascal (Pa)
VOLUME
TEMPERATURA
Temperatura Kelvinessa temperatura deverá ser utilizada quando estivermos trabalhando com gases
ESCALA ESCALA
KELVIN CELSIUS
0K -273ºC
EM RESUMO:
31 1atm = 101.325Pa = 760mmHg.
1dm3 = 1L = 1000mL.
33 K = ºC + 273
Pressão P1
Pressão P2
T1=T2
P1<P2 PiV1 = P2V2
V1>V2
ISOTERMAS
P / atm
1.0
0.8
0.6 T3
0.4 T2
0.2
T1
T1, T2 e T3
LEI DE BOYLE-MARIOTECom temperatura constante, o
volume ocupado por uma certa massa de gás é
inversamente proporcional à sua pressãoP1V1 = P2V2
P1=P2 T1 V1
V1<V2 =
T 2 V2
T1<T2
T/K V/cm3
100 20 250 50
= ; = ; etc.
50 10 100 20
3
V / cm
50
40
30
20
10
V1=V2 T1 P1
P1<P2 =
T1<T2 T 2 P2
T1 V1
=
T 2 V2 T/K P/mmHg
750
600
450
300
150
EM RESUMO:
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA (T1 = T2): P1V1 = P2V2
T1 V1
=
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA (P1 = P2): 2 V2
T
T1 P
= 1
T
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA (V1 = V2): 2 P2
P1V1 P2V2
=
Combinando as Equações de Estado: T1 T2
PRINCÍPIO DE AVOGADRO
Nas mesmas condições de pressão e temperatura, volumes iguais de quaisquer gases possuem o mesmo
número de espécies químicas
m
n=
M
P = 1atm
1 P = 1atm
2
T = 273K
1 T = 273K
2
V =?
1 V =?
2
Se n = n ,
1 2
V =V = 22,4L,
1 2
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON
PV
= R(cons tan te.universal.dos.gases)
T
1atm.22,4 L
R= ⇒ R ≈ 0,082atm.L.K −1
• → 273K
760mmHg.22,4 L
R= ⇒ R ≈ 62,3mmHg.L.K −1
• → 273K
101325 Pa.22,4.10 −3 m3
R= ⇒ R ≈ 8,314 Pa.m3 .K −1
• → 273K
PV m
= nR ⇒ PV = nRT ⇒ PV = RT
T M
MISTURAS GASOSAS
Toda mistura de gases é homogênea, desde que não haja reação química entre eles
a pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das PRESSÕES PARCIAIS de cada gás dessa
mistura
Pt = P1 + P2 + P3 + ...
10 20 30
a tm a tm a tm
1 m ol + 2 m ol = 3 m ol de
de N 2 d e O2 O2 + N 2
V = 1L V = 1L V = 1L
pressãomols
PV = nRT → PV = ( n1 + n2 + n3 + ...) RT
PRESSÕES PARCIAIS:
P1V = n1 RT
P2V = n2 RT
P3V = n3 RT
Pt = P1 + P2 + P3 + ...
n1
X1 =
P1 = X 1 Pt nt
OBSERVE OS EXEMPLOS:
EXEMPLO 01:
EXEMPLO 02:
PV = nRT ⇒
0,57 mols.0,0082atm.L.K −1.398 K
P= ⇒
10 L
P = 1,86atm