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Efluentes
Introduo
Nesta parte 2 sero tratados os assuntos:
Parte 2
Por que necessrio controlar o pH?
Na operao dirio de uma estao de tratamento de efluentes,
particularmente numa fbrica de celulose, possvel identificar duas razes
principais que impe a necessidade de controlar o pH do efluente.
1. A razo mais bvia que a vida e o crescimento das bactrias no
tratamento secundrio muito sensvel a variaes de pH. A vida
comum que conhecemos somente existe numa faixa estreita e perto da
neutralidade.1 A faixa ideal do pH no sangue humano est entre 7,36 e
7,42.2 A mesma faixa aplicvel para as estaes de tratamentos
biolgicos. Portanto, o ideal seria manter o pH controlado nessa faixa
para permitir o crescimento das bactrias nos tanques de aerao.
Assim, essas bactrias e a flora biolgica vo se alimentar e crescer
utilizando a carga orgnica que entra nas estaes de tratamento.
2. Outra razo mais difcil de perceber do que no item anterior, pois ela
est relacionada aos aspectos ligados a corroso e incrustao dentro da
estao.
2.1.CORROSO: Podem ocorrer corroso e desgaste nos tanques de
concreto e sistemas que no se encontram preparados para entrar
em contato com efluentes muito cidos ou bsicos. Os efeitos de
degradao no contato dos equipamentos com efluente muito cido
ou alcalino no so imediatamente visveis, mas ao longo do tempo
aparecero problemas que aumentam a necessidade de
manuteno. Percebe-se que a corroso ocorre, mesmo quando o pH
do efluente encontra-se aparentemente controlado e em reas que
no entram diretamente em contato com o efluente. Esse fato se
deve as altas concentraes de sais inorgnicos e a presena de
oxignio. Valores de pH fora de uma faixa de 6 a 8 somente vo
acelerar essa corroso. Seguem algumas fotos exemplares deste tipo
de problema:
1
Concluses
Nesta parte 2 foram tratados os assuntos:
Por que necessrio controlar o pH?
Qual a faixa ideal de controle do pH na sada de um
tanque de neutralizao?
Alguns problemas e dificuldades no controle do pH na
sada do tanque de neutralizao.
1 http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/agua/aguas-superficiais/aguasinteriores/variaveis/aguas/variaveis_quimicas/potencial_hidrogenionico.pdf. Acessado em
25/03/2015.