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Apos colhido, o algodo passava pelas fases de beneficiamento, at partir rumo ao porto
de Recife e ser exportado.
Vendia-se o algodo em fibra ou em caroo, demandando para tal, vrias tcnicas
utilizadas com a finalidade de produzir os descaroamento e ensacamento final.
O transporte de toda produo at o porto de Recife era custoso e difcil, sendo
necessrio o uso de animais por grandes distncias, em at seis semanas, ou o acesso
por rios at a chegada ao mar.
Havia a figura dos atravessadores, que compravam o algodo em caroo, beneficiava, e
os vendia aos comerciantes porturios.
Toda a produo algodoeira antes de seguir rumo exportao deveria passar pela
inspeo fiscal (da Casa de Inspeo), onde era aferida sua qualidade e confiscado seus
impostos e dzimos, existindo tambm a figura do prensrio como atravessador, tanto no
trato, quanto no alojamento da produo e dos animais de carga dos produtores,
tornando-se com isso o maior beneficirio final dos lucros da produo do algodo.
Na mesma proporo do crescimento industrial europeu, cresciam substancialmente s
exportaes de algodo procedentes de Pernambuco.
Vrios fatores convergiram para que Pernambuco se tornasse um grande centro produtor
e exportador de algodo, entre eles podemos destacar dois: A geografia favorecida ao
cultivo, e a mo de obra em consonncia com a demanda europeia em plena fase da
Revoluo Industrial.