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CAPÍTULO I
1 – EXAMES DIAGNÓSTICOS: TÉCNICAS E ROTINAS SOBRE A COLETA
DE MATERIAIS E ACONDICIONAMENTO
A coleta deve ser feita dentro de uma técnica asséptica, utilizando recipientes de
boca larga e materiais estéreis e evitando ou diminuindo ao máximo a contaminação
com a microbiota não representativa do processo infeccioso. Conforme o estabelecido
nas normas de biossegurança2 para manipulação de sangue e outras substâncias
corporais, independentemente do diagnóstico do paciente, todo material será colhido,
acondicionado, transportado, processado e descartado como potencialmente infectante.
Utilizar barreiras de proteção necessárias a cada procedimento. Evitar a
contaminação da superfície externa do frasco de coleta (se acontecer, fazer a
desinfecção da superfície, com três aplicações de álcool 70%). Não contaminar o pedido
de exame.
cavidade estéril Imediatamente (não refrigerar) Frasco seco estéril ou frascos com meio
de cultura Fragmento de tecido, ósseo Imediatamente Frasco seco estéril.
• ABDOME SUPERIOR
Indicação: avaliação de fígado, pâncreas, vesícula biliar, vias biliares e baço.
Preparo/Orientações:
Jejum de 8 horas;
Dieta leve no dia anterior (sopa de legumes, verduras, frutas, Chá sem açúcar
com bolacha água-e-sal), devendo evitar refrigerante, água com gás, sucos, leite e
derivados, pão, macarrão, ovo, doces e alimentos gordurosos;
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Preparo/Orientações:
TOMAR 8 COPOS DE ÁGUA 2 HORAS ANTES DO EXAME;
Manter a bexiga cheia até a realização do exame;
• PÉLVICA
Indicação: avalia bexiga, útero e anexos.
Preparo/Orientações:
TOMAR 8 COPOS DE ÁGUA 2 HORAS ANTES DO EXAME;
Manter a bexiga cheia até a realização do exame;
Preparo/Orientações:
TOMAR 8 COPOS DE ÁGUA 2 HORAS ANTES DO EXAME;
Manter a bexiga cheia até a realização do exame
• TRANSVAGINAL
Indicação: bexiga, útero e anexos.
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Preparo/Orientações:
NÃO HÁ PREPARO ESPECÍFICO
Preparo/Orientações:
NÃO HÁ PREPARO ESPECÍFICO
Levar exames anteriores de mama (USG e Mamografia)
Preparo/Orientações:
NÃO HÁ PREPARO ESPECÍFICO
• CERVICAL
Indicação: avalia glândulas parótidas, sub-mandibulares, sub-linguais e nódulos
cervicais
Preparo/Orientações:
NÃO HÁ PREPARO ESPECÍFICO
• PRÓSTATA SUPRA-PÚBICA
Indicação: avalia próstata, vesículas seminais e bexiga
Preparo/Orientações:
TOMAR 8 COPOS DE ÁGUA 2 HORAS ANTES DO EXAME;
Manter a bexiga cheia até a realização do exame;
• ECODOPPLER DE CARÓTIDAS
Indicação: avalia carótidas
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Preparo/Orientações:
NÃO HÁ PREPARO ESPECÍFICO
Preparo/Orientações:
NÃO HÁ PREPARO ESPECÍFICO
CRIANÇA
• ABDOME TOTAL PEDIÁTRICO
Indicação: avaliação de fígado, vesícula biliar, vias biliares, baço, rins e bexiga.
Preparo/Orientações:
• Crianças menores de 1 (um) ano = jejum de 3 horas;
• Crianças de 1 (um) a 4 (quatro) anos = jejum de 4 horas;
• Crianças maiores de 5 (cinco) anos = jejum de 8 horas;
• Levar mamadeira ou lanchinho para pós-exame.
Preparo/Orientações:
• Crianças menores de 1 (um) ano = jejum de 3 horas;
• Crianças de 1 (um) a 4 (quatro) anos = jejum de 4 horas;
• Crianças maiores de 5 (cinco) anos = jejum de 8 horas;
• Levar mamadeira ou lanchinho para pós-exame.
Preparo/Orientações:
TOMAR LÍQUIDO (EXCETO GASEIFICADOS) 1 HORA ANTES DO EXAME.
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• ELETROCARDIOGRAMA
Eletrocardiograma (ECG) registra a atividade elétrica do coração, permitindo
diagnosticar uma vasta gama de distúrbios cardíacos. Eletrodos são conectados aos
pulsos, tornozelos e peito. São ativados 2 eletrodos de cada vez. Cada registro
representa a atividade elétrica de uma região do coração. Quando auxiliar este
procedimento, oriente a pessoa a ficar relaxada e imóvel, isto poderá acalmá-la.
• Ecocardiograma
O ecocardiograma é um exame complementar usado em cardiologia, que utiliza
ultra-som para gerar No ecocardiograma, o examinador manipula o transdutor na parede
torácica do paciente, procurando direcionar os feixes de ultra-som para a região do
coração que deseja estudar. imagens. Estuda os sons cardíacos.
• Broncoscopia
A broncoscopia é um exame visual direto da laringe e das vias aéreas com a
utilização de um tubo de visualização de fibra óptica (broncoscópio). O broncoscópio
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possui uma fonte luminosa em sua extremidade, permitindo ao médico observar dentro
do pulmão as grandes vias aéreas (brônquios). Esse exame pode auxiliar o médico no
estabelecimento do diagnóstico e no tratamento de determinadas doenças. Pode-se
utilizar um broncoscópio flexível para a remoção de secreções, sangue, pus e corpos
estranhos, para instilar medicamentos em áreas específicas dos pulmões e para a
investigação da origem de hemorragia.
No caso de suspeita de um câncer pulmonar, o médico pode examinar e coletar
amostras de qualquer área suspeita. A broncoscopia é utilizada para a coleta de
microrganismos causadores de pneumonia e cuja coleta é difícil com outras técnicas. A
broncoscopia é particularmente útil para a obtenção de amostras de indivíduos com
AIDS ou outras deficiências imunológicas. No caso de indivíduos com queimaduras ou
que inalaram fumaça, a broncoscopia ajuda a avaliar o estado da laringe e das vias
aéreas.
Preparo:
O paciente não deve comer nem beber durante as 4 horas que antecedem a
broncoscopia. Freqüentemente, são administrados um sedativo para reduzir o nível de
ansiedade do paciente, e atropina para reduzir os riscos de espasmo da laringe e de
redução da freqüência cardíaca, a qual ocorre algumas vezes durante o procedimento. A
garganta e a via nasal são anestesiadas com um spray anestésico e, em seguida, o
broncoscópio flexível é introduzido através da narina até as vias aéreas dos pulmões. A
lavagem broncoalveolar é um procedimento que os médicos podem utilizar para coletar
amostras das vias aéreas menores, que não podem ser observadas com o broncoscópio.
• Tipo Sanguíneo:
Para que serve – Saber se há incompatibilidade entre o sangue materno e o
paterno. Dependendo da combinação, o tipo sangüíneo do feto pode não ser o mesmo de
seu pai e nem de sua mãe.
Como se faz – Aproveita-se, de preferência, parte do sangue colhido para o
hemograma. Resultado no mesmo dia.
Quando se faz – Logo no começo da gravidez.
Preparação – Jejum de quatro horas, menos para água
• Prova de Coombs
Para que serve – Avaliar se a mãe, que tem Rh negativo, produz anticorpos contra o
sangue do bebê. Caso confirmado e, dependendo da quantidade de sangue do feto
destruída durante a gravidez, faz-se uma transfusão intra-útero ou logo que ele nasce.
Como se faz – Através de coleta de sangue. O resultado demora cerca de dois dias.
Quando se faz – É indispensável sempre que a mulher tem Rh negativo e o futuro pai,
positivo.
Preparação – Jejum de quatro horas, menos para água.
• Urina – EAS
Para que serve – Detectar uma possível infecção urinária. Se não for tratada, pode
desencadear anemia, ruptura prematura das bolsas amnióticas e parto prematuro.
Como se faz – Lave a região genital, para que as bactérias da vagina não sejam
confundidas com os microorganismos da infecção, e colha a urina em frasco apropriado
(o laboratório fornece). Não utilize o primeiro jato. O resultado sai no mesmo dia.
Quando se faz – PRaticamente durante toda a gravidez, em intervalos de um a dois
meses. E sempre que houver queixas como ardor ao urinar acompanhado ou não de
febre.
Preparação – Beba bastante água na véspera e colha a primeira urina da manhã. Caso
contrário, será necessário ficar duas horas sem tomar qualquer líquido.
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• BACTERIOSCOPIA DE URINA
Urina Colher urina no laboratório devido à necessidade de assepsia - Estar há pelo
menos 2 hs sem urinar - Preferencialmente não usar antibiótico nos 3 dias que
antecedem o exame (ou seguir orientação médica)
• SWAB ANAL
Material perianal: Não usar medicamentos anti-parasitários (anti-helmínticos) nos 30
dias que antecedem o exame
T3 LIVRE - TRIIODOTIRONINA LIVRE – Sangue Jejum de 4 hs
T4 – TIROXINA – Sangue Jejum de 4 hs
T4 LIVRE - TIROXINA LIVRE – Sangue Jejum de 4 hs
TC - TEMPO DE COAGULAÇÃO – Sangue Nenhuma
TESTE DE ESTÍMULO COM CLONIDINA - Sangue Jejum de 4 hs – Necessário
agendar previamente (consultar)
• CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES
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• Diabetes tipo 1
O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao
estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é
necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte..
• Diabetes tipo 2
O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A
administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose,
mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando
presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave.
A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura.
• Diabetes gestacional
É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente
se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos
casos. Seu diagnóstico é controverso. A OMS recomenda detectá-lo com os mesmos
procedimentos diagnósticos empregados fora da gravidez, considerando como diabetes
gestacional valores referidos fora da gravidez como indicativos de diabetes ou de
tolerância à glicose diminuída.
PARÂMETROS DO DIABETES:
• GLICEMIA em jejum maior que 200.
2-Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no
Brasil e no mundo.
Com o critério atual de diagnóstico de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg),
A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das
suas complicações, tais como:
• Doença cérebro-vascular
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Em Idosos:
No idoso, há dois aspectos importantes:
• Maior freqüência de hiato auscultatório, que consiste no desaparecimento dos sons na
ausculta durante a deflação do manguito, geralmente entre o final da fase I e o início da
fase II dos sons de Korotkoff. Tal achado pode subestimar a verdadeira pressão sistólica
ou superestimar a pressão diastólica;
Em gestantes:
Recomenda-se que a medida da pressão arterial em gestante seja feita na posição
sentada. A determinação da pressão diastólica deve ser realizada na fase V de
Korotkoff.
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO:
• Controle de peso
O excesso de peso é um fator predisponente para a hipertensão. Estima-se que
20% a 30% da prevalência da hipertensão pode ser explicada pela presença do excesso
de peso. Todos os hipertensos com excesso de peso devem ser incluídos em programas
de redução de peso. A meta é alcançar um índice de massa corporal (IMC) inferior a 25
kg/m2 e circunferência da cintura inferior a 102 cm para homens e 88 cm para
mulheres, embora a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já seja capaz de
produzir redução da pressão arterial.
• Recomenda-se
Limitar a ingestão de bebida alcoólica a menos de 30 ml/dia de etanol para
homens e a metade dessa quantidade para mulheres, preferencialmente com as
refeições.
• Abandono do tabagismo
O risco associado ao tabagismo é proporcional ao número de cigarros fumados e
à profundidade da inalação. Parece ser maior em mulheres do que em homens. Em
avaliação por MAPA, a PA sistólica de hipertensos fumantes foi significativamente
mais elevada do que em não-fumantes, revelando o importante efeito hipertensivo
transitório do fumo. Portanto, os hipertensos que fumam devem ser repetidamente
estimulados a abandonar esse hábito por meio de aconselhamento e medidas
terapêuticas de suporte específicas.
TRATAMENTO:
• Agentes anti-hipertensivos
Os agentes anti-hipertensivos exercem sua ação terapêutica através de distintos
mecanismos que interferem na fisiopatologia da hipertensão arterial. Basicamente,
podem ser catalogados em cinco classes,
• Classes de anti-hipertensivos
• Diuréticos.
• Inibidores adrenérgicos.
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• Vasodilatadores diretos.
• Antagonistas do sistema renina-angiotensina.
• Bloqueadores dos canais de cálcio.
CÂNCER OU NEOPLASIA
O câncer é a denominação genérica para as neoplasias malignas. Apresenta
algumas características que o diferenciam do tecido normal, tais como distúrbio na
maturação, imortalidade e perda de inibição por contato, que levam a um crescimento
desordenado e descontrolado. Isto compromete o equilíbrio normal do organismo, com
o aparecimento de sintomas e, muitas vezes, leva a pessoa à morte.
O câncer é, atualmente, a segunda causa de morte no mundo.
As causas do câncer ainda não estão claramente definidas, mas existem
evidências de que as influências de fatores ambientais sejam as principais. Acredita-se
que 80 a 90% dos cânceres tenham alguma influência desses fatores, os quais
determinam, direta ou indiretamente, modificações no material genético das células, que
resultam no câncer. Além dos fatores ambientais, as alterações genéticas podem ser
herdadas e transmitidas de uma geração à outra, aumentando muito as chances de câncer
nos descendentes.
Dessa forma, pode-se dizer que todo câncer é originado por modificações nos
genes, as quais podem ser herdadas ou adquiridas ao longo da vida. Existem inúmeros
fatores ou agentes carcinogênicos, alguns claramente relacionados ao desenvolvimento
do câncer e outros com forte associação. Muitos dos agentes têm comprovação in vitro
(laboratório) e em animais.
Os agentes carcinogênicos podem ser divididos em: químicos, radiação, vírus e
outros. Entre os agentes químicos, temos os alquilantes, hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos, aminas aromáticas, corantes azo, nitrosaminas, amidas, afloxina, asbestos,
etc. Nesta categoria, encontram-se o cigarro e outros produtos do tabaco, relacionados
com mais de 30% das mortes por câncer. O cigarro é responsável por cerca de 80% dos
cânceres de pulmão e laringe, sendo a maior causa de câncer de boca e esôfago e está
envolvido no desenvolvimento de câncer de bexiga, rim, pâncreas e colo de útero.
A metástase é uma das principais características do câncer. É a capacidade de o
tumor emitir células na circulação sangüínea e linfática e para superfícies cavitárias,
determinando a formação de um novo foco tumoral independente, à distância. É um
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CAPÍTULO IV
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE:
• Insuficiência Renal Aguda
Caracteriza-se por perda súbita e quase completa da função renal causada pela
diminuição da filtração glomerular, resultando em retenção de substâncias que
normalmente seriam eliminadas na urina, como a uréia, a creatinina, o excesso de sódio,
de potássio, de água e de outras substâncias tóxicas.
De um modo geral, as principais causas de insuficiência renal aguda são a
hipovolemia e hipotensão por períodos prolongados e a obstrução dos rins ou das vias
urinárias. Se estas situações forem devidamente diagnosticadas e tratadas a tempo, os
rins serão preservados da ausência de fluxo sangüíneo e não sofrerão danos. Caso tais
situações não sejam revertidas em tempo hábil, os rins sofrem lesões que podem
prejudicar seu funcionamento de maneira aguda ou crônica.
A insuficiência renal crônica é uma deterioração progressiva e irreversível da
função renal. Geralmente ocorre como conseqüência da insuficiência renal aguda, de
glomerulonefrites e de intoxicações graves.
Os sinais e os sintomas da insuficiência renal variam de acordo com a causa e o
nível de prejuízo renal. O indivíduo, geralmente, apresenta-se letárgico, com náuseas,
vômitos e diarréia. A pele e mucosas apresentam-se secas por desidratação, e a
respiração pode ter o mesmo odor da urina, denominado de hálito urêmico. É um
paciente sonolento, com queixas constantes de cefaléia, podendo apresentar abalos
musculares, convulsões, arritmias e parada cardíaca nos casos graves. O volume
urinário apresenta-se diminuído e os valores de uréia e creatinina no sangue aumentam
gradativamente.
É, portanto, responsabilidade da equipe de enfermagem em relação ao cliente:
• Monitorizar a função renal através do balanço hídrico e da pesagem diária ;
• Avaliar freqüentemente seu estado, observando e registrando sinais de
comprometimento cardíaco, como dispnéia, taquicardia e distensão das veias do
pescoço;
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• Estar atenta e preparada para situações de emergências que podem ocorrer, como
arritmias e parada cardíaca.
• Manter a família informada a respeito de suas condições, auxiliando-os na
compreensão do tratamento.
• Intervenções, como diálise peritoneal e hemodiálise, podem ser utilizadas no
sentido de substituir os rins insuficientes, promovendo a eliminação das
substâncias tóxicas.
• A diálise peritoneal é um método pelo qual se introduz um líquido estéril
(líquido dialisador) na cavidade abdominal por meio de um cateter. O peritônio é
banhado com este líquido dialisador, que faz a remoção das substâncias tóxicas
presentes no organismo. A quantidade de líquido infundido e a duração das
infusões variam de acordo com as necessidades de cada um.
• Assistência Clínica
Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são: a
angiografia, a tomografia computadorizada, a cintilografia, a punção lombar e o
Dopller ultra-sônico de carótidas.
As ações de enfermagem são direcionadas de acordo com as manifestações
neurológicas apresentadas pelo cliente, com o grau de comprometimento e com a
resposta deste ao tratamento.
De uma forma geral, o indivíduo com AVC precisa dos seguintes cuidados:
• Suporte emocional - os acompanhantes devem ser orientados a não deixarem
este cliente sozinho, e, para tanto, um plano conjunto de assistência deve ser
garantido, possibilitando a continuidade dos cuidados a serem prestados no
processo de recuperação. Além da companhia, é fundamental repassar confiança,
otimismo, dar carinho. É importante que o cliente participe do maior número de
decisões possíveis sobre o encaminhamento do seu tratamento;
• Prevenção de acidentes decorrentes da incapacidade motora - os objetos de
uso pessoal devem ser colocados ao seu alcance, do lado não afetado; a cama
deve ser mantida em posição baixa e travada, com as grades de proteção
elevadas, e a restrição ao leito, quando indicada, deve ser rigorosamente
observada. Cliente e familiares precisam ser alertados quanto ao risco de queda
e, conseqüentemente, lesões podem ocorrer;
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