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Blaise Pascal, (1623-1662), desde muito pequeno, surpreenderia seu pai, por sua
extrema inteligncia. Dedicou-se a estudar grego e latim e conduzir seus estudos
filosofia, lgica e a fsica. Aos dezesseis anos se desvendou por clculos matemticos,
tendo por objetivo inventar uma mquina de calcular, o qual o fez, porm sem muito
sucesso. Aos vinte e trs anos, j possuir um belo currculo. Porm, sofrer um grave
acidente, que o isolou em um internato. Em seu calvrio de sofrimento, imaginava um
abismo a sua frente que iria traga-lo. Desde ento, passou a dedicar-se a vida religiosa.
Segundo Pascal, o homem no necessita de conhecimentos cientficos para acreditar em
algo que transcende todas as obrigaes de uma vida em sua natureza plena. Estamos no
mundo, vivemos em um universo de absoluta nobreza, capaz de nos elevar e tambm
nos bendizer por todas as formas e maneiras que parecem milagre divinos. Por toda a
parte, por tudo que passamos, por todos os mritos que se glorificam em vises de uma
vida cheia de clareza, que apenas nos permite que sejamos crentes de uma existncia
divina. De um Deus nico, que devemos acreditar, ou simplesmente, no sermos
indiferentes a Ele, pois Dele seremos o que melhor nos ir preparar para uma
eternidade. Eternidade esta, que ser provada por nossas atitudes, nossos desejos de uma
vida sem as adversidades que poderiam destru-la. Acreditar em Deus, no nos custar
nada, e sim, nos acrescentar a vontade de viver, de colher bons frutos futuros e
vivermos em harmonia.
Nada acusa tanto uma extrema fraqueza de esprito como no conhecer qual a
desgraa de um homem sem Deus; nada marca tanto uma disposio m de
sentimentos como no desejar a verdade das promessas eternas; nada mais covarde
do que mostrar valentia contra Deus. Deixem, pois, essas impiedades para os que
so de ndole bastante m para serem verdadeiramente capazes disso; sejam ao
menos homens de bem, se no puderem ser cristos; e reconheam, finalmente, que
s h duas espcies de pessoas que podem ser chamadas de razoveis: ou os que
servem Deus de todo o corao porque o conhecem, ou os que o procuram de todo o
corao porque no o conhecem. (Pensamentos, artigo I, Contra a indiferena dos
ateus.)
Bibliografia: