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A FONOAUDIOLOGIA NA ESCOLA
Amanda Charone*
Alexandra Negrão**

INTRODUÇÃO Os autores acima


relatam ainda que a escola é
RE
RESUMO PACHECO & CARAÇA uma fonte riquíssima de
Este artigo tem o objetivo de (1998) relata a importância da estímulos, influenciando a
esclarecer a atuação interação criança-meio, pois é criança numa faixa de idade
fonoaudiológica no âmbito a partir desta que o processo em que seu desenvolvimento
escolar e a sua importância
de comunicação se consolida está em andamento.
para o desenvolvimento da
e que a linguagem se LAGROTTA & CÉSAR
comunicação oral e escrita das
nossas crianças, visando desenvolve. O meio social e (1997) concorda com os
sempre à prevenção e as experiências de vida da autores acima e ainda com-
detecção de possíveis criança são papéis importantes plementa que o período
alterações relacionadas à para o processo de comu- escolar para a criança contribui
comunicação, favorecendo nicação, tendo em vista que a para o seu desenvolvimento
um trabalho educacional criança recebe vários estí- afetivo, cognitivo e social,
mais completo e mais eficaz. mulos, os quais irão promover assim como a participação da
o seu desenvolvimento.* família no seu crescimento.

O
* Aluna do 4 ano do curso de fonoaudiologia. Monitora das disciplinas fonoaudiologia II e III.
* Fonoaudióloga, Especialista em limguagem e psicomotricidade. Professora do curso de fonoaudiologia da UNAMA
e supervisora da CLIFA.

Lato & Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001. %


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Em 1981 a fonoau- diólogica tem como objetivos também a diferença entre


diologia teve o reconheci- a prevenção e a detecção dos triagem e avaliação devido a
mento da profissão com a lei distúrbios da comunicação, muitos questionamentos feitos
n. 6965/81, pois o “Fonoau- assim como fornecer pelos pais, de dados mais
diólogo é o profissional com orientações aos professores, precisos que só a avaliação é
graduação plena em fonoau- pais e demais membros da capaz de fornecer.
diologia, atuando em pesquisa, equipe escolar, tendo, No entanto, para ZORZI
prevenção, avaliação e terapia também, uma participação (1999) o sentido de triar para
fonoaudiológica nas áreas da ativa no planejamento escolar, a prevenção de problemas, na
comunicação oral e escrita, voz contri-buindo com os assuntos verdade esta ação está voltada
e audição, bem como em fonoaudiológicos. para detecção e encaminha-
aperfeiçoamento dos padrões A atuação do fonoau- mento clínico de problemas já
da fala e da voz”. diólogo escolar para existentes.
BEFI (1997) afirma que LAGROTTA (1997) é realizada LAGROTTA & CÉSAR
nesta lei fica clara a atuação em várias etapas: o diagnóstico (1997) concorda com ZORZI
do fonoaudiólogo escolar, institucional, a triagem, (1999) que a triagem é rápida,
sendo este realizado dentro do orientação a pais e professores simples e aplicada pelo
âmbito educacional, visando a e participação no plane- fonoaudiólogo em cada
atingir sempre objetivos de jamento escolar, visando a uma criança, cujo objetivo principal
caráter preventivo em relação atuação preventiva. é observar o nível de
ao desenvolvimento da Para LAGROTTA & linguagem oral e escrita, voz e
comunicação oral e escrita, voz CÉSAR (1997) o diagnóstico audição das crianças. Desta
e audição. institucional é importante para forma pode-se detectar
se conhecer a escola, ou seja, possíveis alterações para que
é realizado com o intuito de se possa traçar os parâmetros
ATUAÇÃO FONOAUDIO- saber a natureza da instituição de prevenção e estimulação
LÓGICA NA ESCOLA (pública, privada, etc,), suas (encaminhamentos).
concepções de educação; PACHECO & CARAÇA
SOUZA (1998) relata que metodologia utilizada; a (1998) relata que após a
a cada dia que passa a estrutura da instituição; horário triagem realiza-se o levanta-
fonoaudiologia ganha mais de funcionamento e recursos mento dos dados colhidos,
espaço de trabalho, como por físicos e materiais. Tais tendo o fonoaudiólogo
exemplo a atuação na escola. informações são necessárias condições de orientar os pais
Antigamente não era para o direcionamento do das crianças que apresentam
reconhecida e aceita por trabalho fonoaudiológico que “alterações” sobre quais
desconhecimento da real se pretende realizar. medidas tomar, principal-
atuação deste profissional na Para PACHECO & mente se houver necessidade
escola. Atualmente, observa-se CARAÇA (1998) a triagem é de encaminhamento sendo
uma modificação no pensa- uma bateria de testes elabo- realizada individualmente.
mento dos educadores e das rados pelos fonoaudiólogos, Realiza-se também a orien-
instituições, onde cada vez através destes se verifica a tação aos professores que
mais o fonoaudiólogo se linguagem oral, escrita, voz e trabalham diária e diretamente
apresenta como um compo- audição, sendo realizada tanto com estas crianças, com o
nente ativo na equipe escolar. em nível pré-escolar como objetivo de sugerir atividades
De acordo com este escolar. a serem desenvolvidas em sala
autor a atuação fonoau- Estes autores comentam de aula.

& Lato& Sensu, Belém, v.2, n.3-4, p. 90-92, dez, 2001.


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Para FERREIRA (1991), da linguagem, quanto ao Este trabalho deve ser


após as triagens será feito conteúdo e estratégias a serem realizado junto à equipe
análise, orientações e desenvolvidas nas áreas de pedagógica, numa relação de
encaminhamentos, ou seja, comunicação oral e escrita, parceria principalmente com o
será feito o levantamento de acompanhamentos dos alunos professor, viabilizando desta
dados de cada criança que com dificuldades. Encontros forma um melhor de-
apresentou dificuldades ou individuais podem ser senvolvimento e desempenho
alterações de acordo com a viabilizados para a troca de escolar dos alunos.
testagem. informações no que diz
Para LAGROTTA & respeito ao acompanhamento
CÉSAR (1998) a orientação aos sistemático das crianças em REFERÊNCIAS BIBLIO-
pais também é realizada sala de aula. De outra forma, GRÁFICAS
através de palestras, nas quais pode-se atuar diretamente com
recebem orientações de que o professor, acerca dos SOUZA, S.B. A fonoaudio-
forma estimular seus filhos em cuidados que se devem ter logia no âmbito escolar um
casa, sobre o desenvolvimento com a voz, através de palestras encontro em construção.
da linguagem, utilizando e/ou oficinas. 2. ed. São Paulo: Lilivros, 1998.
fóruns de debates e reflexões LAGROTTA & CÉSAR
sobre temas comuns. (1997) enfatizam a importância FERREIRA, L.P. O fonoau-
PACHECO & CARAÇA do fonoaudiólogo no plane- escola. 2. ed. São
diólogo e a escola
(1998) completam que estas jamento escolar, contribuindo Paulo: Summus, 1991.
palestras podem ser também com assuntos relacionados à
relacionadas à aquisição comunicação, uma vez que PACHECO, E.C.F.; CARAÇA,
normal da linguagem e sua esta perpassa todo o processo E.B. Fonoaudiologia escolar.
evolução, a temas relacionados pedagógico. Torna-se In: Temas em fonoaudio-
aos distúrbios da comuni- importante esclarecer que o logia
logia. 7. ed. São Paulo: Loyola,
cação, tais como: distúrbios de profissional não atua no 1998.
leitura e escrita, distúrbios conteúdo pedagógico, apenas
articulatórios, gagueira, entre enriquece as atividades LAGROTTA, M.G.M;& CÉSAR,
outros. Este encontro visa a elaboradas pelos professores. C.P.H.A.R. . A fonoaudiologia
esclarecer também a função do nas instituições. São Paulo:
fonoaudiólogo na equipe Lovise, 1997.
escolar.
FERREIRA (1991) con- CONSIDERAÇÕES FINAIS ZORZI, J.L Fonoaudiologia e
corda com LAGROTTA & Educação. Possibilidades de
CÉSAR ( 1997) quando diz que A atuação fonoaudio- trabalho do fonoaudiólogo no
o trabalho com os professores lógica na escola é de suma âmbito escolar-educacional.
independe da formação importância para o desenvol- Jornal do CFFa
CFFa. mar/abr.
acadêmica. Este é feito através vimento da comunicação oral 1999.
de palestras e grupo de e escrita, voz e audição das
estudos, com o objetivo de crianças, considerando sempre BEFI, D. Fonoaudiologia na
orientar quanto ao a prevenção de possíveis atenção primária à saúde
saúde.
desenvolvimento da aquisição alterações fonoaudiológicas. São Paulo: Lovise, 1997.

Lato & Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001. '

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