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Projeto Ciclo de Palestras

na Estação Guanabara

Wesley Batista de Campos


1. Introdução

Apesar do Brasil ser um país rico em cultura, a amplitude cultural do povo


brasileiro, em geral, é muito pouca. Prova disso, é a baixa quantidade de livros
lidos por um brasileiro em comparação com povos de outros países. A camada
mais pobre da população tem pouco, ou nenhum, acesso a cultura, principalmente
referente a divulgação cientifica e artística.
Propomos a criação de um ciclo permanente de palestras, visando justamente
colaborar para ampliação da diversidade cultural da população campineira.
Pretende-se trazer para apresentações, discussões, divulgação e debates temas
científicos e artísticos, adaptados a uma linguagem compreensível ao publico
geral, em nível introdutório e com caráter educativo.
Não se pretende fazer do projeto, apenas mais uma alternativa para o publico das
classes intelectuais de Campinas e região, mas sim, incluir, e dar oportunidade,
para uma parcela maior da população, que normalmente não tem acesso as artes
e ciências.
Acreditamos que o motivo da maioria das pessoas não apreciar um balé, por
exemplo, nada mais é do que a falta de acesso a informações sobre o que é o
balé. Nesse sentido, o ciclo de palestras irá contribuir para expansão da cultura na
cidade.

2. Local e horário das aulas

As palestras serão ministradas nos espaços disponíveis na Estação


Guanabara, e apropriados a cada tipo de atividade.
Os horários deverão atender a disponibilidade do publico alvo e por isso
pensa-se em usar as noites e fins-de-semana de maneira a adequar-se ao horario
livre do trabalhador.
3. Público alvo

Como o projeto tem caráter de divulgação, espera-se um público variado,


porém toda a linguagem deve ser pensada para um publico de baixa escolaridade
e conhecimento cultural, afinal, é justamente isso que o projeto visa, ampliar o
universo cultural das camadas mais pobres da população.

4. Infra estrutura e recursos

Os palestrantes serão convidados para participarem do projeto, de maneira a


contribuírem para o objetivo de divulgação de sua arte ou ciência. Por isso, não se
pretende paga-los pela exposição. Em alguns casos, seria interessante oferecer
transporte e alimentação, caso seja necessário.
Já temos alguma experiência com esse método em um projeto semelhante, na
própria Unicamp, e os palestrantes tendem a serem sensíveis a nossa proposta. A
contrapartida que parece ser atraente a eles, é a divulgação de seu trabalho e a
certificação de que palestrou para uma entidade da Unicamp.
A princípio, a infra-estrutura mínima necessária seria um projetor multimídia e
computador. Porém, com caráter de divulgação, seria importante oferecer ao
palestrante a possibilidade de se desenvolver algo mais interativo e menos
expositivo, e isso pode demandar despesas especificas com material. Por
exemplo, um artista plástico, pode querer com que, em determinada hora de sua
palestra, as pessoas pintem algo, precisaríamos fornecer a ele, então, o material.
Para o sucesso, é indispensável que seja investido na divulgação das
palestras, em quantos meios de mídia forem possíveis, principalmente, pensando
em atingir nosso publico alvo, que normalmente só tem a cesso a grande mídia
(radio e televisão). Novamente aqui, iremos convocar esses órgãos de divulgação
para nos ajudar nesse sentido
Portanto os custos do ciclo de palestras parece ser baixo, frente aos benefícios
que traria a população campineira.

5. Conclusão

As pessoas pagam impostos, e com esse recurso é o que financiada a


universidade. É, portanto, obrigação moral da universidade divulgar a todos os
cidadãos a ciência e cultura desenvolvidas dentro do universo acadêmico, em
linguagem simples e acessível. A Unicamp vem se preocupando com isso,
visto que há uma pró-reitoria especifica, a PREAC, que desenvolve ações com
a comunidade. O espaço da Estação Guanabara, nos parece ser o local ideal
para essa interação entre sociedade e universidade.

Wesley Batista de Campos

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