Nome: CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria
Metalúrgica e Metalomecânica, núcleo do Porto, Turma At2e Morada: Rua Conde da Covilhã, n.º 1400 4100-187 Porto Telefone (da pessoa responsável): 919 815 555 E-mail (da pessoa responsável): vera.silva.prof@gmail.com Escalão A
b) Breve descrição do processo que originou o trabalho
apresentado: A turma procurou, acima de tudo, alertar a população em geral para o flagelo em que vivemos. Mais que isso: procurou fazê-lo de forma original e criativa, envolvendo todos os esforços necessários para uma causa comum: a preservação do nosso habitat natural, sem recorrer a clichés nem frases feitas sobre os efeitos catastróficos do Homem no planeta. Um vídeo cem por cento original, cem por cento sentido e vivido por cada formando que investiu o seu talento pessoal, quer através da composição da música, letra e ritmo, quer através da selecção de imagens emblemáticas, do desenho representativo de cada mensagem que pretendemos veicular, quer através da manipulação de recursos audiovisuais, filmagens no exterior (Rua de Santa Catarina e Parque da Cidade, no Porto, locais simbólicos e que consideramos ideais para transmitir a nossa mensagem) e edição final do vídeo. Ousámos algo diferente, que captasse a atenção e o envolvimento de todos num projecto comum. E, acima de tudo, confiámos no nosso potencial para exprimir o que nos vai na alma.
c) Nome: ‘Sperança em Copenhaga
Storyboard do vídeo-clip: Manhã ensolarada de Inverno, Parque da Cidade do Porto. No meio da tranquilidade e da beleza natural, um jovem dorme um sono profundo… Rua de Santa Catarina, do outro lado da cidade. Pessoas atarefadas correm de um lado para o outro como se não houvesse amanhã. No cimo da rua, dois jovens cantam com ar melancólico a fim de alertar para isso mesmo: a possibilidade de não haver um “amanhã”, um futuro sustentável. A seus pés, jazem três imagens de um só planeta: Terra, o nosso lar. Na primeira imagem, a Terra surge sobre um fundo azul, natural, como deveria ser. Na segunda, surge sobre um fundo vermelho, símbolo da condenação para a qual nos dirigimos: o aquecimento global ou o congelamento progressivo. Porém, na terceira imagem surge o planeta suportado por duas mãos sobre um fundo verde, símbolo máximo da esperança e da ecologia, a via para a salvação do planeta que apenas a Humanidade pode tornar real.
Núcleo do Porto 1/3
Algumas pessoas, atraídas pela curiosidade, param. Outras, indiferentes, habituadas a tantos outros músicos de rua, seguem o seu caminho. E porque é nas novas gerações que reside a “’sperança”, eis que surgem alguns jovens, envergando roupas escuras, símbolo do “luto” pela situação actual. Cada um deles
pára para ouvir o que os músicos tentam transmitir e reagem,
depositando um contributo especial, sob a forma de moeda. Cada jovem representa uma nação presente na Cimeira de Copenhaga e que se comprometeu a contribuir com algo para ajudar o planeta. O primeiro, envergando a bandeira do Reino Unido, deposita uma moeda simbólica: a ideia desta nação em financiar os países em desenvolvimento para que estes possam investir em técnicas capazes de mitigar e adaptar-se ao aquecimento global. O segundo e o terceiro jovens, representando a França e os Estados Unidos da América respectivamente, apresentam quantias definidas para ajudar os países vulneráveis. O quarto, representando o Japão, compromete-se a afectar 19,5 mil milhões de dólares em fundos públicos para ajudar os países mais afectados pelo aquecimento global, razão pela qual a sua moeda tem como símbolo um cheque. O quinto, representando o Brasil, contribui com financiamento, apesar da situação económica delicada em que se encontra: surge, assim, a imagem do “enforcado”. A índia contribui com a subscrição do acordo saído da Cimeira, representado sob a forma de contrato; a China contribui com a promessa de acrescentar 40 milhões de hectares à área florestal do seu país e a União Europeia contribui com 37% a 40% de redução de emissões de CO2 para a atmosfera. E não poderíamos esquecer o contributo de Portugal, e a sua imprescindível aposta nas energias renováveis. Por fim, eis que surge um jovem da União Africana, representando os países em desenvolvimento que irão beneficiar do investimento das nações desenvolvidas. O rosto de felicidade é evidente. Com a ajuda e união de todas as nações do planeta, será possível atenuar os efeitos maléficos do Homem ao longo do tempo.
“’Sperança em Copenhaga” (música e letra originais)
Onde antes havia canhões, no seu lugar surgem as emissões
A Terra a sucumbir, ninguém capaz de assumir Aumenta o eco-terrorismo, marcha lenta para o abismo É urgente preservar, p’ra o nosso futuro assegurar
‘Sperança em Copenhaga, mas todos vão e ninguém decide nada
O planeta a aquecer, não há tempo a perder
A Terra a sofrer, o que vamos nós fazer?
Núcleo do Porto 2/3
Canção de embalar, para quem quiser ignorar Promessa quebrada, com o bater em retirada O sonho esta desfeito, do dito e não feito
‘Sperança em Copenhaga, mas todos vão e ninguém decide nada
O planeta a aquecer, não há tempo a perder…
De volta ao Parque da Cidade. O jovem acorda, assustado. Olha em
seu redor e vê que a beleza natural da paisagem continua intacta. Tudo não passou de um pesadelo.