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FUNDAMENTOS TERICOS
1.1 Aplicao da equao da energia e o conceito de perda de carga
Sendo a carga Hi de uma seo i definida pela Energia Mecnica do
escoamento por unidade de peso, onde o escoamento incompressvel e as
variaes de presso e cota ao longo da seo so desprezveis, vale que:
A perda
divide-se em duas parcelas: hL, perda distribuda, consequncia
do atrito presente em um trecho reto da tubulao, e a perda localizada, h s, decorrente
de elementos especficos da tubulao (vlvulas, ts, cotovelos etc).
,
sendo D o dimetro do tubo, L o comprimento do trecho considerado, a rugosidade
equivalente da superfcie interna do tubo, a velocidade mdia do escoamento, a
massa especfica e a viscosidade dinmica do fluido. Reescrevendo a relao:
. Ento:
Figura 5 (a) Perfis de velocidade de escoamentos no interior de tubos, laminar e turbulento para
diversos valores de n, (b) Subcamada viscosa e efeito de elementos de rugosidade (Munson et al., 2004)
Define-se a funo
(V) Regio de curvas paralelas ao eixo das abscissas: esta regio representa o regime
hidraulicamente rugoso, em que o fator de atrito funo apenas da rugosidade
relativa, o que percebido pela invarincia das curvas com Re.
onde
funo da geometria da singularidade (dispositivo, curva etc) e do nmero
de Reynolds do escoamento.
Quando Re suficientemente grande, o escoamento passa a ser dominado
pelos efeitos de inrcia e, assim, o valor Ks passa a depender minimamente de Re,
tornando-se funo apenas da geometria do dispositivo.
Alm disso, para (4), considerada a velocidade da seo de menor dimetro.
Figura 8 Linhas Piezomtrica (LP) e de Energia (LE), com as perdas distribudas e localizadas (retirada
do roteiro da Experincia 2)