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ATIVIDADE ORIENTADA 1
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(...) devem existir no texto complexos de controle, pois a
comunicao entre texto e leitor s tem xito quando ela se submete
a certas condies. Estes meios de controle, no entanto, no podem
ser to precisos quanto numa situao de face a face, nem to
determinados com um cdigo social que regula a interao didica. A
eles, portanto, cabe levar a interao entre texto e leitor a um
processo de comunicao, no fim do qual aparece um sentido
constitudo pelo leitor, dificilmente referencivel, que, no entanto,
contesta o significado de estruturas de sentido anteriores e possibilita
a alterao de experincias passadas (ISER, 1979, p. 89).
Por um lado, a leitura prtica criadora, actividade produtora de
sentidos singulares, de significaes de modo nenhum redutveis s
intenes dos autores de textos ou dos fazedores de livros: ela
uma caa furtiva (...) por outro lado, o leitor , sempre, pensado pelo
autor, pelo comentador e pelo editor como devendo ficar sujeito a um
sentido nico, a uma compreenso correcta, a uma leitura
autorizada. Abordar a leitura portanto, considerar, conjuntamente, a
irredutvel liberdade dos leitores e os condicionamentos que
pretendem refre-la. (CHARTIER, 1988, p. 123)
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Ser leitor, papel que, enquanto pessoa fsica, exercemos, funo
social, para a qual se canalizam aes individuais, esforos coletivos
e necessidades econmicas. (ZILBERMAN, 1999, p. 14)
A instituio literria, na complexidade de seus meandros, coloca
novas questes para a histria da leitura. o lugar das convenes e
protocolos literrios, sendo sua dimenso a da regulamentao do
negcio literrio, isto , do modo de produo da mercadoria do livro,
em nome de cujo consumo preciso que narradores e leitores
Com base nos fragmentos em destaque, discuta sobre as relaes comerciais que
se estabeleceram no Brasil, no tocante produo e ao consumo da leitura e como
isso vem influenciando o nosso sistema educacional. (30 a 40 linhas).