Ensaiando teses sobre subjetividade e objetividade na relação da consciência individual e universal tomando como partida a obra de John R. Searle, A Redescoberta da Mente (2006;Martins Fontes).
Ensaiando teses sobre subjetividade e objetividade na relação da consciência individual e universal tomando como partida a obra de John R. Searle, A Redescoberta da Mente (2006;Martins Fontes).
Ensaiando teses sobre subjetividade e objetividade na relação da consciência individual e universal tomando como partida a obra de John R. Searle, A Redescoberta da Mente (2006;Martins Fontes).
Searle afirma que a conscincia no pode ser reduzida. Quando se trata da
conscincia, ela no pode ser reduzida como os demais fenmenos so usualmente reduzidos por conta do modelo de reduo que usamos, que supe uma distino entre realidade fsica objetiva e aparncias subjetivas, eliminando estas em favor daquela. No caso da conscincia, sua realidade a aparncia (Searle, J. R. (2006) A Redescoberta da Mente. 2ed. So Paulo: Martins Fontes, pp. 176). Na minha nica possvel compreenso subjetiva... (ensaiando teses). O Universo contm coisas sensveis e insensveis. Estas coisas so partes sua. O Universo, o que contm todas as coisas, sensvel em si para agir sobre todas as coisas. Em tudo o Universo de manifesta por sua sensibilidade. O que o move so as possibilidades e probabilidades do devir, vir-a-ser em si, permanecer, existir para dar existncia a todas as coisas. Essa dinmica sua sensibilidade catica. Ontologicamente, a sensibilidade do Universo a intrnseca essncia do seu ser universal. Ou seja, a totalidade das essncias das coisas a essncia total, universal, do Universo. Esta essncia determina que nada pode ser acrescentado ou diminudo materialmente do Universo. O que emana das coisas como acontecimento que sensibiliza o que transcende. A conscincia do Universo o que transcende de todas as coisas e o que transcende dele mesmo como conscincia universal. Essa (esta) conscincia infinita. A conscincia das coisas finita. As infindveis coisas que existem e vm a existir fazem infinito o Universo e a infinita a conscincia do Universo. O Universo se estende organizando-se a partir de sua essncia, esta sim, verdadeiramente infinita no seu estado de ordem, estado de negao absoluta de todas as coisas e do prprio Universo. As coisas sensveis so as coisas que reagem aos fenmenos do Universo. As insensveis, o contrrio. As coisas so sensveis, reagem, porque dotadas de conscincia, o que forma o sujeito, o sujeito a sua subjetividade. Todo sujeito sensvel. Sem sensibilidade no existir sujeito. A conscincia que de sensibilidade exclusiva do sujeito. Subjetividade a conscincia que se manifesta em relao ao exterior do sujeito. Na relao entre sujeitos a apreenso do grau de sensibilidade se d a partir de possibilidades e probabilidades comparativas. Nenhum sujeito pode ter a conscincia de outro sujeito, nem igual, ainda que aproximada possa ter. O outro sujeito s no objeto, coisa insensvel, porque possibilidade e probabiliza ao sujeito-observador conscincia comparada da sensibilidade do outro. Quanto mais integrante da mesma espcie de sujeito maior compreenso do outro pela comparao das sensibilidades, das reaes. Ento, para as coisas insensveis, os objetos, estas extremamente estranhas conscincia. S a aparncia assimilvel. As coisas vivas tm sensibilidades, conscincia. As sensibilidades dos sujeitos se diferenciam em intensidades, quantidades e qualidades. Mas em todos os sujeitos (seres vivos) o fogo constituem os dois extremos limites suportveis da sensibilidade. O fogo desorganiza a matria. Faz insensveis as coisas sensveis. A dor fsica passagem do sensvel ao insensvel. A dor do Universo o que destri.