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Embora seja corrente a mxima "o amor no se define, o amor se vive",[8] h vrias defin
ies para o amor como: a "dedicao absoluta de um ser a outro", o "afeto ditado por lao
s de famlia", o "sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra" e aqueles e
m que tambm se inclui a atrao fsica, tornando-o aplicvel tambm aos animais, um mero "
apricho", as aventuras amorosas, o sentimento transcendental e religioso de ador
ao, perpassando ao sinnimo de amizade, apego, carinho, etc.[1] Diante desta gama va
riada de conceitos, os tericos se dividem na possibilidade de uma conceituao nica, q
ue rena aquelas tantas definies e representaes do amor.[9] [nota 1] Outros, como Andr
Lzaro, afirmam que "no h dois amores iguais".[10] J Leandro Konder diz que o termo a
mor possui uma "elasticidade impressionante".[11] Erich Fromm, ainda, ressalta q
ue "O amor uma atividade, e no um afeto passivo; um "erguimento" e no uma "queda".
De modo mais geral, o carter ativo do amor pode ser descrito afirmando-se que o
amor, antes de tudo, consiste em dar, e no em receber."[12] Como sentimento indiv
idual e personalssimo, traz complexidade por envolver componentes emocionais, cog
nitivos, comportamentais que so difceis - ou quase impossveis - de separar e, no ca
so do amor romntico, tambm se insere os componentes erticos.[13]
O amor romntico, celebrado ao longo dos tempos como um dos mais avassaladores de
todos os estados afetivos, serviu de inspirao para algumas das conquistas mais nob
res da humanidade; tem o poder de despertar, estimular, perturbar e influenciar
o comportamento do indivduo.[13] Dos mitos psicologia, das artes s relaes pessoais,
da filosofia religio, o amor objeto das mais variadas abordagens, na compreenso de
seu verdadeiro significado, cujos aspectos principais so retratados a seguir.