Professional Documents
Culture Documents
Bookcrossing
Livros Grátis!
Ponto Final. Parágrafo
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
Editorial
2 Editorial
3 Notícias da Escola
A geração dos nossos alunos é uma Encara como uma conquista a
4 Frei Luís de Sousa
geração que tem, e reconhece ter, mobilidade e o derrube de
condições e oportunidades únicas, fronteiras, a facilidade em 5 Leitura e Literacia
de que não beneficiaram as gerações conhecer novos mundos, novos
6 Actividades da Biblioteca
anteriores. povos e novas sociedades, porque
a riqueza cultural também cresce
É uma geração livre, que cresceu e 8 Educação Sexual
com esse cosmopolitismo.
viveu em paz, liberdade e em 10 Clube da Hipotenusa
democracia, que não se confrontou Corre, contudo, um grande risco: 12 Desporto Escolar
com guerras, ditaduras ou privações o da exclusão de parte importante
16 Opiniões
extremas. dos jovens que não obtêm
formação, as centenas que não se
Defronta-se com oportunidades de 18 Momento de Poesia
empenham nos estudos para
vida, níveis de bem-estar e 21 Porque mentimos
poderem aproveitar dos benefícios
possibilidades de exercício da 22 Speaker’s Corner
económicos e sociais da nossa era.
cidadania que não têm paralelo em
momentos anteriores da nossa Os jovens aderem aos avanços
http://esb3-drjuliomartins.org/
2
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
O professor Miguel Duarte, enquanto Coordenador do projecto “Parlamento dos Jovens” do ensino básico, no qual a
nossa escola participou pela primeira vez, realça o empenho e civismo democrático demonstrado pelos alunos em todo este pro-
cesso e agradece a preciosa colaboração dos seguintes docentes: todos os Directores de Turma dos oitavos anos, bem como aos
senhores professores: Sérgio Queirós, de Área de Projecto; Gil Gouveia de Ciências Naturais e à professora Maria José Teixei-
ra, enquanto coordenadora do Projecto “Educação para a Saúde”
Ao nível de resultados e no que concerne à proposta de discussão para a Sessão do “Parlamento dos Jovens” 2011, a
nossa escola ficou num distinto 2º lugar.
Os Senhores Deputados e o repórter que representaram a nossa escola em Vila Real, foram legítimos representantes,
participando e debatendo com civismo, dignidade e elevação.
As fotos que se seguem referem-se ao processo, que se iniciou em Setembro com a nossa inscrição e selecção para as
fases seguintes.
constatar que havia mais turmas de guês, os alunos das turmas A, B, C, Assim, os alunos conseguiram
D e E do 11º ano realizaram uma consolidar os conhecimentos adqui-
outras escolas e um grupo de pes-
visita de estudo a Vila Nova de Gaia ridos na disciplina de Português e
soas da 3ª idade, para assistir à peça.
no dia 24 de Fevereiro de 2010. dar “forma” ao drama, que até bem
Depois de instalados e preparados,
A visita de estudo, organizada pouco tempo atrás apenas fazia par-
ninguém pôde deixar de se envolver te da imaginação.
pelos professores de português, con-
pela história, pelos cenários, pelas sistiu em assistir à representação do Em suma, a visita de estudo con-
personagens, pelo ambiente, pela Frei Luís de Sousa. tribuiu para fortalecer as relações
magia! Todos usufruíram de cerca Uma grande parte da manhã foi entre os alunos de cada turma e
de 3 horas de um bom espectáculo. passada no Norte Shopping. Aí, os despertar o interesse pelo teatro.
alunos das diferentes turmas pude-
Quando a peça terminou, os alunos ram, entre outras actividades, visitar Ana Carvalho - 11º D
4
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
5
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
Vitrine
Catástrofes Naturais;
Telecomunicações;
S. Valentim (poemas de amor dos
nossos alunos);
Dia Internacional da mulher;
Dia do Pai.
Espaço Arte
Catástrofes Naturais - Exposição de
trabalhos dos alunos do 8º Ano, prof.
Hermínia Bernardes;
Telecomunicações - Exposição de
trabalhos dos alunos do Ano, prof.
Lília Pinto;
Globalização - Exposição de trabalhos
dos alunos do Ano, professor Paulo
Santos;
A criança na sociedade – Exposição
de trabalhos de alunos de 12º ano, tur-
mas B e C – professora Teresa Castro;
Do papel ao fantoche – Exposição de
trabalhos executados por professores
numa acção de formação promovida
pelo CFATB;
Dia do ∏ - Exposição de Matemática;
A minha primeira tela – Exposição de
trabalhos de alunos de 9º ano, prof.
Remédios Lavrador.
Espaço Aula:
6
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
Espaço BE
Acompanhamento de um trabalho
de pesquisa, seguindo o modelo Big6,
da turma B de 12º ano, com a professora
Teresa Castro;
Acompanhamento do apoio a alu-
nos de Inglês do 8º e 9º anos, dado pela
prof. Anabela Pereira;
Divulgação de escritores: Isabel
Allende, Mia Couto e Jorge Amado;
Sessão de Poesia e Canto nos inter-
valos grandes da manhã e da tarde de
dia 16 de Novembro;
Prova de selecção (1ª fase) do Con-
curso Nacional de Leitura (12 Janeiro);
Inscrição de alunos no concurso
nacional: Faça lá um poema.
Estes alunos também são vencedores a nível da nossa escola, pois são os autores
Concurso Nacional de Leitura dos poemas enviados para o concurso nacional. Não ganharam, paciência! De certeza
que vão continuar a escrever e outras oportunidades de verem reconhecido o seu talento
Parabéns aos alunos selecciona-
surgirão. Podem ler os seus poemas neste número do nosso jornal e se quiserem
dos, já vencedores a nível de escola, e
conhecer os vencedores a nível nacional podem aceder à página Web do Plano Nacional
força e entusiasmo para a próxima
de Leitura – Concursos – Faça lá um Poema – Vencedores.
fase, que se realizará na Biblioteca
Municipal de Chaves no próximo dia 3º Ciclo:
13 de Abril, com início às 14.30 horas. “Saudade” – Kelly Kaynara Gomes Manso - 7ºC
3º Ciclo: “Quando te vejo” – Gabriel André Lopes Noira - 9º A
Tânia da Costa Alves - 8ºD “Distância” – Ana Maria Batista Pereira - 9º E
Catarina Souto - 9º A
Ensino Secundário: Ensino Secundário:
António J. Leonardo – 11ºB “Essência da minha vida” Nicole Ashley Fernandes – 10ºB
Adília Nunes – 11ºB “Esperança” Diogo Miguel dos Santos Valtelhas – 12ºB
Carina Anjos – 10ºD “O aqui” Ruben Alves Venceslau – 12ºC
7
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
A propósito da concretização da
Educação Sexual nas escolas,
salienta-se a evolução que, em ter-
Admitamos de uma vez por todas essenciais para viver de uma for-
que é hipócrita reconhecer – e às mos conceptuais, a legislação foi
ma digna e plena.
vezes invejar – a maior liberdade Estes programas não devem resu- evidenciando que, da simples refe-
dos jovens e recusar-lhes os meios mir-se a um conjunto de informa- rência a “conhecimentos científicos
seguros de a exercer; que a contra- sobre anatomia, fisiologia, genéti-
ções meramente tecnicista, abor-
cepção de emergência se vê tratada ca e sexualidade humanas” (Lei
dando, exclusivamente, as ques-
como qualquer medicação para
tões fisiológicas e morfológicas da 3/84), evoluiu para a promoção do
doença crónica; que do sexo expo-
sexualidade. É certo que é funda- “desenvolvimento de referências
mos os riscos, calando as dimensões
mental essa informação, é certo éticas, de atitudes, de afectos e de
do prazer – sobretudo o feminino – e
que ela se veicula de uma forma valores na família, na escola e na
da comunicação; que os problemas
cómoda e segura (não deixando sociedade” realçando “a consciên-
só teoricamente afectam todos por
igual, pois nesta, como em todas as grande espaço a interpretações cia clara da importância da toma-
áreas, o dinheiro faz a diferença idiossincráticas), mas é redutora e da de decisão, de recusa de com-
entre as “soluções” e o não parece resultar de uma forma portamentos não desejados e do
“desenrascanço”. significativa, na atenuação dos conhecimento dos recursos para
VAZ, J.M.,Estilhaços, Relógio apoio quando este for considerado
principais problemas diagnostica-
D`Água Editores (2000) necessário” (resolução do Conse-
dos e que suscitaram a introdução
A escola tem de educar para a
da Educação Sexual nas escolas – lho de Ministros nº 124/98).
liberdade, para a tolerância, para o
gravidez precoce e comportamen- É clara, como podemos constatar, a
amor à vida. Com a certeza de que –
tos de risco. A necessidade de uma assumpção de uma visão multidi-
[…] – nas relações entre as pessoas
efectiva educação para uma sexua- mensional da sexualidade que,
(e na sexualidade, também) para
sermos felizes não precisamos de ser lidade saudável em todas as suas naturalmente, exige também uma
anjos, basta que a nossa liberdade dimensões (prazer, comunicação abordagem do mesmo nível.
comece onde começa a do outro. interpessoal, reprodução, materni- Pelo exposto, parece claro que esta
SÁ, E., Adolescentes somos nós, dade, paternidade, …), orientada tarefa deve ser assumida por todos
Fim de Século Editores (2003) de uma forma estruturada e ade- os que na escola lidam com os mais
É hoje incontornável que os progra- quada, decorre, ainda, da dificul- jovens, aproveitando de uma forma
mas estruturados de Educação
dade que as crianças e jovens sen- positiva, as naturais diferenças
Sexual são essenciais para a promo-
tem em organizar e seleccionar a existentes ao nível da formação de
ção da formação integral da pessoa
informação que, a todos os níveis, base, da idade ou das competências
humana e contribuem também para
lhes chega em catadupa e, muitas individuais para se relacionar com
uma sociedade mais justa, em que
vezes, de qualidade duvidosa. os outros.
todos são dotados das “ferramentas”
8
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
O sucesso das acções na área da Edu- características físicas ou a sua Conheçam a fundamentação jurídica,
cação Sexual implica, contudo, que o orientação sexual, aprendendo a ser ética, filosófica e religiosa de diferen-
professor: tolerantes em relação à diferença, a tes posicionamentos perante questões
Seja isento na aplicação dos conteú- reconhecer e a ultrapassar precon- sensíveis relacionadas com a sexuali-
dos, evitando centrar a discussão nas ceitos, nomeadamente aqueles que dade (aborto, abuso e violência
suas opiniões pessoais; são baseados em discriminações sexual, prostituição, pedofilia, entre
Pondere os juízos de valor emitidos; sexuais; outros);
Evite a simplificação abusiva de rea- Reconheçam a igualdade de direitos, Adquiram a capacidade de adoptar
lidades complexas; deveres e oportunidades entre os ou de recusar comportamentos, de
Crie um clima aberto que proporcio- sexos; tomar decisões autónomas, informa-
ne oportunidades para a partilha de Aprendam que a afectividade e a das e responsáveis;
pontos de vista, manifestando disponi- sexualidade têm expressões diferen- Aprendam a exprimir o que pensam,
bilidade e incutindo confiança; ciadas ao longo do ciclo da vida; a sentem e sabem (adequando o discur-
Incentive a tomada de decisões res- identificar e a discriminar afectos e so ao contexto, utilizando a língua
ponsáveis; a integrá-los adequadamente no como meio de adquirir conhecimento,
Seleccione conteúdos e materiais de contexto do seu estado e percurso de na sua dupla função de instrumento
apoio adaptados ao grupo etário e vida; de comunicação e de interpretação do
nível de desenvolvimento dos alunos; Reconheçam o valor positivo da real), e a dominar as competências
Empregue vocabulário adequado do sexualidade, quando equilibrada- comunicativas não verbais que permi-
ponto de vista técnico e pedagógico; mente integrada num projecto de tam um relacionamento adequado
Transmita informações fundamenta- vida e de construção pessoal, como com os outros e, sempre que necessá-
das em dados científicos actuais e fonte de prazer e de comunicação, rio, a formulação de um pedido de
correctos; geradora de bem-estar para o pró- ajuda;
Cultive a coerência entre o seu com- prio e para os outros; Adquiram uma atitude geral de pro-
portamento e as intervenções pedagó- Reconheçam a importância da afec- moção da saúde e prevenção da doen-
gicas que promove. tividade, das competências comuni- ça;
cativas e do amor para a vivência Desenvolvam capacidades de recolha,
Retirado de DIAS, A. e outros, Educação
gratificante da sexualidade; triagem e análise crítica de informa-
da Sexualidade no dia-a-dia da prática
Valorizem as relações familiares ção, bem como a capacidade de dis-
educativa, Edições Casa do Professor
(2002) estáveis como fundamentos mais cernimento e de argumentação funda-
Neste contexto, a Educação Sexual na credíveis da felicidade pessoal e do mentada.
escola pretende contribuir para que os equilíbrio social;
alunos: Retirado de DIAS, A. e outros, Educação
Reconheçam que a sexualidade é uma Aprendam a recusar formas de
da Sexualidade no dia-a-dia da prática
fonte potencial de vida e que a vida expressão da sexualidade que envol- educativa, Edições Casa do Professor
humana é um valor fundamental que vam manifestações de violência, (2002)
deve ser preservado em todas as cir- promovam relações de exploração
A Coordenadora do Projecto de Edu-
cunstâncias; do outro ou, de qualquer modo, des-
cação para a Saúde
Adquiram respeito por si e pelos respeitem a sua dignidade pessoal;
Maria José Teixeira
outros, quaisquer que sejam as suas
9
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
10
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
A Herança do Fazendeiro
11
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
DESPORTO ESCOLAR
Comitiva representativa da nossa escola
13
Cursos Científico - Humaníticos
Ponto Final. Parágrafo
14
A lembrar:
Embora as provas de ingresso no ensino superior sejam, para muitos cursos, de “banda larga”, ou seja, não é necessário uma formação específica no ensi-
no secundário para lhes aceder, não nos podemos esquecer que o sucesso do ensino superior está dependente da preparação de base que o ensino secundário
proporciona. Por isso, é sempre aconselhável optar por um curso do ensino secundário que esteja cientificamente relacionado com o/os cursos superiores em que
o aluno está interessado.
Março 2010
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
Cursos Profissionais
15
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
Saber utilizar no nosso dia a dia as palavrinhas Podemos fazê-lo utilizando a palavra DESCUL-
mágicas significa ter a dignidade de exigir ao PE. Não com uma mera banalidade pois a pala-
outro a mesma atitude, porque nos torna cida- vra contém e exige de nós a correcção do erro.
dãos responsáveis pelo respeito ao outro, pela Compreender e assumir o erro torna-nos respon-
consciência da nossa autonomia e por uma das sáveis pelos nossos actos, dignifica-nos como
BOM DIA
maiores qualidades do ser humano – a tolerân- cidadãos e dá-nos o poder de “exigir “ o mesmo
OBRIGADO (A) cia. ao outro. Responsabilidade, Verdade e Conside-
Cumprimentar, agradecer e solicitar dignifica- ração.
POR FAVOR nos como pessoas, valoriza-nos como cidadãos Persistir no erro já é um sintoma de imaturidade.
e cria laços de afectividade e respeito mútuo. Como ninguém tolera a constante mentira nem as
COM LICENÇA Torna-se também poder porque transforma o desculpas “esfarrapadas” perderás credibilidade e
outro, “obrigando-o” a uma consciencialização aceitação perante os outros.
DESCULPE
crítica das suas atitudes e comportamentos. Parecem atitudes banais de menor importância
Mas, a maior virtude está na palavrinha DES- mas são a diferença e fazem a diferença entre TI
CULPE. e os OUTROS.
Demonstra inteligência pois todos cometemos Março 2010
erros, todos nos enganamos e pretendemos
ANABELA
sempre inconscientemente bani-lo.
Nesta época em que ser jovem se torna um desafio cujo final nem sempre é o mais indicado, surgem pessoas cujo princi-
pal objectivo é tornar a vida dos nossos adolescentes num verdadeiro pesadelo que em muitos casos termina na morte!
Um dos exemplos que se podem encontrar na internet são sites que incentivam jovens com problemas em definir o seu próprio
ser, a emagrecer de forma desmedida. Nestes sites, geralmente conhecidos por “Pro-ana” e “Pro-mia”, que cativam jovens ado-
lescentes para a anorexia e bulimia respectivamente, podemos encontrar ideias e regras que os auxiliam a alcançar a perfeição
física da sua realidade distorcida desenvolvendo uma imagem corporal errada. Nos referidos sites existem frases como “Olha
para o espelho e convence-te que estás gorda.”, “Quando tiveres fome bebe água até não poderes mais.”, “Vê fotos de pessoas
magras e torna-te como elas.”, “Comida essa droga que mata lentamente.” e “Sê como um menino de África.”, chegando até a
realizar competições de quem aguenta mais tempo a comer pouco ou mesmo até sem comer entre as apoiantes do site.
Estando as pessoas que padecem destas doenças frágeis psicologicamente, este tipo de sites podem agravar ainda mais o
seu estado. Contudo existem pessoas que apesar de se assumirem doentes lutam contra estes sites, encontramos o seguinte teste-
munho: “No outro dia, enquanto navegava pela internet descobri uma atrocidade, blogues “Pro-ana”. Isto é, existem pessoas
desumanas que são capazes de incentivar pessoas num estado de auto-estima e confiança do mais baixo nível, pessoas desespera-
das, muitas delas a morrer, que depositam a busca do corpo perfeito na sua única finalidade de viver! Isto deixa-me atónita! (…)
Quem faz estes blogues está louco! Como podem incentivar pessoas a morrer? (…)”
Mesmo que não te sintas bem com o teu corpo não acredites em “sites milagrosos”, em vez de te encaminhares para uma
morte lenta e depressiva, consulta um profissional que te possa ajudar, como por exemplo um dietista.
Ana Aguieiras, Daniel Paulos, Diana Magalhães, Diogo Valtelhas, Marco Ribeiro 12ºB
16
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
Eu não concordo nada todas têm aspectos positivos, o muito sofrimento. Mas é claro que
problema são os radicais em algu- se fizessem alguma coisa através da
com a Inquisição, porque na
mas religiões. bruxaria e se fizessem mal a alguém
minha opinião, apesar de já ter
Nesta altura existiam mui- deviam ser presas, mas nunca quei-
sido há muito tempo, a Inquisição
tas bruxas, por dois motivos, um madas na fogueira.
era uma grande injustiça, porque
era porque a igreja católica não Penso o mesmo em relação
não é pelo facto de as pessoas
dava resposta aos receios da popu- aos judeus e aos homossexuais, por-
terem religiões diferentes que
lação e as pessoas tentavam procu- que não deviam ser perseguidos e
devem ser perseguidas e tortura-
rar respostas nestas pessoas para os queimados na fogueira por motivos
das, porque essas pessoas não são
seus problemas, o outro era porque religiosos ou pessoais, porque cada
melhores nem piores que as
não havia médicos como há hoje e um deve ser livre de fazer as suas
outras, mas sim diferentes. Acho
as pessoas quando não andavam escolhas. Assim não concordo nada
também que todos têm o direito a
bem, quer de saúde mental, quer de com a Inquisição que perseguia
viver e que ninguém deve julgar
saúde física iam à bruxa. Mas não todas as pessoas que eram diferen-
as pessoas pela sua raça ou reli-
concordo com a Inquisição ao per- tes.
gião, porque nenhuma religião é
seguir estas pessoas, porque são Daniela Garcia - 8º B
17
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
18
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
19
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
Sinto-me esgotada
E não sei porquê. Nunca pensei que uma rosa murcha
Sinto-me como se Fosse uma lágrima de saudade
O mundo tivesse Que ao despedir-me de uma pessoa que eu amo tanto
Caído sobre mim! As pétalas vermelhas ficassem sem cor
E eu não consigo As nuvens azuis ficassem cinzentas
Fugir dele, E o mundo para mim é só a preto e branco.
Somente fico à espera Pois para mim uma despedida é uma parte de nós
Que a luz se apague Que fica e a outra parte vai pela corrente de um rio
E que meu corpo Onde eu perdi os sentimentos, para não bastar
Se desfaça nos Atrás de mim segue-me a dor
Destroços da terra Para onde foi a minha alegria?
Que cairão sobre mim. Dá para transformar o longe em perto?
Procuro saber uma explicação A força que nos separa numa força que nos una?
Para isso, O que sei é que a alegria vai mas a dor fica.
Enquanto respiro, mas não
Tenho mais forças Kelly Kaynara Gomes Manso - Nº17
Nem sequer para pensar!
Por isso, deixo-me adormecer profundamente,
Deixo-me ir, deixo de lutar…
Por fim, desisto
E já cansada de tudo,
Minha luz apaga-se
E eu respiro pela última vez. Quando te vejo
Sinto-me finalmente Sinto um desejo
De te ter aqui
Livre, enquanto a paz, a felicidade Ao pé de mim
E a calma se apoderam de mim,
Deixando a minha alma livre para voar Penso sempre em ti
Para o mais profundo do infinito! Tu sabes que sim
Acredita em mim
É o que sinto por ti
Sara Amaral - 12ºA
Porque me dizes não
Se o meu coração
Bate como um trovão
Fico sem inspiração
20
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
PORQUE MENTIMOS?
Mentir é muito mais comum do que se possa pensar! É uma ferramenta social e uma defesa
indispensável na sociedade hipócrita que somos. É uma máscara permanente e não só no Carnaval.
Robert Feldman, professor de Psicologia na Universidade de Massachusetts, fez um interessante
estudo sobre a prática da mentira e concluiu que “cada pessoa, em média, mente 3 vezes em cada 10
minutos”. Quer isto dizer que mentimos 18 vezes por hora e quase 300 por dia. É muita mentira!
Uma sociedade sem mentiras é algo irreal, pois as relações sociais sem mentiras representam
uma utopia, até porque, na mesma mentira, estão envolvidos determinados comportamentos de educa-
ção social.
O maior mentiroso nas nossas vidas é aquele que se vê diariamente ao espelho, pois enganamo-
nos constantemente. É difícil sermos honestos com o nosso “ego” e, muitas vezes, ficamos cegos
perante as nossas falhas. É mais fácil apontar o dedo ao outro e… mentir!
A mentira reflecte a personalidade do sujeito. Aquele que a usa para se vangloriar é sempre o
que tem a personalidade mais fraca, o que tem menos capacidades e recursos. Nalguns casos, a menti-
ra reflecte uma baixa auto-estima. Por isso, o sujeito mente para se sentir melhor perante o outro.
As mulheres têm tendência para mentir mais para que a pessoa com quem está a falar se sinta
melhor consigo própria. Os homens, mais egoístas, mentem para se sentirem melhor eles próprios.
Para tal, até exageram os “seus feitos”, revelando o desejo de domínio, por oposição à afectividade
feminina.
O homem quer sempre ser o primeiro homem da mulher, enquanto que a mulher sonha ser sem-
pre a última mulher do homem. Para sustentar esta velha ideia, é preciso mentir muito, como aquela:
“venho mais tarde, porque tenho trabalho extra”, nem que seja o tal “trabalho com prazer”!
De tantas mentiras que vagueiam por aí, seleccionei as que costumam ser mais repetidas: 1- Não
fui eu; 2- Não vai doer nada; 3- Este ano, vou estudar a sério; 4- Deixa comigo que eu sei o que estou
a fazer; 5- Segunda-feira, começo a dieta; 6- Quando passei o sinal, ainda estava verde; 7- A sua
entrevista foi boa, logo entraremos em contacto consigo; 8- Pai, vou dormir em casa de uma amiga; 9-
Perdemos o jogo por culpa do árbitro; 10- Confia em mim que eu não vou contar a ninguém; 11- Ano
novo, vida nova. Mentira!!!
O pior não é mentirmos. O pior é cada um transformar-se numa mentira viva!!!
21
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
Well, we‟re in an artificial (lacking true having an “atrocious” word in mind – Fairs - these are some of the activities
feelings) show off world , I mean, what assessment. we projected just because we wanted
in the past was done disinterestedly, Projects, projects and more projects… to and enjoyed doing.
professionally, just because that‟s the Projects are good, of course, but not Is School and our will the same today?
way we are, responsible human beings the way why and how they are as- Still, I can‟t help thinking and wonder-
and responsible teachers, who got our sumed. Formerly, they were known as ing: is School losing its human side?
students involved in varied and peda- simple activities made by and for the
gogical activities outside the classroom, students and the school community Nice Easter Holidays
to improve their learning, creativity and and there were evidence of their ef-
culture, and, at the same time, to pro- fects, they did result. Music and Cul- Teacher: Isabel Bessa Alves
vide them with moments of leisure, to- ture Shows, Speaker‟s Corner, Thea-
day, it is done with a specific aim and tre, Languages Day, Tea Time, Book
Last summer I went to a There were also people crying periences of my life. Definitely,
rock festival called Rockia Festival, when Metallica performed Rockia Festival rocks!
which took place in Lisbon, with my “Nothing Else Matters”. They
friends. We went to Lisbon by bus played their greatest hits ever. But Ana Catarina Souto - 9ºA
and then we took the tube to the fes- the next night it was over the top.
tival site. Muse, Linkin Park and AC/DC in
The festival lasted two one of their last shows. People
nights and we stayed in a camping were getting crazy, singing so loud
park next to the festival site. As we that made the vocalist of one of the
went by tube we didn‟t have to wait bands say it was their best concert
to find a place to park the car, so we ever.
got a great place, near the festival, to I really loved it and I look
put our tents. forward to another edition.
On the first night we saw the That night we slept in the
performances of Metallica, The Kill- tents and the next day we bought
ers and Bon Jovi. It was so great! some souvenirs like T-shirts and
All the people danced, sang and other official licensed products of
jumped that we couldn‟t expect that the bands.
the other night could be better. It was one of the best ex-
22
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
23
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
The most incredible memory that I I was walking on a beach ad- preme star, thousands of times
keep from my childhood happened miring the little golden horses bigger than our planet, an enor-
when I was eleven years old. that that huge egg yolk in the mous monster that can swallow us
My parents and I went to spend sky created. Suddenly the sand like birds, condenses its power on
the holidays in the Algarve and we became shinier, brighter and rays, rays that can cause cancer
were on that kind of days when more appealing. There was a and other serious health problems,
the hot air emitted by the rich soil glitter in the air. but also create those beautiful
and the fresh breeze from the At- At the moment I sat on that san- wild golden horses that we can
lantic Ocean mixed together , cre- dhill I could see the biggest feel licking our feet like slaves.
ating a warm atmosphere and un- irony of fate: the Sun, responsi- R.S. – 11º
conscious satisfaction. ble for all life on Earth, our su-
It isn‟t easy talking about can´t complete it. Well, I‟m decision: save money to buy the
my childhood memories, I don´t gonna try… present to my sister´s birthday. I
know why but I have very few In 1998, I‟m not sure but I saved the money and on my sis-
memories about this good phase think it´s the right year, I was ter´s birthday I gave her 500 es-
in our life, unhappily not so five years and I heard my sister cudos, the equivalent to 2, 5 Eu-
good to some children. It´s hard talking with my mother. She ros. Of course she couldn´t buy
to say something, obviously I wanted a perfume but my the perfume with this money but
have memories about my child- mother said: “I won´t buy you she liked my action so much.
hood , but selecting one is the this perfume because it´s very And this is one of my child-
hardest part, this situation is like expensive”. hood memories.
a puzzle, I have the pieces but I After hearing this I took a João Monteiro - 11ºE
When I was five years asked them to buy me big pre- the first one that I opened, and
old, I used to love big presents. sents. my excitement was bigger and
Every time that I had a lot of gifts Christmas was ap- bigger until I saw what was in
around me, I always opened first proaching, and I was very ex- the box. . . A bunch of rocks.
the biggest one, because I related cited with the gifts that I was They all laughed at me,
the size with price and price with going to receive, and on 25th and I was disappointed. Fortu-
quality, so I thought that the big- December, when I saw my pre- nately, the other presents were
gest were the best, and I told eve- sents, I saw that one of them good, and now that I recall this
ryone my way of thinking and I was very big and heavy. It was story, I laugh too.
Society has been changing as time goes by. From nuclear families as they used to be, we have mono paren-
tal ones. It is quite ordinary to see a family formed by a mother or a father and one or two children.
As such models are the reality, one has to deal with many new concepts. Therefore, the ideal family of a
hetero couple with two or three children living happily till death part them, became a myth. The reality is
far from happiness. A monoparental family struggles to survive either in terms of feelings or just in terms
of togetherness.
As a single mother or father, the work of bringing up children becomes rather epic. To work for the sup-
porting of their lifestyle, to struggle for time, to deal with young ones‟ needs is very difficult.
This means to have a very steady adult at home with a super head and an uncommon moral strength. How-
ever, the daily life of ourselves
is far from reaching achieve-
ments. Adults are looking for a
place to fit in our changeable
society. It‟s hard to draw a path
for someone, even if it is our
child, when one doesn‟t know
where to fit in children, later
adolescents, growing in a kind
of easiness but with an enor-
mous lack of tenderness and
simultaneously strictness.
Nobody is going to punish a
child when parents feel guilty
and the kids know it, oh yes,
how they know, and how they
take advantage.
Later in their late teens they
become aware of their power and use it. It would be marvellous if it was used as an asset to become better.
Rarely does it happen, but it does. The great majority takes hard ways and ends in a doubtful style of life. If
one thinks they are going to be the parents of the next generation, then one may wonder how it would be
like.
Man creates his own boundaries. Some are dreadful, others are wonderful. Let‟s hope, in the future, that
society will be able to deal with love as well as it deals with troubles. As soon as it started being accom-
plished, then we all will be happier and have a goal to live for.
25
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
Chocolate Muffins
Complete this song by Elvis Presley with the words in the box. Friend
Never
Hound dog Rabbit
Dog
Elvis Presley Crying
Lie
You ain‟t nothin‟ but a _______ dog Hound
Crying all the time Mine
Well, you ain‟t never caught a _______ High
And you ain‟t no friend of mine
When they said you was _______ classed
Well, that was just a lie
You ain‟t never caught a rabbit
And you ain‟t no _______ of mine
You ain‟t nothin‟ but a hound ______
Cryin‟ all the time
Well, you ain‟t _______ caught a rabbit
And you ain‟t no friend of mine
When they said you was high classed
Well, that was just a _______
You ain‟t never caught a rabbit
And you ain‟t no friend of mine
You ain‟t nothin‟ but a hound dog
________ all the time
Well, you ain‟t never caught a rabbit
And you ain‟t no friend of _________ António Nogueira, Bruno Sevivas
e Pedro Batista - 10º A
A S P R I N G U Y A D I R F D O O G
S Y A D I L O H Ç R N Q Y W S V Z C
R O D N M B A S K E T I Y N N U B U
S A L N I G K N N Y N N U S A Q E D
D C M I M M B O P A S C O L D N E A
N H K I D A H L I N D C A L D O P S
O O F A E A S T E R S U N D A Y X R
M C S P J E j O L X E O J P Y A H E
L E Z V E G G S Q U A A Q A Q S L W Adriana Gomes
Vanessa Rodrigues - 10ºA
A R A X P O G A X I S C Ç B X H J O
Ç T D R U L E U Y T T B H C A O B L 1) EASTER
2) CHOCOLATE
D E F W J Q A L M R E E A S L K O F 3) EGGS
4) BUNNY
5) ALMONDS
L H D O O G L K R E R Q A E Y H J P 6) SPRING
7) BASKET
J N C H O C O L A T E M M A X N T Q 8) HOLIDAYS
9) FLOWERS
10) EASTER SUNDAY
Cátia Domingues, Chany Camacho e Daniele Cataldo – 10ºA 11) GOOD FRIDAY
26
Março 2010 Ponto Final. Parágrafo
W R S C A N N E R I O K G D S E N
G W A S I O M J K Q M Z P A Y C C Scanner
Teleconferencing
H T E L E C O N F E R E N C I N G
Television
I R N D U P Q R L W L X O S T A A
Appliance
L T G F Y A W H E E K C I D R I D gadget
N O I S I V E L E T J V U F E L G MicroWaves
A P N G T S E G Z R U B Y G W P E Device
F H E H R D R F X T H P T H Q P T Mobile phone
Fax Machine
A L P D I G I T A L C A M E R A X
Digital Camera
X P O J E F T D C Y G N O O M U Z Engine
M V I K W G Y S V U F M T J C I L Computer
A C U L Q H U S E V A W O R C I M internet
C S Y E C I V E D I D Q R K N O K Motor
H D T Z M J I A B O S W T L B P J
I B R X N K O P N P A E R Z V A H
N N E C E N O H P E L I B O M S G
E Q W V B I N T E R N E T X C D F
Television
Mobile Phone
Computer
Digital Cameras
internet
27
Ponto Final. Parágrafo Março 2010
28