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O pensamento acerca da loucura implica em uma reflexo sobre o que suas formas de
LOUCO:
Que perdeu a razo; alienado, doido, demente.
Que est fora de si; contrrio razo ou ao bom senso; insensato.
Em termos simblicos, o louco est fora dos limites da razo, fora das normas da
sociedade.
as oficinas seguiam a lgica do desvio social, onde os loucos eram punidos atravs do
trabalho por infringir a ordem social, era uma forma de conden-los por sua ociosidade.
A partir de Pinel, quando a loucura tida como doena, o trabalho se torna parte do
tratamento moral, como fator de cura (GUERRA, 2004).
Ainda neste perodo, o trabalho era mais um dispositivo de controle eficaz no que diz
se o sculo XVII foi marcado pelo grande internamento e o sculo XIX pelos
Porm:
a execuo de polticas dentro da sade mental na perspectiva da reinsero
Economia
grandes centros com Milo, NY, Londres e Paris, irradiam as tendncias da moda e do
design para todos os cantos do mundo. A cultura de massas comea a se associar a critrios
individuais, a satisfao corporal e esttica torna-se uma paixo e passa a criar uma relao
emocional entre a subjetividade e a moda.
s marcas; a moda tem um efeito teraputico e ao mesmo tempo em que perde seu aspecto
totalitrio j que suas tendncias e conceitos podem ser apropriadas de forma mais flexvel
e individualizada.
dar corpo s proposies de moda presentes desde sempre nas instituies encarregadas
da reabilitao psicossocial de pessoas em sofrimento mental.
Doeu?
Fashion
A moda uma Utopia sem moral, uma utopia impossvel, j que, nela, pouco ou nada
existe de ideal, definitivo e acabado; nada nela dura para sempre, nem descartado em
absoluto. A moda s o que por estar completamente exposta ao do tempo.
-diagnstico
de
esquizofreniaparanide, ele viveu recluso por
meio sculo
- sua obra atravessou os muros da
instituio psiquitrica e obteve
reconhecimento por vrios pases
*Morreu em 05 de Julho de 1989.
A clnica nessa nova configurao aquela que se faz no territrio. Ela no est
voltada para a remisso dos sintomas, mas para a promoo de processos de vida
e de criao, e poder comportar outra sade (...) Para essa clnica, marcada pela
ideia de desinstitucionalizao, no interessa o sistema da arte ou a arte
institucionalizada, mas os procedimentos artsticos associados a uma arte do
efmero e do inacabado que comportem as desterritorizalizaes e os
desequilbrios dos sujeitos dos quais se ocupam (LIMA, 2009, p. 227).
SINGER, P. Sade