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LISTA 2 - Prof.

Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Setembro de 2005, às 10:49

Exercı́cios Resolvidos de Dinâmica Clássica


Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Instituto de Fı́sica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul


91501-970 Porto Alegre, BRASIL

Matéria para a QUARTA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Sumário 10.2.2 Colisões Elásticas em Uma Di-


mensão . . . . . . . . . . . . . 4
10 Colisões 2 10.2.3 Colisões Inelásticas em Uma
10.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Dimensão . . . . . . . . . . . . 5
10.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 10.2.4 Colisões em Duas Dimensões . 6
10.2.1 Impulso e Momento Linear . . . 2 10.2.5 Problemas Adicionais . . . . . 7

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10 Colisões Resolvendo para  , obtemos

1
 ,   + -

 
&
* *
)2  !3#&
10.1 Questões  (' -  -54 ) m/s
  '
Q 10-1 A velocidade final da bola é 4 ) m/s.
Explique como a conservação de energia se aplica a uma
bola quicando numa parede. P 10-12 (10-9/6 )

Um carro de ' kg, deslocando-se a   6 m/s, está ini-
cialmente viajando para o norte, no sentido positivo do
eixo 7 . Após completar uma curva à direita de 89 para
o sentido positivo do eixo : em '; 4 s, o distraido moto-
rista investe para cima de uma árvore, que pára o carro
10.2 Problemas e Exercı́cios
em 6 ms. Em notação de vetores unitários, qual é o
10.2.1 Impulso e Momento Linear impulso sobre o carro (a) durante a curva e (b) durante a
colisão? Qual a intensidade da força média que age so-
bre o carro (c) durante a curva e (d) durante a colisão?
E 10-3 (10-1/6 edição) (e) Qual é o ângulo entre a força média em (c) e o senti-
do positivo do eixo : ?
Um taco de sinuca atinge uma bola, exercendo uma
força média de  N em um intervalo de  ms. Se a  (a) O momento inicial do carro é
bola tivesse massa de  
 kg, que velocidade ela teria
< =>?  '  " 6A@B  )C'*
 kgD m/sA@
após o impacto? +
 
Se for a magnitude da força média então a magni-
e o momento final é )E'*
 kgD m/sGF . O impulso que nele
tude do impulso é   , onde  é o intervalo de
atua é igual à variação de momento:
tempo durante o qual a força é exercida (veja Eq. 10-8).
H  
 < , - < +  )E'*
 kgD m/s F - @CI
Este impulso iguala a magnitude da troca de momen-
tum da bola e como a bola está inicialmente em repouso,
iguala a magnitude  do momento final. Resolvendo 
(b) O momento inicial do carro é < +  )C'*
 kgD m/sJF
a euqação  para  encontramos
e o momento final é < , K , uma vez que ele para. O
 
   "!$# impulso atuando sobre o carro é
  %
"  m/s
  
 H 
 < , - < +  - )C'*
 kgD m/sJF

E 10-9 (10-5/6 ) (c) A força média que atua no carro é


H
Uma força com valor médio de &
 N é aplicada a uma L  <
 
bola de aço de   ' kg, que se desloca a (' m/s, em uma IM  
 
colisão que dura
*) ms. Se a força estivesse no senti- )C'*
 kgD m/s F - @E

do oposto ao da velocidade inicial da bola, encontre a 'N 4
velocidade final da bola.  4 
   &6 N F - @C
Considere a direção inicial do movimento como po-
sitiva e chame de a magnitude da força média,  a e sua magnitude é  4
   NQP
RS

4
UT
duração da força,  a massa da bola,  + a velocidade
6  N. O M
inicial da bola, , a velocidade final da bola. Então a (d) A força média é
força atua na direção negativa e o teorema do impulso-
H -
momento fornece L E) '*
 kgD m/sGF
 
- ./0 , -  +  O
 M 
  
6  ?& !3#

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"('*6 N.F (a) Se  for a massa dum chumbinho e  for sua ve-
locidade quando ele atinge a parede, então o momento
- é i

"V2  W NXF
 
L /0
  !3#  ] kgD m/sj
OM %
"VY?& W
e sua magnitude é N.
(e) A força média é dada acima em notação vetorial na direção da parede.
unitária. Suas componentes : e 7 tem magnitudes (b) A energia cinética dum chumbinho é
iguais. A componente : é positiva e a componente 7 k g   g
é negativa, de modo que a força está a '* 9 abaixo do  gf 0  gf
?& !3#  * =
  J
eixo : .
(c) A força na parede é dada pela taxa na qual o momen-
to é transferido
i dos chumbinhos para a parede. Como
P 10-13 (10-??/6 ) os chumbinhos não voltam para trás, cada chumbinho
transfere U  kgD m/s. Se lmn& chumbinhos co-
A força sobre um objeto de  kg aumenta uniforme- lidem num tempo BK segundo, então a taxa média
mente de zero a   N em ' s. Qual é a velocidade final com que o momento i é transferido é
do objeto se ele partiu do repouso?  
 l   &
Tome a magnitude da força como sendo Z\[5 , on-   ]& N
OM 1 
de [ é uma constante de proporcionalidade. A condição
que ]\ N quando /' s conduz a A força na parede tem a direção da velocidade inicial
dos chumbinhos.
  (d) Se 1 é o intervalo de tempo para um chumbinho
[\   N_^ ' s`ZC
"  N/s
ser freado pela parede, então a força média exercida na
A magnitude do impulso exercido no objeto é parede por chumbinho i é
b b  
W W gNh   n 444  44 N
a ed. [5XdS gf [5 hh Wc OM  4
;    !3#
c c
  g
A força tem a direção da velocidade inicial do chumbi-
 gf C
"  *' 
nho.
(e) Na parte (d) a força foi mediada durante o interva-
 & ND s lo em que um chumbinho está em contato com a parede,
enquanto na parte (c) ela foi mediada durante o intervalo
A magnitude deste impulso é igual à magnitude da
de tempo no qual muitos chumbinhos atingem a parede.
variação do momento do objeto ou, como o objeto par-
Na maior parte do tempo nenhum chumbinho está em
tiu do repouso, é igual m̀agnitude do momento final:
contato com a parede, de modo que a força média na
a=, . Portanto
parte (c) é muito menor que a média em (d).
 &
,1  Z& m/s
  P 10-26 (10-15/6 )
Uma espaçonave é separada em duas partes detonando-
se as ligações explosivas que as mantinham juntas. As
P 10-14 (10-13/6 ) massas das partes são &
 e &o kg; o módulo do im-
pulso sobre cada parte é de 6 ND s. Com que velocida-
Uma arma de ar comprimido atira dez chumbinhos de de relativa as duas partes se separam?

g por segundo com uma velocidade de   m/s, que 
são detidos por uma parede rı́gida. (a) Qual é o mo- Consideremos primeiro a parte mais leve. Suponha
mento linear de cada chumbinho? (b) Qual é a energia que o impulso tenha magnitude  e esteja no sentido po-
sitivo. Seja  ,  a massa e a velocidade da parte mais
cinética de cada um? (c) Qual é a força média exercida f f
pelo fluxo de chumbinhos sobre a parede? (d) Se ca- leve após as ligações explodirem. Suponha que ambas
as partes estão em repouso antes da explosão. Então,
da chumbinho permanecer em contato com a parede por p
  4 ms, qual será a força média exercida sobre a parede /  , de modo que
f f
por cada um deles enquanto estiver em contato? (e) Por  6
   \ 
 m/s
que esta força é tão diferente da força em (c)? f  C

f

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O impulso na parte mais pesada tem a mesma magnitu- a velocidade > do bloco de  4 kg pode estar no sentido
de mas no sentido oposto, de modo que - %q g  g , ilustrado?
onde  g ,  g são a massa e a velocidade da parte mais 
(a) Seja  ,  + e  , a massa e a velocidade inicial
f f f
e final do bloco à esquerda, e  g ,  g + e  g , as corres-
pesada. Portanto
 6 pondentes grandezas do bloco à direita. O momento do
 g  - g  -  -  V 4 ) m/s sistema composto pelos dois blocos é conservado, de
 &o
modo que
A velocidade relativa das partes após a explosão é
   +Nxz g  g +{/  ,|xz g  g ,Nj
 
 - -  V 4 ) X=; 'NC) m/s f f f f
donde tiramos que
  + x} g  g + -  g  g ,
P 10-28 (10-38/6 )  ,  f f
f 
f
A espaçonave Voyager 2 (de massa  e velocidade 
" '
   5x
"  - N
'  8*BZ 8 m/s
relativa
p ao Sol) aproxima-se do planeta Júpiter (de mas-  45~
sa e velocidade r relativa ao Sol) como mostra a
O bloco continua andando para a direita após a colisão.
Fig. 10-33. A espaçonave rodeia o planeta e parte no
(b) Para ver se a colisão é inelástica, comparamos os va-
sentido oposto. Qual é a sua velocidade, em relação ao
lores da energia cinética total antes e depois da colisão.
Sol, após este encontro com efeito estilingue? Conside-
A energia cinética total ANTES da colisão é
ra stC
km/s e rut6 km/s (a velocidade orbital
de Júpiter). A massa de Júpiter é muito maior do que a k g  g
pwv +  gf  x   g 
 + } g+
da espaçonave;  . (Para informações adicionais, f f

veja “The slingshot effect: explanation and analogies”,   4  g    g


de Albert A. Bartlett e Charles W. Hord, The Physics        x}
 '€ "
  =6  ) J

Teacher, novembro de 1985.)


 A energia cinética total DEPOIS da colisão é
Considere o encontro num sistema de referência fixo
k g g
em Júpiter. Quando eventuais perdas de energia forem ,  gf   , xRgf  g  g ,
desprezı́veis, o encontro pode ser pensado como uma f f
 4  g   g
colisão elástica na qual a espaçonave emerge da “co-  gf    8 x gf
 '€ 'N 8* \6  ) J
lisão” com uma velocidade de mesma magnitude que a
k k
velocidade que possuia antes do encontro. Como a ve- Como +  , , vemos que a colisão é elástica,
locidade inicial da espaçonave é (c) Neste caso temos  g +  -
"  m/s e

 + /2xrn]&
5x=6=
 km/s   +$xz g  g + -  g  g ,
 ,  f f
f 
f
medida a partir de Júpiter, ela se afastará de Júpiter com
 ' -
 , 
 km/s. Passando para o sistema original de re-  "

 5
 x
  - '; 8   - " 4 m/s
 4 ~
ferência no qual o Sol está em repouso, tal velocidade é
dada por Como o sinal indica, a velocidade deve opor-se ao sen-
tido mostrado.
*,y / , xrn\
5x=6\6o km/s
E 10-33 (10-37/6 )
Um carro de 6 ' g de massa, deslocando-se em um tri-
10.2.2 Colisões Elásticas em Uma Dimensão lho de ar linear sem atrito, a uma velocidade inicial de
  m/s, atinge um segundo carro de massa desconhe-
cida, inicialmente em repouso. A colisão entre eles é
E 10-29 (10-35/6 )
elástica. Após a mesma, o primeiro carro continua em
Os blocos da Fig. 10-34 deslizam sem atrito. (a) Qual é seu sentido original a ;  m/s. (a) Qual é a massa do se-
a velocidade > do bloco de  4 kg após a colisão? (b) A gundo carro? (b) Qual é a sua velocidade após o impac-
colisão é elástica? (c) Suponha que a velocidade inicial to? (c) Qual a velocidade do centro de massa do sistema
do bloco de
" ' kg seja oposta à exibida. Após a colisão, formado pelos dois carrinhos?

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(a) Seja  ,  + ,  , a massa e as velocidades inicial
f f f
e final do carro que originalmente se move. Seja  g e
 g , a massa e a velocidade final do carro originalmente 6 

" Z
kg
g
parado ( +  . Então, de acordo com a Eq. 10-18, 
temos (b) A velocidade do centro de massa do sistem formado
 -  g pelos dois corpos satisfaz a equação
 ,1 f  +_
f  x} g f „ 
f   x} g ‰ …{†   +Nx} g  g +_
g f f f
Desta expressão obtemos para  : g
Resolvendo para  …Š† com  +{\ encontramos
g  + -  ,  
  f f    +
 * 'N *
 ,‚x} + f  …Š†  f f  =
  m/s
f f  x} g
" Bx/


-   44  f
 6 '* g`=88 g

5x  44
(b) A velocidade do segundo carro é dada por E 10-37 (10-43/6 )

g , 
E
; 6'  Duas esferas de titânio se aproximam frontalmente com
f g  +  

 x} f   6 '*ƒx  88 velocidades de mesmo módulo e colidem elasticamente.
f
Após a colisão, uma das esferas, cuja massa é de 6 g,
  8 m/s
permanece em repouso. Qual é a massa da outra esfera?
(c) A velocidade do centro de massa do sistema formado  Seja  ,  + ,  , a massa e as velocidades antes e
f f f
pelos dois carrinhos satisfaz a equação depois da colisão de uma das partı́culas e  g ,  g + ,  g , a
„  massa e as velocidades antes e depois da colisão, da ou-
  xz g G …{†‡  + x} g  g + 
f f f tra partı́cula. Então, de acordo com a Eq. 10-28, temos
Lembrando que  g + / , temos  -  g
E g
   ,  f  + x  g +
  + 6 '* 
 f  xz g f  x} g
 …{†‡ f f  =  86 m/s f f
 xz g 6 '5x88 Suponha que a esfera  esteja viajando originalmente no
f
sentido positivo e fique parada após a colisão. A esfera

Observe que usamos gramas em vez de kilogramas.


está viajando originalmente no sentido negativo. Subs-
tituindo  +‹ ,  g +Œ -  e  , na expressão
f - 6 g . Ou f
E 10-34 (10-41/6 ) acima, obtemos / seja,
f
Um corpo de
"  kg de massa colide elasticamente com  6 g
outro em repouso e continua a deslocar-se no sentido  g  f  Z g
6 6
original com um quarto de sua velocidade original. (a)
Qual é a massa do corpo atingido? (b) Qual a veloci-
dade do centro de massa do sistema formado pelos dois 10.2.3 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão
corpos se a velocidade inicial do corpo de
"  kg era de
';  m/s?

(a) Sejam  ,  + ,  , a massa e as velocidades antes E 10-41 (10-23/6 )
f f f
e depois da colisão do corpo que se move originalmen- Acredita-se que a Cratera do Meteoro, no Arizona
te. Sejam  g e  g , a massa e a volcidade final do corpo (Fig. 10.1), tenha sido formada pelo impacto de um me-
originalmente em repouso. De acordo com a Eq. 10-18 teoro com a Terra há cerca de 20.000 anos. Estima-se a
temos c
massa do meteoro em ‹Ž f kg e sua velocidade em
 -  g )
 m/s. Que velocidade um meteoro assim transmiti-
 ,1 f  +_
f  x} g f ria à Terra numa colisão frontal?
f 
Resolvendo para  g obtemos, para  ,1= +ˆ^E' , Seja  a massa do meteoro e  a massa da Terra.
f f Seja   a velocidade do meteoro imediatamente antes
 + -  ,  - E^C'  da colisão e  a velocidade da Terra (com o meteoro)
 g  f f    
 , x} + f C^C'Bx= f após a colisão. O momento do sistema Terra-meteoro é
f f

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conservado durante a colisão. Portanto, no sistema de momento total do sistema  formado pelos dois carros
referência Terra antes da colisão temos fornece-nos     }
x ‘›œ‰ donde tiramos
M M M
  M  M
‚ % ‘’xz‘X‰3j ‹ 
 x} ›
M
de modo que encontramos para  k g
  c A energia cinética inicial do sistema é +2  ^

M M
 |‘ )
   f  enquanto que a energia cinética final é
  g c
‘’xz‘ " 8o?& W x  f k  g
,  gf  xz › ‰
 4 ?& ! fQf m/s M
 g
   
 g f   M M g
Para ficar mais fácil de imaginar o que seja esta velo- M xza›Q 
cidade note que, como 6 4 Œ“
E'”6 4 •R6;& 6 4  , g g M xza›œ
 
temos  gf M M 
  x} ›
4 ?& ! fQf m/s  4 ?& ! fQf 6 &6 4 * m/ano M
Como
)š da energia cinética original é perdida, temos
k k
    &o8 m/ano , =; ) 6 + , ou seja,
g g
  g
  o8 mm/ano gf M M \ ž)E6Xg f   j
 M xza› M M
É uma velocidade MUITO difı́cil de se medir, não?... 
que, simplificada, fornece-nos  ^  x › Ÿe; ) 6 .
M M
Resolvendo para  › encontramos
E 10-42 (10-21/6 )
 
)  
Um trenó em forma de caixa de 4 kg está deslocando-se ‘›`
 ž)E6
 M =; 6€)C M    6*)  6*
sobre o gelo a uma velocidade de 8 m/s, quando um pa-  C
" 8 toneladas
cote de &
kg é largado de cima para dentro dele. Qual  C
" 8?& # kg
é a nova velocidade do trenó?
 A razão das massas é, obviamente, a mesma razão dos
„
Precisamos considerar apenas a componente horizon-
pesos„ e, chamando de M o peso do vagão, temos que o
tal do momento do trenó e do pacote. Seja 0– , E– a mas-
peso do carrinho auxiliar é
sa e a velocidade inicial do trenó. Seja ˜— , a massa do
pacote e  velocidade final do conjunto trenó x pacote. „ „   
=; 6€) M    6*) 6?& #  8; o*
A componente horizontal do momento deste conjunto  &
4  8;‚  # N
conserva-se de modo que
 Observe que o resultado final não depende das velocida-
 –  –   – x}˜—‰3j des em jogo.
de onde tiramos
 
 – – 8* 4  10.2.4 Colisões em Duas Dimensões
  4 x/C
\6 m/s
 –™xz —
0

E 10-63 (10-49/6 )
P 10-53 (10-29/6 ) Em um jogo de sinuca, a bola branca atinge outra ini-
cialmente em repouso. Após a colisão, a branca desloca-
Um vagão de carga de 6* t colide com um carrinho auxi-
se a 6   m/s ao longo de uma reta em ângulo de

9 com
liar que está em repouso. Eles se unem e
*)š da energia
a sua direção original de movimento, e o módulo da ve-
cinética inicial é dissipada em calor, som, vibrações, etc.
locidade da segunda bola é de
m/s. Encontre (a) o
Encontre o peso do carrinho auxiliar.
ângulo entre a direção de movimento da segunda bola e

Seja 
M  M
e a massa e a velocidade inicial do vagão, a direção de movimento original da bola branca e (b) a
a› a massa do carrinho auxiliar e  a velocidade fi- velocidade original da branca. (c) A energia cinética se
nal dos dois, depois de grudarem-se. Conservação do conserva?

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(a) Use a Fig. 10-20 do livro texto e considere a bo-  
la branca como sendo a massa  e a outra bola como  6;   I¡*¢

9 x
"   (¡¢ N
'  9 'N ) m/s
f
sendo a massa  g . Conservação das componentes : e 7
do momento total do sistema formado pelas duas bolas (c) A energia cinética inicial é
nos fornece duas equações, respectivamente:
k g  g
 +   ,` I¡¢ £ xz g ,` I¡*¢"£ g +  gf  +  gf  'N ) n  6?
f f f
  -  , sen£ x}0 g , sen£ g  A energia cinética final é
f f
Observe que as massa podem ser simplificadas em am- k g g
,  gf 0 , x gf  g ,
bas equações. Usando a segunda equação obtemos que f
 g  gI¥
 , ;
6    gf \¤ 6   x
 * =o V( 
sen £ g  f sen £  sen 


9 \

  4  4 
 g , f
 
Portanto o ângulo é £ g /'N&9 . Portanto a energia cinética não é conservada.
(b) Resolvendo a primeria das equações de conservação
acima para  + encontramos
f
 +   ,` I¡*¢"£ xz g , (¡¢"£ g 10.2.5 Problemas Adicionais
f f f

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