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Universidade Salvador - UNIFACS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA – DEAR


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Rede Classe C
Simulação no Packet Tracer de um modelo de rede Classe C.

Diego
Joyce

Prof. Sérgio Brito

Salvador

2008

1
SUMÁRIO

1.Introdução teórica----------------------------------------------------------------------------------------------------3
1.1 Conceito de endereçamanto-----------------------------------------------------------------------------3
1.2 Endereço IP-------------------------------------------------------------------------------------------------3
1.3 Classes de endereçamanto IP---------------------------------------------------------------------------3
1.4 Mascaras de sub-rede------------------------------------------------------------------------------------4
2.Apresentação do modelo--------------------------------------------------------------------------------------------5
3.Validação do modelo-------------------------------------------------------------------------------------------------7
4. Considerações a cerca do trabalho-------------------------------------------------------------------------------8
5. Referências------------------------------------------------------------------------------------------------------------9

1. Introdução teórica:
2
1.1 Conceito de endereçamento:

Uma rede é um conjunto de computadores interligados através de algum meio físico (cabos, fibra ótica,
etc.) e com algum software instalado que permita a troca de informações entre eles.
Cada computador é um nó na rede que é denominada host. Vale ressaltar que os demais componentes da
rede, como roteadores, bridges ou impressoras de rede também é chamada de host.
As placas de rede dos computadores são identificadas através de um numero: o endereço físico. O próprio
fabricante atribui um endereço distinto a cada placa, garantindo que não existam duas placas com mesmo
endereço. Este número também pode ser chamado de endereço ethernet ou endereço MAC. Existe também o
endereço lógico que consiste no endereço de rede ou endereço IP.

1.2 Endereço IP:

Entre os diversos protocolos utilizados em redes, o TCP/IP é o mais comum. É usado na internet e é
instalado automaticamente com o Windows. Os dados trocados entre dois computadores quaisquer da rede são
acompanhados de um cabeçalho contendo o endereço de destino e endereço de origem. Cada endereço é formado
por 4bytes (32 bits). Convencionou-se escrever esses endereços como uma seqüência de quatro números decimais
separados por pontos. Cada um desses números, sendo formado por 8bits, pode assumir valores entre 0 e 255.

Exemplo: 192.168.0.18

Esses números nos acessos á internet são usados para endereçar sites. Existem, entretanto certas faixas de
endereços que não são usadas na internet, e sim, são reservadas para uso em redes locais.
Por exemplo, para as redes de classe C as faixas abaixo são reservadas para as redes locais:

Endereço inicial: 192.168.0.0


Endereçamento final: 192.168.255.255

1.3 Classes de endereçamento IP

As classes de endereçamento são usadas para atribuir identificações de rede a organizações para que os
computadores em suas redes possam, por exemplo, se comunicar na internet. As classes de endereçamento Ip
também são usadas para a identificação de rede e identificação de host.

Numa rede de classe C os três primeiros bytes são usados para identificar a rede e o último é utilizado
para identificar o host.

Os endereços de rede classe C são usados para pequenas redes locais (LAN). Cada uma dessas redes pode
ter até 254 computadores. Os endereços IP reservados para essas classes vão de 192.0.0.1 a 223.255.255.254.
Isso equivale à cerca de 4milhões de redes possíveis, sendo que dessas 256 são reservadas para redes internas.

Abaixo estão algumas faixas de endereçamento possíveis para redes internas:

192.168.0.0 ---- 192.168.0.255


192.168.1.0 ---- 192.168.1.255
192.168.2.0 ---- 192.168.2.255
............................
3
192.168.254.0 ---- 192.168.254.255
192.168.255.0 ---- 192.168.255.255

Se escolher a terceira faixa deve-se usar endereços que comecem com 192.168.2 e variar apenas o último
número.
Vale ressaltar que para cada uma das redes, dois endereços são reservados, sendo um para a própria rede e
uma para broadcast (mensagem simultânea para todos os nós).

1.4 Máscara de sub-rede:

É um recurso que diferencia a identificação de rede de uma identificação de host, em um endereço IP, mas
não esta restrita pelas mesmas regras usadas no método de classes.
Assim como os endereços IP são números compostos por 4 bytes, a máscara e sub-rede também é
composta por 4 bytes e serve para identificar a parte fixa e a parte variável da rede. Convertida para o formato
binário torna-se uma seqüência de bits “1” que indicam a parte fixa, seguida de uma seqüência de bits “0” que
indica aparte variável dos endereços de rede. Na forma decimal esses números podem variar de 0 a 255.
No método em classes, cada um dos quatro números pode considerar um valor máximo de 255 valores ou valor
mínimo de 0. Os quatro números são organizados como valores máximos contíguos seguidos por valores
contíguos seguidos. Os valores máximos representam a identificação de rede e os valores mínimos identificam a
identificação do host.
No método em classes, todas as classes possuem uma máscara de sub-rede padrão. Para a classe C é
255.255.255.0.
Tais máscaras são configuradas automaticamente pelo Windows, de acordo com o endereço IP usado pela
conexão de rede. Entretanto, pode-se encontrar softwares de rede que necessitam de configuração manual.

2. Apresentação do modelo:

4
FIG - Esta figura representa a topologia de rede na qual foi criada uma configuração de rede classe C.

Cada rede local possui duas estações conectadas ao switch, por isso elas devem ter o mesmo Net ID, ou
seja, os três primeiros bytes devem ser iguais e o ultimo byte será diferente, pois este é correspondente ao host.
Ex.: Estações segmento1 - 223.1.1.1 e 223.1.1.2

Para estabelecer a comunicação entre as duas redes locais distintas é necessário um roteador, pois este
permite a utilização de Net ID’s diferentes entre os segmentos.
Estações segmento1 - 223.1.1.0 (Endereço de rede)
Estações segmento2 - 223.1.2.0 (Endereço de rede)

Na situação da figura acima foi necessário configurar os gateways com o endereço IP da porta do roteador
que esta ligada ao respectivo switch para que o roteador reconhecesse as estações. Porém, é importante esclarecer
que o Endereço IP da porta do Router tem que possuir o mesmo Net_ID da rede em que esta conectada.
Nas conexões entre os roteadores as portas ligadas entre si possuem o mesmo endereço de rede, ou seja,
os Net ID’s são iguais.
A faixa de endereços da classe C disponíveis para estabelecer a comunicação das redes neste modelo de
topologia é: 192.0.0.1 até 223.255.255.254.
Era desejado realizar um roteamento estático, isto é, estabelecer que cada porta do roteador tivesse no
endereço IP o ultimo byte configurado como zero, pois desta maneira este byte, como já foi explicado
anteriormente, seria variável, ou seja, podendo assumir diversos outros valores e assim identificar qualquer host
da rede na qual esta ligada através de um switch. Porém para obter este resultado na simulação com o programa
Packet Tracer só foi possível realizar o roteamento dinâmico, ou seja, configuramos o protocolo RIP do roteador.

Configuração do RIP nos roteadores:

Roteador 1: 223.1.2.0 Roteador 2: 223.1.1.0 Roteador 3: 223.1.7.0


223.1.8.0 223.1.7.0 223.1.8.0
223.1.9.0 223.1.9.0

Equipamentos utilizados para a montagem do ambiente de rede :

• Cabos utilizados:

5
Fibra óptica e cooper straight-thought (cabo direto de cobre)

• Roteador:

No roteador foram incluídos dos seguintes módulos:

PT-ROUTER-NM-1FFE: Este foi utilizado para interligar os roteadores entre si. Ele oferece uma
interface Fast-Ethernet para uso com fibra ótica. É ideal para uma vasta gama de aplicações LAN. Uma única
porta de rede oferecem taxas de 10/100BaseTX ou 100BaseFX Ethernet.

O PT-router-NM-1CFE: Este módulo foi utilizado para a conexão entre os switchs e os roteadores. Ele
fornece uma interface Fast-Ethernet para uso com cooper straight-thought (cabo direto de cobre). Ideal, também,
para uma vasta gama de aplicações LAN. Única porta de rede oferecem 10/100BaseTX Ethernet 100BaseFX.

• Switch :

Foram utilizados dois switch com 24 portas com interface também Fast-Ethernet.

• Computadores ou hosts:

Módulo PT-HOST-NM-1CFE: Foi utilizado apenas um módulo em casa estação. Ele oferece uma
interface Fast-Ethernet para uso com cooper straight-thought. Única porta de rede oferecem módulos ou
10/100BaseTX Ethernet 100BaseFX.

3. Validação do modelo:

6
Bem, Pode ser observado na figura acima que este ambiente de rede classe C esta funcionando
perfeitamente. Enfim, o objetivo do trabalho foi alcançado!

4. Considerações a cerca do trabalho:

7
Bem, como já foi citado antes tivesses dificuldade em fazer o roteamento estático no simulador Packet
Tracer. Porém, o objetivo foi cumprido através do roteamento dinâmico, ou seja, configurando o RIP do roteador.

Enfim, de um modo geral o trabalho foi muito importante na compreensão da implementação de uma rede
classe C, pois através do simulador teve-se a oportunidade de participar de todo o processo da criação de uma
rede, ou seja, desde a escolha dos componentes até a configuração correta destes para alcançar o sucesso na
comunicação entre os hosts de diferentes redes.

5. Referencias:

Oliveira, Vladimir Bezerra. Curso de montagem de redes de computadores fundamental. Disponível em: <
www.apostilando.com.br >

8
Brito, Sérgio. Material de aulas do curso de Interconexões IP da universidade Salvador. Material disponível
apenas para alunos da universidade.

Wasconcelos, Laércio. Wasconcelos, Marcelo. Manual P´ratico de redes. 1ª. Ed. Rio de Janeiro.

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