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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM – COREN-RS


Dimensionamento de Pessoal – Resolução COFEN Nº 293/2004

Introdução

A RESOLUÇÃO COFEN Nº 293/2004 e anexos I, II, III, IV é o documento, disponível no


site www.portalcoren-rs.gov.br, que trata sobre os parâmetros para dimensionar o
quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação dos profissionais de
Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde.

Os aspectos quantitativos de Profissionais de Enfermagem nas instituições de saúde


são enfatizados para que haja a garantia da segurança e da qualidade da assistência
ao cliente e a continuidade da vigilância perante a diversidade de atuação nos cuidados
e na atenção da equipe de enfermagem. Salientamos que neste quesito sejam
aplicados programas de desenvolvimento para a equipe de Enfermagem com enfoque
ético, salientando as dimensões humanas, técnicas e científicas.

Metodologia de Trabalho
Os referidos parâmetros representam normas técnicas mínimas, constituindo-se em
referências para orientar os gestores e gerentes das instituições de saúde no
planejamento, na programação e na priorização das ações a serem desenvolvidas.
O dimensionamento e a adequação quantitativa e qualitativa do quadro de
Profissionais de Enfermagem devem basear-se em características relativas:

1 À instituição e ou empresa:
1.1 missão;
1.2 porte;
1.3 estrutura organizacional;
1.4 estrutura física;
1.5 tipos de serviços e/ou programas;
1.6 tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;
1.7 política de pessoal;
1.8 política de recursos materiais;
1.9 política de recursos financeiros;
1.10 atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou
programas;
1.11 indicadores hospitalares do Ministério da Saúde.

2 Ao Serviço de Enfermagem:
2.1 Fundamentação legal do exercício profissional: Lei nº 7.498/86 e Decreto nº
94.406/87;
2.2 Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Resoluções COFEN e Decisões
dos CORENs; (exemplos)
2.3 Aspectos técnico-administrativos:
2.3.1 dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos;
2.3.2 modelo gerencial;
2.3.3 modelo assistencial;
2.3.4 métodos de trabalho;
2.3.5 jornada de trabalho;
2.3.6 carga horária semanal;
2.3.7 padrões de desempenho dos profissionais;
2.3.8 índice de segurança técnica (IST);
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2.3.9 taxa de absenteísmo (TA);
2.3.10 taxa ausência de benefícios (TB) da unidade assistencial;
2.3.11 proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível
médio;
2.3.12 indicadores de avaliação da qualidade da assistência.
Tipo de clientela: perfil epidemiológico, sistema de classificação de pacientes (SCP),
perfil sócio-cultural e econômico dos pacientes/clientes.

3 Ao Enfermeiro compete:
3.1 a autonomia para dimensionar quadro quantitativo e qualitativo de profissionais de
enfermagem das unidades assistenciais;
3.2 gerenciar o quadro de profissionais de enfermagem das nas unidades assistenciais;
3.3 gerenciar os indicadores de performance do pessoal de enfermagem com:
3.3.1 base na infraestrutura institucional;
3.3.2 base de dados nacionais e internacionais obtidos por “benchmarking”;
Os índices máximo e mínimo de performance devem ser de domínio público.
3.4 subsidiar a composição do quadro de enfermagem para as unidades assistenciais
com o registro diário da(s):
3.4.1 ausências ao serviço de profissionais de enfermagem;
3.4.2 presença de crianças menores de 06 (seis) anos sem acompanhantes;
3.4.3 presença de clientes crônicos, com mais de 60 (sessenta) anos, sem
acompanhantes;
3.4.4 classificação dos clientes segundo o Sistema de Classificação de Pacientes
(SCP).
Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) Segundo Fugullin - GAIDZINSKI,
R.R, Dimensionamento de recursos humanos em enfermagem, 1991.
Classifica o paciente de acordo com o nível de dependência em relação aos
cuidados de enfermagem por meio de parâmetros:

3.4.4.1Estado mental;
3.4.4.2 Oxigenação
3.4.4.3 Sinais vitais
3.4.4.4 Nutrição e Hidratação
3.4.4.5 Motilidade
3.4.4.6 Locomoção e deambulação
3.4.4.7 Cuidado corporal Higiene e Conforto
3.4.4.8 Eliminações
3.4.4.9 Terapêutica
3.4.4.10 Educação para a saúde
3.4.4.11 Comportamento / sentimento / Pensamento
3.4.4.12 Comunicação
3.4.4.13 Integridade cutâneo-mucosa

4 Observações:

Salientamos a importância da revisão dos processos como um fator da administração


de recursos para
proporcionar satisfação aos clientes (externos e internos).

Para revisar processos é importante: o trabalho, a observação e o contato com o


pessoal “de beira de leito” identificando os fluxos, os gargalos, os impasses.
A questão constante é POR QUE? POR QUE? POR QUE? POR QUE? Por que fazemos o
que fazemos? E as interrogações devem persistir para o aperfeiçoando do desenho das
atividades relacionadas ao cuidado de enfermagem e seus correlatos. As respostas e a
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participação, com o devido comprometimento da equipe assistencial, oportunizam a
revisão de rotinas e procedimentos e a conseqüente simplificação e conhecimento dos
processos.
O Modelo Assistencial adotado pelo Serviço de Enfermagem é o que define os
processos.
Como está o desempenho dos processos principais?
. Qual o perfil dos pacientes atendidos?
. Manuais de normas, rotinas disponíveis, atualizados?
. Programa de educação e capacitação do pessoal?
. Grupo de trabalho para melhoria de processos?
. Continuidade de cuidados e seguimento de casos?
Estas atividades, desenvolvidas ou não, permitirão
a fundamentação para o dimensionamento de pessoal.
O esquema divulgado por Falconi (Sistema de Classificação de pacientes-SCP), a
Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa é uma visualização didática para facilitar a
organização de um processo (em seus vários ramos) e não confundir meios com fins,
autoridade com responsabilidades e situar bem causas e efeitos.

PRODUTOS
PROCESSOS SERVIÇOS

Materiais Equipamentos Informações

RESULTADOS

Pessoas Rotinas Área Física

FINS
MEIOS
RESPONSABILIDADE
AUTORIDADE
EFEITOS
CAUSAS 7
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CONSIDERANDO:
- a ampla discussão sobre o estabelecimento de parâmetros de cobertura assistencial
no âmbito da enfermagem, que possibilitou a participação efetiva da com,unidade
técnico científica, das entidades de classe, dos profissionais de saúde, dos gerentes
das instituições de saúde, na sua formulação, através da Consulta Pública COFEN nº
01/2003, e a deliberação do Plenário DO Conselho Federal de Enfermagem;
- que o caráter disciplinador e fiscalizador dos Conselhos de Enfermagem sobre o
exercício das atividades nos Serviços de Enfermagem do país, aplica-se também, aos
quantitativos de profissionais de Enfermagem nas instituições;
- que, para garantir a segurança e a qualidade da assistência ao cliente, o quadro de
profissionais de Enfermagem, pela continuidade ininterrupta e a diversidade de
atuação depende, para seu dimensionamento, de parâmetros específicos;
- os avanços tecnológicos e a complexidade dos cuidados ao cliente, quanto às
necessidades físicas, psicossomáticas, terapêuticas, ambientais e de reabilitação;
- que compete ao Enfermeiro estabelecer o quadro dos cuidados qualiquantitativo de
profissionais, necessário para a prestação da Assistência de Enfermagem,

RESOLVE:

5 Resolução COFEN Nº 293 de 2004


A Resolução COFEN nº 293/2004 esclarece a fundamentação dos cálculos e fórmulas
recomendadas nos Anexos I,II III e IV disponíveis no site www.portalcoren-rs.gov.br
Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito,
nas 24 horas:

- 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou auto-cuidado;


- 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária;
- 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva;
-17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva.

IST= Índice de Segurança Técnica

Utilizando o Coeficiente de Marinho a fórmula para o cálculo de pessoal para


Unidades HOSPITALARES é:

QP= Constante de Marinho (KM) X Total de Horas de Enfermagem(THE)


QP= KMxTHE
KM Constante de Marinho
KM(20h JST) = 0,4025
KM(30h JST) = 0,2683
KM(36h JST) = 0,2236
KM(40h JST) = 0,2012
KM(44h JST) = 0,1829

THE = Total de Horas de Enfermagem de acordo com o Sistema de Classificação de


Pacientes ( SCP) que é o nº de leitos ocupados multiplicado pelo score do (SCP)
(Cuidados Mínimos 3.8h / cuidados Intermediários 5.6h / Semi Intensivos 9.4h ou
Intensivos 17.9h) nas 24 horas do dia.
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Utilizando o Constante de Marinho a fórmula para o cálculo de pessoal para


Unidades AMBULATORIAIS é:

KM SF = PT (período de trabalho) x IST


JST

kM(PT;20) kM(PT;24) kM(PT;30)


Km(4;20)=0,2300 Km(4;24)=0,1916 Km(4;30)=0,1533
Km(5;20)=0,2875 Km(5;24)=0,2395 Km(5;30)=0,1916
Km(6;20)=0,3450 Km(6;24)=0,2875 Km(6;30)=0,2300

kM(PT;32,5) kM(PT;36) kM(PT;40)


Km(4;32,5)=0,1415 Km(4;36)=0,1277 Km(4;40)=0,1150
Km(5;32,5)=0,1769 Km(5;36)=0,1597 Km(5;40)=0,1437
Km(6;32,5)=0,2123 Km(6;36)=0,1916 Km(6;40)=0,1725
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6 Exercícios para a prática do dimensionamento de pessoal do serviço de


enfermagem.

1- Qual a necessidade de pessoal de enfermagem para uma unidade assistencial


com 24 leitos de pacientes cirúrgicos nos diferentes turnos, sendo que 16 são
pacientes com cuidados intermediários e 08 com cuidados mínimos? (90% de
ocupação numa jornada semanal de trabalho (JST) de 36 horas.)

Usando a fórmula anterior :


Nº de Pessoal = Numero de leitos(%de ocupação)X Hs.de enf. X dias semana
Jornada semanal de trabalho

Nº de leitos = 90% de 16 L = 14
90% de 08 L = 07

Nº de Pessoal =14L x 5,6 h + 07L X 3,8 h X 7 dias da semana =


36h

Nº de Pessoal =78,40 + 26,60 x 7 =735 = 20.42


36h 36h

Nº de Pessoal = 20.42 acrescidos de 15% de índice de segurança técnico


(IST)/Resolução COFEN Nº 293/2004

Nº de Pessoal = 20.42 + 03 = 23.42 Profissionais de enfermagem

Usando a fórmula da Resolução COFEN Nº 293/2004


Nº de Pessoal = Coeficiente de Marinho (KM) X Total de Horas de
Enfermagem(THE)

Exemplo de cálculo:

90% de 16 L = 14 total cuidados intermediários (5.6 h/pac)


90% de 08 L = 07 total cuidados mínimos (3.8 h/pac)
KM= 0.2236
THE= 7 X 3,8 + 14 X 5,6
THE= 26,6 + 78,4
THE= 105
QP= Quantidade de Pessoal=0,2236 X 105
QP= 23,47 Profissionais de Enfermagem NS e NM nos diferentes turnos de trabalho
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2-Você deve planejar uma unidade de internação para 28 pacientes, destes, 15 são
pacientes com cuidados intensivos e 13 pacientes com cuidados semi-intensivos,
distribuídos nas 24h com 100% de ocupação, numa jornada semanal de trabalho (JST)
de 36 horas.

Usando a fórmula da Resolução COFEN Nº 293/2004


QP = Constante de Marinho (KM) X Total de Horas de Enfermagem(THE)
QP= KM xTHE

Cálculo:
QP = KM x THE
KM= 0.2236
THE= 15L x 17.9 + 13L x 9.4
THE= 268.5 + 122.2= 390.7
QP= 0.2236x390.7
QP= 87 Profissionais de Enfermagem NS e NM, para os diferentes turnos de trabalho.

3-Em uma unidade com 36 pacientes assim distribuídos: 21 pacientes com cuidados
mínimos, e 15 pacientes com cuidados intermediários, qual será a necessidade de
pessoal de enfermagem para as 24h tendo uma ocupação de 80% e numa jornada
semanal de trabalho (JST) de 36 horas?

Usando a fórmula da Resolução COFEN Nº 293/2004


Nº de Pessoal = Coeficiente de Marinho (KM) X Total de Horas de
Enfermagem(THE)

Cálculo:

Nº de leitos = 80% de 21 L = 16,80 = 17 L


80% de 15 L = 12 L

QP= KM x THE
KM= 0.2236
THE= 17x 3.8 + 12x5.6
THE= 64.6 + 67.2
THE= 131.8
QP= 0.2236 x 131.8
QP=29 Profissionais de Enfermagem NS e NM nos diferentes turnos de trabalho
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4-Em uma Unidade pediátrica com 24 leitos e uma ocupação de 80%, qual é o
quadro de pessoal necessário para atendimento nas 24 horas, sendo 12 pacientes com
cuidados intermediários e 12 pacientes com cuidados semi-intensivos e numa jornada
semanal de trabalho (JST) de 36 horas?

Usando a fórmula da Resolução COFEN Nº 293/2004


Nº de Pessoal = Coeficiente de Marinho (Km) X Total de Horas de
Enfermagem(THE)

Cálculo:

Nº de leitos = 80% de 12 L = 5,6 = 10


80% de 12 L = 9,4 = 10

QP= KM x THE
KM= 0.2236
THE= 12x 5.6 + 12x 9.4
THE= 56 + 94
THE= 150
QP= 0.2236 x 150
QP= 33.5 Profissionais de Enfermagem NS e NM nos diferentes turnos de trabalho

SEGUINDO O MODELO ABAIXO FAÇA DOIS EXERCÍCIOS QUE REPRESENTEM A


SUA REALIDADE, SENDO UM DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL E OUTRO DE
CENTRO CIRÚRGICO.

1-Calcule a necessidade de pessoal para uma unidade ambulatorial / UBS


( unidade básica de saúde) que atende nos turnos manhã e tarde com um Período
de Trabalho (PT) de 5h e uma jornada semanal de trabalho ( JST) de 30h de
(2ª a sábado) e apresenta os seguintes sítios funcionais ( média em
duas semanas):
-06 salas para atend. clínico - 01 Tec de Enf. por turno M /T
= 01 + 01= 02 X 06 salas = 12 x 06 dias = 72 SF

-01 sala de vacinas – 01 Tec de Enf. por turno M / T


= 01+01= 02 x 06 dias= 12 SF

-01 sala de curativos – 01 técnico por turno M / T


= 01 +01= 02 x 6 = 12 SF

-01 posto de Enf. – 01 técnico por turno M / T


= 01 + 01 = 02 x 06 = 12 SF
-01 Enf por turno de trabalho M / T = 01 + 01= 02 x 6= 12 SF

TOTAL DE SÍTIOS FUNCIONAIS = 72+12+12+12+12 = 120 SF


QP= QUANTITATIVO DE PESSOAL
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KM= CONSTANTE DE MARINHO
TSF = TOTAL DE SÍTIOS FUNCIONAIS

FÓRMULA:
QP /TOTAL= KM X TSF
QP/ TOTAL= 0.1916 X 120 = 22 PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

QP/ ENF = KM X TSF/ENF.


QP/ ENF. = 0.1916 X 12 = 2 ENFERMEIRAS

QP/ TÉC. ENF. = KM X TSF/TÉC.ENF.


QP/ TÉC. ENF. = 0.1916 X 108 = 20 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM

1-Qual a necessidade de profissionais de Enfermagem para um Centro Cirúrgico


que atende num período de trabalho =PT 6h por turno manhã e tarde e 12h a
noite. Uma JST de 36 semanais e apresenta os seguintes sítios funcionais:
-06 salas de cir de pequeno porte com 01 circulante e 01 Instrumentador por
sala nos turnos manhã, tarde e noite de 2ª à sábado.
= 01+01=02 x 04 = 08 x 6salas = 48 x 6 dias= 288 SF

-05 salas de cir. de grande porte com 01 circulante de 01 instrumentadora e


uma Enfermeira para cada turno manhã e tarde de 2ª à 6ªfeira.
TEC= 01+01=02 x 02 = 04 TEC x 5= 20 SF
ENF= 01+01=02 Enf x 05 = 10 SF
-01 um posto de enf com uma Enfermeira por turno M/T = 02 x 05= 10 SF

TOTAL DE SÍTIOS FUNCIONAIS = 288+ 20 + 10 + 10 = 328 SÍTIOS FUNCIONAIS


FÓRMULA:
QP /TOTAL= KM X TSF
QP/ TOTAL= 0.1916 X 328= 63 PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

QP/ ENF = KM X TSF/ENF.


QP/ ENF. = 0.1916 X 20 = 4 ENFERMEIRAS

QP/ TÉC. ENF. = KM X TSF/TÉC.ENF.


QP/ TÉC. ENF. = 0.1916 X 246 = 59 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM

ATENÇÃO! É importante que:


a) Os Responsáveis Técnicos (RT) pelo Serviço de Enfermagem tenham estes cálculos
como balizamento de seu quadro operacional baseado na gestão eficiente e eficaz da
enfermagem com propostas objetivas, metas definidas e acompanhadas em sua
execução;
b) Os Responsáveis Técnicos (RT) pelo Serviço de Enfermagem fundamentem o que
está sendo obtido com o quadro de pessoal existente (recursos disponíveis) e o que
precisa ser alcançado em resultados dos cuidados de enfermagem segundo o perfil da
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clientela e as metas institucionais. Recomendamos o estudo da Resolução 293/2004
e seus anexos I;II;III e IV, em especial as NOTAS do ANEXO I página 3 e 4.

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