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Manual de Apoio
Raquel Vaz
Sónia Alves
Maio/2005
1 INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, o uso do computador é uma prática comum. A necessidade de
registar os dados no computador prende-se com o grande crescimento, ao nível do
volume, da informação armazenada. Em bases de dados tradicionais, de registo das
obras de uma biblioteca ou de dados de clientes de uma empresa, por exemplo, o suporte
utilizado (papel ou cartão) era de fácil deterioração, sendo difícil a alteração e pesquisa de
informação armazenada quando o arquivo tomava grandes dimensões. Uma base de
dados neste suporte traz também o inconveniente do espaço físico ocupado, havendo
também forte possibilidade de duplicação da informação.
A Base de Dados (database) pode também ser designada por Banco de Dados
(databank). Estes dois termos são sinónimos, embora o segundo seja mais popular no
Brasil.
Existe uma grande variedade de classificações para bases de dados, de acordo com
o modelo de programação associado. Durante muito tempo, foi usual considerar três
principais modelos conceptuais de bases de dados: modelo hierárquico, modelo em rede
e modelo relacional. O modelo mais utilizado é o modelo relacional, que se baseia num
conjunto de operações lógicas de álgebra e cálculo relacionais. Neste modelo, as bases
de dados são constituídas por tabelas e relacionamentos entre elas. A correcta
estruturação das tabelas e seus relacionamentos garantirá, conjuntamente com um
1 Antão, António; Fernandes, Eduardo; Couto, Hélder; Almeida, Hugo; Antão, Rui (2005), TIC10 Parte 2. Lisboa: Areal
Editores
Para gerir as bases de dados foram criadas ferramentas do tipo SGBD – Sistema de
Gestão de Bases de Dados.
2 Fonte: http://pt.wikipedia.org
O OpenOffice Base cria ficheiros com a extensão .odb, que constituem as siglas de
Open Document Base.
Ao longo deste capítulo pretende-se construir uma base de dados que armazene os
dados de um utilizador de uma biblioteca. Os dados a guardar sobre o utilizador são:
● Nome;
● Morada;
● Data de Nascimento;
● Telefone;
● Foto.
A tabela a criar deverá ser definida para poder guardar correctamente estes dados.
Deverão ser criados meios para facilitar a introdução dos dados e deverá poder emitir
relatórios com os nomes de utilizador e seu respectivo número de sócio.
2.2 Realização
Para realizar uma base de dados há alguns processos que é necessário conhecer.
Precisamos de saber como se cria uma base de dados e como se abre uma base de
dados existente. Os dados serão armazenados em tabelas. Cada tabela é designada por
um nome único dentro da base de dados e corresponde a uma classe de entidades
(tabelas). A informação presente em cada entidade (tabela) é estruturada em registos
(tuplos ou linhas) e campos (atributos ou colunas).
É preciso saber como se cria uma tabela. A tabela vai traduzir nas suas diversas
colunas (que serão os campos) a realidade representada. Cada registo dessa tabela
corresponderá a um utilizador da biblioteca. Para facilitar a interacção com o utilizador da
base de dados, na introdução de dados novos, são criados formulários. Para que
possam ser geradas listas com todos os utilizadores e seus respectivos números de sócio
serão criados relatórios.
● Processo 1:
Clicar sobre Iniciar > Todos os Programas > BrOffice.org 2.0 > BrOffice.org
Base.
● Processo 2:
Tendo o OpenOffice aberto clicar em Arquivo > Novo > Banco de Dados.
Em qualquer dos casos surgirá o Assistente de Bancos de Dados. Para criar uma
nova Base de Dados seleccionar a opção Criar novo banco de dados.
Para abrir uma base de dados existente pode usar um destes processos:
● Processo 1:
Fazer duplo clique no nome do ficheiro. O ficheiro de base de dados terá este ícone:
● Processo 2:
Clicar sobre Iniciar > Todos os Programas > BrOffice.org 2.0 > BrOffice.org
Base. No Assistente de Bancos de Dados seleccionar a opção Abre um arquivo de
banco de dados existente, podendo estar na lista de Usado recentemente, ou ser
localizado através de clique no botão Abrir….
● Processo 3:
Estando uma janela do OpenOffice aberta, clicar em Arquivo > Abrir, pesquisando
de seguida a localização do ficheiro desejado.
2.2.3 Tabela
Exercício:
➢ Crie uma base de dados com uma tabela para armazenar os dados de um utilizador de
uma biblioteca.
Depois de criar a base de dados, vamos criar a tabela, onde serão armazenados os
dados dos utilizadores.
A um quadro como o mostrado acima dá-se o nome de tabela. Cada linha contendo
dados tem o nome de registo e a cada coluna é dado o nome de campo.
Existem outros termos com o mesmo significado para tabela, registo e campos.
Cada tabela é designada por um nome único dentro da base de dados e corresponde a
uma classe de entidades (tabelas). A informação presente em cada entidade (tabela) é
estruturada em registos (tuplos ou linhas) e campos (atributos ou colunas).
Exemplo:
o texto pode conter. Para todos eles podemos definir um Exemplo de Formatação. Esta
máscara de introdução é bastante interessante para o caso das datas, dado que
podemos escolher o formato da data (DD-MM-AA, DD-MM-AAAA, etc). Clicando no botão
'...' surge-nos uma janela onde podemos definir o formato de data desejado.
Ao guardarmos a tabela, se não tivermos definido uma chave primária obtemos esta
mensagem de erro:
Vamos agora introduzir dados na tabela. Temos que passar da vista de estrutura
da tabela para a vista de folha de dados.
Colocando o cursor sobre cada uma das células escrevemos o texto pretendido. Não
é possível preencher os campos que foram definidos como Campo Automático. Nestes
casos, o sistema encarrega-se de o preencher. No caso de campos definidos com
Entrada obrigatória o utilizador terá necessariamente que introduzir dados nesses campos
antes de passar ao registo seguinte.
A coluna Foto (do tipo Imagem) contém o atributo <OBJECT> e, actualmente, não
pode ser editada na janela de edição.
É possível formatar a tabela para que possa ter maior legibilidade. Colocando o
cursor nas linhas que separam os campos e arrastando poderemos aumentar a largura
das colunas, para que se possa ver todo o texto introduzido. Também se pode definir a
largura de uma coluna clicando sobre a coluna desejada com o botão secundário e
escolhendo a opção 'Largura da Coluna...', definindo de seguida o valor em centímetros
para a largura da coluna.
Para se ocultar uma coluna basta clicar com o botão secundário sobre a tabela que
se pretende ocultar e seleccionar a opção Ocultar Colunas. Esta operação é reversível,
bastando clicar novamente com o botão secundário sobre uma outra coluna e escolher
'Mostrar Colunas'.
Exercícios de revisão:
➢ Explique como se constrói uma tabela utilizando a Vista de Estrutura (Exibição de
design).
➢ O que são Tipos de dados (campos)?
➢ Antes de gravar a tabela é necessário escolher uma chave primária. Como é que se cria
esta chave?
➢ Considere a tabela de utilizadores da biblioteca, cujos campos são: Número_Utilizador,
Nome, Morada, Data_Nascimento, Telefone. Qual é o campo mais adequado para
funcionar como chave primária?
➢ Considere a tabela de utilizadores da biblioteca. Insira dados na tabela.
2.2.4 Formulário
Depois temos que definir a entrada de dados. Nesta fase temos que indicar ao
assistente o modo de entrada dos dados. Se se tratar de um formulário apenas para
inserção de novos dados, onde não se pretenda a visualização de dados existentes
marcamos a primeira opção. No caso de pretendermos visualizar os dados todos no
Não é possível inserir dados em campos definidos como Campo Automático (já que
este é preenchido de forma automática pelo programa) e é necessário preencher todos os
campos que foram definidos com Entrada obrigatória.
Para inserir imagens nas tabelas temos que Editar o formulário. Estamos a
visualizar o formulário criado na Vista de Estrutura. Seleccionamos um campo qualquer
do formulário principal e, com esse campo seleccionado, clicamos no botão Adicionar
campo da barra de ferramentas, existente no fundo da página.
Surge uma lista com os campos da tabela Utilizador. Dê um duplo clique sobre o
campo Foto e observe que um novo campo com o rótulo Foto foi adicionado no
formulário. Mova-o para a posição desejada e feche a janela Adicionar campo.
Guarde o formulário e feche-o. Repare que agora já pode inserir fotos no formulário,
fazendo um duplo clique em cima do espaço onde deve ficar a foto ou clicando com o
botão secundário e seleccionando a opção Inserir figura de....
Exercícios de revisão:
➢ Qual a importância dos formulários nos sistemas de gestão de bases de dados?
2.2.5 Relatório
Resolução do Exercício:
3 Fonte: Azul, Artur Augusto; Azul, Nuno; Fonseca, Dalila; Marques, Fernando; Pacheco, Deolinda; Soares, Ricardo
(2005). Tecnologias da Informação e Comunicação 10 – Unidades Essenciais: 1.ª Parte. Porto: Porto Editora.
O passo Agrupamento altera a disposição dos campos, podendo ser útil quando se
realizarem relatórios com base em várias tabelas.
Quando é pedido para indicar como deseja proceder depois de criar o relatório
temos duas hipóteses: Modificar layout de relatório e Criar relatório agora. A primeira
permite editar o relatório, abrindo-o no Writer. Permite alterar a largura das colunas, tipo
de letra, alinhamento do texto, inserir figura, etc. A segunda gera imediatamente o
relatório, abrindo-o para exibição de seguida.
Exercícios de revisão:
➢ Qual a importância dos Relatórios nos sistemas de gestão de bases de dados?
De notar que o modelo relacional não é exclusivo das bases de dados informáticas,
antes destas existirem a organização dos ficheiros ou fichas em papel, já seguia este
modelo. Tomando como exemplo o empréstimo de uma biblioteca, a ficha de empréstimo
remete para uma ficha de utilizador e para a ficha de livro (exactamente a mesma
estrutura que as bases de dados informáticas).
O modelo (de base de dados) relacional foi desenvolvido por Edgar "Ted" Frank
Codd (*) (1924–2003), matemático de Oxford (Grã-Bretanha), durante o seu
desenvolvimento como investigador num laboratório de pesquisa da IBM4 em San Jose,
CA (EUA).
Como vimos em capítulos anteriores, o modelo mais simples que uma base de
dados pode ter é o que assenta numa única tabela, ao estilo das tabelas das folhas de
cálculo. A esse modelo dá-se o nome de monotabela.
Será que uma tabela é suficiente e eficaz? De seguida vamos ver os principais
inconvenientes de construir uma base de dados monotabela.
Como sabe, uma tabela corresponde a uma entidade. Qual seria um nome com
sentido para a entidade representada nesta tabela?
Descubra os dados que se encontram repetidos em cada campo. Porque se
encontram repetidos?
Que inconvenientes, ou limitações, resultam da situação de dados repetidos?
Ricardo Magalhães Guarda Docente 28-11-05 22-12-05 Razão e Diálogo Neves Vicente
Ana Melo Abrantes Aluno 13-11-05 23-12-05 Cadernos de História da Arte Ana Lídia Pinto
José Sócrates Faro Funcionário 03-10-05 10-11-05 Introdução ao Direito Carlos Batalhão
Diana Gentil Porto Funcionário 12-01-06 27-01-06 Razão e Diálogo Neves Vicente
Ana Melo Abrantes Aluno 13-11-05 23-12-05 Introdução ao Direito Carlos Batalhão
Raquel Amorim Lisboa Aluno 28-12-05 19-01-06 Tecnologias da Informação e Comunicação Artur Azul
Miguel Prates Coimbra Docente 03-01-06 22-01-06 Razão e Diálogo Neves Vicente
Diana Gentil Porto Funcionário 12-01-06 27-01-06 Introdução ao Direito Carlos Batalhão
Raquel Amorim Lisboa Aluno 20-12-05 29-01-06 Razão e Diálogo Neves Vicente
Bruna Filipe Aveiro Aluno 13-01-06 10-02-06 Cadernos de História da Arte Ana Lídia Pinto
José Sócrates Faro Funcionário 16-10-05 30-11-05 Tecnologias da Informação e Comunicação Artur Azul
Podemos visualizar nesta base de dados, do tipo monotabela, que existem vários
problemas, tais como:
1) Repetição dos dados (ou redundância dos dados), isto é, estamos a guardar
os mesmos dados em mais que um local;
A solução dos problemas mencionados anteriormente é usar mais que uma tabela e
estabelecer relações entre elas, ou seja, usar o modelo relacional.
Atributos chave
(chave candidata, chave primária e chave estrangeira)
Não podem existir dois registos (tuplos) com os mesmos dados para o mesmo
atributo ou conjunto de atributos. Quando uma chave é composta apenas por um atributo,
podemos dizer que se trata de uma chave simples. Uma chave constituída por mais do
que um atributo é denominada chave composta.
De entre todas as chaves candidatas apenas uma será escolhida para identificar
cada registo (tuplo) de forma única. A chave seleccionada de entre as chaves candidatas
é designada chave primária da relação.
Em todas as tabelas deve existir sempre uma chave primária e os atributos que a
constituem não podem conter valores nulos.
Alguns atributos como, por exemplo, a idade e o número de identidade (BI) de uma
pessoa podem ser considerados atributos atómicos, visto que, não se podem decompor
por unidades mais elementares.
Por exemplo, o nome de uma pessoa, visto que, normalmente é possível decompor
esse atributo nas parcelas elementares primeiro nome e último nome. O mesmo se
passa em relação à data de nascimento (dia, mês e ano). A tabela seguinte ilustra os
vários tipos de atributos:
Nas bases de dados relacionais existem três tipos de relações entre entidades:
Um para Um; (1 : 1)
Um para Muitos; (1 : M ou 1 : ∞)
Muitos para Muitos. (M : M ou ∞ : ∞)
Nas relações do tipo “um para muitos” ou “1 para M”, um registo na tabela “do lado
1” poderá ter vários registos correspondentes na tabela “do lado M”, mas um registo da
tabela “do lado M” só poderá ter um registo correspondente na tabela “do lado 1”.
Exemplo:
Lê-se:
Relação Um para Um (1 : 1)
Neste tipo de relação, a cada registo de cada uma das tabelas corresponde um e
apenas um registo na outra tabela.
Exemplo:
Lê-se:
Com este tipo de relação, um registo da tabela da esquerda pode ter vários registos
correspondentes na tabela da direita e um registo da tabela da direita pode ter vários
registos correspondentes na tabela da esquerda.
Exemplo:
Lê-se:
· A aplicação deve permitir o registo das cobranças e recebimentos dos valores das
multas, por utilizador;
Notar que:
3.6 Integridade
Integridade de Entidade
Se o valor do atributo (ou dos atributos) que corresponde (m) à chave primária de
uma entidade são todos não-nulos e distintos entre si, temos integridade de entidade.
Exemplos:
Integridade Referencial
Exemplo:
Por fim, podemos de uma forma resumida dizer que, os objectivos a atingir num
projecto de uma base de dados:
4.1 Especificação
4.2 Realização
4.2.1 Tabelas
Exercício:
➢ Crie uma base de dados para a Biblioteca com três tabelas, de acordo com a
especificação anterior.
Antes de inserir os dados nas tabelas é necessário estabelecer relações entre elas.
A vantagem de estabelecer relações tem a ver com o facto das relações poderem impor
determinadas obrigações, no nosso exemplo, só podemos preencher com dados a tabela
Empréstimo se as outras tabelas já tiverem os dados inseridos, evitando assim erros, ou
seja, violação da integridade referencial.
Estamos agora preparados para estabelecer as relações entre as tabelas, para isso
só devemos “clicar” sobre a chave primária de uma tabela e arrastar o cursor do rato,
premindo o seu lado esquerdo, até ao campo correspondente da outra tabela.
Essa operação fará surgir as relações entre as várias tabelas se as chaves foram
bem definidas. No Base para visualizar a tabela de edição das relações podemos “clicar”
sobre a linha das relações, com o cursor do rato premindo o seu lado direito, seguido de
Editar…ou ir ao menu Inserir à Nova relação ou premir o botão
Por regra, não é necessário abrir esta janela porque automaticamente são
estabelecidas as relações. A título de curiosidade podemos ver como são estabelecidas
as relações, por exemplo, as tabelas que estão envolvidas no processo e os campos que
estabelecem as relações.
O próximo passo será introduzir dados nas tabelas. A introdução de dados é feita do
mesmo modo que no ponto 2 (2.2.3 Tabela) deste Manual. Se inserirmos os dados que
constam nas tabelas abaixo:
Tabela Utilizador
cod_Utilizador Nome Morada Telefone
0 Sandra Sousa Braga 253786978
1 Ricardo Magalhães Guarda 454567585
2 Ana Melo Abrantes 223459735
3 José Sócrates Faro 567567567
4 Diana Gentil Porto 224534666
5 Raquel Amorim Lisboa 216865785
Tabela Livro
cod_Livro Título Autor
0 Matemática A Afonso Silva
1 Tecnologias da Informação e Comunicação Artur Azul
2 Razão e Diálogo Neves Vicente
3 Introdução ao Direito Carlos Batalhão
4 Desenho e Geometria Descritiva Luís Gonçalves
5 Cadernos de História da Arte Ana Lídia Pinto
6 Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social José Laranjo
Tabela Empréstimo
cod_Empréstimo Data_Empréstimo Data_Devolução cod_Utilizador cod_Livro
0 21-12-05 21-01-06 1 2
1 03-01-05 30-01-06 3 4
2 05-01-06 01-02-06 0 3
3 06-01-06 15-01-06 2 1
4 07-01-06 08-01-06 4 5
Exercícios de revisão:
➢ Defina chave estrangeira.
4.2.2 Formulários
É-nos ainda perguntado se desejamos salvar este valor num campo da base de
dados ou se pretendemos apenas usar este valor para exibição. Seleccionamos a opção
Sim, desejo salvá-lo no seguinte campo do banco de dados, pois pretendemos, não
apenas visualizar os códigos de Livro existentes na biblioteca, mas também armazenar
este código na informação de empréstimo do mesmo livro. Escolhemos da caixa de
listagem a opção cod_Livro, pois pretendemos que este valor seja armazenado no campo
cod_Livro. Finalmente clicamos em Concluir.
4.2.3 Consultas
As consultas são um dos diferentes objectos que constam numa base de dados.
Permitem ao utilizador analisar as várias tabelas e retirar informação das mesmas. Por
exemplo, numa tabela que contenha as moradas, se pretendermos saber quem mora em
Sintra, podemos fazer uma consulta e obter uma nova tabela mas só com os utilizadores
que habitam em Sintra.
Para escolha dos campos a exibir na consulta temos que colocar na secção inferior
os campos que queremos. Pode ser feita de duas maneiras. Uma é seleccionar o campo
que queremos e arrastá-lo para a secção inferior.
Esta consulta criada é uma consulta simples, quando se pretende apenas exibir
registos de uma só tabela. É também possível criar consultas com base em mais do
que uma tabela. Podemos pretender, por exemplo, criar uma listagem com os nomes dos
utilizadores, títulos dos livros requisitados e data de devolução. Estes três dados
encontram-se em três tabelas diferentes.
Para além da criação de consultas simples com base em várias tabelas podemos
também fazer consultas com critérios e consultas com parâmetros.
Resolução do Exercício:
Por exemplo, podemos querer saber os nomes dos utilizadores que requisitaram
livros com título “TIC”.
Como podemos ver na consulta criada, são exibidos os nomes de utilizador e títulos
do livro que correspondem apenas a uma requisição de livro com nome “TIC”.
Resolução do Exercício:
Exercício:
➢ Pretende-se consultar a lista de todos utilizadores, com número superior ou igual ao
introduzido como parâmetro.
Resolução do Exercício:
Resultado da consulta:
Exercícios de revisão:
➢ Defina, por palavras suas, o que é uma consulta.
➢ Que nos permite fazer as consultas nos sistemas de gestão de bases de dados?
4.2.4 Relatórios
Mais uma vez, usamos os botões > e >> para escolhermos os campos da consulta
que desejamos que apareçam no relatório. Na secção seguinte, podemos atribuir nomes
para os rótulos dos campos, se desejarmos que não sejam os mesmos nomes dos
campos. Isto pode tornar o relatório mais compreensível ao utilizador final.
Exercícios de revisão:
➢ Um médico pediu-lhe para elaborar uma base de dados de modo a poder fazer um
controlo dos seus pacientes. Para isso ele pretende ter dois tipos de elementos
separados: informação dos pacientes e informação das consultas. Sobre os pacientes
pretende guardar o n.º do processo, nome, data de nascimento, sexo, morada, telefone,
profissão. Sobre as consultas pretende guardar o n.º da consulta, data, nome do
médico, observações e medicação.
Defina quais as características da cada campo e construa pelo menos duas tabelas.
Uma para a Identificação e outra para a Informação das Consultas. Estabeleça as
relações entre as tabelas com base no número do processo.
Defina também dois formulários, um para cada tabela. Introduza uma caixa de
combinação para ir buscar o número do processo à tabela de identificação para
armazenar na tabela de informação das consultas.
➢ Está inscrito num clube? Faça um levantamento de informação relevante para ser
armazenada numa base de dados de um clube. Que dados devem ser guardados sobre
os atletas? Que informações são importantes sobre as modalidades?
De acordo com a sua pesquisa, crie uma base de dados. Defina duas tabelas: uma
para a inscrição dos atletas no clube, outra para as modalidades com os três campos
seguintes: Nome da modalidade, Valor da mensalidade e Federada. Crie as relações
entre as tabelas.
Crie os formulários para inserção de dados.
Crie uma consulta para seleccionar dados de todos os atletas existentes; apenas
deverão aparecer como resultado da consulta os números e o nomes dos atletas.
Crie uma consulta para seleccionar os dados completos de todos os atletas com o
nome Francisco.
Crie um relatório com a consulta feita no ponto anterior.
Defina uma caixa de combinação numa tabela, num campo em que ache isso
conveniente.
➢ De acordo com o que já aprendeu, crie uma base de dados para armazenamento de
informação da sua colecção de cds. Esta base de dados poderá armazenar também
dados de empréstimo dos seus cds a amigos, dados sobre os artistas, etc. Crie as
tabelas necessárias, formulários para inserção de dados, consultas e relatórios.
5 ELEMENTOS AVANÇADOS
5.1 Propriedades dos campos
Como se pode ver pelas imagens, para os diferentes Tipos de campos existem
propriedades comuns e propriedades específicas que permitem o controlo da
apresentação do campo e a introdução de dados por parte do utilizador.
5.2 Subformulários
Exercício:
➢ Construa a base de dados (Clube de Desportos Náuticos) com a estrutura que é dada,
ficando ao seu critério as definições dos Tipos e Propriedades dos Campos.
Resultado final:
6 BIBLIOGRAFIA
(1) Antão, António; Fernandes, Eduardo; Couto, Hélder; Almeida, Hugo; Antão, Rui
(2005). TIC10: Parte 2. Lisboa: Areal Editores.
(3) Azul, Artur Augusto; Azul, Nuno; Fonseca, Dalila; Marques, Fernando; Pacheco,
Deolinda; Soares, Ricardo (2005). Tecnologias da Informação e Comunicação 10 –
Unidades Essenciais: 1.ª Parte. Porto: Porto Editora.
(4) http://pt.wikipedia.org
7 ANEXOS
7.1 Instalação do OpenOffice Base em Ambiente Windows
Neste manual vamos usar a versão 2.0, em português do Brasil. Após ter sido feita a
transferência do ficheiro de instalação em
http://www.openoffice.org.br/, um duplo clique no ficheiro fará aparecer a seguinte janela:
O OpenOffice terá que descomprimir os ficheiros para uma pasta, antes de proceder
à instalação. No fim da instalação, esta pasta poderá ser apagada. Memorizar a
localização dessa pasta ou indicar uma pasta de destino facilmente localizável. Depois de
escolhida a Pasta de destino, clicar em ‘Descompactar’.
Como havia sido dito há pouco, é conveniente instalar o pacote completo, o que
corresponde à selecção da opção ‘Concluir’. Isto corresponde à opção tipicamente
designada de “recomendada”. No entanto, é possível excluir algum componente não
desejado, através da opção ‘Personalizada’. Neste caso, aparecerão todos os
componentes do OpenOffice:
Se seleccionar estas alíneas, qualquer ficheiro deste tipo será aberto, por
predefinição, com a aplicação do OpenOffice. Esta questão só se aplica ao Microsoft
Word (que será aberto com o OpenOffice Write), Microsoft Excel (OpenOffice Calc) e
Microsoft PowerPoint (OpenOffice Impress).
Depois de feitas todas as opções, está pronto para instalar. Clicar em ‘Instalar’.